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19 de abril de 2023

Empresária fala sobre sua linha de cosméticos vegana

    

                                                 Imagem: divulgação 

   Rita Lima, recentemente, inovou promovendo a conscientização, com o seu mais novo empreendimento, o segmento de beleza. A iniciativa se deu com base em uma ampla linha de cosméticos vegana ‘La Rier’. A ideia é fomentar um meio ambiente sustentável com produtos de beleza produzidos de maneira ecológica e além disso possui o selo Anti Parabenos.

                                   Imagem: divulgação 
 

  O intuito também é movimentar mulheres que possuem vontade de trabalhar dentro da sua própria casa com links de afiliadas, podendo vender em todos os lugares de forma mais fácil nesse mundo digital.


                              Imagem: divulgação 

 

  Rita Lima possui uma equipe engajada de mídia e suporte para todas suas afiliadas. E quem disse que parou por aí, em março foi lançada a linha de perfumes tanto para o público masculino e feminino, hidratantes e Suplemento vitamínico possuindo total aumento de imunidade, onde a linha masculina será lançada com o nome da sua outra empresa Programa Ricos, a linha masculina e o suplemento serão lançados com o nome Ricos. 

  Ainda segundo a empreendedora, “a ideia é levar para as pessoas produtos de beleza com altíssima qualidade e ao mesmo tempo que ajude a incentivar um mundo mais autônomo e home office”. 

   De acordo com ela, “a primeira linha é direcionada ao público feminino, mas como os produtos são para tratamento de pele, os cosméticos podem ser usados por homens também, pois eles possuem cicatrizantes e ácido hialurônico que deixa a pele mais sustentável”. 

 

A marca conta com os seguintes:

 

Mousse de limpeza Facial

Sérum 5x1

Gloss.

Perfume Ricos (igoorico)

Perfume Queen

Perfume Elegance.

Hidratante Ricos

Hidratante Queen

Suplemento Vitamínico Ricos 

 

La Rier | Cosméticos. Acesse aqui.      Rita Lima. Aqui.




Lótus Nefrologia oferece a combinação de saúde, conforto e tecnologia num só lugar

  

                                        Imagem: divulgação 

  Dra. Ruana Sousa Girardi - CRM-SP 170063/RQE 95179 - é responsável Técnica da Clínica Lótus Nefrologia Vila Mariana; médica especialista em Clínica Médica e Nefrologia formada no Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP); possui título de Especialista em Nefrologia pela Sociedade Brasileira de Nefrologia e, tem como áreas de atuação principais, a Nefrologia clínica, a Hemodiálise e o Transplante Renal.

   Para contar as novidades sobre a inauguração da nova unidade da Lotus Nefrologia em São Paulo, que eu entrevistei, a Dra. Ruana Sousa Girardi.

 

Quais os tratamentos que serão oferecidos aos pacientes na nova unidade de vocês na zona sul de São Paulo?

  R: Quando um paciente com doença renal crônica evolui para fases mais avançadas da doença, em que os rins deixam de funcionar quase que completamente, existe a necessidade de que a função renal seja substituída. Nessa situação, são excelentes opções de terapias de substituição renal, o transplante renal, a diálise peritoneal e os métodos de hemodepuração, entre eles a hemodiálise e a hemodiafiltração. 

 - Na Clínica Lótus, nós dispomos da hemodiafiltração de alto volume para os nossos pacientes. A hemodiafiltração (HDF) consiste em uma técnica mais moderna e que combina duas formas de filtragem do sangue, a difusão e a convecção através de um filtro específico, e que proporciona uma remoção mais ampla das diversas toxinas que se acumulam no sangue de pacientes com falência renal. Pacientes tratados com HDF relatam melhora na qualidade de vida, incluindo mais disposição para realização suas atividades após a sessão. Além disso, alguns estudos apontam outras vantagens para os pacientes, como menor risco de hipotensão durante a diálise, melhor controle do fósforo, e melhora de parâmetros nutricionais e inflamatórios.  

  - Em nosso serviço, conforme o perfil do paciente, podemos realizar a HDF convencional (3 vezes por semana), HDF curta diária, ou mesmo a HDF noturna. Em casos selecionados, existe a possibilidade de que o tratamento seja realizado no domicílio do paciente.

  -  O cuidado com o paciente dialítico não se restringe somente ao momento da sessão de diálise. Na Clínica Lótus, os nossos pacientes são acompanhados por uma equipe interdisciplinar especializada em nefrologia, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas, psicólogos, assistente sociais e fisioterapeutas. Além disso contamos com suporte de especialistas como endocrinologista, cardiologista, cirurgião vascular e infectologista.

  Quantas clínicas vocês possuem e em quais regiões elas se encontram?

   R:  Contamos com três unidades, sendo elas localizadas em Osasco, Vila mariana e Parada Inglesa.

  Como está o cenário de pacientes renais crônicos, quais as inovações que surgiram para o tratamento de pacientes acometidos com essa doença? 

  R:  O cenário é desafiador. A doença renal crônica (DRC) tem sido considerada um problema de saúde pública em todo o mundo. Estima-se que uma em cada dez pessoas tem doença renal crônica sem ter conhecimento do diagnóstico e que até 2040 a DRC poderá ser quinta causa de morte no mundo. No Brasil segundo os dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), o número de pacientes com DRC avançada é crescente, atualmente temos aproximadamente 153.831 mil pacientes que necessitam de diálise, sendo que diabetes e hipertensão as principais causas de DRC. As razões para esses aumentos não são claras, mas em alguns países, incluindo o Brasil houve um aumento da prevalência de diabetes e da sobrevida dos pacientes hipertensos.

Felizmente temos o surgimento de novas drogas para tratamento da hipertensão e diabetes tendo assim papel na prevenção da doença renal crônica na tentativa de retardar o início da diálise. 

 Geralmente o que leva as pessoas a desenvolverem problemas renais crônicos? Qual o perfil desses pacientes e a idade?

   R: Segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), no Brasil a principal causa de doença renal crônica é a Hipertensão Arterial Sistêmica, seguido do Diabetes, Glomerulonefrite Crônica e Rins Policísticos. Além dessas principais doenças, constituem fatores de risco para o desenvolvimento da doença renal crônica as doenças cardiovasculares, tabagismo, obesidade, idade acima de 60 anos, raça negra, origem indígena e história familiar para doença renal crônica.  Nos estágios iniciais da doença a prevalência é maior em mulheres, porém quando analisamos os estágios mais avançados incluindo aqueles pacientes que estão começando a diálise, a prevalência se torna maior em homens. 

 Existem procedimentos cirúrgicos para problemas renais. Qual tem sido a demanda, qual a fila de espera para transplante e como o paciente entra nessa fila de espera?

   R: Quando falamos de doença renal crônica o principal tratamento cirúrgico que temos é o transplante renal. O transplante é uma modalidade de tratamento para os pacientes com doença renal avançada e temos que tentar transplantar sempre que possível, pois este tratamento promove melhora da qualidade de vida e redução de mortalidade. O transplante pode ser realizado com doador falecido e com doador vivo. Para que a doação ocorra é necessário verificar por meio de exames a compatibilidade entre doador e receptor para que haja menos chances de rejeição. No caso de doadores vivos o transplante é mais comum entre parentes consanguíneos de até quarto grau e cônjuges, caso o doador não seja um parente próximo é necessária a autorização de um juiz. Para doadores falecidos basta declarar a intenção em ser doador para a família em vida. A distribuição de órgãos doados é controlada pelo sistema nacional de transplante do ministério da saúde e pelas centrais estaduais de transplantes. Para entrar na lista de espera, o médico do paciente precisa cadastrá-lo na lista única. Esse sistema de lista única tem ordem cronológica de inscrição, sendo os receptores selecionados em função da gravidade, compatibilidade sanguínea e genética com o doador.  É difícil estabelecer um tempo de espera médio para transplantar pois devemos levar em consideração essas variáveis citadas.  O transplante renal representa cerca de 70% dos transplantes realizados no país e destes transplantes 90% são integralmente financiados pelo SUS. Infelizmente após a pandemia da COVID 19, observamos uma queda expressiva na doação de órgãos, tivemos uma taxa de recusa familiar de aproximadamente 47% em 2022. Precisamos estimular a doação de órgãos pois temos uma incidência alta de doença renal crônica e assim o número de pacientes em diálise tende a aumentar. 

Como as pessoas podem fazer para entrar em contato com vocês? Páginas, redes sociais, telefone?

 R: Instagram: @lotusnefrologia, página do Facebook: lótus nefrologia

LinkedIn: lótus nefrologia, YouTube: lótus nefrologia

 

Nossas unidades:

- Lótus Nefrologia Vila Mariana

(11) 2367-8772

R. Estela, 116 – Vila Mariana, São Paulo – SP, 04011-000

- Lótus Nefrologia Osasco

(11) 3682-1139

Av. dos Autonomistas, 896, 1 andar (Pátio Osasco Open Mall), centro, Osasco – SP, 06020-010

- CNNPrime Managed by Lótus

(11) 99435-2047

Av. Gen. Ataliba Leonel, 3254 – Parada Inglesa, São Paulo – SP, 02242-0001



17 de abril de 2023

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

 

                                Imagem: divulgação 


   Rosangela Martins é formada em Direito pela UFMT, é Juíza Federal no Rio de Janeiro e professora de Processo Civil.

 Para discorrer sobre o empoderamento feminino e a relevância da manutenção da feminilidade, eu entrevistei com exclusividade, a Juíza federal, Dra. Rosangela Martins. 

 

                                                  Imagem: divulgação

  Como a senhora avalia o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade nos dias atuais?

  R:  Se olharmos pela janela do tempo e voltarmos 90 anos atrás, e especialmente a partir da década de 60, veremos que avançamos muito, muito mesmo no rompimento de uma cultura machista e patriarcal arraigada e estrutural, presente em todos os ambientes de nossa sociedade: familiar, empresarial, educacional e institucional. No Brasil podemos mencionar como importantes conquistas o direito ao voto feminino em 1932, o estatuto da mulher casada em 1962 e a Lei do Divórcio em 1977. Reconhecer as incontáveis conquistas é fundamental, conhecer o passado nos dá a dimensão dos avanços alcançados, potencializa essas vitórias e nós dá um direcionamento do que ainda é necessário, porque é preciso também reconhecer que o movimento pela igualdade de gênero continua a ser uma necessidade nos dias atuais. E qual a minha percepção em relação ao empoderamento feminino com a feminilidade? Bem, a cultura masculina e patriarcal vem de tempos muito remotos e ao longo da história da humanidade há muitos exemplos de ações que enfraqueceram características típicas do feminino; a intuição, o lúdico, a criatividade, a capacidade de acolher e a própria sensualidade foram relegadas e condenadas, passaram a ser vistos como sinais de fraqueza ou luxúria. Então, não eram apenas os direitos das mulheres que foram suprimidos, a cultura masculina contribuiu para o enfraquecimento das características do feminino. Como resultado, tínhamos não apenas mulheres com seus direitos feridos, mas também com seu feminino adoecido. Depois, na luta pela igualdade de gênero, o próprio movimento feminista, sem perceber, reforçou a cultura masculina; no geral e em algum nível, nós mulheres passamos a nos comportar como homens no ambiente corporativo, até porque era esse o modelo que tínhamos, o mundo do trabalho corporativo só era conhecido pela lente dos homens. Passamos não só a reproduzir o comportamento masculino no ambiente de trabalho, mas também nos desgarramos da nossa essência feminina, milhares de nós passaram a detestar nosso ciclo menstrual, a relegar nossa intuição, a enfraquecer nossa criatividade e nossa capacidade de acolhimento; não queríamos reproduzir apenas o papel de dona do lar e “mãe de família” exercidos por nossas mães e avós e todas aquelas que nos antecederam, e passamos a valorizar apenas o fazer, o agir, o pensamento racional, pragmático, o embate, comportamentos típicos do universo masculino. Muitas mulheres dizem: se existir outra vida além dessa, na próxima quero ser homem. Sem falar nas inúmeras mulheres que se “masculinizaram”, consciente ou inconscientemente, para se proteger de assédios, cantadas. Mulheres que mudaram seu jeito de se vestir, deixaram de se maquiar, de usar salto, para ficarem menos atraentes e, assim, evitar os assédios, as piadinhas de mau gosto. Se você acha que isso soa um exagero da minha parte, infelizmente vou te contar que ainda hoje isso acontece, claro que em menor escala, mas acontece. Eu mesma conheço várias mulheres, amigas e conhecidas, que ainda passam por esse dilema. Eu converso sempre sobre isso com muitas mulheres e homens, sim, com os homens, porque acredito que essa pauta só vai avançar verdadeiramente se tivermos homens e mulheres lado a lado, se ajudando e se compreendendo mutuamente; é igualmente importante lembrar que, do lado reverso, essa cultura machista também pesou (e ainda pesa) sobre o homem, que não podia chorar, demonstrar sentimentos, que tinha de ser o “garanhão”, entre tantas outras coisas. Em seu livro “A Jornada da Heroína” (que recomendo a leitura especialmente para as mulheres), Maurreen Maurdock menciona um professor vietnamita e suas lições sobre a ilusão da dualidade e o quanto ela nos prejudica, “não pode haver dualidade, nenhum eu separado. Estamos todos interconectados, nós inter-somos. (...) A dualidade é uma ilusão, há a direita e a esquerda; se você toma um lado, está tentando eliminar a metade da realidade, o que é impossível.” Paralelamente a tudo isso, nas últimas décadas, especialmente no século XXI, já com tantos direitos assegurados, começou um novo movimento pelas mulheres, agora em busca do resgate do feminino, e esse movimento que tem levado tantas mulheres a questionar o modelo de trabalho até aqui adotado por nós. Acredito que é um novo caminho sendo construído, em que mulheres exercerão seus papéis, sejam eles quais forem, sem negligenciar e/ou esconder seu aspecto feminino, sua feminilidade, que se expressa no acolher, na criatividade inovadora, na intuição. Em que a mulher quer exercer seu soberano direito de ser e expressar suas vontades e habilidades, sem medo do julgamento. É tempo de mulheres e homens aprendermos a dançar entre as forças do masculino e do feminino. Gilberto Gil estava muito à frente do seu tempo quando em 1979 escreveu a canção “Super-homem”, quando ele diz que “vivi a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria”, por meio da música ela já nos trazia essa reflexão sobre a necessária convivência do masculino e feminino em cada um de nós: da força e da sensibilidade, do racional e da intuição, do agir e do criar.

 

Como juíza, a senhora percebe algum preconceito do público masculino em lidar com as conquistas das mulheres?

  R:  Ainda temos sim preconceitos a romper, vou mencionar um exemplo vivenciado por mim logo que ingressei na magistratura, que bem ilustra. Eu e meus colegas de concurso, um grupo de 30 pessoas, estávamos ouvindo um colega juiz já mais antigo na carreira, que estava ali para compartilhar conosco algumas experiências dele no exercício do cargo. Em determinado momento, esse colega saiu da pauta jurídica para dar um “conselho” para as mulheres que, como eu, acabavam de ingressar na carreira. Ele disse mais ou menos com essas palavras: vocês mulheres precisavam ter a consciência de que não é possível ser boa em tudo, se você for uma boa juíza, não será uma boa mãe e uma boa esposa, tampouco vai ser bonita; se for uma boa esposa e boa mãe, não será boa juíza. Nunca ouvi ou li questionamento a respeito da capacidade de um homem de ser bom pai e bom profissional ao mesmo tempo. Ouvir aquilo de um colega sobre a mulher foi um choque para mim, aliás, todos ficamos chocados e em absoluto silêncio por algum tempo, antes de expressarmos nossa opinião. Felizmente esse tipo de fala e comportamento já é minoria, porém demonstra que a incompreensão e o preconceito com os papeis que podem ser simultaneamente exercidos pela mulher ainda existe e persiste na sociedade, especialmente nos espaços de poder, que continuam predominantemente masculinos. 

 

 Como e quando a senhora decidiu ser juíza e quais foram os seus maiores desafios em sua trajetória profissional?

 

 R:  Eu, desde criança, sempre fui muito questionadora e sempre tive um senso de justiça apurado, ver alguém sendo tratado de maneira desigual com base na cor, etnia, condição social ou gênero, por exemplo, sempre me causou incômodo e indignação. Esse espírito questionador se acentuou na minha adolescência, fase própria da ebulição de sentimentos e emoções. Quando entrei na faculdade de direito, na Universidade Federal de Mato Grosso, eu logo comecei a trabalhar, aos 19 anos, estava ainda no meu primeiro ano da faculdade, comecei minha primeira experiência de trabalho em um escritório de advocacia. Como estagiária ou já como advogada, trabalhei em alguns escritórios de advocacia, pequenos e grandes escritórios, em diversificadas áreas de atuação. Gostava da advocacia, mas sentia que minha vocação não estava ali, me identificava muito mais com a magistratura. Eu então tive oportunidade de exercer um cargo em comissão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como assessora jurídica de desembargador, e no exercício dessa função tive certeza de que a minha afinidade profissional era a magistratura. Passados alguns anos, já com meus dois filhos, decidi estudar para o concurso da magistratura. Tenho agora oito anos de magistratura e para mim a carreira traz vários desafios, dentre os desafios, há duas situações que são muito marcantes para mim. Um deles é gerir a responsabilidade do trabalho com o volume de processos e a vida pessoal. O Poder Judiciário tem uma demanda enorme de processos, conciliar a necessidade de produzir muito com a qualidade das decisões exige atenção constante, especialmente nos três primeiros anos da carreira, em que tudo é novo e bastante desafiador. O outro grande desafio é conviver com o receio de dar uma decisão injusta, especialmente quando a demanda envolve casos de grande complexidade ou naqueles processos em que a decisão não é óbvia e gera incertezas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Inclusive, muitas vezes a sociedade tem dificuldade de compreender que as provas do processo são um recorte da realidade, nem sempre as provas produzidas no processo são capazes de espelhar realmente o que aconteceu e isso pode gerar muita dúvida no momento de decidir. E como magistrada, não posso decidir com base no que eu acho que aconteceu, mas sim, com base nas provas que foram produzidas no processo. Além dessas questões, a falibilidade é do ser humano, o erro acontece e acontecerá, o meu objetivo e desafio no exercício da magistratura é evitar ao máximo o erro, e corrigi-lo quando possível. 

Na sua avaliação, como a mulher pode ser empoderada sem perder a feminilidade? 

 R:  Vou apenas complementar com uma frase o que já expressei aqui e falar de maneira bem direta – mantendo nossa essência, não preciso deixar de ser feminina para não chamar atenção dos outros, ou me masculinizar para me “igualar” aos homens.

 

 No meio jurídico e em tantas áreas as mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço. Como a senhora vê essas conquistas e o que ainda falta na sua análise? 

  R: Peço licença para responder em parte a essa pergunta com a reprodução de uma fala da brilhante Ruth Bader Ginsburg - segunda mulher nomeada à Suprema Corte Americana. Em uma de suas últimas entrevistas, quando e interlocutor perguntou a ela, “o que você acha que foi mais importante na sua vida?” Ruth Ginsburg respondeu: - “Ter tido a oportunidade de ajudar um movimento em busca de mudança. Uma mudança que fizesse as filhas serem motivo de orgulho como os filhos. Para não haver mais espaços onde mulheres não pudessem entrar, como havia na minha infância e adolescência. Graças a Deus essas barreiras se foram. Você precisa de duas coisas: talento e trabalho duro, mas não deve haver barreiras artificiais impedindo você. Inclusive, na minha vida, eu espero ver três, quatro, talvez até mais mulheres ocupando cadeiras da Suprema Corte. Não mulheres iguais, mas de diferentes naturezas. Nós avançamos muito, mas temos um longo caminho a percorrer.” E quando questionada sobre o conselho que daria a jovens potenciais líderes, Ruth Ginsburg diz: - “Acho que se você quiser que seu país tenha sucesso, aposte tudo nas mulheres. Esse o meu sonho para as mulheres, tenho certeza de que nos sairemos muito melhor, se mulheres e homens forem parceiros de verdade.” No meio jurídico, já há muitas mulheres advogadas, juízas, promotoras, defensoras etc., no meu concurso, por exemplo, as mulheres representavam mais de 40% da turma de aprovados. Porém, quando você sobe os degraus da hierarquia no Poder Judiciário ou no mundo corporativo, as mulheres ainda são minorias. O que nos falta, em minha opinião, envolve multifatores, e agora vou falar apenas do Poder Judiciário, que conheço melhor. O primeiro deles, é o fator temporal mesmo, ainda precisamos de alguns anos (talvez uma ou duas décadas) para que as mulheres que estão na base alcancem a promoção para cargos maiores. Outro fator é que, nas condições atuais, muitas mulheres ainda preferem evitar o desgaste de trabalhar em um ambiente predominantemente masculino e ainda bastante machista. Poderia mencionar diversas ocasiões em que mulheres juízas, advogadas, procuradoras etc passam por situações constrangedoras relacionadas ao gênero. São profissionais que, por exemplo, são constantemente interrompidas e desqualificadas em sua fala por um outro colega profissional; assediadas de forma explícita e grosseira por homens em ambientes de trabalho; que são rotuladas e ridicularizadas pelos colegas nas situações mais corriqueiras da vida. Situações como essa, ainda que ocorram numa frequência muito menor que há 20, 30 anos atrás, desestimula muitas mulheres a concorrerem para os cargos nos Tribunais. Ainda um outro fator, é que vivemos tempos de polarização de opiniões, de um modo geral a sociedade está com dificuldade de ouvir o outro; de dialogar; de conciliar com o diferente. A natureza nos mostra diariamente que a diversidade é importante para o equilíbrio da vida e eu só acredito em uma sociedade realmente mais justa e igualitária, a partir de uma conciliação, de uma parceria entre mulheres e homens, que possamos andar juntos e de mãos dadas, nos apoiando e nos compreendendo mutuamente. 

 No seu entendimento quais são as principais barreiras encontradas pelas mulheres na obtenção de espaço em cargos de comando na atualidade? 

 R: Conviver em um ambiente com machismo estrutural é muito desafiante para muitas mulheres, lidar com assédios, gracinhas, piadinhas, rotulações que ainda são naturalizadas é desgastante e, por vezes, dolorido. Essas dificuldades acabam desestimulando muitas mulheres a ganhar mais espaço nos ambientes de poder. Uma coisa leva à outra. Por isso, acredito que é preciso dialogarmos mais, nos apoiarmos mais.

 Qual a página ou páginas e redes sociais para que as pessoas possam conhecer mais sobre o trabalho da senhora? 

 R:  Para todas e todos que desejarem acompanhar um pouco mais do meu trabalho como Magistrada Federal, será uma satisfação ter vocês como seguidores no meu perfil no Instagram: @rosangela_martins_juizafederal.




14 de abril de 2023

CEO fala com exclusividade sobre novo marketplace, a Ricos e Instituto Ricos

  

                                                                                                                                 Imagem: divulgação 

   “O mercado financeiro acaba de ganhar um novo player em Santana do Parnaíba, São Paulo. Trata-se da Ricos, um novo marketplace financeiro que promete trazer soluções diferenciadas para seus clientes”, destaca o CEO da empresa Igor Oliveira. 

                                 Imagem: divulgação 

 Segundo o empresário, “com produtos como consórcio, correspondente bancário, financiamento, recuperação de crédito e empréstimo, a empresa chega ao mercado com um sistema próprio e tecnologia de ponta”.


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 “Além disso, a Ricos possui uma equipe de suporte altamente preparada, pronta para atender às demandas de seus clientes de forma rápida e eficiente, que garante segurança e agilidade nas operações financeiras. E não para por aí: Outro grande diferencial da Ricos é o Instituto Ricos, que oferece treinamentos, mentorias e imersões para seus clientes e parceiros”, complementou ainda Igor Oliveira. 

  De acordo com Igor Oliveira, “com essa iniciativa, a empresa busca não apenas oferecer soluções financeiras, mas também ajudar seus clientes e parceiros a entender melhor o mercado financeiro e a tomar decisões mais assertivas”. 

  “A Ricos já está em operação em Santa do Parnaíba e com atuações e expansões em todo o Brasil. Se você está em busca de soluções financeiras completas e um atendimento de qualidade, não deixe de conhecer a Ricos. A empresa promete ser uma opção diferenciada no mercado financeiro e tem tudo para se destacar pela qualidade dos seus serviços e pela preocupação em oferecer uma experiência completa aos seus clientes”, pontuou o CEO Igor Oliveira. 

  “Com todas essas vantagens, não é de se surpreender que a Ricos esteja ganhando espaço no mercado financeiro. Se você procura por soluções financeiras diferenciadas e um atendimento de qualidade, não deixe de conhecer a Ricos”, finaliza o CEO da empresa.

  

Site da empresa Ricos. Acesse aqui.

Instituto Ricos. Aqui.

Redes sociais. Aqui.

Ou faça contato pelo WhatsApp: (11) 98886-9707

 

 

11 de abril de 2023

Inédito no Brasil, conceito de empatia clínica é tema de webinar gratuito dia 12/4, quinta-feira

                                     Imagem: divulgação 

  
O conceito de empatia clínica e seus benefícios na prática para o sistema de saúde é tema de webinar gratuito, ao vivo, no próximo dia 13/4, quinta-feira, às 18h, pelo Instagram da Manole (@oficialmanole). A pesquisadora Aline Albuquerque, que acaba de lançar pela editora o livro Empatia nos Cuidados em Saúde: comunicação e ética na prática clínica, estará com a jornalista, escritora e mestre em Escrita Criativa, Isabel Clemente, para explorar, também, a importância da literatura de ficção para o aumento da capacidade empática na saúde.
                                     Imagem: divulgação 

No webinar, Aline vai abordar os destaques do livro - que é o primeiro e único no Brasil sobre o tema. Pesquisadora visitante no Programa de Empatia da Faculdade de Filosofia da Universidade de Oxford, professora de Bioética no Programa de Pós-Graduação da UnB e com um extenso currículo na área de direitos dos pacientes, a autora começa a obra destacando as diferenças entre a empatia clínica - específica da relação profissional de saúde e paciente - e a geral, que as pessoas costumam exercitar nos relacionamentos pessoais.

“Depois de compreender o paciente e se comunicar com ele, o profissional de saúde necessariamente executa ações que precisam levar em consideração o estado do paciente, seus valores, necessidades, emoções; na vida pessoal, podemos ser empáticos, sem necessariamente praticar ação alguma, por exemplo”, diz Aline.

Um dos tópicos do livro - capacitações em empatia para estudantes e profissionais de saúde - dará o tom da conversa com a convidada do webinar, Isabel Clem0ente. “Há estudos que correlacionam o aumento da nossa capacidade empática com a leitura de literatura de ficção. Temos o campo da medicina de narrativa que usa essa literatura para ampliar a capacidade intelectual e a sensibilidade dos estudantes e profissionais de saúde, com o objetivo de perceberem o paciente para além dos mecanismos biológicos. É importante trazer e reforçar essas evidências para as pessoas interessadas no tema”, conclui a autora.


SERVIÇO

WEBINAR GRATUITO

Empatia nos Cuidados em Saúde - Comunicação e ética na prática clínica

Com Aline Albuquerque e Isabel Clemente

Dia 13 de abril, às 18h

Instagram da Manole (@oficialmanole).

Profissionais de saúde e demais interessados no tema que participarem ao vivo receberão certificado.




ABIME reúne autoridades em SP para comemorar o Dia dos Profissionais de Imprensa de Mídia Eletrônica e Digital

  

                           Imagem: divulgação 

  A Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores – ABIME Brasil, presidida pela jornalista Vera Tabach, reuniu autoridades no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo para celebrar o dia 30 de março, data instituída nacionalmente como o Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital. 

A noite de reconhecimento foi conduzida pela vereadora Edir Sales, madrinha de Honra da ABIME e proponente da lei na cidade de São Paulo. 

O Prêmio ABIME Comunicação, foi entregue aos profissionais pela Presidente Vera Tabach, vereadora Edir Sales e padrinhos que fizeram a indicação dos nomes para a premiação, o evento contou com personalidades de diversos estados como São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, entre outros. 

Na oportunidade foi realizada a homenagem póstuma ao jornalista Braz Pereira, muito atuante no jornalismo paulistano, familiares e amigos estiveram presentes.

 Os convidados foram contemplados com uma breve fala dos jornalistas Cesar Romão, que falou sobre A Ética no Jornalismo e JB Oliveira, que trouxe uma reflexão sobre A Importância da Boa Comunicação. 

O tradicional Prêmio Internacional da Mulher é honraria criada na década de 70 pela jornalista Vera Tabach e que anualmente reconhece o protagonismo feminino foi um dos pontos altos do evento, encerrando o mês de março com o agradecimento à importante atuação da mulher em diversos setores da nossa sociedade. A jornalista Suely Buriasco fez uma breve fala sobre a força da mulher!

 O evento foi marcado pela presença de crianças e adolescentes que fundaram o Comitê Abime Kids e Teens, sob a coordenação das jornalistas Renata Tabach de Paiva (São Paulo/SP) e Claudia Cataldi (Rio de Janeiro/RJ).

E anúncio do Comitê Influenciadores já em processo de implantação. 

Para a realização do evento a ABIME contou com o apoio dos parceiros NIPOMED- TSUTOMU MATSUMORA, RÁDIO CAÇULA-MS- TONINHA CAMPOS, GRUPO e-SOCIAL- RICHARD MANOEL , PORTAL ALTO TIETÊ,- ROGER NERY,  Dr THIAGO MARRA, DR MARRA CURSOS  e MS CAPITAL INTELIGENTE- MÁRIO SÉRGIO DORNELES.

 O salão nobre ficou superlotado de homenageados, convidados e mídias. 

SOBRE O DIA 30 DE MARÇO

Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital nacionalmente. 

Essa é uma conquista da Presidente da ABIME Brasil a jornalista Vera Tabach com o apoio do Presidente do Conselho Deliberativo - Elias Jorge Tabach (In Memoriam), Presidente da ABIME RJ - Loreci Duque Estrada (In Memoriam), Renata Tabach de Paiva - Presidente Executiva da ABIME, Alziro de Paiva, Vice-Presidente Nacional e Dalva Suely - ABIME- MG. E os proponentes da lei: Vereadora Edir Sales da cidade de São Paulo, Deputado Estadual Itamar Borges de São Paulo, em Brasília a Deputada Federal Dâmina Pereira e o senador Telmário Mota, foram eles os responsáveis por instituir o Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital comemorado no dia 30 de março.


3 de abril de 2023

Chaline Grazik lança curso Borboleta Milionária sobre empreendedorismo

                       

Imagem: divulgação 
 

O curso BM contém, além do e-book, vídeos para que as pessoas possam começar a empreender, ter a sua própria força e alavancar a sua vida

 

Imagem: divulgação

A médium mais conhecida do Brasil, Chaline Grazik, a vidente oficial das estrelas, lança mais um curso em vídeo, com e-book, para auxiliar as pessoas a terem mais sucesso na vida.

O projeto Borboleta Milionária, traz um conteúdo voltado para as pessoas que buscam se transformar e empreender, alcançando uma renda extra, ou  até mesmo, a sua independência financeira.

“O BM é para pessoas que querem empreender, que querem ter, literalmente, a sua própria força, o seu próprio negócio e que querem alavancar a sua vida”, revela Chaline.

Ela comentou, ainda, que o Borboleta Milionária é a sequência da meditação anterior, Chama Violeta, que tem por objetivo limpar traumas e bloqueios que impendem ou dificultam o progresso pessoal.

“No Chama Violeta, as pessoas transmutaram e limparam as impurezas, com isso, a borboleta saiu do casulo. Este é o momento em que entra o Borboleta Milionária”, comenta Chaline.

A vidente esclarece sobre como o novo curso vai mudar a vida das pessoas. “Esse é um projeto voltado para a libertação pessoal e para o empreendedorismo”, finaliza Chaline Grazik.

Chaline Grazik

Desde os setes anos, a médium sensitiva – reikiana e taróloga, Chaline Grazik, 29, já provava do poder de sua mediunidade, que só se tornou mais evidente durante a sua adolescência.

“Entre os meus 15 e 17, percebi que era algo espiritual. Foi quando comecei a ter contato com este mundo e resolvi desenvolver a minha mediunidade”, relembra Chaline.

Casada, com o também médium Fabrício Stempkowski, Chay é mais conhecida como a vidente oficial das estrelas e, há 13 anos, atua como clarividente, através das previsões, como mentora espiritual e pratica a psicografia. Mas, a gaúcha ficou conhecida na internet por divulgar previsões assertivas sobre famosos e situações públicas.

Atualmente, ela conta com mais de 5,3 milhões de seguidores no Instagram.

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