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31 de março de 2023

Analice Nicolau é a entrevistada no 25º episódio TagawaCast, que vai ao ar nesta sexta-feira

   

                  Imagem: divulgação

 

A renomada jornalista, que também atua com terapia transpessoal, falou sobre autoconhecimento, relacionamento abusivo e sobre seu crescimento profissional. 

                      Imagem: divulgação

Alexandre Tagawa, entrevista à jornalista e empresária Analice Nicolau exatamente às 18:18hs para o 25º episódio do TagawaCast, um podcast que traz histórias de vidas, aprendizados, a superação de grandes lideranças do mercado, além de informações e conhecimento sobre vendas, empreendedorismo, saúde, finanças e educação.  

Analice, referência do Jornalismo nacional, que também atua como terapeuta transpessoal através de mentorias, conversa com Tagawa diversos temas como autoconhecimento, relacionamento abusivo e, também, fala sobre seu crescimento profissional. 

“Eu tenho valorizado bastante como as coisas acontecem e como entendemos os processos da vida. Eu precisei em adaptar e modificar muita coisa, para seguir tendo sucesso. Inclusive, venho atuando e tenho ajudado os profissionais, que estão em processo de reconstrução de carreira, a conseguirem esta transformação de forma assertiva”, comentou a jornalista. 

Para ela, se autoconhecer, entender suas fraquezas e virtudes é essencial para conseguir alcançar os objetivos.

 “Na minha vida profissional, o meu crescimento se deu pelo autoconhecimento, constante aprendizado e evolução”, complementa Analice Nicolau. 

18h18

O horário do programa ir ao ar, 18h18, não é mero acaso e está relacionado com o propósito do TagawaCast. Segundo a Numerologia, números repetidos sempre têm significados importantes, porém, o 18 envolve a completude do ser humano, do inconsciente ao consciente, do interior ao exterior, o lado luz e sombra. 

Essencialmente, 18h18 é o horário da revelação, momento em que é precisa tirar tudo aquilo que está escondido dentro de nós, inclusive o que traz dor e sofrimento, analisando as emoções para identificar o que traz angústia e impede a felicidade, já que é período de estimulação do Universo ara reflexão da interioridade, permitindo reconhecimento ao que realmente importa e conexão com a própria essência. 

Para ouvir o Tagawacast, basta clicar aqui e escolher a sua plataforma preferida. 

Transição de carreira e terapia transpessoal

 Após 18 anos como apresentadora de telejornalismo, em uma das principais emissoras do Brasil, Analice Nicolau se viu em um caminho, até então, pouco conhecido: o empreendedorismo. E foi neste momento que começou a sua transição de carreira. 

Com a sua agência, a AN Connect, Analice se transformou profissionalmente e passou a atuar com Assessoria de Imprensa, Relações Públicas, Marketing Digital, lançamentos de produtos e clientes, e produção e edição de vídeos.

E mesmo sendo uma das principais referências do Jornalismo no Brasil, a jornalista não teve vida fácil neste processo, uma vez que uma série de outros eventos aconteciam paralelamente.

“Eu tenho uma vida pessoal, que nunca parou para que o profissional pudesse andar e eu precisei organizar tudo isso. Passei por uma relação abusiva, encontrei no meu caminho pessoas que mais sugaram a minha energia, do que ajudaram. Foi uma luta que eu venci”, relembra.

 Mas, um dos principais fatores que foi fundamental para ela, é a terapia transpessoal, método que trabalha e desenvolve os aspectos espirituais do ser humano, que visa explorar o crescimento, ajudando a descobrir a essência de cada um através do equilíbrio entre mente, corpo e espírito.

 Além de ter conseguido superar as adversidades e expandir a sua agência, Analice passou a atuar, também, como terapeuta transpessoal, para ajudar as pessoas a evoluírem cada vez mais.

 “Eu aprendi, executei comigo e tive resultados. Eu sou um exemplo e sei o caminho para transacionar a carreira de uma forma sólida e manter o emocional mais equilibrado. Por que não ajudar os outros?”, questiona.

Hoje, a AN Connect tem crescido de forma exponencial e entre seus atuais clientes estão a vidente Chaline Grazik e o médico radiologista Pedro Miranda. Analice Nicolau, ainda, possui uma coluna no conhecido Jornal de Brasília.

 

15 de março de 2023

Carlinhos de Jesus faz uma análise do Carnaval 2023 e fala sobre o evento Dançando a Bordo

 

                         Imagem: divulgação 

Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano e, é o padrinho do evento “Dançando a Bordo”.

 Para fazer uma avaliação sobre o carnaval 2023, falar dos seus projetos e perspectivas, que eu entrevistei com exclusividade, Carlinhos de Jesus. 

Carlinhos, qual a sua análise sobre o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro e São Paulo nesse momento de pós-pandemia? 

R: A folia 2023 atendeu plenamente à expectativa em relação a ausência dos desfiles durante a pandemia. O povo estava sedento e a energia deste retorno foi total. O Rio de Janeiro presenteou os foliões com a nova iluminação da passarela do samba e o público respondeu lotando a Sapucaí. Em São Paulo também o Sambódromo e as ruas lotaram. 

 Quais os aspectos que você considera que teve evolução e que ainda precisam melhorar?

 R: Evolução foi a iluminação artística da Marques de Sapucaí, ficou maravilhosa, permitindo que cada Escola apresentasse o seu plano de luz. O que precisa melhorar é a segurança dos carros alegóricos. 

 Qual a sua avaliação sobre a vitória da Imperatriz Leopoldinense e do trabalho que o Marcelo Misailidis fez com a Comissão de Frente contando a história de Lampião, rei do cangaço? 

 R: Sou fã de carteirinha do Leandro Vieira e do Marcelo Misailidis, muito talento, capacidade de improvisação e história no Carnaval. São dois vencedores. Aplaudo de pé e tiro o meu chapéu. A Imperatriz mereceu o título com o enredo espetacular: "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida" com o embate de Lampião, Satanás e São Pedro e a comissão de frente inspirada na literatura de cordel que explorou a vida e a morte do cangaceiro concebida de forma poética: Lampião morre e vai ao inferno, mas não é aceito porque cria muita confusão, então vai ao céu e lá não pode ficar pois têm muitas mortes nas costas, e então volta ao sertão onde vive vagando. MUITO BOM!! A IMPERATRIZ mereceu voltar ao Grupo Especial. Outro toque de mestre foi trazer a filha de Lampião e Maria Bonita: Expedita Ferreira da Silva, para o desfile. 

Qual a sua avalição sobre os blocos de carnavais que ocorreram pelo Brasil afora? 

  R:  O Carnaval de Rua de 2023 foi espetacular!! Tenho um Bloco de carnaval no Rio de Janeiro, BLOCO CARNAVALESCO “2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que desfila aos sábados de carnaval há 32 anos.  Neste período só deixamos de desfilar na pandemia. Foram 3 anos de vazio no meu peito, pois amo o carnaval e sou cria dos blocos de rua onde desfilo desde os 8 anos de idade. Este ano as exigências foram mais rigorosas, tivemos que atender a todas as determinações do corpo de bombeiros, engenharia de tráfego, vigilância sanitária, segurança e ambulância. Enfim, cuidados que fizeram com que o carnaval de rua de 2023 fosse um exemplo de civilidade e organização.

 - O folião contava com banheiros químicos espalhados pelo roteiro dos blocos, os vendedores ambulantes eram cadastrados e treinados, a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do RJ) passava todo o tempo limpando as ruas e avenidas, os garis com carros pipas higienizando a cidade. O carnaval desse ano foi o mais limpo dos últimos tempos. A CET-RIO (Companhia de Engenharia de Tráfego do RJ), atuou de forma rigorosa fiscalizando ativamente o trajeto dos blocos.

  O que mais te impactou no olhar das pessoas que ficaram impossibilitadas de participar e fazer o carnaval por 3 anos?

  R:  A ausência do carnaval não só nos privou da alegria, como também trouxe impactos intensos para a economia do Brasil, em especial, para os setores de eventos e turismo. O carnaval tem uma cadeia produtiva enorme, são milhares de pessoas que vivem do carnaval o ano inteiro, são costureiras, aderecistas, artesões, ferreiros, carpinteiros, artistas da dança e da música que ficaram desamparados com a impossibilidade de fazer a festa de Momo. Estas pessoas viviam de doações e de campanhas para terem a cesta básica. 

  Você tinha um sonho de fazer o cruzeiro ‘Dançado a Bordo’? Qual é a sua sensação em ver esse sonho se tornar realidade? Em quais dias ele acontecerá? 

 R:  Sou Padrinho do evento: DANÇANDO A BORDO e participo desde a sua inauguração há 18 anos. Este evento só não aconteceu em 2020 e 2021. O Dançando a Bordo é uma grande festa de dança de salão, onde as pessoas de todo o Brasil se reúne para se divertirem em alto-mar. Este cruzeiro já é conhecido como o maior e mais respeitado evento de dança de salão do país. São aulas, bailes, palestras, festas temáticas, shows e oficinas de dança durante toda a semana de percurso pela costa brasileira. Neste ano o período será de 12 a 19 de março de 2023. Para mais informações sobre o evento acesse aqui. 

 Como as pessoas poderão acompanhar essa sua experiência em alto mar e o que elas podem esperar?

 R:  Neste ano farei um TALK SHOW com Ana Botafogo, onde falaremos sobre os benefícios da dança na vida das pessoas e também teremos um baile de comemoração aos meus 70 anos. Será bastante divertido...

 Qual a sua perspectiva para o Carnaval de 2024? 

 R:  Em 2024 se Deus quiser voltaremos com o “BLOCO CARNAVALESCO 2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que já é um marco no carnaval do Rio de Janeiro, já que ele reúne várias gerações de famílias e turistas nacionais assíduos ao bloco. Desde este ano sou contratado como comentarista do Carnaval Globeleza de Belo Horizonte – MG, uma experiência nova que me estimula muito. Já me aposentei do trabalho artístico na avenida, mas quero morrer trabalhando com o carnaval.


7 de março de 2023

Coreógrafo da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a vitória

 


Imagem: Nelson Malfacini 

   Marcelo Misailidis é o primeiro bailarino do Theatro Municipal, é Coreógrafo da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense e é Embaixador Cultural do Rio de Janeiro. Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o processo de criação da coreografia da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, quais foram os critérios de escolha dos integrantes e os desafios enfrentados e das perspectivas para 2024, que eu entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis.

 

Como surgiu a ideia de contar a história de Lampião, o rei do cangaço, por meio da literatura de cordel? 

R: A ideia do enredo é do carnavalesco, Leandro Viera, que é apaixonado por literatura de Cordel, e por temas brasileiros de um modo geral. 

Como foi o processo de criação da coreografia?

 R:  O processo se dá a partir da compreensão estética do enredo e sua natureza naturalmente cômica, lúdica e cheia de picardia natural do Cordel, onde busquei fazer uma analogia entre literatura de Cordel, e uma experiência sensorial que toda criança um dia teve ao brincar no quintal em meio a lençóis estendidos no varal. O varal de casa tornou-se pano de fundo para uma cena clownesca de perseguição de volantes ao bando de Lampião, e nesse ambiente transcorria a sinopse da história de lampião, após ser morto em emboscada não é aceito no inferno, e nem o Padre Cícero, mais conhecido como Padim Cícero lhe dá guarida então ele permanece até hoje vivo vagando no Sertão. 

Como foi o trabalho de preparação da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense? 

R:  Foram 6 meses de trabalho com os integrantes, pois estava com um elenco reformulado para esta proposta, e a Imperatriz vive um momento de muito foco e concentração na busca de bons resultados.

 Quais foram os critérios técnicos exigidos para a escolha dos integrantes da Comissão de Frente? 

R:  Os critérios foram basicamente características de estereótipos de personagens, muito peculiares entre o bando de lampião e o grupo de volantes, buscando um grupo de forte apelo teatral, mas com boa qualidade de movimentação também.

 Quais foram os principais desafios enfrentados ao longo da preparação? 

R:  Os desafios maiores são sempre o tempo, uma vez que o processo entre um Carnaval e outro foram de 9 meses. Paralelamente as dificuldades de material, profissionais comprometidos e falta de uma previsão clara do que as Escolas de fato têm para investir, uma vez que os recursos de subvenção são sempre uma incógnita. 

Qual o sentimento que descreve a vitória da escola de samba Imperatriz Leopoldinense?

 R: Muita alegria com o resultado, sobretudo pelo dilema que a Escola passou nos últimos anos, sendo rebaixada em 2019, venceu a série A em 2020, alcançou um resultado abaixo da sua expectativa chegando em 10° lugar em 2022, e se consagrou campeã nesse ano de 2023. Portanto, uma ascensão meteórica. 

Quais as suas perspectivas para o ano de 2024? 

R:  Já não é novidade para mim passar alguns bons resultados ao longo da carreira, portanto, sou consciente da dificuldade em se manter no topo. Logo, agora, é necessário muito foco, concentração e trabalho duro. 

Para mais informações sobre o entrevistado visite suas redes sociais. Instagram.