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29 de maio de 2020

O Assassinato do Americano Negro e o Racismo


Difícil e inaceitável deparar-se em pleno século XXI, com atrocidades como estasA morte de George Floyd que tinha 46 anos e deixa uma filha de 6 anos, foi motivada por racismo. Isto faz com que nós nos atentemos para as mais profundas mazelas humanas. Quem era e o que se sabe sobre o policial branco que o matou? O que aconteceu? Darnella Frazier, que passava pela rua, sacou seu celular enquanto assistia horrorizada à cena em que Floyd, no chão de uma rua, algemado e desarmado, fica inconsciente sob a pressão do joelho de um dos policiais brancos que o haviam detido. Ao que parece, pouco antes, Floyd, que trabalhava como segurança em um restaurante, tentou fazer uma compra com uma cédula falsa de US$ 20. Depois de implorar por sua vida várias vezes e dizer: “não consigo respirar", Floyd perdeu os sentidos; pouco depois de ser levado por uma ambulância, ele foi declarado morto. Imagem: TWITTER/RUTH RICHARDSON. "Bom companheiro e um homem temente a Deus" disse a sua irmã: Bridgett Floyd a veículos de imprensa locais. Abaixo, a mobilização do povo americano, frente a este absurdo assassinato:  
   Imagem: Reuters

 Continuidade

  Em entrevista, a irmã da vítima: Bridgett Floyd disse a veículos de imprensa locais, que George era um homem temente a Deus, independentemente do que havia feito. Ainda segunda a família, o policial que sufocou Floyd durante detenção foi identificado como Derek Chauvin. "Todos temos os nossos defeitos. Todos cometemos erros. Ninguém é perfeito." "A forma como ele morreu é cruel", disse a mãe de sua filha de 6 anos, Roxie Washington, ao jornal Houston Chronicle. "Eles o roubaram da minha filha." Nascido em Houston, George Floyd se dedicou em sua cidade natal ao basquete e ao futebol. Ele também atuou na cena local de hip-hop, onde era relativamente conhecido. 'Não consigo respirar' No vídeo de 10 minutos, Derek Chauvin, policial branco de 44 anos que imobiliza Floyd, ignora as reclamações tanto do detido quanto das testemunhas sobre sua violência extrema. Seu colega de patrulha, o corpulento Tou Thao, observa a cena impassível e trata de obstruir a visão das pessoas que transitam pela rua. Os dois policiais foram demitidos. Darnella Frazier decidiu publicar seu vídeo nas redes sociais e as ruas de Minneapolis viraram palco de uma onda de protestos que se espalhou pelos Estados Unidos. O flagrante dela foi visto mais de 1 milhão de vezes. As palavras "Eu não consigo respirar", que Floyd repetia ao policial que o mantinha imobilizado. O que falar sobre um crime desta magnitude? O policial Derek Chauvin, demitido após ser flagrado com o joelho sobre o pescoço de George Floyd em Minneapolis, nos Estados Unidos, foi detido nesta sexta-feira (29) e responderá por homicídio culposo (sem intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando é considerado que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente). Floyd morreu posteriormente em um hospital após ser detido. Fonte: UOL. 

 Próximos passos da família de George Floyd

   A família de Floyd divulgou um comunicado, dizendo que a acusação era "bem-vinda", mas não suficiente. Eles pedem que Chauvin seja acusado de homicídio em primeiro grau (quando o autor sabe que seu comportamento irá provocar a morte), além de acusações formais contra os demais policiais.  A família anunciou ainda que está contratando um legisla para realizar uma autópsia independente em Floyd, por não confiar nos profissionais da polícia de Minneapolis

 Finalizando

  O mundo em meio a uma pandemia e tanta maldade enraizada no ser humano. O retrocesso beira a porta da humanidade. 




João Luciano

  


28 de maio de 2020

Pandemia em Foco e os Desdobramentos

 Seguir em frente diante deste caótico cenário de desolação e perdas não tem sido nada fácil. Contudo, cabe a mim enquanto jornalista, a missão de fazer uma imersão nas informações e filtrar o que precisa e deve ser passado. Já que, vivemos em um momento onde todas as informações sérias são elementares na prevenção e combate a pandemia. O COVID-19 é um inimigo e invisível, como bem retrata, o jornalista: Roberto Cabrini, na série: "o inimigo invisível", do programa: Conexão Repórter.  O momento é delicado e mexe com as emoções. A humanidade espera ansiosa por poder sair as ruas como antes e a poder viver uma vida normal ou um novo normal. Nossas vidas passaram a se resumir basicamente a nossa casa e nada mais, pois o convívio em aglomerados provoca a proliferação e contaminação com o vírus. Imagem: Nicole Hubbard, AP. Assistam abaixo, por gentileza, a reportagem com a emblemática entrevista do ex-ministro: "Luiz Henrique Mandetta", ao "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo o jornalista: Roberto Cabrini.


   Uma das razões principais da proliferação do COVID-19 no Brasil reside nas várias nuances da desigualdade social. Estas nuances vão desde uma pessoa estar vivendo confinada com 4 a 10 pessoas dentro de um cômodo, e ter uma realidade de esgoto a céu aberto, falta de água etc. As pessoas dentro deste contexto de falta de espaço, falta de condições para se alimentar e de inúmeras outras coisas sofrem muito. Acabam por ficar sem saídas e vivendo dias de absoluta incerteza. Uma incerteza além do comum. Os desvios de  dinheiro por meio de corrupção e a falta de cooperação ativa dos governos do passado e de agora contribuiu para que o caos fosse maior. Sem generalizar. Isto promoveu esta situação que se destoa de tudo que se faz necessário para se fazer um isolamento eficaz. Em países de primeiro mundo não se vê esta realidade, porque há investimentos dos impostos recolhidos e a justiça funciona efetivamente para todos. Atualmente temos a operação: "Lava Jato", mas é importante frisar que nem sempre, foi assim. Entretanto, atualmente, estamos experimentando de muitos dissabores por conta da guerra política e da falta de ação concreta dos governos municipal, estadual e federal. Isto sem falar que ainda estamos com uma crônica crise econômica, política e sanitária, o que faz com que se agrave ainda mais, a questão da pandemia. A rigor, isto tem vitimado cada vez mais pessoas no Brasil. A realidade não é das melhores, mas devemos fomentar campanhas e juntos nos mobilizarmos por dias melhores, porque unidos sempre seremos mais fortes e exitosos em tudo. O momento não é adequado para que governantes façam política e nem muito menos que tudo seja judicializado no Brasil. Fazer política em meio a uma crise sanitária é algo viu e cruel e de outro lado, a judicialização de tudo torna nosso país ainda mais burocrático em tempos que cada segundo é precioso para se mitigar os males e o sofrimento da nação. Trata-se de algo natural, que nós brasileiros, vivamos em um contexto mais grave levando em consideração as desigualdades e a falta do básico para alguns. Diante do exposto, vale salientar, que os profissionais de saúde vivem expostos a uma catástrofe sanitária sem insumos básicos e a vê os pacientes acometidos pelo vírus agonizando. Trata-se de profissionais que possuem mérito sem precedentes e merecem o absoluto respeito de toda a sociedade.

   Conclusão: a união e a fé são fundamentais para que todos nós consigamos driblar as barreiras da pandemia do COVID-19. Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas, que sequer, tiveram a oportunidade de se despedirem dos seus.




João Luciano


24 de maio de 2020

O Ataque a Imprensa e a Imagem do Brasil no Exterior

  Fica registrado aqui, o meu absoluto repúdio, a forma absurda com que a imprensa brasileira tem sido tratada e foi chamada, na reunião ministerial do governo federal,  divulgada sob a determinação do "Ministro do Supremo Tribunal Federal, o decano: Celso de Mello", no último dia 22/05/20. Os profissionais da imprensa foram chamados, pelo presidente da república: Jair Bolsonaro, de:"PULHA", ou seja: "indivíduo sem caráter; aquele que não tem dignidade; cafajeste". Algo que incita a violência contra categoria. Trata-se de um absurdo sem precedentes. Sem a imprensa muitos dos direitos que temos sequer existiriam, na ditadura a despeito de o presidente não reconhecer como golpe, muitos profissionais da imprensa foram torturados e mortos e outros tiveram que sair do país para não morrer. Um caso muito conhecido foi a tortura e assassinato do célebre, Jornalista: Vladimir Herzog, em 25 de outubro de 1975 no regime militar (1964/1985). Vladimir foi torturado e morto nos porões do "DOI COD". À época Herzog se apresentou voluntariamente no quartel-general do II Exército no município de São Paulo ao órgão para "prestar esclarecimentos". Imagem: portalimprensa.com.br. Fatos como estes jamais podem acontecer. Segue abaixo, a íntegra da reunião ministerial. Fonte: STF CNN Brasil. No início falam da imprensa e depois o que se segue são palavrões:

Continuidade

Abaixo, outro grande e célebre, jornalista: Saulo Gomes.

 Foto: romanews.com.br

    Outro caso de muita coragem foi a do célebre, jornalista: Saulo Gomes. Um profissional que notabilizou-se pela sua coragem em dizer a verdade, por ter sido reconhecido como "o repórter de Chico Xavier" e pelo seu brilhantismo. Saulo tinha como lema:  “a verdade precisa ser preservada custe o que custar”.  Saulo Gomes e Vladimir Herzog foram presos por falarem e defenderem a verdade. Saulo conseguiu sobreviver a prisão ao contrário de Herzog que foi torturado e assassinado. Em memória destes notáveis nomes e de tantos outros jornalistas que não podemos deixar que a imprensa seja cerceada e tolhida de fazer o seu trabalho. 

 Análise dos fatos

    O que assisti nesta reunião foi o retrato fiel de gestores que não possuem decoro, mínimo respeito com a sociedade e de um presidente arrogante que se acha acima de tudo e de todos. A rigor, falar a verdade, nunca foi algo bem aceito dentro do contexto social do qual fazemos parte. Contudo, é elementar que os fatos sejam apresentados sem retoques e firulas. A sociedade está cansada de tantos absurdos e de anos sofridos nas mãos de políticos que nada fizeram e fazem. Salva exceções. Na reunião ministerial tivemos como ver não só a falta de decoro e mais também a incompetência. Sem falar do descaso com a sociedade brasileira que padece com o COVID – 19. Centenas, e agora, milhares de pessoas morrendo todos os dias e governantes debatendo sobre os seus próprios interesses. Muita cara de pau. Até quando isto vai continuar? In memoriam de Vladimir Herzog, Saulo Gomes e tantos outros jornalista de prestígio, que hoje, temos o direito de se expressar livremente e de garantir este direito a todos os cidadãos brasileiros. Nesta história toda só quem tem a perder é o povo brasileiro, porque além das palavras chulas e da falta de decoro, vimos que em nenhum momento a tônica da reunião era norteada pela preocupação para com as vítimas da pandemia. Algo inaceitável. 

Missão do jornalista

   O jornalista de verdade tem o papel de zelar pela liberdade de Imprensa, liberdade de expressão e, sobretudo pela verdade doa a quem doer. Há anos falo sem temor de casos que estarreceram e estarrecem a sociedade e violam direitos. Vou contra tudo e todos que queiram se sobrepor a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão. Solidarizo-me com todos os meus colegas jornalista que sofrem para levar a informação. Salvo exceções que se acham estrelas e que fazem um jornalismo de quinta. Precisamos fazer valer os nossos direitos, e o decoro que precisa haver.

Falta de decoro

    Como um presidente no uso de suas atribuições fala palavrões? Onde reside o respeito e a falta de postura? Estamos diante de um governo que chinga governadores, briga com o Supremo Tribunal Federal, briga com  chefes de estado de outros países, não possuí a miníma noção de seu papel e que ignora a pandemia. Sem falar dos governantes que estão se aproveitando desta pandemia para ganhar, pasmem vocês, dinheiro por meio do superfaturamento.

A imagem do Brasil no exterior

  A imagem do Brasil no exterior está absolutamente destruída. Estamos sendo ridicularizados pela comunidade internacional e tantos outros. Fazendo referência à famosa frase “há algo de podre no reino da Dinamarca”, escrita por Shakespeare em 1600 na tragédia “Hamlet”, "o jornal francês: Le Monde", condena com veemência o presidente brasileiro. O diário publica que Bolsonaro participa de manifestações sem tomar a menor precaução com o distanciamento social, exorta prefeitos e governadores a abandonar as restrições contra o coronavírus e finge que a epidemia está acabando no país.


   Finalizando

   O governo atual deve aos jornalistas um pedido de perdão e aos cidadãos brasileiros um pedido duplo, pois o que assistimos foi algo vexatório e que não condiz com a república. O presidente pede, inclusive, para que os ministros não deem atenção aos jornalistas. Não se diz ditador, mas porta-se como tal. #LIBERDADE DE IMPRENSA E DE EXPRESSÃO




João Luciano 



18 de maio de 2020

As Favelas, o Abandono e a Solidariedade na Pandemia

  Em meio a todos os dilemas gerados pelo COVID - 19, comunidades padecem de modo agoniante.  As pessoas que vivem em favelas não foram e não estão sendo tratadas com a dignidade necessária e devida. Na foto acima, temos a favela de Paraisópolis, a maior comunidade do estado de São Paulo, com 100 mil habitantes, diante de um quadro de desigualdade social. Aliás, o quadro de desigualdade social é comum em todos os estados brasileiros. O povo que vive nas comunidades são os que mais sofrem dada a falta da presença do estado e das precariedades existentes neste contexto. Nada fácil, pois a necessidade de voluntários é fundamental para que as pessoas tenham o mínimo de dignidade como, por exemplo, alimentação e produtos básicos para que  estas se cuidem na medida do possível. De outro lado temos os profissionais de saúde que colocam a própria vida em risco, a despeito de uma possível e real possibilidade de contágio. A saga de guerreiros como o Gilson Rodrigues, que é o presidente da associação de moradores da favela de paraisópolis e dos profissionais de saúde é algo sem precedentes. São semanas que todos gostariam que não existissem. Dias de incertezas, angústias, fome, depressão, pânico e ao mesmo tempo de muita reflexão, pois são momentos de repensar a vida, caminhos e atitudes em relação a tudo. Foto: argosfoto.photoshelter.com. Assistam abaixo, por gentileza, a reportagem no "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo o jornalista: Roberto Cabrini.


A sobrevivência e o Abandono

A sobrevivência em uma favela é algo sugeneris, pois as pessoas não possuem o básico do básico. Não dá para deixar de registrar a dor e a revolta para com a realidade destas pessoas tão simples e ao mesmo tempo, invisibilizadas pelo poder público. A bem da verdade, as pessoas que nada têm sofrem de modo estarrecedor. Espiritualmente, o que dizer, pois no campo metafísico tenhamos talvez uma explicação para que todos continuem sem parar. Uma coisa a ser observada é que estas pessoas são incríveis porque mesmo em meio a falta de tudo elas dividem com o seu próximo. Isto é um exemplo a ser pensado por todos. Sobreviver em meio a pandemia com o abandono do poder público é inaceitável, mas é a realidade dos sofridos moradores das favelas no Brasil. Algo triste e absurdo. A grande verdade é que para muitos a favela sequer existe, o povo das comunidades é relegado a segundo e até o quinto plano. Algo revoltante.  A marginalização por conta do preconceito é algo bem comum.  Como pode né? Comum. Pois é... esta é a realidade. Precisamos nos mobilizarmos contra isso. 

A importância da Solidariedade 

   A solidariedade é ou pelo menos deveria ser a célula mater de todo cidadão. A pandemia tem assolado o mundo, mas jamais ela pode assolar os nossos corações! Entender que ao fazer o bem ao nosso próximo estamos fazendo o bem a nós mesmo é o básico para começarmos a trilharmos uma estrada fecunda e a vislumbrar perspectivas de um mundo melhor. Digo isto, pois vejo muitas pessoas se digladiarem em nome de bandeira política, sem entender que estamos perdendo pessoas ao nosso lado, seres humanos como nós, que não estão aguentando a pressão psicológica, a fome, a falta de tudo, a falta de atenção, carinho, afeto e de generosidade. Nas redes sociais, o que mais vejo são as pessoas querendo terem alguma razão quando na verdade, ninguém possuí uma razão, uma finalidade, um projeto. Perde-se tempo brigando ao invés de disseminar o amor, paz e harmonia. Olha-se, mas não se enxerga, isto mesmo, muitos se olham, porém não enxergam a alma do seu próximo. Muitos riem e dão gargalhadas, mas por dentro o coração está em pedaços! Em meio a este momento de reinvento, convoco todos a fazerem um mergulho para dentro de si e a partir desta reflexão se autoavaliarem. Tudo poderia ser melhor se todos fossem solidários. #NÃO AO APEGO MATERIAL.

Desigualdade social 

   Desigualdade social é um câncer existente em nossa humanidade. Café da manhã, almoço e jantar todos os dias, pois é algo básico e essencial. Não pode estar na mesa só de alguns, mas na mesa de todos.  A desigualdade é compreendida na equação lógica de que  poucos possuem muito e a maioria não tem nada. Esta triste realidade é uma das razões que colaboram para a proliferação da pandemia. Uma realidade típica das pessoas que vivem nas periferias.

Finalizando

Diante dos fatos, cabe a todos nós, prosseguirmos com a chama da fé sempre acesa, pois a fé é uma das bases fundamentais para a sustentação de qualquer ser humano em meio a qualquer desafio. 




João Luciano



13 de maio de 2020

A Abolição da Escravatura em Tempos de Pandemia



  Mais do que falar das amarras físicas é falar das amarras psicológicas, as que ficaram na mente. Inclusive, a que inferioriza, amordaça, deprecia e nunca faz do preto protagonista, e, portanto, bem colocado - mas sim refém de limites. Limites estes, que na minha concepção, está no céu. Ou seja, todos deveriam imaginar-se como grandes vencedores e ter os mesmos direitos. Mas o preto no fundo não se vê como merecedor de tal conquista. Precisamos livrar nossa história da mancha da ilusão e trazer à baila o que de fato influencia. Abolição da escravatura é uma mazela histórica! O que falar acerca de uma data que teoricamente acabou com "escravidão"? Pois é, fica a reflexão, porque na verdade, a escravidão nunca acabou. Isso mesmo. O regime escravocrata só ganhou escopo social e arcabouço jurídico a fim de estabelecer regras de como disciplinar as rédeas de uma "ESCRAVIDÃO LEGAL". Complicado pensar e vê com profundidade a real verdade dos fatos. Foto: Reprodução de tela de Johann Moritz Rugendas

  O nome só muda de escravidão para legalização de práticas, que outrora eram feitas por meio de açoites e covardias, a luz do dia. Hoje as covardias são praticadas na calada da noite ou na madrugada por meio de senhores que estão resguardados com as vestimentas parlamentares e que votam leis a favor de si próprios. Salvo exceções. Difícil entender como liberdade a jornada de trabalho intermitente que aumenta o trabalho e diminuí o salário da classe pobre, do discurso que diz proteger o menos favorecido do sofrimento como desculpa para tirar ainda mais, desta classe tão sofrida. O que mais se vê nas favelas e palafitas deste mundão, são muitas pessoas morrendo como se fosse ladrão. Antes morria-se nos porões dos navios negreiros, das surras dadas pelos "SENHORES DE ENGENHO", hoje se morre de fome, indigência, descaso ou como queiram classificar... O que falar sobre isso? Se não bastasse, alguns pretos por meio de suas tristes atitudes, põem no cabresto outro preto - sem falar de alguns movimentos que são levianos em falar aos altos brados de seus direitos e que na prática possuem as mãos sujas com a hipocrisia de não possuir, a vergonha na cara, de que estão em muitos casos, sendo algozes de si mesmos, usando de uma pseudo justiça para punir os seus pares. No entanto, a discussão não tem fim, pois falar da cor preta ou da cor branca em si, já é um ato de discriminação, pois não somos e nem podemos ser identificados por cor como se fôssemos um pedaço de pano. Somos seres humanos e com tal dignidade que todos devem ou pelo menos deveriam ser tratados. No front das emergências por conta da COVID-19, muitos morreram e tantos outros estão morrendo, e na hora de ser enterrado, nem o direito de ser velado este tem tido. Tempos difíceis, mas eis aí a mais absoluta verdade. 

  Desta feita, falar dos fatos como o são e fazer com que a humanidade reflita é mais do que abraçar um ideal ou defender uma bandeira, mas sim prestar um serviço de utilidade pública. Em tempos de pandemia, aguda crise sanitária, econômica, política e social cabe, a todos nós cidadãos, buscar um ponto de equilíbrio para não perder a sanidade em meio a tanto radicalismo, intolerância, desamor, mau-caratismo e hipocrisia. 





João Luciano

10 de maio de 2020

Dia das Mães em Meio a Pandemia

   Em tempos de COVID – 19, hoje no dia das mães, não está sendo nada fácil. Dias difíceis e de muitas incertezas. Um verdadeiro clima de tristezas e que assola o Brasil e o mundo. Muitos filhos estariam comemorando com suas mães este dia tão importante. No entanto dada as circunstâncias de isolamento social necessário, instituído no mundo, esta data jamais será a mesma, e talvez  sele, a importância da união de todos como nunca visto em toda a história. Trata-se de um marco internacional de reflexão sobre o sentido da vida e a importância de estarmos pertos uns dos outros depois que tudo isto passar. O atual cenário, a bem da verdade,  mostra como que nos últimos anos, o ser humano ignorou o convívio mais estreito e os afagos mais intensos em razão da correria, das redes sociais e do movimento capitalista. Nesta data de destaque para o dia das mães que, como sempre digo, são todos os dias espero que todos reflitamos sobre o sentido da vida, mas sobretudo na mudança de atitudes que precisa haver quando tudo isso acabar! A dor da solidão corrói o coração de tanta gente!! Ao contrário de muitas pessoas, existem tantas outras que não possuem família, mãe e perderam tudo. Observo a pronúncia da palavra família e penso ser muito pertinente, mas precisamos adentrar aos contextos mais dolorosos e estender o ombro aos que estão com os seus corações sangrando.  Falo com propriedade, pois perdi há muitos anos, toda a minha família. Nunca me vi como vítima, mas como o protagonista da minha história. É, a meu ver, muito importante falar sobre isso, pois existe muita gente com alguma dor. Hoje, procuro todos os dias, ser cada vez mais empático, com o próximo. Leiam a matéria que publiquei no ano de 2013, in memoriam da minha saudosa mãe-avó: Brasilina Maria de Jesus Costa. Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2013/05/dia-das-maes_12.html Imagem: menina-voadora.blogspot.com. Assista abaixo, uma linda homenagem do cantor Anderson Freire para as mamães!


   A hashtag: “#fique em casa”, incomodou e incomoda a todos, mas no momento é o único e inteligente caminho para que juntos consigamos superar esta terrível pandemia. Não se trata do que gostamos e queremos, mas sim o fundamental sentimento e desejo de manutenção da vida no planeta terra. A existência se vê ameaçada por conta de um vírus desconhecido e sem cura até o momento. Um vírus que se alastrou e tem se alastrado de maneira aterradora. O momento é de absoluta consternação pelas vítimas fatais desta pandemia e de muita atenção. Desta feita, reitero: FIQUE EM CASA! Muitos talvez se perguntem: ficar em casa ou morrer lutando. Ficar em casa é uma luta lúcida e fundamental, haja visto, que o ir para as ruas lutar contra algo invisível e sem cura no momento é uma atitude louca e sem precedentes. Pois é, mas na contramão de tudo que tempos visto, muitos estão indo para as ruas, ignorando literalmente tudo. Alguns por não querer acreditar, outros por ignorância. Só sei que, vidas estão sendo perdidas e espero que estas pessoas que estão se arriscando não sofram ou entendam isso da pior maneira possível. A realidade para alguns só é sentida quando o caos bate à porta. A dor do outro nem sempre é o suficiente para que entendamos. Falar dos dias das mães, sem frisar estas questões seria um devaneio. O amor a mãe é um sentimento materializado por meio de atitudes coerentes com o que se diz, e não apenas um discurso em verso e prosa. Até porque, as palavras são levadas pelo tempo. O que fica é o que foi e está sendo feito na prática. Nem sempre, o dizer: "eu te amo", revela amor verdadeiro. Ouvir é bom e deve feito, mas com a máxima observação as práticas. Ser mãe é algo sublime e incapaz de que consigamos traduzir ou descrever em palavras a altura. O dia de hoje, dia das mães, nunca será esquecido. Certamente, será uma das datas ninguém gostaria de estar vivendo. Vale frisar, que muitos neste momento não possuem uma mãe viva, uma família. Muita gente é só. Aos que perderam as suas mães, familiares etc, fica o meu sentimento e pedido a Deus, independente de religião, de muita força para todos! Nunca o caos vencerá a fé. Logo, não deixei de acreditar em dias melhores.  

   Falar em cuidados, com a finalidade da preservação da segurança e da vida também é amor. Um dos fundamentos do amor reside na genuína preocupação e cuidados com próximo, e dentro deste contexto estão as mamães de todo o Brasil e do mundo!!!




João Luciano 

1 de maio de 2020

Presidente Debocha e Chama a Pandemia de Gripezinha

Foto: riotimesonline.com

   O Presidente da República, chama a pandemia de gripezinha, ironiza os governadores e trata de maneira desrespeitosa, os profissionais da imprensa. O presidente: Jair Messias Bolsonaro, quando informado de que tínhamos tido 474 vítimas da pandemia COVID - 19, disse nesta última terça-feira, dia 28/04, o seguinte: "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Sou Messias, mas não faço milagres". Fonte: UOL. Confiram esta fala no link a seguir: https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2020/04/28/sou-messias-mas-nao-faco-milagres-diz-bolsonaro-sobre-recorde-de-mortes.htm. Como classificar as atitudes insanas deste indivíduo? O que dizer para as famílias que perderam os seus familiares? LAMENTO ou de que é uma GRIPEZINHA?  Termos a serem refletidos por todas e todos. Lá trás, este presidente disse que a pandemia não passava de uma gripezinha e de que todos podiam ir para as ruas, voltar aos seus trabalhos. Ora, bolas! É revoltante. Como profissional da imprensa, utilizo-me da minha página, para externar o meu absoluto repúdio a este governo. Não tenho partido. Atuo na área de comunicação há anos e nunca vi tamanha leviandade e frieza com o próximo, como tenho visto. A despeito do que possam dizer, estou farto de assistir a maneira ilegítima com que este governo conduz as coisas. O que é preciso para que todos acordem para o entendimento de que este presidente, é uma aberração, e que precisa ser retirado do poder. Assistam abaixo, por gentileza, a reportagem do "Conexão Repórter" do (SBT) Sistema Brasileiro de Televisão, apresentado pelo, jornalista: Roberto Cabrini:


Dos fundamentos e a bíblia usada como tábua de salvação

    Líderes religiosos, do segmento protestante, ajudaram na eleição deste governo, sob o argumento de que este iria salvar a "família brasileira", como se este fosse um referencial de bondade etc. A grande verdade, é que não há um padrão de família, mas sim uma modalidade de exclusão das famílias. A bem do esclarecimento público, sabemos que há uma boa parte de evangélicos que apostam em Bolsonaro porque ele abraça a bandeira do radicalismo, ódio e da família politicamente correta. Na "família politicamente correta", não há espaço dentro outros para os nicho: (LGBT) sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, que consistem em diferentes tipos de orientações sexuais. As minorias sempre foram mortas e por serem demonizadas foram e são tratadas como se não existissem. Ao falar sobre as minorias poponho uma reflexão sobre a igualdade. Não temos o direito de julgar a opção sexual e as esolhas no geral, de quem quer que seja. Precisamos respeitar e amar o nosso próxixmo como este é. Quantos evangélicos que sequer vivem uma vida em comum, sequer ajudam o próximo e sequer abrem as portas do coração para outrem de modo eclético. Isto posto, agem e congregam ignorando na prática, a máxima deixada por Jesus Cristo de que: " “E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores ao arrependimento”. Marcos 2.17". Não há uma defesa da família em tom de igualdade, mas a exclusão de uma parte da população que não professa da mesma fé. Talvez o "LAMENTO", seja para os que não defendem a tal família politicamente correta?  O governo precisa entender que não foi eleito para governar para um segmento religioso, para atender os interesses de AB ou e que a vida de TODOS, precisa ser tratada com respeito. Para tanto, que seja observado o princípio da isonomia, ou seja, o da igualdade de todos. Vejo evangélicos, sem generalizar, defenderem bandeiras e serem tão preconceituosos que fico a refletir, se existe algum amor ao próximo deste em relação a seu "irmão não evangélico". Conheço quase todos os segmentos religiosos, vi e vejo a solidariedade praticada por pessoas de religiões como kardecismo, seguidores do espírita, o saudoso, Chico Xavier, Candomblé Umbanda de modo admirável. Nestas contemplei a prática do amor ao próximo de modo incondicional. Isto, a meu ver, é a essência da prática do bem e não as falácias que observo por parte de alguns segmentos religiosos."SEM GENERALIZAR". Para quem diz apenas se tratar de uma gripezinha, segue baixo, as sepulturas.



Foto: Jornal GGN

Liberdade de Imprensa

   Estabelecida por meio da lei: 5.250 de fevereiro de 1967, a lei de liberdade de imprensa me permite levar a informação de modo independente e permito-me sair da primeira pessoa, por acreditar piamente, que um jornalista precisa ser imparcial. No entanto, este precisa também se posicionar de maneira sincera com base no que está ocorrendo, haja visto, que se trata de um ser pensante e que precisa manifestar suas convicções aos seus leitores.  Isto não é lembrado por muitos e ao tocar em alguns pontos chaves e polêmicos a maioria dos meus leitores perguntam-me se eu não temo por ser tão incisivo em relação a tantas questões. A meu ver, este é o papel do que cunho chamar: "Imprensa Verdade". A imprensa de verdade não busca ter razão, mas sim, em levar todos a refletirem sobre os fatos como o são, sem firulas e fantasias. Em toda a minha história nunca tive medo de defender a verdade como ela é.

Ditadura militar e o Poder da Imprensa

      Na ditadura militar muitos jornalistas foram tolhidos de exercer a atividade jornalística e até tiveram que sair do país, mas os tempos são outros e a imprensa precisa ser investigativa e combativa. Aos que temem dizer a verdade, fiquem à vontade, mas aqui, não irei parar de levar a informação com isenção e sem fake news aos quatro cantos deste mundo. O jornalismo que vejo e entendo precisa ser reformulado e ser feito com a mais absoluta isenção, salvo raríssimas, exceções. Um jornalismo que não leva meios para que os seus leitores possam pensar não é jornalismo, sobretudo nos tempos atuais. Sei que estamos longe de termos DemocraciaLiberdade de Imprensa e de Pensamento, porém um dia chegaremos lá. Falo deste contexto midiático sem perder a linha de raciocínio do que postulo, que é o reconhecimento aos profissionais dos serviços mais essenciais a todos, já que, trabalhar com a verdade é vislumbrar também a função destes profissionais.

Fundamentos 

     Um presidente não pode estar aliado a esta ou aquela religião. Um governante tem que estar aonde o povo está, seja este da mesma ou de outra religião, agir com diligência no cumprimento de seus deveres enquanto comandante-chefe de um país, pois trata-se de um princípio básico. Vejo muita truculência e falta de preocupação com o que está acontecendo. O momento é propício para uma profunda reflexão sobre atitudes, fé e de como esta FÉ é e está sendo usada por todos. Se esta fé está sendo usada para excluir ou para incluir, se no trato que tenho com o meu próximo o faço em tom de igualdade ou de arrogância. A soberba e o achar-se melhor vem muitas vezes disfarçado de uma frase: " Fulano não é da minha religião, ou este está sofrendo porque não é da minha religião - mais ainda - este está sofrendo porque não professa da mesma fé". Estes são alguns dentre muitos absurdos.

O presidente diz que suas falas estão fora do contexto

   Fora de contexto é dizer que uma pandemia desta é gripezinha, fora de contexto é mandar o povo para as ruas e depois dizer: E daí? Lamento. Fora de contexto é ser truculento e desrespeitoso com a imprensa, fora de contexto são os profissionais de saúde sendo infectados, a falta de (EPI) Equipamento de proteção individual, profissionais da saúde com salários atrasados, fora de contexto é ver a saúde pública agonizante e o povo morrendo, fora de contexto é o auxílio emergencial que não chegou para todos. Sobretudo, fora de contexto são as famílias tendo que enterrar os seus entes queridos sem poder sequer se despedir.

Finalizando 

   Exercer a atividade jornalística é um peso e um contrapeso, pois trata-se de uma profissão que se exercida literalmente, gera ao profissional da área, um tolhimento a liberdade de se manifestar.  Mas como já disse, os tempos são outros. 




João Luciano