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24 de dezembro de 2018

O Natal na Atualidade e as Perspectivas para o Futuro

  Ao fazer uma revista ao passado, olhar o presente e projetar o futuro fico bem reflexivo. As pessoas estão cada vez mais distantes do espírito natalino e consequentemente de um mundo melhor. A mesquinhez de espírito, a falta de compaixão, o distanciamento da fé e a apatia tem sido as características dos últimos tempos. Fico a imaginar o que será das próximas gerações! Vivemos uma realidade de anseio de paz por meio de discursos arraigados de uma defesa enfática da cultura de paz. No entanto, ao mesmo tempo, temos um mascaramento da realidade pratica que por vezes é tão controversa. Fala-se de um mundo melhor e não existe um olhar para o próximo, para o pobre, aflito, abandonado, moribundo e aqueles com quem convivemos. Sei que não somos seres perfeitos. Somos uma junção de defeitos e qualidades, porém o que faz a diferença no uso de nossas palavras será o legado de nossas práticas. 

  Não há como discorrer sobre uma data tão importante, sem falar da realidade social e dos dilemas cotidianos. Nos últimos tempos o Natal foi ressignificado nos corações e para muitos passou a ter pouco ou até mesmo perdeu o sentido o que, a rigor, é bem triste. A essência do amor está na solidariedade, nas saudáveis relações sociais e, sobretudo de ter no centro das atenções um Deus. digo, Deus, no sentido mais amplo e eclético da palavra, pois não defendo esta ou aquela religião. Acredito piamente no poder da fé e de práticas que caminhem lado a lado com o que falamos. Não adianta dizermos algo e seguirmos na contramão de nossas ideias. A fé é algo que está dissociado de credo religioso, haja visto que, a mesma é uma chama gerada dentro de nós por meio de um Deus que, na minha concepção, transcende a tudo que podemos compreendermos. Para muitos trata-se de uma divindade que se materializa nas leis que regem o universo e manifestam-se por meio da natureza e para tantos outros, Deus sequer existe. No último caso, é um direito. Pensando democraticamente, cada cidadão é livre para acreditar ou não em algo, para concordar ou não com determinada vertente, para expressar seus pensamentos das mais variadas formas. A questão preocupante é em que ponto nós chegamos! Em épocas natalinas e de transição de um ano para o outro víamos pessoas cumprimentarem-se, tínhamos a campanha: “Natal sem Fome”, encabeçada de maneira tão guerreira e nobre pelo saudoso sociólogo brasileiro: Herbet de Souza, mas conhecido como Betinho. Atualmente, além de não termos campanhas tão relevantes como a citada, não percebo, sem generalizar, a amorosidade que em outros tempos vislumbrava-se no ser humano. Havia ternura no olhar, atenção para com o outro mesmo que não houvesse motivos. Havia integração, as pessoas conversavam, olhavam-se nos olhos, contemplavam o amor verdadeiro que não está nos bens materiais, na mesa farta por meio de ideias incutidas por um sistema capitalista exacerbado que impera em nossa civilização. Não quero desta feita, dizer que seja ruim ganhar e dar presente e ter a confraternização em meio a uma mesa farta, mas de que a felicidade não pode estar presa ao ter, mas sim ao ser. Sei que para muitos isto é uma ideologia ultrapassada e na linguagem popular até careta, mas a meu ver, o ser é tudo. A realidade é que há muita hipocrisia em nossa sociedade, mas esta acaba-se quando tiramos os olhos do próprio umbigo e olhamos para o nosso próximo com amor, tenha este dinheiro ou não. As relações sociais estão cada vez mais dilaceradas também por conta do uso excessivo das redes sociais que tomam tanto o tempo do ser humano que este por sua vez, mal apercebe-se disto. Enfim, o amor tem esfriado a cada dia e com isso a cada novo ano deparo-me com a infeliz necessidade de trazer à baila a discussão de questões que de algum modo possam levar todos a uma profunda reflexão sobre a vida e práticas. Não tenho família e aproveito o ensejo, para dizer a todos que sofrem pela perda de um ente querido que: tudo passa e o mais importante está no valor que damos em vida aos que estão a nossa volta. Não digo que, não haja certa tristeza, nostalgia. Normal. Contudo, venci todas estas dores e venço dilemas até hoje, com bravura e resistência. Não deixe de abraçar quem você ama e de dizer o quanto esta pessoa é importante para você. Hoje não tenho família de sangue, mas de coração. Pessoas especiais que surgiram em minha vida. Fica a minha gratidão a cada uma delas e, sobretudo a Deus que até aqui tem estado ao meu lado. 

  Desde já, aproveito para registar a minha imensa gratidão aos milhares de amigos e leitores que durante todos estes anos acompanharam e acompanham minhas obras, seja no Brasil e no mundo. Fico realizado em entender minha missão e de contemplar o quanto minhas palavras de algum modo estão indo de encontro a tantas pessoas que precisam. No ano de 2019, darei sequência ao desenvolvimento de novas matérias, com a certeza de que o maior legado de um ser humano está no lutar por novos e melhores dias! Feliz Natal e um Ano de 2019 repleto de saúde, paz realizações, alegrias e amor para todos!!!



João Luciano. 



12 de dezembro de 2018

Os Dilemas da Vida e a Importância da Superação

  Os dilemas da vida são incríveis e ao mesmo tempo um grande mistério. Existem dores que consomem nossas almas de modo indescritível, tristezas profundas e muitas vezes, até inexplicáveis. Dores a que todos são passíveis de vivenciar. Não há uma origem certa, palpável. Trata-se de uma dor intangível que acomete milhões de pessoas mundo afora tais, como: síndrome do pânico, depressão, angústias e que, nem sempre, muitos a compartilham, pois é doloroso sentir e falar, haja visto que, para tal é necessário uma visita ao passado em muitos casos, para entender o surgimento de determinados sintomas que determinaram tal problemática. Assistam na reportagem, abaixo, a constatação de um dos maiores dilemas dos últimos tempos, "a síndrome do pânico",  através de uma marcante e reveladora entrevista do padre: Fábio José de Melo Silva, mas conhecido como: "Padre Fábio de Melo" ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                       
 Tratam-se de sentimentos aterradores e não há como dimensioná-los, pois vão variar de pessoa para pessoa. Contudo, há médicos especializados em todo o Brasil e no mundo para oferecerem tratamentos necessários para que tal paciente possa ter uma vida normal. Existem psicoterapias e caso necessário, a intervenção com medicamentos por um determinado tempo. A vida projeta-nos a situações, circunstâncias e dilemas que não deixam margem para que paremos e reflitemos e isto pode colaborar para um processo de adoecimento da alma e do corpo por meio do psicológico que não nos cobra de momento, mas que a médio ou longo prazo manda inevitavelmente, uma alta conta para ser paga. Escolhas erradas, alimentação deficitária, infelicidades, perdas, frustrações e decepções profundas ocasionam uma série de problemas no campo emocional. Trata-se de um erro incorrigível, pois não devemos projetarmos nossas expectativas em quem quer que seja! Outro fato importante é que as desilusões são a prova cabal de uma ilusão criada a cerca de alguma coisa ou de alguém. A auto responsabilidade é a palavra de ordem e é fundamental que ao fazermos uma revista ao passado tenhamos a sinceridade de admitirmos para nós mesmos, as nossas incoerências, por sermos simplismente, seres humanos. Logo, seres imperfeitos. O corpo humano passa por momentos limites e suporta com grande maestria, inúmeros abalos, mas exatamente por conta deste desdobramento que o organismo precisa fazer para suportar tais dilemas, a conta vem cara no futuro por meio de sintomas diversos que gritam para nós do quanto precisamos de ajuda. Não trata-se de algo fácil, porém é imprescindível que haja tratamento e que nesta direção sejam feitos todos os tratamentos pertinentes, seja por meio de medicamentos ou mesmo por meio de sessões de psicoterapia.  Ainda há preconceitos no tocante ao tratamento, haja visto que, os tratamentos  psicológicos eram tidos e ainda o são, em parte, como algo que só devia ser prestado a quem possuía alguma psicopatia.  A época, as pessoas que tratavam-se de algum mal estar era atríbuido o nome de psicotapa etc. Atualmente, por mais que o preconceito ainda permeie a menatalidade de muitos é sabido que os tratamentos para a sindrome do pânico, depressão,  dentre outros transtornos são fundamentais. O preconceito como todos podem perceber caminha lado a lado com a ignorância dos que não sabem lidar com os dilemas dos últimos anos. O sofrimento é algo sem precedentes e os tratamentos são fundamentais. Neste sentido, a fé é um instrumento vivificante para quem passa por momentos de desalentos como estes. As milhoes de pessoas que passam por tratamentos ou que sentem que estão precisando do mesmo, não deixe de procurar ajuda. As dores dá alma são sanadas por meio da fé e da perseverança, porém os tratamentos volto a dizer, são fundamentais.

     Neste sentido, não deixe de cuidar-se, já os famíliares, amigos e mesmo aqueles que não possuem algo parecido, fica a reflexão de que, jamais deve-se julgar alguém, discriminar, pois o dia de amanhã é incerto para todos nós. Ajamos com amor e compaixão para com todos que chegarem até nós.



     João Luciano Silva da Costa




27 de novembro de 2018

Perfis Falsos, os Famosos e os Perigos das Redes Sociais

  As redes sociais tornaram-se meios para a manipulação de informações, difamações, agressões gratuitas e isto leva-me a analisar o caso, haja visto que, as relações sociais dão-se basicamente por meio delas, atualmente. Em meio a uma nova era marcada por avanços tecnológicos que, nem sempre, são bem utilizados por muitos. Por conta da violência e outros dilemas, muitos preferem relacionarem-se por meio de sites de relacionamentos, mas muitos nem imaginam que por de trás de um perfil possa haver um fake, ou seja, um perfil falso. Pessoas utilizam-se dos perfis de famosos e de anônimos para destilarem maldades sem precedentes. Privacidades invadidas por haters, ou seja, aqueles que disseminam o ódio nas redes sociais. Assistam abaixo, por gentileza, a entrevista do cantor, no caso em questão: Wesley Oliveira da Silva, mas conhecido na mídia como: "Wesley Safadão" e de sua esposa: Thyane Dantas ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                             
  
   Trago para o centro das discussões, um caso que envolve famosos, mas que serve, absolutamente, de alerta para todos nós cidadãos. Os perigos iminentes nas redes sociais são a prova viva de que há qualquer pessoa que esteja imune de ter seu perfil invadido ou mesmo de que outras pessoas criem um perfil parecido, no caso, os fakes. As consequências são terríveis, mas infelizmente, isto tem feito parte do cenário social, atual. Trata-se de um assunto da mais alta relevância e que, precisa ser debatido, combatido e banido. As pessoas que agem por trás de perfis falsos precisam ser descobertas e punidas. Logo, a sociedade precisa ter consciência de como perceber um perfil falso e de como agir. Sem falar nas situações em que temos crianças que podem ser persuadidas e acometidas de pedofilia dentre outras violências. Um preço alto para aqueles que fazem das redes sociais um meio de interação. Não tenho nada contra as redes sociais. Muito pelo contrário, até porque faço uso delas, mas utilizo-me de tais meios para divulgar minhas páginas e levar a todos, momentos de reflexão, como o do tema em questão, onde trato sobre este que, a meu ver, é um assunto de extrema utilidade pública. Alguns cuidados como verificar os perfis, o tipos de postagens, se são ofensivas ou não, o diálogo do interlocutor e ao marcar algum tipo de encontro procure informar a familiares e procure fazer com que este encontro seja em local público. Isto vale para os perfis cujos quais, você não conheça. Todo o cuidado é pouco. Escrevi há alguns anos sobre a temática com o título: “As Redes Sociais dentro do Contexto Social”, como segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2015/07/as-redes-sociais-em-foco.html. Há anos que, procuro promover as relações humanas, combato desigualdades dentre diversas outras questões. Reflito sobre o sentido da vida e de como cada um lida dentro do contexto de vida que possuí. O tema em pauta projeta-nos a uma densa reflexão sobre vários aspectos dentre eles, o de como as relações sociais estão sendo pulverizadas por um tissunami de informações e da obcecada maneira de utilizar as redes sociais. Um vicio que beira a patologia e que em alguns casos pode gerar uma dependência quase que comparada ao uso de drogas dada a avides com que muitos usam as redes sociais e deixam de terem uma vida normal, deixam desde fazer a simples higiene pessoal a própria alimentação de lado. Quando o assunto é família, nem se fala. A desagregação familiar tornou-se algo cada vez mais presente e isto é terrível. Sem interação e com os iminentes perigos das redes sociais fico a imaginar aonde iremos pararmos. Nada substituí o olho no olho em um diálogo, na construção de uma amizade etc, mas já que vivemos em uma pseudo-modernidade e digo isto, pois o ser humano consegue projetar máquinas fabulosas e ao invés de evoluir como tal a cada dia que passa entramos em um progressivo retrocesso onde nem pais e mães conseguem dialogar com seus filhos. Os problemas no tocante as relações humanas, sempre, existiram, mas não como nos dias atuais. Há os que defendam que vivemos em outros tempos, porém este discurso, na minha concepção, é razo quando extrapolamos as barreiras das discussões e observamos no dia a dia o quanto que as pessoas estão cada vez mais distantes uma das outras e intolerantes no ouvir. Sem frisar inúmeros outros aspectos.

   Este caso merece muito atenção. Autoridades precisam atualizar, com urgência, os mecanismos de rastreamento e de cassada a praticantes de crimes cibernéticos. Reflitam e tenham um excelente dia!


João Luciano Silva da Costa


20 de novembro de 2018

A Consciência Negra e uma Reflexão sobre a Atualidade

   A data de hoje, 20 de novembro, trata de um tema muito importante e ao mesmo tempo paradoxal, o "Dia Nacional da Consciência Negra".  Em um país que não valoriza a  cultura fica difícil falar sobre consciência. No entanto, adentrando a várias nuances, torna-se pertinente, notar e frisar determinados contrassensos. Acompanho com atenção e ao mesmo tempo com indignação, os preconceitos e as diversas formas com que muitos, indivíduos o manifestam. Tais discriminações são o ápice do retrocesso humano. Engana-se quem pensa que, o preconceito é algo que parte, exclusivamente, dos brancos para com os negros. No segundo parágrafo tratarei desta questão. Existe uma linha tênue entre a hipocrisia e a abolição, ou seja, extinção do racismo. Assistam  na reportagem, abaixo, a constatação de um dos maiores males da sociedade, "a discriminação", no programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                     

  Penso  e sabemos que não resta a menor dúvida quanto a existência de racismo de brancos para com os negros, porém é altamente importante que abramos a discussão sobre todas as vertentes que envolvem a temática, dentre os quais, os das próprias incoerências por de trás de vertentes ideológicas que estão muitas vezes, arraigadas de contradições. Digo isto, porque na minha concepção, está no encontro com nós mesmos e com o outro, quer seja no dia a dia ou não, o caminho para um diálogo sensato. No entanto, é importante ver e analisar o que é racismo de fato ou vitimização. Temos a discriminação da cor da pele e temos os que vivem com o estigma, ou seja, uma marca do passado de que estão em qualquer tratativa com o outro, sendo vítimas de algum tipo de discriminação. Daí a importância da consciência de diversos aspectos, haja visto que, sem generalizar, negros agem e reagem como racistas e fazem da vitimização uma bandeira de luta contra o que possuem em seu próprio interior. Logo, temos um agravante, porque como podemos lutar contra algo que está presente no próprio negro. Precisamos olhar os dois lados e encarar a realidade. Ao observar a partir do convívio que tenho com as pessoas, do que leio e percebo, o racismo, está presente entre os negros de maneira aterradora e preocupante. Não adianta lutarmos por avanços sem que, projetemo-nos para dentro de nós mesmos e tenhamos consciência de nossas próprias incoerências, enquanto seres humanos imperfeitos que, somos. Muitos negros, por um lado defendem seus ideais e por outro são mal-educados, arrogantes quando ocupam cargos de destaque e, praticam de arrogância com o seu próximo que possuí a mesma cor. Daí passamos a entendermos o fundamento de muita coisa e do que precisa haver para que tenhamos evolução humanitária. Trata-se de um fenômeno que transcende as barreiras já discutidas pela sociedade. Sem falar que por outro lado, nossa humanidade traz por conta de um ranço histórico, tantas outras discriminações como; a importância da posição social, com relação a roupa simples de uma pessoa, a obesidade, homofobia, a discriminação com o catador de lixo, com a empregada doméstica, dentre tantos outros. Penso que, quem não olha e valoriza os que limpam o chão que pisamos sequer possuem dignidade para andar neste chão. Ao analisar os fatos fica evidente a podridão. As palavras precisam ser acompanhadas de atitudes coerentes. Como medir alguém pela cor da pela, roupa, credo, opção sexual, função de trabalho. Absurdo. Como se todos fossem levar no caixão suas vaidades, roupas, carros, casas e pertences. A humanidade precisa acordar para a realidade. A mediocridade de algumas pessoas é algo surreal. Os preconceitos são uma das características mais terríveis e inaceitáveis.  Escrever sobre vários aspectos é importante e não busco agradar a todos, mas sim, de forma propositiva, fazer com que todos reflitam sobre o sentido da vida, lemas, incoerências a partir do aprendizado cotidiano que obtenho por meio de muita reflexão e estudo. Discutir a consciência negra é fundamental, mas entender a realidade dentro do que ocorre na atualidade, ou seja, nos dias de hoje, permiti-nos fazermos um denso mergulho e perceber o quanto ainda é necessário para que cheguemos a plena igualdade. O racismo é um dos maiores desafios a serem vencidos e discutir par e passo de cada detalhe desta questão é válido. Não possuo e nem tenho a pretensão de possuir a verdade absoluta, até porque cada um tem uma ideia sobre cada fato, mas tenho como finalidade trazer a baila uma reflexão desta magnitude a fim de que, neste dia,  todos raciocinem e, tenham verdadeiramente, alguma consciência. Outro fato interessante e destacável é que a escravidão ainda existe, só que de modo legalizado quando arranca-se de um empregado seja ele negro ou branco o sangue em trabalhos pesados e sem a miníma condição de segurança, sem justa remuneração. Isto é perceptível quando o trabalhador no final do mês percebe que o que ganha mal dá para o seu sustento e o de sua família, sem contar a falta de reconhecimento de algumas empresas para com estes.

  Enfim, não temos, a meu ver, como ter um mundo mais justo e com igualdade, sem que encontremos e combatamos as desigualdades existentes em nós mesmos. Tenham um excelente dia e consciência!!!



João Luciano Silva da Costa


13 de novembro de 2018

O Poder Judiciário e as Controvérsias do Sistema

 O sistema judiciário as voltas com os possíveis casos de injustiças é algo conhecido e preocupante. No entanto, não era para que nós encontrássemos equívocos no âmbito jurídico. Muito embora, a justiça seja representada por uma, estátua com a venda nos olhos, como é visto na imagem ao lado, em frente ao STF (Supremo Tribunal Federal Brasileiro), com a conotação de que, “a justiça é cega”. Os equívocos jurídicos, não é de fácil concepção, já que, há todo um conjunto probatório constituído de evidências que são avaliadas por indivíduos que são doutos de conhecimento. Passíveis de erros, mas altamente capacitados para representarem o estado no aprisionamento de indivíduos que possam representar uma ameaça à ordem, ao bem comum e a paz coletiva. Assistam, abaixo, por gentileza, a entrevista de uma jovem que foi presa e é um suposto caso de erro no sistema jurídico, ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




 Diante da supra preliminar é importante que nós reflitamos sobre a desigualdade social e a conveniência da justiça feita para ricos em detrimento dos menos favorecidos. Atendo-me aos parâmetros da literatura jurídica, percebo que, as controvérsias do sistema judiciário beiram ao retrocesso. Analiso diversos aspectos e observo o quanto é paradoxal, a maneira com que, geralmente, a justiça é aplicada no Brasil. As palavras estão distantes da prática. Sistemas que não evoluíram, muito embora, haja tantos juristas de respeitabilidade e de notório conhecimento que,  zelam e lutam para fazerem a diferença. Trata-se de um grande desafio. Não posso deixar de trazer a baila, o Princípio da Isonomia, tratado no artigo 5° da  Constituição Federal. O princípio isonômico determina que todos são iguais e como tal devem serem tratados. No trato de questões sociais dentre outras, observamos que isto não passa de uma falácia em determinadas questões. Lamentável, mas os que não possuem poder econômico, ou seja, dinheiro padecem no mar do esquecimento. A justiça é algo que em muitos casos não representa a essência que possuí sua palavra e, isto só revela o mais absoluto contrassenso e consequentes irregularidades existentes em um sistema cujo qual foi construído com a finalidade de salvaguardar os direitos e garantir o cumprimento dos deveres de todos. Isto é o que deveria acontecer, mas não ocorre. Ao estudar os meandros da justiça fica a constatação de situações surreais. Fala-se de preconceito, desigualdade e encontrar isto dentro do contexto de uma instituição que está estabelecida para representar os direitos da civilização é inaceitável. Não sou e nem quero ser aqui, um arauto de bons costumes e de pseudo moralidade, mas a sociedade precisa posicionar-se. Penso que, adentrar em determinados assuntos, no tocante ao Poder Judiciário é tocar em um verdadeiro barril de pólvora que, sociologicamente falando, levam-nos a um cenário estarrecedor, pois são falhas graves. Isto leva-me a concluir que o sistema jurídico brasileiro necessita de leis mais rígidas e atuais. Sem falar que, temos milhões de cidadãos, sem a cultura de buscar saber os seus direitos. O poder econômico e a falta de celeridade dos processos em curso, a rigor, fomenta, promove a morosidade da justiça e a desassistência do povo menos favorecido, dentre tantos outros problemas. A Constituição federal oferece por meio da Defensoria Pública, com assistência judiciária promovida pelo poder público sem custos a população, haja visto, os impostos que pagamos. Sem falar na nomeação de advogado dativa, em casos aonde não há meios para que o cidadão carente tenha acesso a Defensoria Pública. Sem falar que, temos a bem de todos, os Juizados Especiais Cíveis  e Criminais, constituídos pela lei 9.099/95.  Saibam mais acerca dos Juizados Especiais no link a seguir: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9099.htm. A distancia entre a teoria e a prática que deixa-me insatisfeito com poder judiciário. No entanto é importante frisar que, o mesmo utiliza-se de leis retrógradas que precisam ser atualizadas. A rigor, sabemos que quem cria e atualizar a legislação vigente são os parlamentares, ou seja, daí fica ainda mais cristalino, o porquê da minha veemência em combater a corrupção e trabalhar levando reflexões sobre tantos fatos ao povo. Nada muda sem que, haja interesse político. Para  tanto, precisamos termos um povo que mobilize-se e exija o cumprimento de seus direitos.

 Enfim, nossas instituições precisam ser reformuladas e o cidadão  conscientizado. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.  


4 de novembro de 2018

A Importância do GRAACC no Combate ao Câncer Infantil

  Hoje, 04 de novembro, comemora-se 27 anos de exitosos trabalhos prestados a sociedade pelo GRAACC(Grupo de apoio ao adolescente e a criança com câncer). Uma instituição renomadíssima que tem a sua frente, profissionais do mais alto gabarito. No entanto, o que credencia e gabarita tais profissionais é algo que, a meu ver, transcende as fronteiras de seus conhecimentos técnicos. O que torna tais profissionais ainda mais valorosos é o amor e a esmerada dedicação diária e incondicional com que prestam seus serviços ao próximo, no exercício da medicina, como um verdadeiro sacerdócio. Algo fundamental e fantástico de ver. Crianças e adolescentes que sorriem em meio aos dolorosos dilemas da vida. Um exemplo para todos, nós! Assistam, abaixo, as entrevistas das crianças e adolescentes que tratam-se do câncer e são atendidas pelo GRAACC dada ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


  O hospital Graac nasceu no estado de São Paulo em, 1991 e desde, 1998 tem uma parceria técnico-cientifica com á UNIFESP ( Universidade Federal de São Paulo), a fim de  atender as milhares de crianças e adolescentes com câncer. A supra instituição promoveu e, assim o faz habitualmente, eventos no intuito de angariar verbas para a manutenção de seus trabalhos e dar continuidade ao atendimento as crianças que chegam através de seus familiares, haja visto que, trata-se de uma instituição social sem fins lucrativos. Jamais poderia deixar de escrever e dedicar o meu imenso e incondicional respeito e carinho a todos que compõem o GRAACC, uma instituição de excelência que exercita o amor de maneira emocionante a inúmeras crianças e adolescentes com Câncer. Em meio a tanto desamor e de poucos gestos de solidariedade trago para o centro das discussões questões pertinentes a evolução das relações sociais. Na minha concepção, o maior câncer não está necessariamente materializado em uma célula cancerígena, mas sim na falta de amor de um ser humano para com o outro, no levantar-se da cama com plena saúde e vitalidade e reclamar de tudo e de todos, na preguiça de fazer o bem, no egoísmo, na indiferença, na intolerância, soberba, ignorância, negligência, corrupção, no racismo, na homofobia dentre tantos outros casos. O enaltecimento de uma instituição como esta é algo de ultra importância, pois a dignidade de tais profissionais desde o mais simples até os que ocupam o mais alto escalão trata-se de algo incomensurável. Sem falar dos voluntários que se dedicam a causa com tanto amor. Amor é uma palavra linda, mas que nos últimos tempos tem estado muito ausente nos corações de milhares de pessoas quer seja no Brasil ou no mundo. A humanidade precisa acordar para o entendimento de que, as mazelas sociais enfrentadas pelo Brasil e o mundo não serão resolvidas sem que, antes haja amor. O Brasil viveu tempos de muita euforia por conta das eleições sob o anseio de que tenhamos um futuro melhor, mas não existe a mínima condição de termos um mundo melhor caso não tenhamos pessoas, verdadeiramente, humanas. Fico sentido que, ao enaltecer uma instituição como esta, eu tenha que tocar em tantas outras questões como o desamor. No entanto, não há como falar de algo que leva e proporciona amor a tantas crianças, sem frisar a indiferença presente em tantos corações no mundo. Até porque não vejo um mundo melhor com uma humanidade desumanizada. Tudo começa, é nutrido e mantido por meio do amor e este tem que prevalecer mesmo em eras em que tal palavra, amor, não seja tão acolhida e fala de dentro para fora. Segue o link da instituição para os que desejarem ajudar de alguma forma tal instituição: https://graacc.org.br/doar/.

  Concluo felicitando a todo o corpo médico do GRAACC, bem como a todos os funcionários de um modo geral. Desde os mais simples funcionários até á presidência da renomada instituição!


João Luciano Silva da Costa. 


29 de outubro de 2018

A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições

  Ao lado, algo que representa bem, o poder de um regime presidencialista, bem como a transição de um governo, a faixa presidencial. Isto posto, ontem, 28 de outubro, tivemos a eleição do novo presidente do Brasil, Jair  Messias Bolsonaro, mas conhecido, popularmente, como: Bolsonaro. O direito de eleger alguém que represente o povo em um sistema governamental de um país está assentado e caracteriza-se pelo poder soberano do povo. Novamente, no tocante as eleições, eu não poderia deixar de discorrer acerca da essência da democracia, bem como o resultado das eleições. A meu ver, um governo precisa respeitar, absolutamente, a democracia e os direitos constitucionais vigentes, tais como: a livre manifestação de pensamento estabelecida no artigo 5° inciso IV, bem como a liberdade de imprensa estabelecido no artigo 220° conforme os parágrafos §1°,§2° e §3° da Constituição Federal, a fim de que, não vivamos, novamente e, jamais uma nova ditadura, com a retomada da censura aos meios de comunicação em geral, o que, a rigor seria algo descabido e inaceitável. Assistam, abaixo, a primeira entrevista, como presidente eleito, de Bolsonaro ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

     
  No primeiro artigo que publiquei nesta série de artigos sobre as eleições tratei do tema: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html, depois falei sobre: "O Segundo Turno das Eleições e Uma Reflexão sobre os Fatos".  Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/o-segundo-turno-das-eleicoes-e-uma.html e hoje, publico artigo, cujo tema é: A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições", onde trago a baila para o centro da reflexão, os Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil, a saber: inciso I: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; inciso II: garantir o desenvolvimento nacional; inciso III: erradicar a pobreza, e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e o inciso IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  Acrescento o respeito a todos os credos religiosos.  Diante do exposto, observei que, ao longo das eleições os discursos foram norteados por insultos, ofensas inflamadas de ódios e intolerância. Sem falar na pobreza de propostas no âmbito da saúde, educação, segurança dentre outras áreas. Infelizmente, cada vez mais o Brasil afasta-se da via da discussão e opta pela polarização e o radicalismo. Falou-se muito em Direita X Esquerda e nesta linha tivemos milhões de pessoas verbalizando a defesa de seus ideais de maneira extremista,  violenta o que não é nada saudável a democracia e a liberdade de expressão. O candidato vitorioso terá em mãos desafios incomensuráveis. Penso que, perderam-se oportunidades ímpares de que tais candidatos discutissem propostas a fim de que, todos nós cidadãos, tivéssemos como conhecer mais sobre o que cada candidato pensa, muito embora, seja pelas redes sociais ou mesmo por entrevistas quem quis tirar algumas conclusões teve de certo modo alguma percepção exceto os casos nos quais pairam suspeitas de manipulação da informação. Muitos neste momento estão felizes sob o discurso de que a partir de 2019 passará a vigorar um novo sistema, porém, todos os cidadãos precisam sair da euforia e focar-se na realidade. A situação do país é gravíssima. Acompanhar e cobrar o que foi prometido será fundamental. Não defendi a candidatura dos dois candidatos que estiveram em voga no segundo turno das eleições, mas espero que, todos nós, brasileiros consigamos vislumbrarmos, de verdade, a partir de práticas efetivas e não de discursos vazios,  um país justo e igualitário para todos e, a defesa das minorias, bem como o estabelecimento da cultura de paz. Deixo a todos, a reflexão sobre o respeito a individualidade. Não podemos vivermos bem em um país, onde as pessoas agridam-se em razão de possuírem uma opinião diferente. Isto fere a Constituição Federal e o regime democrático. A essência da democracia e da liberdade de expressão é o respeito a expressão de ideias diferentes. Todos os dias deparamo-nos com uma realidade de violência, onde pessoas inocentes perdem suas vidas, seja por assalto, conflitos em favelas, intolerâncias etc. Não adianta querermos um mundo melhor sem que ajamos de acordo. A violência só produz violência ao passo de que o amor fomenta, ou seja, promove a construção e a reconstrução por meio da pacifismo. O país precisará ser passado a limpo, ter sua economia aquecida para a geração de empregos, assim como ter a sua imagem reconstruída diante dos outros países. Para tanto, o novo presidente e sua equipe de governo precisarão ter muita cautela, bem como fina e consistente  articulação no campo diplomático. Vale frisar que, nenhum presidente governa só e que este precisará ter seus projetos aprovados no congresso nacional. Logo, raciocinem que muitos não pensam, mas nestes casos o poder dos deputados e senadores serão fundamentais.  Daí o peso de em quais políticos foram eleitos porque dependerá deles a aprovação de projetos. Desafios indescritíveis estão por vir e diversas reformulações necessitam ser feitas. Desejo vitória a todos nós por meio da concretização de projetos e a viabilização de uma vida com dignidade para todos! Que voltemos a contemplarmos a "ordem e o progresso", palavras que marcam a bandeira nacional brasileira.

 Nos próximos quatro anos, precisaremos mais do que nunca, estarmos unidos e dentro desta perspectiva acompanharmos com muita seriedade e serenidade os novos governantes do Brasil. 


João Luciano Silva da Costa.


25 de outubro de 2018

O Segundo Turno das Eleições e uma Reflexão sobre os Fatos

 Trata-se de uma questão ultra delicada, a situação pela qual, milhões e milhões de brasileiros enfrentam. O Brasil sofre em todos os aspectos. O papel do eleitor brasileiro no próximo dia, 28 ultrapassa as fronteiras de um simples ato de eleger um presidente. Nós, cidadãos brasileiros, estamos diante de uma realidade extremamente complexa e, por vezes, aterradora, assustadora. Está em jogo, as condições de vida de todos nós, bem como a das próximas gerações. Não há como ir às urnas sem esta consciência. Aliás, a consciência é tudo. Observo a discussão de inúmeros fatos sem, minimamente, saber o fundamento de cada um deles, assim como vejo também o acirramento de debates infindáveis e a falta de diálogos respeitosos. Um misto de intolerância e falta de empatia. Isto não representa a essência de uma democracia que caracteriza-se dentre outras coisas, pela livre manifestação de pensamento. Assistam, abaixo, a entrevista com os candidatos a presidência da república: Fernando Haddad e Bolsonaro dada nesta reta final ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   Diante do breve exposto e do artigo no qual discorri antes do primeiro turno das eleições cujo tema foi: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link:http://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html.Não poderia como escritor, furtar-me de tecer aqui, uma densa reflexão sobre os fatos. Temos um quadro caótico de desigualdade social que no atual contexto beira ao insuportável, mazelas de todas as ordens, educação precária, professores desmotivados, saúde abandonada, falta saneamento básico etc. Penso que, são consequências de uma sequência de equívocos provocadas ao longo de anos por governos que não tiveram e não têm a mínima sensibilidade para com um povo tão sofrido que morre muitas vezes, nas filas dos hospitais, à espera de atendimentos básicos, sem medicamentos etc! Sem falar que, temos tantos outros cidadãos padecendo em filas intermináveis por todo o país em busca de uma oportunidade que seja para levar o sustento aos seus familiares. Cenas tristes que comovem e de certo modo projeta-nos a uma indignação muito grande, pois tudo isto não era para estar acontecendo caso tivéssemos tido políticos que de verdade pensassem e lutassem pelos interesses do povo. O povo, sem generalizar, optou por candidatos que possuem discursos pobres. Discursos ricos em ofensas e desprovidos de propostas. Discursos movidos pela polarização, radicalização. Nosso país precisa de propostas que permita-nos a analise do que de fato será feito, ou pelo menos poderá ser feito e isto não está acontecendo. De um lado, temos ainda, um quadro onde não teremos o debate público de ambos os candidatos em televisão, o que a rigor, é algo imprescindível para análise do povo. Não defendo bandeira política e no momento, sinceramente, os candidatos em disputa não representa-me, mas fica aqui, o meu respeito a todos e independente disto, há uma escolha a ser feita. De outro lado temos não posso deixar de destacar importância da "Operação Lava Jato",  que, promoveu a prisão de políticos corruptos que em nada representavam os nossos direitos. Em dado momento da história, tivemos uma fase de reconstrução da imagem no âmbito externo com outros países e, agora, o país encontra-se com sua imagem desgastada, com uma dívida astronômica. Como imaginar isto em um país como o Brasil, terra de um povo hospitaleiro, de solo fértil e com possibilidades estupendas de tornar-se um país de primeiro mundo. O problema é que não há a promoção da cultura e sem isso, nenhuma nação vai adiante. Em que ponto chegamos. Sem cultura não há diálogo, embora em determinados casos haja uma relatividade sobre esta questão. Até porque a educação no trato para com o outro, o respeito e o bom senso são características vindas de uma educação dada em casa. Digo isto, pois observo os pontos e contrapontos que todos fazem ao postar em redes sociais, suas opiniões e em muitos casos percebo o quando acidas, são as colocações que por vezes ocorrem em caráter agressivo sem o minimo respeito de que, as pessoas podem e devem pelo princípio democrático defender suas opiniões, mesmo que tal ou tais opiniões não vá de encontro com a ideia do interlocutor. 

 Precisamos discutir as questões com respeito e muita cautela, pois no calor das emoções não resolve-se nada. O Brasil passa por um de seus piores momentos e para a solução de tal necessitamos analisar cada ponderação com repeito a individualidade do próximo a fim de que, consigamos chegar a um denominador comum, ou seja, a uma solução eficaz para todos. Desejo a todos os brasileiros um voto consciente.


João Luciano Silva da Costa


15 de outubro de 2018

O Dia do Professor e o Descaso do Governo

  Trata-se de uma satisfação indescritível para mim, falar aqui, de uma função tão nobre e fundamental, a de professor. Uma profissão de imensa importância para a sociedade, mas que não é acolhida e reconhecida como devia. Comemora-se o dia do professor todo dia, 15 de outubro de cada ano no Brasil e no dia, 5 do mesmo mês a nível mundial conforme o estabelecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O Brasil passa por um de seus momentos mais adversos e uma das razões que projetou o mesmo para tais momentos difíceis foi e tem sido o descaso com a educação. Certamente, trata-se de uma das áreas mais desprezadas pelos governantes brasileiros e isto precisa ser visto e revisto urgentemente. Não adianta os políticos fazerem promessas e ficarem só no campo das palavras sem atitudes efetivas. O povo está cansado de tantas mentiras. Sem falar no descaso do governo com a  classe docente no tocante a salários  e a qualidade da educação no Brasil. 

 Não adianta querer discutir a qualidade da educação sem debater o aumento do salário destes profissionais tão fundamentais e ao mesmo tempo tão desrespeitados e abandonados pelo poder público. Envergonha-me enquanto cidadão e escritor discorrer sobre esta tão triste realidade. A educação é um dos direitos sociais, defendido e regulamentado pelo artigo 6° da Constituição Federal Brasileira. Vale ressaltar que, o referido artigo trata não só da educação, mas de um conjunto de direitos sociais. Penso que, os professores são os responsáveis pelo desenvolvimento de um país, haja visto que, sem educação não existe mudança e uma sociedade iletrada é uma sociedade constituída de um povo que não possuí, minimamente, condições de mobilização para reivindicar por seus direitos. O que observo é um país que despreza a educação por uma questão que já discorri em vários artigos que fiz. Um povo sem conhecimento é conveniente para o governo que passa a facilmente manobra-lo sem que este ao menos questione. Isto posto, fica o mais absoluto desrespeito com a população que é tratada como refém de um governo por desconhecer sua força e, por outro lado a falta de interesse da própria sociedade em buscar, pesquisar e reclamar seus direitos. Caso todos nós, cidadãos fossemos unidos em prol da luta por nossos direitos não haveria tamanha bagunça como há, atualmente. Defendo a tese de que não há como país algum evoluir sem educação e para termos educação é necessário que tenhamos bons professores e um governo sério. Na minha concepção, ser professor é um sacerdócio e alguém que aspira ser uma professora ou professor precisa ter antes de tudo amor pelo que faz. Não adianta ser professor para tornar-se apenas mais um. Todo e qualquer profissional precisa esmerar-se para fazer um trabalho diferenciado. Não é ser melhor do que quem quer que seja, mas sim o melhor no que faz. Para tal precisa haver dedicação. É inaceitável que vejamos políticos ganharem salários altíssimos, assim como em outras funções no país e o professor ser tratado com desprezo. Enquanto não houver governantes que deem importância para a educação não teremos um país melhor. Discuti-se sobre armamento da sociedade, maioridade penal, mas não está em debate como devia políticas públicas voltadas para promoção da educação como forma principal de garantir o desenvolvimento da sociedade e consequente combate erradicação da violência. Ao analisar par e passo das questões encontro inúmeras incoerências. Espero que todos, reflitam profundamente, sobre todos estes aspectos e no dia do segundo turno das eleições vote consciente e não movido pelo calor das emoções. Levando o seu voto a sério ou não, saiba que depois não adiantará reclamar. A hora de pensar e pesar os prós e os contras de cada  candidato é agora.  Desta feita, certa vez, um grande poeta chileno: Pablo Neruda, disse: " Você é livre para fazer escolhas, mas prisioneiros das consequências". Reflita!!

  Penso sobre todos os aspectos que envolvem a temática e fico imaginando até quando esta bagunça continuará. Um país dos descasos, desigualdades, abandonos e incoerências. Tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


12 de outubro de 2018

O Dia das Crianças e a Simplicidade da Vida

 No Brasil todos os anos em, 12 de outubro, comemora-se o dia das crianças. Na imagem ao lado, crianças brincam de maneira descontraída. Isto posto, eu não poderia deixar de refletir a luz, do que a meu ver, realmente importa,  a essência de ser e de manter dentro de si o espírito de uma criança. Criança é tudo que de mais belo pode representar a vida, seja pela inocência, doçura ou pela simples maneira de enxergar valor em pequenos, mas intensos momentos, em coisas simples, mas de uma representatividade estupenda. As crianças a todo momento sinalizam para nós, adultos, o quanto a vida é simples de ser vivida e que para tal não precisamos de tanto dinheiro.  Não que o dinheiro não seja importante. No entanto, penso que, ele, o dinheiro só proporciona comodidades o que, a rigor, é ótimo, mas nunca foi e jamais será tudo.

   Somos seres, sociais, ou seja, precisamos praticarmos e comunicarmo-nos uns com os outros e para a partir daí desenvolvermos habilidades dentro do campo das relações humanas como as dinâmicas do olho no olho, a importância do ouvir, colocar-se no lugar do outro, ser solidário, emanar boas energias através do amor ao próximo, ser tolerante dentre tantas características que formam a base de uma relação saudável entre todos. Pelo menos ao olhar para trás é o que leva-me a refletir sobre a temática. Ultimamente, tenho discorrido sobre questões políticas e fatos nebulosos cujos quais o Brasil e a humanidade como um todo tem vivido e fico a pensar e repensar o quanto que as relações sociais tomaram um outro sentido dentro do contexto atual. As pessoas estão cada vez mais, levando uma vida sem sabor, sem sentido e com mais estresse. As comunicações que antes davam-se a partir do olho no olho foram substituídas por aplicativos como whatsapp, facebook dentre outros mecanismos de comunicação virtual. Nada contra aos aplicativos, mas sim a obsessão na utilização dos mesmos. Não quero dizer que os tempos passados eram melhores do que os de hoje, até porque as pessoas e o mundo passaram e passam por constantes e necessárias mudanças. Mudanças estas, inclusive, mais do que necessárias para o desenvolvimento da civilização. No entanto, na minha concepção, todas as inovações são bem-vindas, desde que, sejam para o bem do desenvolvimento do ser humano e não para que, nós, vivamos enclausurados em mundos imaginários, envoltos a uma bolha de alienação, onde não haja uma conexão entre o mundo virtual e o mundo real. No final, tudo isto converge para que cheguemos ao mesmo fim, ao ideal de voltarmos a termos um mundo no qual as pessoas sejam mais humanas, empáticas, solidárias, interativas e que por meio desta perspectiva possamos termos um mundo constituído de adultos conscientes de que, o mundo melhor, que tanto idealizamos, começa a partir de nós, por meio de pequenas e construtivas atitudes. Para muitos tal filosofia de vida pode parecer irreal e utópica. Enfim, pensem como queiram. A grande questão é que o ser humano passou a deixar de ser ele mesmo, com defeitos e qualidades. Atualmente, muitos vivem na bipolaridade, ou seja, hora estão hiper alegres e em outros momentos hiper tristes ou deprimidos. Perdeu-se o sabor quando o adulto deixou de lado a importância de ser um adulto que apesar de ter responsabilidades, precisa ter uma visão de criança sobre o próximo e o mundo, pois uma criança não possuí e não pratica preconceitos, maldade, não tem desejo de destruir as coisas e muito menos as pessoas, como vejo nos dias de hoje.

   Enfim, neste dia tão importante, espero que, todos despertem dentro de si, por um minuto que seja, a criança adormecida que há dentro de cada um. Proponho que ao permitir-se fazer está viagem para dentro de si, todos busquem encontrar o equilíbrio perdido, o amor esquecido, a paz tão necessária, a compreensão e o amor ao próximo, independente de credo religioso, cor da pele, classe social etc. Viva o dia das crianças que são todos os dias!!! 


João Luciano Silva da Costa.



3 de outubro de 2018

A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente

 Na imagem ao lado, temos:  o candidato: Jair BolsonaroCiro Gomes, Fernando HaddadGeraldo Alckmin e á candidata, Marina Silva.  O Brasil passa por um de seus mais delicados momentos socioeconômico e político de todos os tempos e estamos, as vésperas das eleições. No próximo dia, 07 de outubro, o povo brasileiro decidirá nas urnas quem governará o país. Diante dos fatos, nós cidadãos brasileiros, temos um grande desafio: em quais candidatos votar. Os olhos de milhões de brasileiros e os holofotes da mídia estão  e estarão voltados não só para candidatos a cargos de deputado estadual, deputado federal, governador e o de senador da república, mas de sobremaneira para o de candidato à presidência da república. Nestas últimas semanas resolvi tratar da política, mazelas sociais, suas nuances, a importância do voto, candidatos em maior destaque e das faces deste que, tem sido um dos candidatos mais cotados e comentados de todos os tempos, o candidato: Jair Bolsonaro. Assistam, abaixo, o documentário feito pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                                    

 Nestes últimos tempos, assisti a debates, acompanhei e tenho acompanhado par e passo de cada ponderação que ouço os candidatos, à Presidência da República, fazerem e vejo a maneira ignorante e boçal com que o candidato, em particular: Jair Bolsonaro, sem máscaras, expõe suas ideias nos bastidores, sem pudores. Assistam ao vídeo  no qual, Bolsonaro, mostra as suas reais convicções. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=ghCP4r-hzYI. Em tom irônico e ditatorial, o candidato Bolsonaro, age e reage como se ainda vivêssemos em um regime de ditadura. Depois dos absurdos ditos por Bolsonaro, no vídeo contido no link acima referido, reflitam. A bem da verdade estamos em uma democracia e cada candidato precisa apresentar suas propostas, mas no tocante ao referido candidato a questão baliza-se pelo descontrole. O mesmo dispara comentários preconceituosos, agressivos, nocivos e que ferem, a rigor, um dos fundamentos da Constituição Federal estabelecido em seu artigo 1° inciso III que é o da Dignidade da Pessoa Humana e no que refere-se a princípios, "o Princípio da Individualidade", estabelecido no artigo 5° da Constituição Federal. Todos, indistintamente, merecem respeito. Sem falar no fatídico  caso no qual o candidato, xinga uma deputada. Entendo que, por mais que tal candidato, possivelmente, estivesse com razão jamais pode ou poderia tratar uma mulher ou a quem quer que seja de forma desrespeitosa e pejorativa. Tal atitude de desrespeito as mulheres, assim como a tantos  outros seguimentos da sociedade, como por exemplo o de ofender a jornalistas mulheres e tantos quantos não partilham de suas opiniões é inaceitável e vergonhoso. Atitudes inflexíveis e que beiram ao mais absoluto retrocesso. Observo as discussões e comentários que são feitos nas ruas e em vários lugares. Quero deixar bem claro que, não advogo a favor de candidato ou partido algum. Apenas trago à baila fatos que muitos desconhecem. Vivemos momentos preocupantes para o povo e se faz necessário recobrar a memória. Todos, precisamos analisar com muita cautela e racionalismo as atitudes de cada candidato, suas origens, ideias, plano de governo e o que de fato o candidato que for eleito a presidente pretende fazer e o que de verdade terá como fazer. Até porque muitos fazem propostas, muitas vezes, mirabolantes e que pouco ou nada do que prometem pode ser feito. São muitos sinais a serem analisados em todos os candidatos prezadas e prezados leitores!  Temos que analisar falas, ideologias, ver o que já fizeram e se o que dizem que vão fazer de fato tem consistência e como ser feito. Um conjunto de fatores e aspectos que precisam ser considerados antes de escolher um candidato. Jair Bolsonaro mudou seu perfil de explosivo para mais moderado. Creio que por uma questão estratégica, obviamente.  Umas das ideias do candidato está na “LIBERAÇÃO DO PORTE DE ARMAS”. Deixo a reflexão para todos, sobre este outro fato: Temos cultura para termos uma sociedade armada? O povo mal tem acesso a uma educação de qualidade para lidar com questões tão básicas, ao tropeçar em alguém, olhar com a expressão fechada, ultrapassar no trânsito, bater no carro alheio. Enfim diante de pequenas questões, milhares de brasileiros digladiam-se, ou seja, quase e em muitas vezes vão para as vias de fato agredindo-se e até matando-se. Diante disto, como entregar a um povo sem cultura emocional para isto, uma arma? É o mesmo que dizer: Peguem a arma e matem-se. Realmente, não posso concordar com isso e deixar de registrar as minhas ponderações. Deixando, claro, o meu respeito a quem pense diferente, já que, estamos em uma democracia. Este candidato é conhecido por ter homofobia, ou seja, preconceito aos homossexuais, uma vez que, vivemos em uma diversidade e que há leis que protegem e defendem tais seguimentos. No entanto, não posso deixar de acrescentar e destacar que, a rigor, não sou a favor de que, cartilhas com orientações sobre opções sexuais, sejam utilizadas em escolas a fim de que, catequizem, ensinem crianças sobre opções sexuais. A matéria de biologia já é aplicada. Toda a forma de orientação voltada a levar as crianças a  respeitar a diversidade de gênero no sentido de respeito a individualidade e como meio de banir a intolerância é interessante, agora tentar através de manobras pseudo - educativas subjugar, ou seja, obrigar as crianças a uma vontade que elas não possuem é algo criminoso. De outro lado, temos um outro risco, a iminente possibilidade da volta da ditadura. Muitos hasteiam bandeiras em defesa da ditadura sem saber sequer o que é e o que foi vivido nesta época. A ditadura foi marcada por uma fase de imenso retrocesso educacional, político, humano e em vários aspectos. Na ditadura muitos tiveram seus direitos violados e foram torturados, pelo simples fato de manisfestarem suas opiniões. Incrível como que muitos defendem bandeiras sem saber o que fazem. O estudo de história a época era algo regulado, pois só era passado para o povo o que convinha ser informado. Para cada ponto que é, analisado, tornam-se infindáveis os questionamentos, mas não podemos também continuar com o governo atual que, afundou juntamente com governos passados, nosso país, em um verdadeiro lamaçal. Precisamos que todos acordem para a realidade e vejam a imensa responsabilidade que temos em nossas mãos! A mazelas sociais são gravíssimas e o candidato que assumir  a república terá inúmeros e complexos problemas a resolver. Observo que, o momento é de grande comoção popular e, a meu ver, em meio as emoções ninguém consegue enxergar os candidados como eles são. Milhões de cidadãos desempregados, saúde precária, educação de péssima qualidade, falta saneamento básico, aumento da miséria etc. O futuro de nossas crianças e das novas gerações está em jogo. Depois não adianta que reclamem! A hora de esfriar os ânimos e analisar cada detalhe é agora.

  Conclusão, precisamos investir em educação e na politização da população a fim de prepará-la para ter condições dignas de vida e, sobretudo para que, todos, tenham uma visão crítica sobre tudo e não aceitem, nada, sem questionar. O questionamento é fundamental e precisa ser feito a todos os candidatos. Reflitam e façam um voto consciente.



João Luciano Silva da Costa.



27 de setembro de 2018

Um Comediante Contraditório na Política

  Há quase um ano, escrevi um artigo, onde falei sobre a atitude do comediante: Francisco Everardo Oliveira Silva, mas conhecido como: Tiririca, dando conta de que o mesmo não faria parte da vida pública, declarações feitas por ele à imprensa. Tiririca teve ainda a atitude sórdida de dar uma entrevista ao renomado e respeitado jornalista: Roberto Cabrini, contando estar inconformado com a política dentre tantas outras coisas. Atualmente, o referido comediante lançou sua candidatura a deputado federal para a legislatura que compreende o período de 2019 ao ano de 2021. Quanta contradição. Fico assistindo a sordidez com que determinadas pessoas portam-se dentro do contexto político. Verdadeiros amadores e absolutamente, irresponsáveis. Assistam, abaixo, a entrevista reveladora que o supra comediante, deu em reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




  Não é fácil descrever determinados assuntos, mas como escritor e com a lisura que me é peculiar não poderia as vésperas das eleições deixar de expor minhas considerações sobre este fato. Até porque tudo que defendia a época sobre o referido candidato foi com base no que o mesmo falou em tribuna e em minhas pesquisas. Sem falar do discurso que Tiririca fez na tribuna da câmara, manifestando estar inconformado com a política. Tal discurso está presente no corpo do artigo que publiquei em, 07 de dezembro de 2017 no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com/2017/12/um-humorista-que-sai-da-politica-e.html. Não falo aqui do comediante, mas sim de um indivíduo que  utilizou-se da sua imagem de comediante para lançar-se como candidato e que em dado episódio, disse estar decepcionado com a política nacional e que por esta e outras razões não iria mais, disputar a cargos públicos. O mesmo disse ainda que, naquele momento estava renunciando ao seu mandato. Penso que, muitos políticos precisam ter vergonha na cara, assim como este senhor. A política não é um palco para palhaçadas, como o mesmo demonstra imaginar. Trata-se de um cargo público com responsabilidades a serem cumpridas. Responsabilidades estas que, dizem respeito a vida de milhões de brasileiros que pagam arduamente, seus impostos.  A decepção fica a cargo, dos cidadãos brasileiros, que lidam com candidatos que como este não sabem o que querem e, pior, subestimam o povo brasileiro com suas posturas contraditórias e antiéticas. Aliás, é o que, infelizmente, descreve bem o perfil de alguns políticos brasileiros que para conseguirem alguma coisa passam por cima de tudo, inclusive, de suas convicções. Nós, o povo, não podemos eleger ou reeleger figuras como estas que não nos representam e mancham a história do Brasil. Imaginem: este político mentiu para nação ao dizer que não concorreria a cargos públicos e de que muito menos continuaria no cargo a época. Isto é um escárnio, um deboche com o eleitor brasileiro. Diante do exposto, o que de fato será verdade no discurso de Tiririca? Quantos além dele possuem a mesma característica? Questionamentos que, a meu ver,  são muito pertinentes.  São tantas canalhices que, enquanto cidadãos, somos obrigados a assistirmos. Fico enojado com tamanho cinismo. Tudo isto só corrobora, ou seja, confirma e mostra-nos que vivemos em meio a mais absurda e escancarada hipocrisia. Retiro minhas palavras de enaltecimento ao cidadão: Tiririca e faço um chamamento público para que todos reflitam antes de irem as urnas, pois assim como este existem tantos outros que brincam com a política colocando todos nós como verdadeiros palhaços. Isto é inaceitável.

  Na minha concepção, trazer este fato a baila é de extrema utilidade pública. Atitudes como as que foram analisadas aqui, descrevem a qualidade dos políticos que, sem generalizar, atualmente, ocupam os grandes cargos públicos no país. Que estas atitudes vergonhosas sejam vistas e revistas, por todos os cidadãos, a fim de que, reformulemos a política nacional. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa. 


23 de setembro de 2018

A Violência no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil

 Na imagem ao lado, temos a linda  e esplêndida paisagem da Baía de Guanabara. Diante de uma das estupendas belezas da cidade, torna-se ainda mais difícil, discorrer sobre a violência do Rio de Janeiro, conhecido mundialmente como a "Cidade Maravilhosa". Muito triste. Estado no qual nasci e  fui criado! Atualmente, paira no ar, o mais absoluto sentimento de barbárie e insegurança em todo o estado e o que vemos é um povo a deriva e que sente-se vulnerável por conta da ausência do poder público. Governantes que em nada contribuíram e contribuem para redução da violência e da intranquilidade do povo fluminense.  Assistam, abaixo, a realidade da violência na supra cidade em reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


  Importante frisar que, a situação da violência no estado do Rio de janeiro é fruto da falta de investimentos em educação como medida fundamental. Aliás, um dever de todos os governantes do país é proporcionar uma educação e saúde de qualidade. Sem falar no saneamento básico, segurança  etc. O que vemos hoje são consequências de práticas criminosas de governos que dilapidaram, ou seja, destruíram as finanças do estado por meio da corrupção e absoluto desrespeito para com os cidadãos. Brasileiros que pagam seus impostos à custa de tantos sacrifícios e  não possuem o minímo retorno. Isto é inaceitável.  No dia a dia, os cidadãos seguem lutando por tempos melhores em meio a atroz disparidade socioeconômica. Este é o povo brasileiro! Uma nação que mesmo diante de todas as vicissitudes mostra-se resistente e persistente em seguir a diante.  Por um lado, a indiferença do estado, por outro a gritante desigualdade social.  A desigualdade econômica é uma outra mazela evidente no país. Ao assistir de fora, tudo que vem ocorrendo no Brasil penso sobre o que será da geração presente e das próximas gerações. Cidadãos trabalhadores que lutam dia após dia para levarem para suas casas o sustento. Povo que no passado viveu refém da violência e, atualmente, sobrevive dentro de um contexto de absoluta vulnerabilidade em decorrência do descontrole do que podemos chamar de barbárie. Não existe, no momento, uma área do Rio de Janeiro que não esteja violenta. O que há são lugares aonde grupos criminosos organizados, atuam com mais intensidade como no caso das comunidades. Tiroteios constantes, assaltos, as conhecidas como: balas perdidas que acometem tantas pessoas inocentes e todo um conjunto de fatores que de modo sistemático contribuem para o avanço da criminalidade e do consequentemente aumento de homicídios. Ao avaliar todos os aspectos sociais do estado do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo é algo que deixa-nos a preocupação e mostra-nos os desafios que os próximos governantes terão. Não adianta os políticos surgirem com falsas promessas, cheias de retóricas, ou seja, de palavras bonitas, mas sem práticas efetivas. O brasileiro não aguenta mais e muito menos aceita tanta mentira. No entanto, vale frisar que, em parte, a população brasileira possuí a sua parcela de culpa. Foram anos e anos sem a fiscalização do povo sobre as atividades dos políticos que elegeram e, pior, a maioria sequer lembra-se de qual foi o candidato que elegeu. Penso que, é um absurdo e beira a uma temeridade, a ausencia dos cidadãos no controle do cumprimento das promessas dos políticos e cobrança a fim de que as experiências negativas não repitam. Não adianta transferir para os governantes que agiram de má fé toda a culpa, pois todos, nós cidadãos, temos o papel obrigatório de cobrar.  O povo, atualmente, conta com vários meios de informação e chegamos a um ponto insuportável. Precisamos sim, de um debate público, incisivo a fim de buscar junto à sociedade a saída para a pacificação e possíveis soluções para todas as mazelas que assolam o estado e o país há anos. Triste acompanhar a realidade em que chegamos. O estado do Rio de janeiro e o Brasil precisam ser passados a limpo. Crianças convivendo com a nua e crua realidade de uma cidade sem leis e de um país desigual. Exemplos clássicos de um país subdesenvolvido e que não oferece aos seus, o mínimo necessário. Um absurdo. Ressalto que,  apesar de o assunto em pauta estar tratanto da cidade do Rio de janeiro, todos os estados do Brasil  convivem  com a realidade da violência. Não podemos permitir que em nome do estado do Rio de janeiro estar vivendo, no momento, uma situação delicada os outros estados jogem as suas sugeiras para debaixo do tapete. Há violência em todos os estados do país e isto precisa ser tratado e definitivamente, resolvido.

  Conclusão: um estado e um país dominado pelo caos e pela inação, ou seja, falta de atitude dos seus governantes que de moso conveniente nada fazem pela população. Um povo abandonado. O povo não pode curvar-se diante desta realidade. Estamos cada vez mais próximos dos dias das eleições e com isto teremos a oportunidade ímpar de renovar o quadro político, a partir da mudança dos personagens que, atualmente, fazem parte do cenário política nacional. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


16 de setembro de 2018

Fome, Indiferença e a Importância da Persistência

  Trata-se de um desafio imenso, descrever com riqueza de detalhes, o que para muitos é algo assombroso. A fome e as suas várias faces. O sentimento de fome tem alguns graus e para quem pensa que, em algum momento da vida, sentiu-se faminto, talvez  surpreenda-se. Existe o nível de aperto no qual um indivíduo sofre da necessidade de ter algo para comer além do trivial, comum, como por exemplo: frutas, legumes, hortaliças, tomar um sorvete, comer uma carne, saborear de alimentos que vê outros comendo e não tem como. O que muitos não conseguem é imaginar-se por um dia, dois ou mesmo uma semana sem comer ou um mês comendo de forma precária dentre tantos outros dilemas. Mas ao término creio que todos conseguirão  entender o quanto é fundamental manter-se firme, determinado e persistente quanto ao foco que possuem com relação aos seus objetivos. A superação mesmo em meio aos maiores reveses da vida é fundamental.

  Penso que, a vitória vem da clareza de aonde um indivíduo almeja chegar.  Ou seja, ter claro o que queremos e aonde queremos chegarmos é a força motriz que projeta-nos e proporciona a força de que precisamos para seguir a diante. Sempre, precisamos de um ponto de partida para que nos momentos mais difíceis da vida não desanimemos. Não são fáceis as dores a que somos postos a prova, mas o intuito, a meu ver, é o de que cresçamos e evoluamos ainda mais. Tudo vai depender de como cada pessoa enxerga e reage ao que está vivendo e quais as lições consegue tirar. Na minha concepção, a evolução maior está no lidar com o nosso próximo, no  tornar-se ainda melhor aos que nem sempre nos são recíprocos. Isto posto, as várias nuances relacionadas a fome são dolorosas e por vezes, terríveis, mas por incrível que pareçam são uma rica fonte de aprendizado. A começar pela força que é necessário ter e, sobretudo fé para continuar seguindo em frente, mesmo quando tudo parece não ter solução e todos lhe fechem as portas ou lhe diga um não.  Trata-se de um verdadeiro misto de fé, resiliência e resistência. Só quem já passou ou passa fome sabe do que estou falando. Nestes momentos milhares de pessoas podem até fazerem a seguinte pergunta: o que de tão mirabolante pode-se tirar de aprendizado a partir de uma circunstância de fome? prezadas e prezados leitores do Brasil e do mundo que acompanham as minhas obras, muito pode ser obtido a nível de aprendizado com os momentos avessos e cruéis da vida, inclusive, e especificamente, da fome, tema em pauta. Aprender a lidar com o desprezo de muitos é um dos ensinamentos! Aprender a olhar com amor os que o desprezam e batem no seu ombro dizendo que vai passar e vão embora, sem ao menos, estender as mãos para ajudá-lo naquela circunstância da vida, seja com um afago sincero ou mesmo com minutos de atenção é triste. Sem falar no ter que, lidar com o frio que torna a fome mais intensa. Complicado, mas considero e, portanto, penso que, o pior frio é o existente nos corações de tantos indivíduos que mal querem olhá-lo para não se sentirem na obrigação de ajuda-lo de alguma forma e dos indivíduos que mal querem escutá-lo para não sentirem-se na obrigação de fazer algo. Pessoas que sequer gostam de ouvir. Que contrassenso não encontrar ouvintes quando o preceito básico para ser ouvido está, exatamente, no ouvir. Caso este fato, ocorresse nas ruas, poderíamos até dizermos que trata-se de um perigo, uma temeridade! Mas e com relação aos casos em que isto ocorre quando alguém está desempregado, doente etc. Às voltas com estas e tantas outras questões que resolvi abordar sobre os vários níveis de "Fome, Indiferença e a Importância da Persistência". Percebo muitas vezes que, a dor da fome confundi-se com o da indiferença daqueles que pensam que são imunes a miséria, seja por terem nascidos em berços de ouro ou os que vivem com a soberba de achar-se melhores do que os demais! Ah, como é triste! Perceber a arrogância e falta de sensibilidade humana é terrível. Como se ao morrer todos fossem levar em seus caixões o dinheiro que possuem, os apartamentos, casas, carros etc. Tudo, literalmente, fica. O que levamos é um espírito que pode estar em determinado grau de evolução ou de um mais absoluto retrocesso e que certamente responderá pelas negligências que cometeu caso não as corrija. Compreendam que a fome passa, mas o desprezo ofertado, o sorriso poupado, o egoísmo, o individualismo dentre tantas coisas fica registrado. Desta feita, fica para todos, a oportunidade de uma profunda reflexão sobre a coerência entre o que falam e do que fazem, a religiosidade enfadonha e hipócrita dos que possuem a pretensa ideia de passar uma imagem de santo diante da sociedade e vivem dentro de um absoluto contrassenso. A  avareza, o egoísmo, individualismo, soberba dentre tantos outros são os abismos da humanidade.  

  Ter consciência sobre o papel social e voluntário de cada indivíduo faz com que, todos nós, vejamos na empatia, ou seja, no colocar-se no lugar do outro, um dos pontos de partida para a aquisição de um mundo mais justo e sem desigualdades.  Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa



12 de setembro de 2018

Museu Nacional: Uma Perda Irreparável

  Ao ver a imagem ao lado, reflito com pesar o que foi, o belo Museu Nacional, localizado na cidade do Rio de janeiro, o qual tive a oportunidade de visitar, certa vez. Encontro somente uma palavra para tentar descrever, o incêndio no Museu Nacional do Rio de janeiro: Descaso. A indiferença contribuiu e os responsáveis precisam ser punidos. Quantos pesquisadores, museólogos, paleontólogos, historiadores, atrizes, atores, idealizadores da manutenção da cultura dentre tantos, estão sofrendo a perda incomensurável que tivemos com a fatídica tragédia. Escrever sobre fatos como este é de uma tristeza muito grande, mas como escritor não posso furtar-me de tecer com profundidade as considerações necessárias, pois trata-se de uma questão de utilidade pública. Por anos a fio o patrimônio histórico brasileiro foi relegado, deixado para segundo plano por políticos que mancharam a história nacional. Políticos que passaram pelo poder e usaram do mesmo para sugar até a última gota de sangue que puderam. 

  Com tantos roubos e descasos o que vemos é a constatação óbvia de algo que cedo ou tarde aconteceria. Negligenciaram e negligenciam o papel que possuem por dever, que é o de zelar pelo patrimônio público. O Museu Nacional abrigava obras que foram frutos de conquistas árduas e quem irá reparar está perda? Não há como. Tratava-se de vasto acervo cultural. A perda é de simplesmente 200 anos de pesquisas materializadas em obras que jamais terão como serem restituídas ao povo brasileiro e a comunidade acadêmica. Um verdadeiro absurdo. O Museu Nacional teve sua inauguração em, 1818 e foi entre os anos de 1808 e 1821, residência da família real portuguesa dentre os quais, Dom Pedro I que, proclamou a independência do Brasil. O museu abrigou também a família imperial brasileira de 1822 a 1889. A supra instituição foi tombada em, 1938 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Sem falar que, o Museu Nacional, figurou até meados do corrente ano de 2018, como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. O ocorrido gerou uma perda sem precedentes para o Brasil. Penso que, todos que trataram com indiferença instituições como esta deixam para as suas próprias gerações um legado de absoluto abandono com o erário público e a prática criminosa de relegar, deixar a mais completa vulnerabilidade, fragmentos que fizeram parte do passado e que repercutirá na vida das próximas gerações que não terão como vislumbrar a beleza e riqueza de conquistas obtidas a partir de árduo trabalho. Algo irrecuperável. Importante frisar que, esta base na qual sustento minhas colocações é fundamental para que todos os brasileiros reflitam sobre a importância do voto e como ele influencia e influenciará no futuro de todos nós. Votar é escolher, mas sobretudo acompanhar os passos de cada político e é requisito fundamental para que tenhamos um país mais justo. Sugiro que a justiça puna governos anteriores e os atuais que, porventura, estejam envolvidos nesta falta gravíssima. Alguma  coisa precisa ser feita efetivamente. Todos, nós cidadãos brasileiros, estamos saturados com tantas irregularidades, corrupções, desumanidades e de ver políticos que quando chegam ao poder acham-se acima do bem e do mal. Dia,  07 de setembro, comemorou-se ou pelo menos deveria ser um dia para comemorarmos a Independência do Brasil e o que percebo é que a cada dia, há menos sentido em comemorar algo neste país em meio a tanta podridão. Valores éticos, cívicos e basilares de nossa democracia foram invertidos e sinto-me absolutamente insatisfeito com o que vejo. Logo, não há o que comemorar, mas sim o que protestar. O meu lema é:" Para mudar precisamos reformar". Reformar a câmara dos deputados estadual e federal com novos integrantes, assim como o senado federal e ter um presidente que de fato represente-nos. Precisamos dar um fim a dinastia e ao nepotismo que só contribuí para o aumento de impunidades e do consequente sofrimento da população menos favorecida. 

  Fato lamentável, porém, as apurações e os culpados precisam pagar pelos seus atos, ou seja, os governantes que não zelaram e não zelam pelo patrimônio público precisam responder. Um povo sem história é um povo sem memória. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa