Idiomas

English French Spain Italian Portuguese Japanese Chinese Simplified

16 de março de 2021

Padre Reginaldo Manzotti fala da Quaresma e os desafios em meio a Pandemia

 

          Foto: Iara Morselli 

  Padre Reginaldo Manzotti é Sacerdote, escritor, músico, compositor, cantor e apresentador de rádio e TV, o Padre Reginaldo Manzotti ao completar 25 anos de sacerdócio, decidiu se reinventar e inovar mais uma vez em prol da evangelização.

  Em meio a um contexto de Quaresma, perdas, desolação, dores e tantas incertezas em meio a pandemia, que eu entrevistei com exclusividade, o padre Reginaldo ManzottiPara mais informações acessem as páginas do padreEvangelizar É Preciso  Facebook, Twitter InstagramYoutube 

 

Evangelizar É Preciso


    O Padre Reginaldo Manzotti, inciou a entrevista dizendo que “A Associação Evangelizar É Preciso é uma instituição sem fins lucrativos, que iniciou como projeto em 2005, com o objetivo de evangelizar pelos meios de comunicação, além de ajudar cristãos a despertar seus interesses pela prática religiosa de forma autêntica, buscando sempre uma aprendizagem através da mensagem de Deus”.

   Ele acrescentou ainda, "que se trata de uma instituição mantida por doações espontâneas de associados de todo o país e não possui interesses políticos e fins lucrativos. A Obra conta com o apoio da Arquidiocese de Curitiba e é abençoada por Nossa Senhora do Carmo, sua madrinha".

Objetivos e como surgiu o projeto Evangelizar é preciso


   De acordo com o Padre Reginaldo Manzotti, “a Associação Evangelizar É Preciso tem como objetivo Evangelizar por todos os meios: na pessoa de Jesus Cristo, pela Palavra de Deus, Magistério da Igreja e Devoção a Jesus das Santas Chagas” afirmou.

Pandemia


   Na avaliação de Reginaldo Manzotti, “algumas pessoas veem o novo coronavírus como se fosse uma punição de Deus. Eu não acredito nisso, porque Deus é o Sumo Bem e nada de ruim pode vir Dele. É mais fácil pensar que é castigo de Deus, pois assim desvia da humanidade a responsabilidade de ações erradas e até mesmo para tentar entender o que não pode ser compreendido.

   Para o Padre, “a menor das criaturas está causando uma crise mundial, fechando aeroportos e fronteiras, deixando as potências mundiais fragilizadas diante dos seus efeitos. Deus não manda o sofrimento, porém pode permitir, não para nos castigar, mas para nos corrigir como um Pai que ama seus filhos, “declarou.

  O Padre Reginaldo Manzotti ressaltou “que lamenta profundamente tudo o que está acontecendo. Também tenho meus medos, porque o medo é inerente ao ser humano e eu não sou a exceção. Mas o mais importante é manter a esperança e a confiança. Não estamos sós, o Senhor Ressuscitado caminha conosco e em Suas Santas Chagas encontramos refúgio”, afirmou.

O que mudou no dia a dia do senhor com a pandemia?

   O padre destacou que, “escolheu passar esta pandemia dentro da Igreja. Como moro na casa paroquial, estou conseguindo manter o meu trabalho de evangelização através dos meios de comunicação”, explicou.

   Ele complementou que, "além disso, também consegui manter as celebrações das missas, seja de forma privada ou com público reduzido. E para levar a Palavra de Deus para aquelas pessoas que ainda não podem voltar para as Igrejas, reforcei as transmissões das missas pelo meu canal do YouTube”, declarou.

  O Padre ressaltou que, “uma outra novidade em minha vida durante o ano de 2020 foi adentrar neste novo mundo das lives musicais. Com muita música, diversão e é oração, eu e a Obra Evangelizar arrecadamos mais de 250 toneladas de alimentos, que foram distribuídos em todos os cantos do país”.

  O que o senhor entende por depressão, Síndrome do Pânico e tantos outros dilemas enfrentados pelo ser humano?

   Reginaldo Manzotti disse “que têm recebido, com muita frequência, partilhas dolorosas de pessoas que estão convivendo com a triste realidade das doenças conhecidas como transtornos psicológicos e de humor. Procurando conhecer mais, pesquisei sobre o assunto e descobri que essas doenças, especialmente a depressão, não são “novas”, ou seja, surgidas na atualidade. Elas vêm desde muito antes de Jesus Cristo; apenas não eram conhecidas com os nomes atuais. Por se tratar de doenças sérias, o diagnóstico tem de ser rigoroso, mas, infelizmente, existe uma tendência à banalização” explicou.

  Ele acrescentou ainda que, “por exemplo, pessoas que estão tristes e têm um motivo para isso, como a situação da morte de alguém querido, encontram-se na fase do luto, a qual faz parte da vida e deve ser vivenciada, porém logo procuram um médico, muitas vezes sem a devida especialização no assunto, e terminam viciadas em antidepressivos. Isso é muito negativo, porque acabamos não exercendo nossa habilidade de superação e perdemos a capacidade de lidar com as perdas ou frustrações, que inevitavelmente fazem parte da vida,” explicou.

10 passos para se vivenciar a Quaresma


  Para o Padre Reginaldo Manzotti, “mesmo com os efeitos da pandemia, devemos aproveitar o Tempo Santo da Quaresma para exercitar a oração, a escuta da Palavra de Deus, a caridade. Busquemos a reconciliação com Deus e com os irmãos, assim poderemos celebrar adequadamente o centro da nossa fé, a Ressurreição de Jesus, na grande Solenidade Pascal”.

  Ele elencou e apresentou como sendo 10 dias para vivenciar a Quaresma por completo:

1 – Celebre a Quarta-feira de Cinzas

2 – Faça um calendário quaresmal

3 – Observe, aprenda e siga todos os sinais e ritos litúrgicos

4 – Realize exercícios de penitenciais

5 – Pratique o Jejum

6 – Intensifique a oração

7 – Pratique a caridade

8 – Tenha humildade e empatia

9 – Medite a Palavra de Deus

10 – Procure à conversão e reconciliação com Deus

Recomendações na pandemia


  O Padre Reginaldo Manzotti ressaltou que, “o seu conselho para esse momento de incerteza é para que tenhamos calma e esperança. Não sabemos quanto tempo vai demorar para a vacina chegar de uma forma geral. Por isso, precisamos cuidar da nossa saúde física, mental e espiritual. Se você pode ficar em casa, por favor, fique. Continue usando máscara e seguindo todas as orientações sanitárias”.

   Em tempo, ele enfatizou ainda “a importância de que se continue praticando a caridade, principalmente com as pessoas em situação de vulnerabilidade, se ofereça a ajudar um vizinho idoso que não tem como ir realizar suas compras. Como eu sempre digo, seja um girassol na vida de alguém, iluminando a vida de alguém próximo através de um gesto de solidariedade”, concluiu o Padre.


Instagram@joaocostaooficial 

  

João Costa 


12 de março de 2021

Presidente do Hotéis Rio fala dos desafios e sinaliza avanços no setor hoteleiro

  

                 Foto: divulgação

  Alfredo Lopes é formado em Administração de Empresas e Engenharia Civil pela Universidade Gama Filho, com pós-graduação em Engenharia Sanitária e de Segurança do Trabalho, é Diretor da Protel Administração Hoteleira, empresa integrante do Grupo Santa Isabel desde 1982,  preside o Sindicato dos Meios de Hospedagem do Município do Rio de Janeiro (Hotéis Rio) e a Associação Comercial e Industrial do Recreio e Vargens (ACIR), é também presidente do Conselho Curador do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB), do Conselho Empresarial de Turismo da Associação Comercial do Rio de Janeiro, e Diretor da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi). Foi presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado do Rio de Janeiro (ABIH-RJ) em vários mandatos e, hoje, está à frente do Conselho Deliberativo da associação. 

    Com os desafios que estão sendo enfrentados com a pandemia da Covid-19, que atingiu em cheio o segmento de turismo, o presidente da (ABIH-RJfala em entrevista exclusiva sobre os desafios que o segmento tem enfrentado, qual a situação real dos hotéis e o que tem sido feito para reverter este quadro - entre outros temas.

 

Como está a situação hoteleira no Rio de Janeiro? 

   Alfredo Lopes - Para se ter uma ideia, no início de março de 2020, a ocupação da rede hoteleira estava em torno de 70%, e no mês seguinte, este índice caiu para 5%. A reabertura dos hotéis começou timidamente em junho, mas ganhou força a partir de agosto. Atualmente, a ocupação hoteleira na capital está em torno de 45%. Os empreendimentos de 4 e 5 estrelas, localizados na orla da capital, e os resorts e hotéis fazenda no interior estão concentrando a maior demanda. 

   -   Temos observado um grande movimento de cariocas se hospedando em hotéis dentro da cidade, o chamado “staycation”, o que representa uma oportunidade para o nosso segmento em tempos como estes.  A recuperação tem sido lenta, porém gradual, com maior resposta do turismo interestadual e nacional, naturalmente. Mas, a recuperação definitiva está diretamente ligada ao sucesso da campanha de vacinação e à recuperação da economia.

 

Quantos postos de trabalho foram perdidos aproximadamente e o que tem sido feito para se reverter este quadro? 

     Alfredo Lopes - Na apuração do final do ano passado, já tínhamos registro de mais de 20 mil postos de trabalho suspensos e cerca de 20% de colaboradores que perderam seus empregos. Como forma de manter a maioria dos postos de trabalho, de imediato, firmamos Convenções Coletivas de Trabalhos Emergenciais com os sindicatos dos empregados visando a manutenção dos empregos e a aplicação da MP 936/2020. De uma maneira geral, os hotéis optaram prioritariamente por adotar o banco de horas e dar adiantamento de férias individuais e coletivas, mas a maioria fez uso da MP e da Convenção Coletiva de Trabalho Emergencial com foco na manutenção de seu staff.

Quais têm sido os maiores desafios do segmento em meio a pandemia?

 

  Alfredo Lopes - O maior desafio não é nosso, é do mundo todo e de todos os segmentos econômicos: superar esta pandemia. Mas, especificamente para o nosso setor o desafio é manter o fluxo turístico, em simples palavras: ter cliente/hóspede. Esta recuperação total de nosso setor pode demorar até quatro anos. Na parte prática, especialmente, passado o período de alta temporada de verão, o nosso desafio imediato é estimular a retomada do calendário de eventos e do turismo corporativo, que são segmentos com resposta rápida e permanente. 

Quais são as medidas que o senhor tem tomado diante da atual realidade? 

   Alfredo Lopes - Em um primeiro momento, as medidas emergenciais buscavam a manutenção dos empregos, onde o nosso sindicato teve uma atuação rápida e exemplar junto aos sindicatos laborais da categoria. Temos, desde o início, mantido uma atuação e diálogo ativos junto aos órgãos competentes no pioneirismo dos mais modernos protocolos de prevenção para manter nossa operação segura para hóspedes e colaboradores. Investimos em ações promocionais voltadas para os principais destinos emissores e, em parceria com o receptivo turístico local, também para os cariocas. 

   -Temos, também, planejado uma série de ações para fortalecer a retomada do turismo na cidade do Rio de Janeiro no pós-pandemia, como o investimento no turismo de negócios, tendo em vista que as grandes feiras foram postergadas. Cerca de 400 eventos de todos os portes, entre congressos e feiras canceladas ou adiadas, estão no radar, representando uma possibilidade de geração de fluxo para a capital após o fim da pandemia do coronavírus.

 

O que vocês estudam fazer diante de novas medidas restritivas com a nova variante do vírus? 

     Alfredo Lopes -Os prejuízos são imensuráveis, econômicos e emocionais. Diante do triste cenário da pandemia no nosso país, não há outra alternativa que não seja acatar as medidas mais restritivas que, certamente, estão embasadas em opiniões técnicas do Comitê Científico. Acreditamos que tanto o Governador quanto o Prefeito do Rio estão olhando para a área científica, assim como para a econômica. Mas, neste momento, se faz necessário que a área científica esteja à frente das ações, para sairmos o quanto antes desse triste patamar de 2 mil mortes por dia  A meta é que a retomada seja permanente, por isso, é necessário agora concentrar todos os esforços no combate. 

O senhor tem se reunido com os governos municipais, estadual e federal?  

     Alfredo Lopes - Sim, temos participado intensamente de reuniões junto aos órgãos públicos estaduais e municipais na identificação das melhores práticas para o setor. Já fizemos inúmeras reuniões com a nova gestão para alinhar medidas emergenciais, planos para a retomada do setor e ações para o fomento do setor de eventos. E nos orgulhamos pela atuação estadual e municipal na construção da cartilha de protocolos de prevenção à Covid-19, onde a hotelaria teve um trabalho ativo e pioneiro. 


Como tem sido a atuação da prefeitura e do governo do estado do Rio de Janeiro em relação a esta crise no setor hoteleiro? 


  Alfredo Lopes - A nova gestão chegou aberta ao diálogo, tem se mostrado atenta às demandas do setor e adotado uma postura responsável e ponderada frente aos nossos pleitos e desafios da pandemia. Os gestores do mundo inteiro estão precisando recuar frente ao recrudescimento da pandemia, aqui não poderia ser diferente. As medidas estão longe de serem favoráveis, mas por hora se fazem necessárias.


 Na sua avaliação o que mudará no segmento de hotéis após a pandemia?

    Alfredo Lopes - Já de imediato notamos uma preferência de viagens rodoviárias, em núcleos familiares. Também cresceram as hospedagens de longa permanência nos hotéis, o que chamamos de longstay, e a prática de “viajar” dentro da sua própria cidade, o que conhecemos como staycation. Mas, para o futuro próximo, a própria aceleração digital provocada pela pandemia já traz algumas mudanças em si no comportamento do viajante. O trabalho e o estudo remoto ou híbrido flexibilizam a agenda de viagens. Temos também um novo movimento dos nômades digitais, que são pessoas que podem trabalhar de qualquer lugar do mundo. Temos muitos segmentos novos a serem explorados.

 Como tem sido o cumprimento dos protocolos de segurança tais como; o uso de máscara e de álcool gel?

  

   Alfredo Lopes - A hotelaria é, hoje, um dos lugares mais seguros para trabalho, lazer e turismo. Os hotéis foram pilotos nas medidas emergenciais e responsáveis pela elaboração da cartilha de protocolos junto aos órgãos responsáveis. Nossos colaboradores foram capacitados para trabalhar preservando, em primeiro lugar, a saúde de seus pares e dos hóspedes.

Quais são as perspectivas do senhor para este primeiro semestre de 2021?

 

   Alfredo Lopes - Diante do cenário que vivemos, podemos considerar que tivemos um bom verão. O desafio, como já venho falando, vem agora, a partir de março, com o esvaziamento do turismo de lazer. Havia uma expectativa da retomada do corporativo, mas março trouxe com ele novas medidas restritivas. Os hotéis ainda continuam representando um dos ambientes mais seguros, por seguirem os mais exigentes padrões de protocolo e prevenção. Então, seguimos de portas abertas e em plena operação. O cenário ainda é incerto, mas estamos esperançosos com os avanços da campanha de vacinação.

 

Instagram@joaocostaooficial 

  

João Costa 


8 de março de 2021

O Dia Internacional das Mulheres na atualidade



                           arquivo pessoal

Modelo

   No convívio do dia a dia com a minha saudosa avó: Brasilina Maria de Jesus Costapude aprender um pouco sobre a dinâmica do universo feminino. Minha saudosa avó paterna foi o meu primeiro espelho de vida, tendo sido a mulher que me criou. Conheça mais sobre esta história clicando aqui

  Acrescento que a cada dia aprendo e procuro aprender ainda mais sobre as mulheres e a vida e de como propor por meio destas observações novos debates reflexivos. Entretanto, vivemos em tempos diferentes em que o diálogo, tolerância e capacidade de ceder ficaram em algum lugar no espaço e no tempo. Em algum momento no qual parte dos seres humanos se perdeu dele mesmo. Dedico-me a aprender a  viver todos os dias.  Tornei-me o homem de valores que sou graças a minha dedicação e a educação que tive da minha saudosa mãe - avó que neste mês, se viva estivesse, teria completado 99 anos de vida.  Há aproximadamente 16 anos minha avó partiu, mas sempre esteve e de alguma forma estará presente na minha vida.  
   
  Em tempo, o que falar sobre a mulher, enquanto meio,  para a vinda de uma vida ao mundo senão considerá-la definitivamente, como um ser sagrado!

Homenagem

   Na minha concepção, as mulheres fazem com que a vida tenha mais sentido, sabor, leveza e doçura.  Mulheres que são filhas, mulheres que são mães, e, que dentre tantas outras funções, são donas de casa, trabalhadoras, executivas, domésticas, motoristas, pediatras, engenheiras, advogadas, jornalistas, piloto, diretoras e, que neste momento, também se encontram na frente de batalha dos hospitais de todo o Brasil e do mundo como médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, cuidadoras contra a Covid-19.

  O que falar das mulheres e com que palavras descrevê-las em um dia ímpar como este? Sem falar que os tempos são outros. As mulheres são uma flor de candura, possuem ternura capaz de iluminar, tranquilizar, elevar o espírito de quem as cerca.

Do Feminicídio 

   Um dilema que ganhou amplo debate público é  o da violência contra as mulheres, mas isso só será efetivamente banido, a meu ver, quando houver leis ainda mais duras. Sobretudo quando as mulheres vítimas  de violências domésticas tiverem coragem de denunciar! Portanto, faça a sua parte.

Contexto relativo

    Aproveitando o momento faço uma análise de contexto: "as mulheres são fundamentais em nossas vidas, mas estamos vivendo em tempos onde a atenção, o amor, compreensão e empatia estão tão distantes de nós seres humanos, no sentido geral, que sequer observamos os detalhes que nos cercam e com isso a leveza que deveria fazer parte do ser humano tem se estado ausente.

  Sei que nestas datas, assim como em tantas outras, os textos são como sempre, repletos de palavras bonitas, que muitas vezes não são compatíveis com a realidade cotidiana. Em tempos de franca evolução tecnológica, cientifica, de substancial transformação das relações humanas necessitamos olhar de modo franco e reflexivo a realidade a nossa volta, de modo que sejamos capazes de criticamente, compreender aonde estamos errando, a fim de que nos tornemos seres humanos melhores. Feliz dia das mulheres a todas as mulheres do mundo!!!


Instagram@joaocostaooficial 

  

João Costa 


2 de março de 2021

Médico esclarece os efeitos positivos das ondas de choque na ortopedia

 

          Foto:divulgação

     Dr. José Eid é formado pela Universidade Sul Fluminense de Medicina – RJCRM SP 43653 TEOT 3151, com especialização em Cirurgia do Joelho pela Santa Casa de São Paulo; Presidente da Sociedade Brasileira de Tratamento por Ondas de Choque – 2001-2003 e 2009-2010; Secretário Geral da ISMST- International Society for Medical Shockwave Treatment - 2015 – 2021; Presidente da ONLAT – Federacion Iberoamericana de Sociedades Associaciones de Ondas de Choque en Medicina – 2015-2017 com especializações em Cirurgia - Ortopedia; Cirurgia do Joelho; Artroscopia, Reconstrução e Artroplastia Total do Joelho. 

 

   Com a pandemia houve adequações em vários segmentos da saúde e na área de ortopedia não foi diferente. Foi com base nesta perspectiva que eu entrevistei o Ortopedista e Secretário Internacional de Ondas de Choque, Dr. José Eid. Segue abaixo as máquinas de ondas de choque e a entrevista!                 

                      Foto: divulgação     

 

           Foto: divulgação      

Como e onde surgiram os tratamentos a base de ondas de choque? 

   Dr. José Eid - As ondas de choque surgiram na Alemanha, de maneira acidental. Uma empresa alemã situada ao redor de Munique e que produzia aviões, chamada Dornier, criou um laboratório para estudar a deformação da fuselagem dos aviões produzida pelo ar, areia e vento quando em atrito com a fuselagem. 

  - Um engenheiro da empresa alemã recebeu inadvertidamente uma onda de choque durante o teste de deformação da fuselagem, e a partir daí e com o apoio do governo alemão foram realizadas pesquisas para aplicar as ondas na área médica, e a 1ª. Aplicação foi realizada na área de urologia para a desintegração de cálculos renais, conhecida como pedra nos rins. 

O que são as ondas de choque na ortopedia? 

 Dr. José Eid - As ondas de choque podem ser definidas como uma onda mecânica, ou acústica, e tem um efeito de reparação e regeneração dos tecidos lesionados, diferentemente do que se pensava anteriormente, as ondas de choque têm efeito biológico, não se trata de destruir um tecido, mas sim de estimular a reparação e regeneração de tecidos ósseos e de partes moles como tendão e músculos. 

Para que servem as ondas de choque e qual a relevância que possuem? 

  Dr. José Eid - A grande relevância do tratamento é por ser não invasivo, seguro, eficaz e não é considerado doping. Na área de ortopedia e medicina esportiva permite uma reabilitação muitas vezes mais rápida e de forma segura. 

As ondas de choque funcionam como um tratamento paliativo ou principal, no combate de doenças? 

  Dr. José Eid - O efeito das ondas de choque é de regeneração e cicatrização dos tecidos ósseos, tendões e músculos. As ondas de choque estimulam a cicatrização de um tecido danificado, tendo um efeito direto sobre o nosso organismo, portanto tem um efeito principal de regeneração. 

Quais as doenças que são tratadas a partir das ondas de choque e qual a eficácia? 

  Dr. José Eid - Pacientes com patologias crônicas são os que possuem mais benefícios com o tratamento por ondas de choque. Mais comumente tratamos o esporão de calcâneo, a fascite plantar, tendinite do tendão de Aquiles, cotovelo de tenista e calcificações no ombro. Importante salientar que estas doenças tem aprovação do FDA para o tratamento por ondas de choque bem como possui forte evidencia cientifica dentro da medicina. 

   - Dentro da área da Ortopedia, as ondas de choque têm sua principal indicação nas falhas ósseas, como por exemplo, nas fraturas que não evoluíram dentro da normalidade, ou seja, fraturas que não cicatrizaram. 

   - Neste exemplo, as ondas de choque é uma alternativa eficaz a um procedimento cirúrgico, com custo-benefício a favor das ondas de choque comparado à cirurgia convencional. 

Quais têm sido os resultados dos tratamentos a base de ondas de choque na pandemia?

   Dr. José Eid - As ondas de choque são um tratamento eficaz, seguro e com robusta evidência cientifica nos dias atuais. Na grande maioria das vezes podemos realizar o tratamento nos consultórios com aparelhos modernos geradores das ondas de choque, de origem suíça e alemã normalmente. 

  - Alguns pacientes necessitam de realizar o tratamento em ambiente hospitalar, embora a grande maioria dos pacientes possam ser submetidos ao tratamento a nível extra-hospital. 

  - O grande benefício neste momento de pandemia é a segurança do tratamento associado à eficácia, é uma ferramenta importante para o ortopedista, trazendo uma alternativa ao tratamento cirúrgico, o qual necessita internação, anestesia e a própria cirurgia invasiva, evitando inclusive as complicações cirúrgicas eventuais que podem ocorrer e que são inerentes ao próprio procedimento cirúrgico.

 

Instagram@joaocostaooficial 

  

João Costa 

 

1 de março de 2021

Fisioterapeuta fala da importância dos cuidados com a coluna e faz alertas

                                        Foto: divulgação

  Dra. Ana Luísa Oliveira Dias da Silva é Fisioterapeuta pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto em Portugal, com formação Pilates Clínico Matwork level 1, 2, Saúde na Mulher e Class Instructor, Porto - Portugal, Formação Terapia Manual – Conceito de P.O.L.D. na Coluna, Tórax e Extremidades, Terapia Manual – Manipulação Vertebral, formação Vacuoterapia Coluna e Extremidades – e atualmente, é Fisioterapeuta, Técnica Responsável na Clínica Ana Silva, Paredes-Porto em Portugal.

    Com a pandemia da Covid-19 muitas pessoas foram afetadas por problemas na coluna e ou que possuem dúvidas. Foi pensando nisso que eu convidei a, Fisioterapeuta portuguesa, Dra. Ana Silva para esclarecer alguns dos principais problemas ligados à coluna, a importância das atividades físicas e sobre o pilates. Para obterem mais informações acessem as páginas: “Clinica Ana Silva”. Instagram Facebook

Da Coluna

   A Fisioterapeuta ressaltou, no início da entrevista, “que as patologias da coluna vertebral constituem a nível mundial, um importante problema de saúde pública, econômica e social. De forma decrescente, podemos destacar os seguintes problemas da coluna; lombalgia, artroses, hérnia do disco, osteoporose e escoliose, explicou”.

Dos cuidados

   Segundo Ana Silva, “primordialmente, deve-se proporcionar um movimento saudável ao corpo, pois funcionamos como um todo. Mas como fazê-lo? Em todas as nossas faixas etárias, há uma necessidade de criarmos hábitos, e por que não, exercício físico moderado e adaptado a cada pessoa? Ao promovermos um movimento fluído e com qualidade, ou seja, no tempo, intensidade e coordenação certa, facilitamos a nutrição dos vários tecidos do corpo, tanto a nível articular, muscular, facial e pele, que permite diminuir substancialmente a rigidez, dor e compensações”, esclareceu.

   Ela acrescentou ainda que, “é importante a prática de caminhadas, pilates clínico, dança do tipo salsa e merengue e escalada, pelo motivo de serem exercícios de baixo impacto, mas com carga e grande mobilidade de todo o corpo, principalmente da coluna e pélvis”, afirmou.

   De acordo com Ana Silva, “é também fundamental, dormir bem, pois é durante o período de sono mais profundo, que todos os nossos órgãos e tecidos regeneram. Na coluna, os discos intervertebrais hidratam-se, por este motivo acordamos mais alto um a dois centímetros, o contrário ocorre ao final do dia, ou seja, regredimos devido às forças de compressão que atuam no nosso corpo” esclareceu a especialista.

  “Por outro lado, a alimentação saudável e suplementos ajudam a repor todos os sais minerais que vamos perdendo, com as tarefas diárias”.

    Ana Silva ressaltou que, “por último, mas não menos importante, é usar estratégias para uso laboral, por exemplo, seja sentado, de pé ou transportar produtos/mercadoria de um lado/lugar para o outro. Estas estratégias evitam lesões desde leves a graves, principalmente da coluna e pélvis, reduzindo custos económicos pessoais, empresariais e para o país” afirmou.

Das lesões

  Conforme a Fisioterapeuta, “vários estudos indicam que os problemas da coluna vertebral têm aumentado no mundo civilizado em decorrência de vários fatores, principalmente nas mudanças comportamentais como por exemplo; o sedentarismo e maus hábitos posturais”.

 Ela acrescentou que, “existem outros fatores, como a genética, traumas, problemas degenerativos, osteoporose, movimentos repetidos e/ou mantidos e sobrecarga, estes últimos, com maior prevalência no mundo profissional. Este facto contribui para o aumento do absentismo laboral, diminuição da produtividade e da qualidade de vida na população mais ativa,” finalizou.

Da Prevenção

   Na avaliação da Fisioterapeuta, “como referido anteriormente, a realização de atividade física diária é fundamental para o nosso equilíbrio físico, principalmente da coluna vertebral”, afirmou Ana Silva.

   Ela enfatizou ainda que, “os exercícios devem ter em consideração a mobilidade da própria coluna e exercícios de resistência, principalmente para os músculos estabilizadores da mesma. Evitar cargas excessivas, caso seja necessário pegar em objetos/mercadoria pesada, se possível fletir os joelhos, colocar a coluna direita e não curvada e juntar a carga o máximo possível ao corpo. Outra estratégia será rodar todo o corpo quando tiver carga nos braços, em vez de rodar só o tronco” concluiu.

Problemas de coluna e diagnóstico

   Para a Fisioterapeuta, “os principais problemas da coluna vertebral dependem das várias faixas etárias. As escolioses, hipercifoses e hiperlordoses, consideradas como deformações/aumento das curvaturas e/ou retificação da coluna, apresentam-se com maior frequência nas crianças e adolescentes,” afirmou.

  Ela ressaltou que, “relativamente aos problemas degenerativos, como a osteofitose, artroses das articulações e desgaste dos discos intervertebrais, são os mais frequentes numa fase adulta. Contudo, existem outros problemas, como a estenose cervical e lombar, espondilolistese, espondilólise e espondilite anquilosante, sendo uma das maiores causas de comprometimento da qualidade de vida e incapacidade funcional”, destacou a Fisioterapeuta.

   Ana Silva, afirmou que, “no que concerne ao diagnóstico, existem três tipos, o diagnóstico fisioterapêutico, médico e por exames complementares. Seja qual for o profissional de saúde, é de extrema importância realizar uma correta história clínica e avaliação – anamnese e testes físicos, para determinar um diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento”, concluiu.

Hérnias de disco e como tratá-las

   Ana Silva frisou que, “antes de se falar de uma hérnia, devemos descodificar esta palavra e como é constituído o disco intervertebral”, afirmou.

  “De uma forma simples, o disco intervertebral é composto por duas partes, a parte interna, o núcleo pulposo e a parte mais externa, que se designa por anel fibroso. Uma hérnia é uma saliência, que neste caso, devido a um processo contínuo de desidratação de água e proteoglicanos do disco pulposo, provoca a migração do mesmo para além dos limites normais/fisiológicos do anel fibroso, principalmente em situações de maior pressão discal como a rotação e flexão da coluna vertebral, sendo que as causas das hérnias são multifatoriais”, explicou a especialista.

  Segundo a Fisioterapeuta, “a hérnia uma vez instalada não se consegue curar a lesão estrutural do disco. Contudo, existem vários tratamentos conservadores, como a fisioterapia que, através de terapia manual, alongamentos e exercícios terapêuticos ou outras terapias não-convencionais, aumentam significativamente a qualidade de vida dos pacientes, quando procuram ajuda profissional numa fase inicial e intermédia da patologia, ou seja, numa fase de abaulamento e protrusão discal”.

   Ela acrescenta ainda que, “o tratamento farmacológico e os suplementos naturais podem ser um tratamento complementar. Numa fase avançada, quando há extrusão de uma hérnia, a cirurgia poderá ser o tratamento indicado”, concluiu.

Dos problemas degenerativos e o tratamento

   Ana Silva destacou que, “os problemas degenerativos da coluna vertebral são um conjunto de patologias diretamente relacionadas com o seu processo degenerativo/desgaste da mesma. Como referido anteriormente, estas são constituídos por hérnias discais, osteófitos, artroses/espondilose das articulações da coluna, estenose do canal vertebral cervical e lombar - diminuição do diâmetro do canal vertebral que pode comprometer a medula e/ou raízes nervosas”.

   Ela acrescentou que, “como tratamento, uma vez mais, deve-se priorizar o tratamento fisioterapêutico, bem como o pilates clínico. Estes tratamentos têm como objetivo a diminuição da dor e rigidez, o aumento da mobilidade articular e muscular e acima de tudo o aumento da qualidade de vida. Um aspecto também, não menos importante, a diminuição de custos a nível pessoal e a nível da economia do sistema de saúde de cada país”.

Do pilates

   De acordo com a Fisioterapeuta, “o pilates clínico consiste num conjunto de exercícios adaptados para a reabilitação física, sendo divididos em vários graus de dificuldade, tendo como princípio chave o alinhamento corporal, respiração diafragmática e ativação do “centro”. Ou seja, promove a estabilização do tronco, através da ativação da musculatura profunda, sendo de extrema importância para evitar lesões e patologias degenerativas da coluna”.

  Ela explica que, “o Pilates clínico é orientado por fisioterapeutas e apresenta objetivos específicos de tratamentos baseados na evidência atual e reconhecida internacionalmente. Este envolve precisão, controlo e fluidez de movimentos corporais bem como respiratórios e concentração. Tem como objetivo permitir um equilíbrio entre a performance e o esforço através da integração do movimento a partir de um “centro”/coluna ativa estável”, concluiu.

   A especialista destacou que, “a partir de qualquer idade, desde que tenha compreensão para realizar o que é pedido. É de salientar que o conhecimento verbal e físico é adaptado a cada faixa etária e a problemas patológicos de cada um. Por exemplo, tenho uma paciente adolescente com autismo que, a ajuda no comportamento físico como na sua personalidade. Tenho notado também, na modelação comportamental de alguns adolescentes, pois o pilates clínico atua como um todo”.

Dos cuidados nas atividades físicas

  Ana Silva enfatizou, contudo, “que ajustar a atividade física ao seu problema patológico, postural e fases da saúde da mulher. É aconselhável fazer um bom aquecimento, pelo menos dez minutos, para evitar lesões. Nos alongamentos, estes podem ser feitos de várias formas e ao longo do dia, não sendo necessários, após o exercício".

   Ela acrescentou ainda que, “não se deve exceder nos alongamentos, porque além de fazer tensão no músculo, essa mesma força transmite-se também à parte ligamentar, podendo torná-los mais laxos, diminuindo assim a sua capacidade de estabilizar as articulações”, concluiu.

Considerações finais

“Apostar sempre na prevenção, promoção, reeducação e facilitação para uma vida ativa e saudável. Estes conceitos, uma vez adquiridos contribuem, significativamente, para um bem estar global, a nível pessoal, profissional e para a economia de cada um de nós e do seu próprio país”. Dra. Ana Silva.

Instagram@joaocostaooficial 



João Costa 


22 de fevereiro de 2021

Mario Sergio Cortella lança APP de desenvolvimento humano

  

Parceria do filósofo com a HSD Recursos Humanos traz à Gestão de Pessoas uma nova plataforma digital que impulsiona o crescimento dos colaboradores por meio da psicologia positiva

 

Foto: JR. Duran

O Prof. Mario Sergio Cortella e a HSD, consultoria de gestão estratégica de RH, lançam a plataforma PSIT Prof. Cortella, uma solução digital de mapeamento de percepções, que a partir da interação entre as pessoas e as equipes impulsionam o indivíduo ao autodesenvolvimento por meio da Psicologia Positiva.

A plataforma permite que os próprios membros de uma organização registrem amplamente suas percepções apoiados em temas que contribuem para os resultados empresariais. As contribuições têm como indicador uma pergunta mobilizadora que orienta a análise. Já no ambiente dos resultados, o APP, além de emitir em qual grau o colaborador se encontra em determinado tema, fornece ainda reflexões com viés de futuro, intitulado feedfoward, para o seu autodesenvolvimento. Tanto os temas, subdivididos em dimensões e fatores, quanto a pergunta mobilizadora e principalmente as reflexões ou feedfowards são de autoria do Cortella.

“Interessante salientar que as reflexões do professor são selecionadas, através do algoritmo do APP, de acordo com o grau em que este colaborador se encontra, o que cria um ambiente dinâmico de aceleração do desenvolvimento profissional e até pessoal” comenta Susana Campos, CEO da HSD e ainda complementa: “Somente um profissional como Cortella poderia oferecer esse tipo de abordagem colaborativa, devido ao seu raro olhar da evolução humana, integrando as dimensões: atitude, conexão e efetividade, que são aspectos extremamente relevantes para a criação e desenvolvimento do ambiente colaborativo”.

O Professor Cortella encontrou também no PSIT mais uma forma moderna e prática de expandir seus ensinamentos e reflexões no ambiente corporativo e de forma mais ampla. Ele destaca que a proposta da plataforma é de fazer com que a autopercepção do usuário do aplicativo o leve a um efetivo aprimoramento. “Toda vez que sou capaz de observar aquilo que precisa ser melhorado na minha prática, isso me favorece imensamente. Mas não basta a constatação, é preciso que eu vá para a ação. Ao meditar sobre o retorno das outras pessoas, isso refina a minha condição, a minha habilidade, a minha competência”, explica Cortella.

Essa transformação positiva estimulada pela ferramenta foi um aspecto determinante para a adesão do professor ao PSIT: “O que me levou a entrar no projeto PSIT Prof. Cortella é a possibilidade de ele ser colaborativo em relação ao refinamento de competências, práticas, habilidades e isso elevar a ação das pessoas”, conta.

A plataforma ainda serve de referencial aos gestores num ambiente web dedicado. Esta realiza, a partir dos resultados reunidos de forma coletiva e anônima, um diagnóstico capaz de diagnosticar como está se comportando determinada equipe, por meio de dashboards analíticos e de fácil utilização. Além disso, da mesma forma que o APP, os gestores recebem dicas e reflexões de Cortella, organizada pelo algoritmo da solução.

Live

O lançamento oficial do PSIT Prof. Cortella se dará no dia 24/02/2021 – 10h em uma LIVE que terá ainda a participação especial de Vicky Bloch, psicóloga, especialista em coaching, criadora e sócia diretora da DBM, hoje Lee Hecht Harrison e colunista da Band News, Valor Econômico, e TV UOL News. As inscrições para a LIVE são gratuitas e devem ser realizadas no site www.psith.com.   

Onde obter

O PSIT está disponível na App Store ou Play Store e poderá ser baixado pelos colaboradores, que, mediante cadastro, poderão acessar a base de pessoas envolvidas nesse processo. Todos os participantes da organização podem ser localizados via sistema de busca rápida por nome, e-mail ou número de matrícula. A partir da elaboração de um cadastro inicial, as devidas autorizações e permissões serão cedidas e assim será aberto o processo de registro de percepções de contribuições.


Instagram@joaocostaooficial 



João Costa 




20 de fevereiro de 2021

Médico explica detalhes sobre o câncer de pele e faz recomendações

      Foto: divulgação

   Dr. João Antonio Aidar Coelho é médico formado pela Santa Casa de São Paulo, foi Professor da UTI da Santa Casa entre o período de 1980 a 1990 e foi Diretor Técnico e Clínico do Hospital Bandeirantes por 20 anos.

    Com o expressivo aumento da emissão de raios solares ruins a pele nos últimos anos, bem como do surgimento de cânceres de pele, que eu resolvi entrevistar com exclusividade, o médico especialista, João Antonio Aidar Coelho.

Do câncer de pele

   No início da entrevista, o Dr. João Aidar, ressaltou que, "os índices de radiação solar estão cada vez mais altos e para o especialista o ideal é que as pessoas, em primeiro lugar, façam uso do protetor solar, o que é muito importante, enfatizou", o especialista.

  Ele acrescentou ainda, "que ao ir para praias ou para o campo não ficar embaixo de barracas de náilon e sim de barracas com a proteção de algodão e lona”, concluiu.

Da causa, os tipos de cânceres e tratamentos

    Segundo João Aidar, o câncer de pele é uma consequência do crescimento anormal das células que compõem a pele. O câncer de pele responde por praticamente um terço de todos os diagnósticos de câncer no Brasil.

   Conforme o médico, os tipos de cânceres mais comuns são; carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Estes dois são responsáveis por aproximadamente 180 mil novos casos de doenças por ano. O mais raro e letal que os dois tipos de cânceres citados é o melanoma que é o tipo mais agressivo de câncer de pele e que registra 9.000 casos anualmente no Brasil.

   “O câncer de pele sob o ponto de vista de tratamento, requer em primeiro lugar, a cirurgia, para a retirada de todo o câncer e com margem cirúrgica de pele boa, isto é, não se pode cortar o tumor pela metade. Em segundo lugar o paciente pode passar pela quimioterapia, radioterapia eventualmente e atualmente, a imunoterapia, que faz com que se consiga só atingir as células alvo, no caso, as células cancerosas”, afirmou Dr. João Aidar.

Recomendações e cuidados

   Para o Dr. João Aidar, o protetor solar mais indicado é o que possui um fator de proteção solar em torno de 30. O uso do protetor solar precisa ser passado no corpo a cada 2 horas a fim de se proteger dos raios ruins que o sol emite.

   Na avaliação do Dr. João Aidar, o horário mais seguro para a prática de atividades físicas como caminhada e corrida é do amanhecer até às 10 da manhã e, depois, após ás 16 horas. Nisso a pessoa não recebe os raios solares que eventualmente, possam estar envolvidos na causa do câncer de pele.


Instagram@joaocostaooficial 



João Costa 


10 de fevereiro de 2021

Especialista esclarece o impacto das fake news nas cirurgias plásticas

 

                   Foto:  Dr. César Anibal Aguiar Benavides 

     Dr. César Anibal Aguiar Benavides é formado em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco e há mais de 16 anos está em Campo Grande - MS.  No ano de 2004 tornou-se Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (ASPSe atualmente também é Membro Internacional da American Society Of Plastic Surgeons. Além das atividades em consultório e a prática em cirurgia estética e reparadora, ministra aulas para o curso de medicina como professor convidado e já exerceu cargos como presidente regional da Sociedade Brasileira de Cirurgia plástica (SBCP), tesoureiro e secretário da SBCP-MS, e atua como Perito Médico Judicial em Cirurgia Plástica.

      Foto: Dr. César Anibal Aguiar Benavides          

   Para falar sobre "fake news" nas redes sociais sobre cirurgias plásticas e fazer um alerta sobre como as pessoas devem se prevenir dentre outros assuntos relacionados ao tema, que eu entrevistei o Dr. César Benavides.

Com o avanço da pandemia e a chegada das vacinas tem havido muitas fake news. Como isto tem impactado na vida das pessoas?


  Dr. César Anibal Aguiar Benavides - As fake news relacionadas as vacinas tem cultivado a insegurança e receio para a imunização .sabemos que desde muito antes da pandemia há movimentos na internet que condenam a imunização através das vacinas mesmo que tenhamos larga informação e embasamento cientifico.

Como saber se as propagandas sobre cirurgias plásticas, veiculadas nas redes sociais são falsas ou não?

  Dr. César Anibal Aguiar Benavides - Primeiro devemos checar se o profissional realmente é especialista. Para isso é importante acessar o site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica: www.cirurgiaplastica.org.br

- Segundo: muito cuidado com falsas promessas, preços baixíssimos e exposição de fotos pré e pós-operatórias (atualmente proibidas pelo Conselho Federal de Medicina e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica).


Quais os cuidados que todos precisam ter na hora que entram em contato com as fake news?

    Dr. César Anibal Aguiar Benavides - Existem fotos em que o pano de fundo muda, e se coloca óleo e sombras para acentuar musculatura e contornos. Algumas fotos são submetidas a alterações por programas tão realísticos que as fotos são consideradas “deep fake pictures”. Lembramos que na maioria das vezes essas fotos não refletem nem de longe a expectativa e ilusão à qual pacientes são induzidos.


As fake news podem matar? Como?

   Dr. César Anibal Aguiar Benavides -  Fake news podem contribuir ou induzir pacientes a se exporem a maiores riscos, inclusive complicações graves e fatais.

Qual o seu alerta as pessoas no tocante a prevenção as fake news?

   Dr. César Anibal Aguiar Benavides - Antes de repostar ou marcar ou encaminhar alguma suspeita de "fake news" antes de tudo certifique-se, busque fontes seguras e confiáveis. Não acredite em milagres. Cuidado com teorias da conspiração por politização dos diversos assuntos seja com relação às vacinas ou a cirurgia plástica.


No seu livro: “Esclarecendo sobre Cirurgia plástica", o senhor dá dicas de como se prevenir contra as "fake news"? Quais são as principais dicas?


   Dr. César Anibal Aguiar Benavides - Sim. No livro temos um capitulo especifico que trata sobre as armadilhas das redes sociais e internet em geral na escolha do cirurgião plástico. A principal e primeira dica é verificar se o profissional realmente é especialista, se possui registro na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e no CRM através do RQE que é o registro de qualificação na especialidade.


A quem procurar e como denunciar as "fake news" encontradas nas redes sociais?


  Dr. César Anibal Aguiar Benavides -  É ideal é que a pessoa que foi prejudicada com alguma notícia falsa, procure esclarecimentos oficiais nos órgãos reguladores de saúde e ou comunique a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), nos casos em que um indivíduo esteja se passando por cirurgião plástico sem ser. Todavia, há  dentro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o departamento de defesa profissional, conhecido como DEPRO, que fiscaliza as redes sociais dos cirurgiões plásticos, adverte e pune os profissionais que estejam porventura tendo uma conduta antiética. 


Instagram@joaocostaooficial 



João Costa 


3 de fevereiro de 2021

A força do diálogo e a importância da solidariedade



Foto da internet

  Vivemos uma realidade marcada pela rigidez de uma moralidade que nem sempre caminha de acordo com as atitudes. Fala-se em preconceito e muitos se dizem contra a toda e qualquer forma de discriminação, mas nas suas práticas diárias, acabam por agir com preconceito, sem sentir. Sem falar do negacionismo a Covid-19


Do diálogo

    Precisamos de um choque de realidade com a proposta de que todos acordem para o que de verdade é necessário para que haja finalmente, as mudanças e em determinados casos, as transformações. As pessoas, sem generalizar, precisam ter e agir com transparência em relação ao que fazem, como se tratam, como se veem e olham o seu próximo. Tudo é bem simples se todos dialogarem.

  O diálogo nunca foi tão desprezado e, no entanto, é por meio dele que conseguimos eliminar os conflitos e combatermos esta terrível pandemia da Covid-19. Um dos problemas começa na falta de uma conversa olho no olho, no dia a dia e na intolerância. Com o diálogo tudo caminhará em prol do amor, da humanização e de pazes em todos os instantes e aspectos da vida. Ao fazer uma revista no tempo percebemos o quanto precisamos evoluir e que para isto é importante que pratiquemos a pazes, inclusive com a questão moral, pois ao longo da história, o que imaginávamos como certo passamos a entender que não era tão certo assim e que não há uma verdade absoluta. As perguntas nos levam a está certeza.

Reflexão

  Seja uma criança, um adolescente, adulto e idoso fica clara, para todos nós, a boa experiência que obtemos, quando entramos no terreno do entendimento da importância das atitudes que praticamos conosco e que temos com o nosso próximo. Isto acontece porque passamos a fazer um mergulho profundo e intenso para dentro de nós mesmos. Desta feita, nos tornamos seres mais felizes e damos de fato, sentido a nossa existência neste mundo.

  A evolução de nós, seres humanos, se dá através das pazes que temos e da maneira com que lidamos com cada momento de nossas vidas, dentre os quais, o espiritual que independe de uma religião, uma visão rígida e fechada para um caminho rico de conhecimentos que se obtém e que é do acesso de todos através da vida e das experiências. Ter pazes significa a diminuição de conflitos e a pacificação mundial. Existem pazes com as quais precisamos estar conectados para compreendermos o porquê de tudo que está acontecendo dentro de nós e a nossa volta. Claro que fazer uma viagem para dentro da nossa consciência nem sempre é algo fácil, mas é certamente incrível e muito importante.

Moral da história

  A partir do dia em que todos tiverem a total consciência e entenderem que ao se praticar um ato de preconceito ou qualquer outra atitude ruim a quem quer que seja independente de sua classe social, cor, opção sexual, religião, país e suas culturas estamos fazendo mal a nós mesmos, começaremos a nos tornamos a saída, a solução para todos os problemas, pois passaremos a enxergar o quanto é importante fazer o bem, ser solidário, praticar o que é correto, estudar, se unir e juntos nos tornarmos parte da transformação que queremos. Isto vai além de simples palavras, isto é a materialização do que se fala.

  Não adianta falar tanto de amor se não o praticarmos, não adianta falarmos de valores como: caráter, ética dentre outros, se não formos capazes de agirmos com transparência com todos e, sobretudo com nós mesmos. A partir da compreensão deste ideal conseguiremos ver uma humanidade mais saudável, justa e participante das melhorias de seu país.

Finalizando

   Com a prática diária do diálogo, da tolerância, amor ao próximo, através da solidariedade, bem como do constante e natural exercício da transparência conseguiremos avançar.


Instagram@joaocostaooficial 



João Costa