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27 de julho de 2022

UNISANTA e Rotary Club de Santos-Porto promovem palestra inédita de Cesar Romão na Baixada Santista

 


Imagem: divulgação  

 

Conferencista trará ao evento suas experiências em gestão de pessoas, motivação, estratégia, marketing, liderança, educação, vendas, carreira e empreendedorismo 

 

Independentemente das crenças de cada ser humano, uma das certezas da vida é que iremos nascer e morrer num determinado momento da história. Mas o que devemos fazer para que a nossa missão seja mais plena possível durante esta trajetória? Quais são os legados, aprendizados e receitas de sucesso que podemos deixar às futuras gerações ou aplicar em benefício próprio enquanto estamos vivos? Algumas destas respostas estarão na palestra O Seu Futuro Depende de Você, ministrada pelo conferencista e escritor Cesar Romão, em parceria com a Universidade Santa Cecília e o Rotary Club de Santos-Porto. O evento será realizado em 4 de agosto, às 20h00, em auditório da UNISANTA. 

Romão também é jornalista profissional, detentor de uma visão econômica, social e política capaz de mensurar panoramas para contribuir em decisões de expansão empresarial, além de sugerir ao público quais são as tendências de mercado que podem nortear suas carreiras. Sua colaboração em prol da sociedade está retratada em artigos e matérias sobre consultoria empresarial e organizacional, publicados em diversos veículos jornalísticos do País. Ele ainda conquistou o recorde brasileiro como o escritor que autografou o maior número de livros em um só evento, alcançando a marca de 1340 exemplares assinados em apenas 3h12. Sua obra já rendeu 12 livros best-sellers no Brasil e outros 50 países. 

Ele ressalta a importância de visitar a Baixada Santista/SP num momento único para a humanidade. “Vivemos tempos em que tudo se transforma com muita velocidade. É necessário criar estratégias inovadoras para as nossas vidas e carreiras, possibilitando maior alinhamento com o desenvolvimento que está à nossa espera. Devemos pensar no futuro, pois é lá que iremos viver. Será um prazer levar a minha singela mensagem e receber em troca experiências enriquecedoras do público. Ao lado da sociedade, rotarianos, estudantes e acadêmicos desta região tão pujante para o Brasil tenho a certeza de que teremos um memorável encontro em 4 de agosto. Conto com o carinho de todos”, convida Romão.

 

Abertura do semestre letivo 

A vinda do escritor à UNISANTA também enriquece o início do 2.º Semestre Letivo de 2022 no Complexo Educacional Santa Cecília. “Este evento reafirma as transformações que ocorrem em nosso País, onde a educação evidencia-se como um fator decisivo para o salto do desenvolvimento atual e do futuro. A homenagem recebida por Cesar Romão de Sua Santidade o Papa Francisco, que lhe concedeu a Sagrada Benção Apostólica, uma das mais importantes honrarias concedidas pelo Vaticano; a vasta carreira como um dos principais escritores e escritores brasileiros, além do título de motivador da Força da Paz da ONU, valorizam sua presença entre nós”, destaca Marcelo Pirilo Teixeira, presidente da UNISANTA. 

Para Caroline Simões Teixeira Perrella, diretora da área da Saúde da UNISANTA e governadora assistente da Área Litoral 2 do Distrito 4420 do Rotary International, este evento tem muito a oferecer à comunidade regional. “Seus livros possuem expressivas marcas. São obras que se tornaram best-sellers e fazem sucesso em vários países. Alguns títulos são adotados por empresas, entidades de classe, escolas e universidades como ferramentas para desenvolvimento de profissionais e alunos. Suas palavras e escrita possuem um conteúdo capaz de causar reflexões transformadoras, conduzindo as pessoas para um caminho de realizações. Isso tem profunda sinergia com o Rotary e a UNISANTA”, enfatiza ela. 

 

Em prol do ideal de servir

Maria Claudia Ribeiro, presidente do Rotary Club de Santos-Porto, destaca que a instituição possui a promoção da paz, combate a doenças, água limpa e saneamento, saúde de mães e filhos, apoio à educação e desenvolvimento econômico e proteção do meio ambiente como áreas de enfoque em todo o mundo. “É com base em projetos desenvolvidos nestes segmentos que o Rotary International e a Fundação Rotária liberam recursos para solucionar problemas nas comunidades onde atuamos. Romão conhece bem essa engrenagem, sendo membro Paul Harris com reconhecimento Major Donor do Rotary. São honrarias pelos serviços humanitários em prol das relações amistosas entre os povos do planeta”, explica. 

Ela também cita sua contribuição como criador do Projeto Fábrica de Gente. Ao longo de 19 anos, a ação reintegrou à sociedade centenas de meninos de rua, por meio da profissionalização especializada. “Trata-se de um projeto reconhecido internacionalmente, tendo recebido diversas menções e congratulações no Brasil e exterior, inclusive na área de recursos humanos. A ação inspirou governos, empresas e pessoas para atuarem com um perfil socialmente humanizado. Durante o projeto, diversos críticos, veículos de comunicação, jornalistas e formadores de opinião contribuíram na amplitude deste trabalho. Ao lado da UNISANTA e do Romão, imaginamos um evento com novas oportunidades a todos”, finaliza. 

 

Inscrição com ingresso solidário

 Com vagas limitadas, a palestra O Seu Futuro Depende de Você será aberta ao público em geral. Mas, para participar, será necessária a confirmação de presença de forma online e a doação de uma lata de leite em pó ou um pacote de absorvente feminino, entregues pessoalmente no dia do evento, e destinados posteriormente para projetos sociais de ajuda humanitária coordenados pelo Rotary nas cidades da Baixada Santista. 

Mais informações estão disponíveis no site: santosporto.distrito4420.org.br

 

Data: 04/08/2022 - 20h00.

Inscreva-se aqui: https://bit.ly/3ANNX1W

Local: UNISANTA - Auditório do Bloco E - 4º andar. Endereço: Rua Doutor Cesário Mota, 8 - Boqueirão - Santos/SP.


Carlinhos de Jesus fala da sua história de vida e do seu amor pela dança

 

     


         Foto: Carlinhos de Jesus


    Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano.

   Para falar sobre sua carreira, um pouco de sua história de vida, a importância da dança para a saúde entre tantos outros assuntos, eu entrevistei, com exclusividade, Carlinhos de Jesus.

 

 

Você se formou em pedagogia, mas foi a dança que falou mais alto. Seu amor pela dança começou com quantos anos? Conte um pouco sobre sua história...

 

 R: A dança sempre fez parte da minha vida! Minha mãe contava que desde os 4 anos eu vivia imitando os adultos, e chamava atenção pelas minhas performances. Estou com 69 anos, então danço há 65 anos, rs. Lembro-me que desde os 8 anos era disputado pelas meninas nas festas. Claro que não imaginava que teria a dança como profissão, nunca frequentei academia de dança e criei meu estilo observando grandes dançarinos do subúrbio Carioca.

   - Ainda pequeno, com 9 anos, tentei pedir ao meu pai para me matricular em uma Escola de Dança, mas ele ficou irado e me matriculou em uma Escola de JIU JITSU, rs. Sou da época que havia muito preconceito com homem dançando.

   - O profissional Carlinhos de Jesus surgiu acidentalmente, há 40 anos, na casa do grande jornalista carioca Sergio Cabral, fui convidado a dar aulas para um grupo de amigos, jornalistas e artistas e não parei mais, os convites se sucederam para inicialmente apresentações de dança e após coreografias para cinema, TV, teatro, espetáculos e carnaval. Abri uma Escola de Dança e posteriormente criei a Cia de Dança que levam o meu nome.

   - No início de tudo tinha 27 anos e era funcionário público, me formei Pedagogo e exercia a profissão. Graças a Pedagogia, criei uma didática para a dança. Acreditei na sua dignificação, lutei contra os estereótipos e preconceitos, e segui em frente. Minha carreira como professor e dançarino deslanchou. Quando optei efetivamente pela dança como meio de sobrevivência, há 35 anos, a dança de salão era considerada lazer, atividade social, não era considerada uma profissão, a sociedade da época acreditava que a pessoa deveria ter um emprego formal e a dança seria um hobby ou uma segunda opção profissional.

   - Já trabalhando com a dança pude ter o contato com grandes nomes como MARIA ANTONIETA, REGINA MIRANDA, ELBA RAMALHO, ANA BOTAFOGO, MARCELO MISAILIDIS, HELIO BEJANI entre outros que me trouxeram uma outra visão da dança. Aqui.

 

 

 Quais foram os seus maiores desafios no início de sua carreira? Quais os conselhos você dá para quem sonha em ser uma referência da dança?

 

 R: Sou uma pessoa privilegiada. Posso dizer que estava sempre no lugar e na hora certos e os meus sonhos se superaram. Quando olho para trás e vejo a a minha trajetória de menino de família simples do subúrbio que consegue o reconhecimento do seu trabalho, só tenho que agradecer muito a Deus. Meu maior desafio, no entanto, foi deixar a minha vida estabilizada de funcionário público e optar exclusivamente pela DANÇA.

  - Atualmente quem quiser se profissionalizar tem várias possibilidades: primeiro deve procurar uma escola com referência no mercado e um bom profissional que o ajudará a conhecer e superar suas limitações. Existem Universidades que oferecem o Curso de Dança e quem tem bacharelado em Dança estará apto a montar e coreografar espetáculos; dar aulas de dança e como bailarino / dançarino ele deverá ter o seu atestado de capacitação profissional fornecido pelo Sindicato dos Profissionais da Dança do seu Estado.

    - As melhores oportunidades hoje são oferecidas para quem se capacita, e o curso superior traz um diferencial. Hoje podemos dizer que já existe a profissão de Professor e Dançarino de Salão no Brasil, nossos profissionais estão por toda a parte vivendo do seu trabalho.

 

 Você tem mais de 30 anos dedicados a dança de salão, tendo sido pioneiro na campanha pela valorização, respeito e profissionalização do gênero no Brasil. Como você avalia a dança no momento atual da história?

 

  R:  A Dança de Salão ainda “engatinha” no Brasil. Não temos patrocinadores, montar um espetáculo só com a “cara e a coragem” e no final ficar no prejuízo... Por isso vemos os grandes talentos na dança optarem por sair do país, para crescer profissionalmente e financeiramente.

  - Avalio ser necessário a desburocratização e o apoio do Governo e das Empresas Privadas para que possamos crescer. Temos talentos de sobra que acabam desistindo dos seus sonhos por ser muito difícil sobreviver de arte no Brasil.

    -  Com a PANDEMIA, que está sendo o maior desafio da humanidade, a dança que é arte de aglomeração, contato, multidão, ficou sem público. Muita Academia de Dança fechou, a minha Escola de Dança que era uma casa grande no bairro de Botafogo se transformou em um Studio em Copacabana, tivemos que nos adaptar para sobreviver e, ainda estamos tentando retomar nosso trabalho.

 

 

Como é ser referência na dança e levar a paixão pela dança, da zona sul do Rio de janeiro, para o mundo?

 

R: Tive muitos trabalhos que foram sucesso! Um deles, a que devo muito, é o trabalho desenvolvido com Elba Ramalho. Dancei com ela no período de 1988 a 1994 por todo Brasil e pelo mundo, uma parceria determinante para minha profissionalização e projeção. As comissões de frente no Carnaval, por se tratar de um espetáculo que é visto pelo mundo inteiro, também me ajudou a expandir a minha paixão pela dança.

 

Você tem uma história rica em acontecimentos apoteóticos. Em 2005 você virou biografia no livro intitulado "Vem dançar comigo" pela ‘editora Gente’. Como foi a experiência de contar a sua história e como as pessoas podem fazer para adquirir o livro?

 

  R:  Em 2004 a EDITORA GENTE, de São Paulo me procurou e me incentivou a escrever sobre a minha vida. Achei importante, comprei a ideia e o livro foi lançado na XII BIENAL DO LIVRO em 2005. Achava que as pessoas deveriam conhecer o artista na sua plenitude.

   - Fui autentico no meu relato, não quis colorir a minha estória. O artista tem limitação, dores, enfim sofre e é um ser humano como qualquer outro. O fato de expor meus problemas de saúde foi com a intenção de me “libertar do meu próprio preconceito” e também de ajudar pessoas que passam pelos mesmos problemas. Não teria sentido escrever um livro e omitir estas particularidades. Quis deixar um relato verdadeiro e se possível de ajuda a quebra de preconceitos. Infelizmente, hoje, o livro está esgotado e sem previsão de nova tiragem...

 

Qual a sua avaliação sobre a edição da Dança dos famosos 2022?

 

 R: Quando sou jurado observo principalmente o ritmo, entrosamento do casal e a fidelidade a dança apresentada. É necessário cumplicidade, parceria e sintonia para que haja prazer e beleza na dança. A Dança dos Famosos modificou o status da dança a dois, que era vista como “coisa de velho”, mas com a programação do Domingão do Faustão e agora Domingão com Hulk - TV GLOBO, a clientela modificou.

   - Os telespectadores se identificam muito com este quadro pois é o retrato da superação, e isto atraiu adultos e jovens para as escolas de dança. A Dança dos Famosos 2022 me surpreendeu pela qualidade artística dos participantes. Foi realmente um show de dança, cenário, figurino, os participantes se entregando literalmente.

 

 Para quem não sabe dançar nada é possível aprender facilmente os primeiros passos? Quais os seus conselhos?

 

  R: Dançar é muito fácil, ainda mais para nós brasileiros que temos a musicalidade nos nossos movimentos, nosso gingado é especial e outra coisa que ajuda muito, é o aprendizado, já que temos facilidade de assimilação é muito simples acrescentar a atividade da dança na rotina de exercícios porque dançar não tem segredo: brinco que se você faz os movimentos de levantar, sentar, andar, escovar os dentes, dar “até logo”, cruzar e descruzar as pernas, você vai aprender dançar... O necessário é motivação.

   - Temos vários exercícios para alunos com mais dificuldade e observamos que a partir do momento que ele adquire confiança e prazer com os seus movimentos o aprendizado é automático. A pessoa que dança é mais desinibida, tem mais facilidade de entrosamento e tem mais postura. Acho que estes atributos são fundamentais para o cidadão na sociedade moderna.

   - Hoje não adianta só o desenvolvimento intelectual. O profissional vitorioso é aquele que também cuida da sua saúde física e mental. Posso dizer que a dança é uma “carta de alforria” que nos liberta de preconceitos, quebra paradigmas e nos conduz para novos horizontes.

 

“Posso dizer que a dança é uma “carta de alforria” que nos liberta de preconceitos, quebra paradigmas e nos conduz para novos horizontes”, destacou Carlinhos de Jesus.

 

   Na sua avaliação, qual a contribuição da dança para a terceira idade e na saúde como um todo?

 

   R:  A Arte é libertadora, ela tem o poder da transformação, da comunicação, auxilia tanto os adultos quanto as crianças na sua formação, no desenvolvimento das suas habilidades, combate aos preconceitos e possibilita a interação com o mundo. Enfim a dança é extremamente importante no nosso crescimento pessoal e social. Quem dança é disciplinado e “focado”.

   - Quando dançamos é liberado no nosso organismo um hormônio chamado Endorfina que é o hormônio da Felicidade. A dança é indicada como terapia, recebemos alunos encaminhados por psiquiatras, terapeutas, ginecologistas, geriatras. Tenho vários depoimentos de idosos declarando que a dança os salvou da depressão, da solidão e que através dela conseguiram se integrar novamente a sociedade.

  -  É muito gratificante saber o quanto podemos fazer por estas pessoas que já estão fora do mercado de trabalho, aposentadas, mas com muita energia e alegria de viver. Está provado, cientificamente, que a dança desenvolve o raciocínio, a parceria, ajuda na desinibição, sociabiliza, e por ser uma atividade aeróbica ajuda no condicionamento cardíaco, muscular e esquelético. Enfim traz muitos benefícios a saúde física, mental e comportamental.

 

   Para finalizar, qual a sua visão sobre o racismo e a homofobia no Brasil? Quais os caminhos para se combater a discriminação e o discurso de ódio na sua concepção?

 

    R:  É preciso primeiramente combater o racismo estrutural, reconhecer nossos atrasos, privilégios e entender nossa posição e lugares de fala. Precisamos ser, acima de tudo, antirracistas. Assim como precisamos enfrentar a homofobia no dia a dia. Não dá mais para replicarmos comportamentos e falas homofóbicas, racistas e misóginas disfarçados de “brincadeiras”.

 

“É preciso primeiramente combater o racismo estrutural, reconhecer nossos atrasos, privilégios e entender nossa posição e lugares de fala”, pontuou Carlinhos de Jesus.

  -  É um longo caminho, já que a nossa história está associada à discriminação e violência. Os mecanismos de combate a toda desigualdade em que vivemos precisam levar isso em consideração.

   -  Estamos vivendo um momento de muita intolerância e irracionalidade. É assustador acompanhar o noticiário. Acho que para fazer frente a isso é necessário que nos informemos, que busquemos informação de qualidade, que saibamos o nosso papel e que votemos conscientes.

 

Acho que para fazer frente a isso é necessário que nos informemos, que busquemos informação de qualidade, que saibamos o nosso papel e que votemos conscientes”, afirmou Carlinhos de Jesus

 

A Jornada do Artista de sucesso com Carlinhos de Jesus. Acesse aqui.  Instagram. Aqui. Acesse aqui.

 

25 de julho de 2022

Rita Lima amplia seus investimentos e lança sua linha de cosméticos

 

       Foto: Rita Lima 

Rita Lima é empresária com atuação há mais de 13 anos no segmento de consórcio, possuí curso de Starter practitioner em Programação neurolinguística - PNL - Neuro Training Institute e tem um projeto no qual atua como mentora ajudando as pessoas a mudarem de vida.

  

Você administra um consórcio, faz mentorias, se prepara para lançar um livro e, agora, pretende investir no segmento de cosméticos. O que as pessoas podem esperar mais de você no ramo dos negócios?

 

 R: Nem eu sei o que esperar de mim. Não sou uma pessoa limitada, gosto de novos desafios, novos negócios e sempre que vejo uma oportunidade em um ramo diferente, eu invisto tempo e energia necessária para que funcione toda empreitada que eu entrar.

 

Qual será a linha de cosméticos que você irá lançar e o que te motivou a investir em mais esse segmento de negócio?

 

 R: Será uma linha de produtos faciais, rejuvenescedores. Hoje já temos tudo pronto, como a marca, o nome, os produtos, mas ainda não podemos divulgar em mídias sociais o que está por vir. Só tenho uma coisa pra falar: vem coisa muito boa por aí!

 

Qual o diferencial que você irá oferecer aos seus clientes?  Essa linha de cosméticos atenderá o público feminino e masculino?

 

  R: A qualidade é excepcional, além de que todos os produtos são veganos, produzidos de maneira ecológica, cheirosos e claro, o resultado depois de um tempo de uso é surreal! A primeira linha será direcionada ao público feminino, mas como é tratamento de pele, ambos podem usar!

 

Como se dará o lançamento dessa linha de cosméticos?

 

 R: Vamos fazer barulho! Estamos terminando de organizar algumas parcerias, fechar alguns contratos e investir pesado na divulgação.

 

Quando as pessoas já poderão ter acesso a esses produtos?

 

R: Em breve… acreditamos firmemente que no mês de setembro toda linha já estará aberta ao público.

 

Você terá uma loja física ou as pessoas terão um site no qual elas poderão comprar os produtos? Explique mais...

 

 R:  Inicialmente pretendemos realizar as vendas na nossa loja online e também como já havia citado, estamos fechando algumas parcerias, que vão divulgar e revender os produtos da linha.

 

Quais são as suas perspectivas futuras?

 

R: Em breve vamos lançar novos tipos de cosméticos, maquiagens e também iniciar uma linha exclusiva para os homens.

 

Para saber mais sobre a entrevistada e acerca de seus trabalhos, visite as páginas. Clique aqui  e acesse  aqui.

 

19 de julho de 2022

Como o mutirão da Saúde vem salvando vidas na capital paulista

 

    Foto: divulgação  

   

  Neste sábado, 9 de julho, aconteceu o milésimo mutirão da saúde, em Ferraz de Vasconcelos. O projeto liderado pelo médico, Dr. Rafú Jr., já percorre todo estado de São Paulo desde 2016.


    Foto: divulgação 

Neste encontro especial, quase 2 mil pessoas passaram no local e mais de 500 pessoas foram atendidas gratuitamente, além dos exames de ultrassonografia, clínico geral, ortopedistas, fisioterapeutas e pediatras atuaram com muita dedicação junto à população que espera atendimento há muito tempo na cidade.


     Foto: divulgação

O idealizador iniciou o projeto, sonho de seu pai, por ver a displicência do poder público junto a saúde. "Hoje é um dia muito emocionante para mim e todos os voluntários. Estamos na estrada toda semana, há anos, atendendo e fazendo exames. Só hoje realizamos mais de 500 atendimentos de pessoas que estão largadas pelo Hospital Regional de Ferraz. Saúde não é brincadeira, pessoas não são números, merecem respeito e humanidade.", diz Dr. Rafú.


      Foto: divulgação

Vivian, voluntária e esposa de Rafú, participa ativamente do projeto, "Como mulher, sei da importância dos exames preventivos e de como estar com a saúde em dia colabora com o bem-estar de uma família. Hoje dezenas de mulheres realizaram, com meses de gestação, o primeiro ultrassom. Isso é revoltante! Quando se tem boa vontade e dedicação, se proporciona saúde de qualidade para todos."

O Mutirão da Saúde aconteceu na Vila Correa, próximo à estação de Ferraz. A população revoltada pela falta de atenção com a saúde local, agradece a iniciativa que nasceu em Ferraz. Que este, que já é o maior projeto de ultrassonografia do Brasil, possa inspirar outros a fazerem um pouco mais pela sociedade. "Nosso projeto chega à edição mil, com mais de 60 mil atendimentos gratuitos, que Deus abençoe cada voluntário para poder realizarmos mais mil, pois a cada dia salvamos mais vidas.", diz Dr. Rafú Jr.



18 de julho de 2022

Livro mostra visão multidisciplinar sobre empreendedorismo

 

    Imagem: divulgação


O livro Pauta Oculta do Empreendedor, escrito pelo professor mestre em economia e gestão com especializações em Logística, Finanças, Matemática e Gestão Industrial, pela COPPE/UFRJ, Lauro Barillari, oferece ao leitor conteúdos como, por exemplo, o que é custo de oportunidade, como desenvolver uma cultura de inovação, o dilema do crescimento, o desafio da sucessão empresarial, vender no atacado ou no varejo, qual ramo investir, quanto é o salário do dono, o poder da complementaridade, a dinâmica do ciclo de vida, os benefícios do compartilhamento de recursos e a importância da logística nos negócios.

O autor destaca que o livro tem atuado como uma ferramenta importante de auxílio aos empreendedores que buscam se fortalecer pela capacitação nos seus segmentos de atuação, neste período difícil de economia em baixa. "O livro Pauta Oculta do Empreendedor tem aberto portas, nas diversas redes e comunidades, para o debate sobre iniciativas e desafios de como empreender nos tempos atuais", frisa Barillari. O propósito do professor Barillari é estimular a prática do empreendedorismo em todas as regiões do país, promovendo encontros com workshops e mesas redondas junto às instituições de ensino superior, fundos de investimentos, incubadoras, aceleradoras, startups e empresas em diversos estágios de maturidade.

Com redação leve e de fácil compreensão, a obra é uma coletânea dos melhores temas abordados por Barillari, na coluna Momento do Empreendedor, transmitida, semanalmente, pela Rádio Manchete On-Line para o programa Amigos do Sucesso. O leitor tem à disposição 22 temas selecionados e desenvolvidos pelo autor em colaboração com os ouvintes da rádio e mais de 8.000 jovens alunos formados ao longo de 10 anos na área da educação. "O leitor conta com uma seleção de textos, dedicada, especialmente, aos que desejam complementar a formação de empreendedor indo além do tradicional plano de negócios. A linguagem divertida e exemplos do cotidiano ajudam no entendimento de conceitos e ferramentas essenciais para transformar ideias em oportunidades e desbravar novos caminhos no fascinante mundo do empreendedorismo", explica.

Segundo Barillari, o leitor ganha uma visão multidisciplinar sobre o empreendedorismo. A escolha dos temas baseou-se na relevância e oportunidade de tratar assuntos do cotidiano, pouco abordados nos livros e manuais de empreendedorismo e, principalmente, úteis àqueles que desejam entender o ambiente de negócios e partir para o seu empreendimento. As páginas apresentam casos do dia a dia que ajudam a traduzir os conceitos da economia e do empreendedorismo de forma simples e que incluem questionamentos diretos, reflexões e dicas para o empreendedor que deseja complementar sua formação.

Quanto ao nome Pauta Oculta do Empreendedor, Barillari conta que o significado do título deve-se ao conteúdo se tratar, em muitos casos, de assuntos obscuros sob o olhar de novos empreendedores, mas tão relevantes quanto um bom plano ou modelo para determinar o sucesso de um negócio. "Muitos conceitos apresentados no livro vão além do tradicional plano de negócio e integram a ementa de disciplinas como Marketing, Produção, Economia, Logística e Administração, cursadas em Instituições de Ensino Superior. Entretanto, a abordagem que faço é bem distante da acadêmica, propositalmente, com o objetivo de a mensagem transmitida ser simples, objetiva e útil aos empreendedores, ajudando-os a desenvolver um olhar que 'enxergue' o ambiente de negócios em uma perspectiva ampliada, além de quebrar mitos existentes nos debates tradicionais", frisa.

A obra é recomendada não só para empreendedores. O livro possui uma linguagem para diversos públicos, desde novos empreendedores a estudantes do ensino médio e superior que desejam alavancar projetos e desenvolver carreira em grandes empresas. "O livro traz ainda um conteúdo de ferramentas e conceitos, e é assinado por um conselho editorial formado por professores e doutores de grandes universidades, o que o torna uma boa referência para estudo em programas de graduação e de pós-graduação", afirma. De acordo com o autor, os leitores encontram uma visão multidisciplinar que é necessária para quem deseja iniciar um novo empreendimento ou transformar a realidade dentro de empresas já consolidadas.

"Aprender a aprender, errar rápido, ter habilidades para inovar, como remunerar os donos, compartilhar e liderar pessoas são questões debatidas no livro. Para acessar as janelas de oportunidades que se abrem no mercado é necessário conhecer sobre os custos envolvidos, competências essenciais, de que forma estruturar a logística do negócio e como alavancar os resultados investindo em pessoas. Todos esses temas estão também reunidos e debatidos de forma dialógica no conteúdo do Pauta Oculta do Empreendedor. Ao longo do texto, o leitor poderá ainda acessar o 'Saiba +', quadro criado com dicas e uma seleção de textos, dedicada, especialmente, aos que desejam complementar a formação de empreendedor e transformar realidades", observa Barillari.


Serviço:
Livro: Pauta Oculta do Empreendedor
Páginas: 176
Autor: Lauro Barillari



16 de julho de 2022

Empresária fala sobre o lançamento de seu livro

  

            Foto: Rita Lima

  

Rita Lima é empresária, com formação em empreendedorismo pelo Empretec do Sebrae, possuí curso de Starter practitioner em Programação neurolinguística - PNL - Neuro Training Institute e tem um projeto no qual atua como mentora ajudando as pessoas a mudarem de vida.

 

Você irá lançar um livro?

 

R:  Sim! Já estou terminando de dar os últimos ajustes e a previsão de lançamento é para agosto desse ano.

 

 Qual a previsão para o lançamento do livro?

 

 R: Os ajustes finais estão em andamento e já na próxima semana teremos uma data exata para o lançamento do livro, mas a previsão é para o mês de agosto.

 

O que você pode adiantar para os leitores acerca do que estará no livro?

 

 R: No livro irei contar um pouco da minha trajetória, como forma de inspirar as pessoas. Hoje muitos me veem bem sucedida e acabam achando que sempre fui assim, o que não é verdade.

 

Como estão indo as suas mentoria? Tem aumentado a demanda por pessoas que desejam ter o seu próprio negócio?

 

R: Estão indo muito bem. Na realidade as pessoas não me procuram somente quando desejam ter o próprio negócio. Eu as ajudo em diversas áreas, principalmente no desenvolvimento pessoal, no crescimento e incentivo para continuarem fortes em suas respectivas jornadas. 

 

 Quais são os principais aspectos abordados em sua mentoria?

 

R:

  - Negócios

- Desenvolvimento pessoal

- Empreendedorismo

- Empoderamento

 

 A pessoa tem alguma assistência após o período de mentoria?

 

  R: Eu não deixo de dar assistência aos meus mentorados. Sempre que eles precisam, nós conversamos, eu os ajudo e dou conselhos em situações específicas,

 

 Qual o diferencial que você oferece na sua mentoria em relação as mentorias que há no mercado?

 

 R:  Conexão. O que muitos, atualmente, fazem normalmente é dar a mentoria e não acompanhar o processo deles depois disso. A mentoria é só um pedaço de uma vida toda que será vivida, então não tem como deixar de acompanhá-los, de orientar, porque querendo ou não, eles terão muitas dificuldades para solucionar alguns tipos de problemas.

  

Para saber mais sobre a entrevistada e acerca de seus trabalhos, visite as páginas. Clique aqui  e acesse  aqui.

 

 

 

9 de julho de 2022

Especialista fala sobre os transtornos emocionais e faz um alerta

  

                              foto: Dra. Flavia Pitella

 Dra. Flavia Pitella é psicóloga (CRP - RJ: 05/56639), psicanalista clínica e hospitalar, professora universitária, Coach, Supervisora e Palestrante. Psicóloga Perita Judicial - Membro da IPJUD (Instituto de Psicologia Jurídica), Membro da ABOP (Associação Brasileira de Orientação Profissional), Membro da ABPSA (Associação Brasileira de Psicologia da Saúde), Membro da SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia), Membro da ABRAPSO (Associação de Psicologia Social), Membro da ANCP (Associação Nacional  em Cuidados Paliativos), Membro da ABRAMEDE (Associação Brasileira de Medicina de Emergência) e, têm 9 Pós-graduações e 2 MBAs.   

  Com a pandemia houve um expressivo aumento das alterações de humor tais como depressão, síndrome do pânico, aumento da irritabilidade dentre outros fatores. Por estes motivos que, eu entrevistei a Dra. Flavia Pitella, para falar acerca da saúde mental. Aqui. 

 

Como a senhora analisa a fúria e a total falta de equilíbrio emocional de muitas pessoas no mundo pós-pandemia?

 

R: Após dois longos anos de pandemia (anos estes que parecem ainda não ter terminado), podemos dizer que a COVID não causou apenas emergências de saúde pública na parte física e biológica da população, a COVID causou diversas sequelas em termos de saúde mental, sensação de segurança e bem-estar tanto de indivíduos quanto de comunidades.

 - Do ponto de vista individual, a COVID gerou insegurança, confusão, isolamento emocional e estigmatizações diversas. Do ponto de vista coletivo, a COVID intensificou perdas econômicas, desemprego, fechamento de escolas e universidades, sobrecarga do sistema de saúde e até falta de insumos e afins. No entanto o que vemos em comum entre esses 2 pontos de vista é o acirramento das desigualdades econômico-sociais em países já terrivelmente desiguais, assim como o Brasil. Tais efeitos, podem ser observados numa variada de reações emocionais, como o estresse e condições psiquiátricas diversas, além de comportamentos não saudáveis (como o abuso de álcool e de drogas) e da não aderência às diretrizes de saúde pública (como a recusa de confinamento por parte dos que contraem a doença e por parte da população em geral). Muitas outras sequelas psicológicas também poderão emergir, seja da própria COVID, seja das estratégias utilizadas para mitigar sua propagação. Para tanto podemos citar exemplos como a elevação do medo e da depressão, bem como, da ansiedade, irritabilidade, agressividade, insônia, apatia, pânico e outras, associados ou não ao lockdown. 

 -  Em suma, a pandemia enalteceu alarmantes implicações para a saúde individual e coletiva, além do funcionamento social, emocional e cognitivo. Urge, portanto, ações de combate imediatas em prol da conscientização da importância da saúde mental. Por isso podemos dizer que estamos vivendo, de forma intensificada, numa sociedade de risco mundial. Importante lembrar que, não bastando o elevadíssimo número de casos, mortes e infectados, os sistemas hospitalares foram praticamente destruídos, devido a um inimigo invisível que afetou corpo e mente de todos. Indispensável não levar em consideração que o impacto psicológico é mais extensivo e duradouro do que os efeitos somáticos ocasionados pela pandemia. 

  -  Como a literatura científica mundial tem registrado, muitas pessoas podem morrer mais do confinamento físico e social a que são submetidas do que, propriamente, da COVID, devido ao estresse psicológico, bem como, à falta de exercício físico e de conexões sociais, além de necessitarem postergar consultas e procedimentos médicos não relacionados ao CORONAVIRUS. Outros dados também têm mostrado que o ano de 2020 registrou, aproximadamente, mais de 300 mil suicídios adicionais no mundo devido à quarentena e às crises econômicas subsequentes. Com isso, a pandemia psicológica também parece ter feito com que alguns indivíduos buscassem esconder seus medos atrás das cortinas fechadas de seus confinamentos pessoais e profissionais. Em outras palavras, ainda não conhecemos as respostas conclusivas e as soluções definitivas sobre o assunto, tampouco como lidar com futuras pandemias desse mesmo porte. Entender a psicologia da COVID é entender como os indivíduos percebem e respondem as incertezas de uma sociedade de risco mundial, o que automaticamente significa construir a resiliência para o enfrentamento de futuras pandemias. Sendo resiliência a capacidade para ajustar-se aos desafios de forma flexível, recuperando-se rapidamente da dificuldade, trata-se de habilidade específica para o futuro da humanidade, espero e acredito que a próxima década venha a ser totalmente dedicada à saúde mental. 

 

Qual a razão de as pessoas terem se tornado tão intolerantes e agressivas umas com as outras?

 

R:  Diante de uma doença avassaladora como a COVID, que levou ao colapso de serviços de saúde em todo o país, este deixou rastros como mais de quinhentas mil mortes e milhões de infectados, a sociedade brasileira ainda viu emergir uma onda de intolerância que contamina as próprias relações entre as pessoas. Os reflexos podem ser vistos de Norte a Sul do país, seja em uma briga de trânsito que vira perseguição seguida de atropelamento ou uma discussão por causa do uso de máscaras que acaba em morte. Ainda que a intolerância já se fizesse presente no Brasil e no mundo desde sempre na história das relações humanas, a pandemia potencializou em muito a falta de empatia, de paciência e de respeito nas relações pessoais e nas normas de convivência.

   -  O agravamento da intolerância motivado pela pandemia ocorre porque o cenário atual funciona como um vetor da hiperindividualização, inclusive nas respostas que a sociedade tem recebido dos gestores públicos, que responsabilizam os próprios indivíduos pelo processo de prevenção e cura. O medo da morte desacopla mais ainda esse pertencimento, o que suscita uma situação que pode ter como consequência o aumento da intolerância, da violência de um contra o outro, porque as pessoas não se percebem como seres sociais de um grupo único. No entanto é indispensável ressaltar que qualquer mudança de contexto influencia a resposta emocional das pessoas diante de cada situação. Por isso, já é possível observar determinadas mudanças no comportamento das pessoas, seja no aumento na intolerância porque determinados comportamentos foram afetados pelas condições que elas são obrigadas a vivenciar.

   - O contexto da pandemia, porém, não explica toda essa intensidade da atual onda de intolerância, já que este é um comportamento social que não aflorou somente agora. Mas que, no entanto, ganha corpo em determinadas circunstâncias e períodos históricos tais como a pandemia. Esse contexto da pandemia afeta diferentes segmentos da população de diferentes maneiras, tais como o distanciamento, os protocolos de segurança sanitária e o isolamento influenciam de forma muito intensa o comportamento humano, estes são fatores que têm um efeito depressivo, o qual pode provocar ansiedade ou sofrimento psicológico em alta escala, porque o ser humano busca por natureza a socialização. Esse contexto ainda favorece para deixar as pessoas irritadas. De acordo com uma pesquisa sobre saúde mental feita pela Pfizer Brasil em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), com 2 mil brasileiros, a irritação ficou em segundo lugar, empatada com a insônia, no rol de sintomas ligados à saúde mental mais sentidos durante a pandemia. Só ficou atrás da tristeza, como mostra o quadro a seguir. 

 -  Todas as alterações comportamentais afetam diretamente a irritabilidade das pessoas, e os problemas emocionais causados pela pandemia exacerbaram a intolerância. Ainda que a intolerância venha em uma onda crescente no Brasil e no mundo, como nós já víamos antes do surgimento da COVID, a pandemia foi um catalisador e potencializou em muito a intolerância dos brasileiros. Essa intolerância pode se manifestar como um ataque de fúria, tal como em brigas de trânsito, ou insubordinações às normas impostas pelos governantes para enfrentar a ameaça da COVID. O adoecimento mental da população na pandemia, e os sintomas de que algo pode estar errado com a saúde mental das pessoas afetam diretamente o comportamento humano. Os transtornos psiquiátricos vão afetar a funcionalidade das pessoas, seja no rendimento do trabalho, nos relacionamentos dentro de casa, nos relacionamentos interpessoais de forma geral. É muito mais difícil ser empático com o outro quando a gente está vivendo um momento de maior dificuldade pessoal. Mas, quando temos menos pessoas pensando no coletivo, aumenta de certa forma o sofrimento geral. A reação a esses sentimentos precisa vir, justamente, da coletividade. 

 - Para driblar a intolerância é preciso trabalhar a perspectiva do “nós”, do pertencimento ao grupo. É importante ressaltar que se cada vez mais a gente individualizar as responsabilidades pelo convívio, cada vez menos vamos ter uma sociedade que cumpra regras, normas e valores que são condensados na perspectiva de vida em grupo.

 

Onde nasce a desestabilização emocional e como tratar a pessoa que esteja vivendo isso? 

   R: O desequilíbrio emocional pode ter uma causa específica, como a sobrecarga no trabalho, o fim de um relacionamento, algum desentendimento familiar ou até mesmo a pandemia. Frequentemente pode ser causado também por diferentes fatores acumulados, que geram estresse e levam ao descontrole.

  - As pessoas que sofrem de desequilíbrio ou descontrole emocional apresentam alterações frequentes e inesperadas de humor, além de reações desmedidas às más notícias e acontecimentos inesperados. As pessoas que possuem desestabilidade emocional reagem de forma exagerada diante de um pequeno imprevisto. Tudo pode ser um motivo para o descontrole e é comum que as pessoas acreditem que essa irritabilidade seja apenas um traço de personalidade, imutável, sem perceber que sofrem de descontrole emocional. Por não reconhecerem o problema não procuram ajuda. Em alguns casos essa personalidade forte indica um transtorno de personalidade e de humor nunca tratados. Eles trazem malefícios para a própria pessoa, que sofre com o descontrole e sente muita culpa, bem como para seus amigos, colegas e familiares, que estão sempre receosos, temendo o comportamento agressivo.

-  O descontrole emocional, é caracterizado por alterações repentinas de humor, reações exageradas a imprevistos comuns do dia a dia ou comportamento apático com relação a situações importantes. Geralmente, acontece quando o indivíduo está enfrentando episódios de muito estresse, de frustração e também pode estar relacionado a aspectos da criação da pessoa. Pode ocasionar episódios de raiva que resultam até em situações de agressão física ou automutilação. Entre os sintomas estão presentes a insônia, a irritabilidade, a dificuldade de concentração, que pode levar à improdutividade e consequentes cobranças que elevam os níveis de ansiedade, aumentando ainda mais a improdutividade. Ainda como consequência da sobrecarga emocional, podem aparecer sintomas físicos, como dores de cabeça, dores musculares e problemas gastrointestinais. Esses sintomas são somáticos, portanto, ao procurar um médico não se descobre uma causa orgânica. 

 - Para tratar é indispensável conhecer as causas do problema: identificar e entender o que está causando o desequilíbrio emocional é um passo muito importante para o tratamento. Assim, com a ajuda de um profissional qualificado, será possível encontrar maneiras de lidar melhor com esse sentimento. É importante também ter consciência da importância do autoconhecimento e da autoconfiança, há que ambos são fundamentais para controlar os sentimentos. Dessa forma, será possível saber o seu potencial para enfrentar essa situação. Evidentemente que pensamento positivo é indispensável, já que pensamentos negativos possuem muito controle sobre nossos sentimentos, por isso ser otimista sempre que puder ajuda demais o nosso sistema imunológico e saúde mental. Outra dica imperdível é saber desenvolver maneiras de estar no controle de suas emoções, pois com a ajuda de um profissional, é possível desenvolver a inteligência emocional, a qual ajudará a entender e controlar os sentimentos. Por fim, lembrar que esse sentimento é inerente às características emocionais dos seres humanos, é primordial. 

 Casos de depressão aumentaram em razão do que chamam de um vazio existencial. O que a senhora pensa e explica sobre essa questão?

 

 R:  O vazio existencial é um sentimento de apatia e desmotivação que faz com que as pessoas deixem de ver sentido em suas vidas. As vezes ele surge do nada, outros casos são experimentados por indivíduos que sofreram acontecimentos marcantes negativamente, como uma separação ou a perda abrupta de um ente querido, e atualmente até mesmo como sequela do pós-pandemia. 

   - Geralmente, o contexto em que a gente vive acaba tendo maior peso nas horas que esse sentimento se manifesta, isso porque muito do que vivenciamos diariamente tem impacto nas nossas emoções. Essa sensação de que nos falta algo que não se sabe o que é geralmente nos pega desprevenidos. Esses, no entanto, não são os únicos momentos em que esse sentimento nos acomete. O vazio existencial traz muitos problemas para o nosso dia a dia, mas os comportamentos e sintomas que manifestamos podem ser os mais variados possíveis. Muitos deles estão relacionados a negatividade e a não vontade de fazer certas coisas, pontos esses que são muito semelhantes aos sintomas da DEPRESSÃO, por exemplo. Algumas pessoas conseguem percebê-lo mesmo estando em uma multidão. Um dos fatores que potencializa o vazio existencial é a sensação de que a vida não tem propósito, como se o passar dos dias fosse apenas para estudar, trabalhar, pagar contas, ter alguns momentos de prazer e envelhecer. Algumas pessoas podem ter o olhar cristalizado e embrutecido pela rotina, focando-se unicamente nas questões de ordem prática e, na mesma medida, deseducando o olhar para enxergar encantamentos nas situações cotidianas. Outra questão atrelada ao vazio existencial é a dificuldade de encontrar e entender os papéis de cada um dentro da sociedade. 

  - O vazio ecoa de dentro pra fora abalando todas as áreas da vida dessa pessoa. Isso atinge seus comportamentos, suas escolhas e, principalmente, sua relação pessoal consigo mesma, afinal ela se desconecta de toda e qualquer coisa mais interna. É um sentimento que abala todo o dia a dia da pessoa, porque ela fica se sentindo perdida, com medo e completamente travada pelas próprias emoções. Muitas pessoas descrevem a sensação como algo pesado, sufocante, que gera ansiedade e, em alguns casos, pode até levar à DEPRESSÃO. Não é fácil passar pelo processo do vazio existencial, afinal ele suga todas as suas energias com esses questionamentos constantes. As perguntas que esse vazio pode trazer são infinitas, porque todas elas traduzem o estranhamento e a insegurança que aquela pessoa está vivendo no momento. Isso sufoca muito, porque a pessoa sente que está sem rumo para seguir, além de se sentir completamente solitária, desamparada e incapaz de tomar as próprias decisões. Esses comportamentos que se tornam tóxicos para ela e para as relações que ela constrói ao seu redor, já que passa a se afastar, a se fazer mais ausente com relação aos seus amigos e familiares. 

 - Além disso, alguém que enfrenta esse tipo de problema pode acabar buscando outras coisas para preencher esse “vazio”, seja em pequenos vícios como o cigarro ou o consumismo de compras ou outros mais pesados, como o uso de drogas. Lidar com o vazio existencial vai muito além de abraçar a sua situação e os seus medos. Se precisa, primeiramente, entender o significado desse vazio existencial e os motivos que te levaram até ele. Isso porque é uma sensação que vai ocupar grande parte do seu dia a dia, abalando o seu psicológico consideravelmente e te deixando muito mais inseguro. Entender a origem do problema é encarar a essência dele, isto é, combater a raiz da questão para evitar que o sentimento de vazio retorne. 

  - É possível fazer isso desenvolvendo melhor uma autoconsciência emocional, o que significa nada mais é do que a sua percepção interna, o seu olhar analítico interior, que vai fazer com que você entenda porque age de determinado jeito e os motivos que te levam a se sentir inferior, triste ou tudo que for negativo. Esse é um exercício que demanda certa energia também, mas ele é eficaz e te permite entender detalhes sobre suas limitações, sua personalidade e até seus traumas mais antigos, de preferência tudo trabalhando em psicoterapia. Pessoas que não enfrentam o vazio existencial também devem tentar praticar a sua autoconsciência, afinal é sempre interessante compreender mais profundamente sobre si mesmo. Contudo, aqueles que lidam com a síndrome do vazio podem e devem realizar esse exercício, porque isso dará mais estabilidade para que elas voltem a buscar aquilo que gostam de fazer e sentir. Outro ponto importante a ser trabalhado, é a prática da autoaceitação. 

   - Muito se fala sobre se conhecer e se cuidar, mas pouco se toca na questão do próprio reconhecimento. Aceitar a si mesmo é um obstáculo difícil, especialmente em tempos onde gostamos de nos comparar com outras pessoas nas redes sociais ou em qualquer espaço mais expositivo. 

  - Entretanto, quando tocamos na saúde mental, é preciso se desprender dos padrões de aparência, de qualidade de vida e sociais que vemos por aí. Esses são rótulos que só demonstram a fragilidade e carência que nossa sociedade tem enfrentado nos últimos tempos, com todo o avanço das tecnologias, aumento de informações e acessos. O jeito mais eficaz e rápido de superar o vazio existencial de vez e não apenas conviver com ele é ter AUXÍLIO PSICOLÓGICO. Porém muitas pessoas acham que PSICOTERAPIA serve somente para dúvidas cotidianas, transtornos de ordem mental e problemáticas nas relações, mas ela pode ajudar em muito mais coisas do que se imagina. A terapia, quando feita com um profissional qualificado e ético, é responsável por te deixar confortável em um ambiente de diálogo e resolução de questões tanto internas, quanto externas. Ela tem um poder de análise muito grande, o que garante que seus problemas sejam ouvidos e trabalhados até que você mesmo encontre soluções. 


 Pessoas estão, inclusive, fazendo uso de cigarros eletrônicos para conter ansiedades e se tornando viciadas. O que é e qual o grau de prejuízos o cigarro eletrônico pode gerar nos jovens?

 

 R:  O cigarro eletrônico contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol. De acordo com a OMS, toda e qualquer forma de nicotina causa dependência. Embora tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros convencionais, seu uso se popularizou, especialmente entre os jovens. No entanto, ainda não há estudos que comprovem a eficiência contra o tabagismo ou mesmo a segurança do seu uso. Ainda assim, pesquisas apontam que os dispositivos podem fazer mal à saúde, mesmo no caso das opções sem nicotina e mesmo que possam ser menos nocivos que os convencionais, já que não produzem alcatrão ou monóxido de carbono, que causam doenças pulmonares e câncer.

   -  De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o vapor emitido pelos aparelhos pode causar ou aumentar as chances de infecções pulmonares (como enfisema pulmonar). O Inca reforça que os dispositivos não são seguros, podendo também causar dermatite, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer. Além disso, o Instituto alerta para o risco de experimentação do cigarro convencional, que pode ser três vezes maior para pessoas que usam cigarro eletrônico. Sendo quatro vezes maior o risco de que a pessoa se torne usuária do cigarro convencional, o que acarretaria outros prejuízos à saúde, já conhecidos e relacionados à prática. Entre os jovens, pelo menos 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7%. 

  - Os jovens começam a usar o produto pelos mesmos motivos que as pessoas começavam a fumar cigarro no passado, necessidade de aprovação e de se enturmar. Existe a falsa impressão de que o dispositivo é menos danoso à saúde, mas a médica explica que, no caso do cigarro eletrônico, o maior risco não está associado à nicotina e sim em aspirar outras substâncias presentes no aparelho, como determinados metais pesados. Mesmo que a venda do produto seja proibida no Brasil desde 2009, é fácil encontrar cigarros eletrônicos sendo comercializados. 

   - Ainda existe um pensamento disseminado entre os jovens e consumidores de cigarro eletrônico ou vaping que a utilização do cigarro eletrônico não causa danos ao organismo. Entretanto, como dito acima, além da dependência à nicotina, as várias substâncias contidas no dispositivo podem causar doenças específicas. Há pouco tempo houve o surgimento em dezenas de consumidores, inicialmente nos Estados Unidos, mas também, posteriormente, em outros países, de um quadro clínico grave de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, chamado pela sigla em inglês de EVALI, com alto grau de mortalidade aparentemente associada ao óleo adicionado ao dispositivo de vaping. 

 - Têm sido descritas outras doenças cardiovasculares e doenças pulmonares. Está muito claro, atualmente, que o tabagismo ou a vaporização de substâncias por meio do cigarro eletrônico são fatores de risco evitáveis e responsáveis por mortes, além de demandar alto custo para o sistema de saúde e diminuir a qualidade de vida do cidadão e da sociedade. Já foi constatado que o uso de cigarros eletrônicos aumenta a chance de iniciação do uso do cigarro convencional entre aqueles que nunca fumaram. A iniciação com cigarro eletrônico entre os jovens se dá pela necessidade de inserção no grupo, por acreditar que ele não é nocivo e pelos diversos sabores colocados à disposição do jovem usuário. Como todos eles têm um alto teor de nicotina, à medida que o tempo passa o jovem passa a ficar dependente da nicotina, como são os fumantes de cigarro convencional. 

 -  Em acréscimo, os cigarros eletrônicos apresentam a facilidade da nicotina ser aumentada gradativamente, levando à dependência e à busca de outros produtos que contenham tabaco. O Brasil dispõe de um sistema de pesquisa e vigilância que possibilita a produção de estimativas nacionais e regionais sobre o uso do tabaco, exposição ambiental à sua fumaça, cessação, exposição à propaganda pró e anti tabaco, conhecimentos e atitudes, preço médio e gasto médio mensal com cigarros industrializados, dentre outras informações, o que possibilita o controle e a prevenção contra o tabagismo. A porcentagem de fumantes no Brasil vem diminuindo progressivamente, tendo caído de 33,6% em 1990 para estes números atuais. O Brasil é considerado como o país que mais rapidamente vem diminuindo o número de fumantes no mundo. 

 

Como as pessoas podem fazer para terem um atendimento com a senhora, quais as suas páginas?

  

 R: PROJETO TERAPIA PRA TDS - fundado em SET/15 e suas equipes coordenadas pela Psicóloga Fundadora e Coordenadora Flavia Pitella (CRP:05/56639), psicóloga esta que tem como lema: “SAÚDE MENTAL é um direito de TODOS e deve ser acessível à TODOS”.

 

#TERAPIAPRATDS

 

Atendimentos Presenciais (São Paulo e Rio de janeiro) ou ONLINE

 

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E-mail:  terapiapratds@gmail.com


João Costa - jornalista. Instagram. Aqui