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31 de março de 2023

Analice Nicolau é a entrevistada no 25º episódio TagawaCast, que vai ao ar nesta sexta-feira

   

                  Imagem: divulgação

 

A renomada jornalista, que também atua com terapia transpessoal, falou sobre autoconhecimento, relacionamento abusivo e sobre seu crescimento profissional. 

                      Imagem: divulgação

Alexandre Tagawa, entrevista à jornalista e empresária Analice Nicolau exatamente às 18:18hs para o 25º episódio do TagawaCast, um podcast que traz histórias de vidas, aprendizados, a superação de grandes lideranças do mercado, além de informações e conhecimento sobre vendas, empreendedorismo, saúde, finanças e educação.  

Analice, referência do Jornalismo nacional, que também atua como terapeuta transpessoal através de mentorias, conversa com Tagawa diversos temas como autoconhecimento, relacionamento abusivo e, também, fala sobre seu crescimento profissional. 

“Eu tenho valorizado bastante como as coisas acontecem e como entendemos os processos da vida. Eu precisei em adaptar e modificar muita coisa, para seguir tendo sucesso. Inclusive, venho atuando e tenho ajudado os profissionais, que estão em processo de reconstrução de carreira, a conseguirem esta transformação de forma assertiva”, comentou a jornalista. 

Para ela, se autoconhecer, entender suas fraquezas e virtudes é essencial para conseguir alcançar os objetivos.

 “Na minha vida profissional, o meu crescimento se deu pelo autoconhecimento, constante aprendizado e evolução”, complementa Analice Nicolau. 

18h18

O horário do programa ir ao ar, 18h18, não é mero acaso e está relacionado com o propósito do TagawaCast. Segundo a Numerologia, números repetidos sempre têm significados importantes, porém, o 18 envolve a completude do ser humano, do inconsciente ao consciente, do interior ao exterior, o lado luz e sombra. 

Essencialmente, 18h18 é o horário da revelação, momento em que é precisa tirar tudo aquilo que está escondido dentro de nós, inclusive o que traz dor e sofrimento, analisando as emoções para identificar o que traz angústia e impede a felicidade, já que é período de estimulação do Universo ara reflexão da interioridade, permitindo reconhecimento ao que realmente importa e conexão com a própria essência. 

Para ouvir o Tagawacast, basta clicar aqui e escolher a sua plataforma preferida. 

Transição de carreira e terapia transpessoal

 Após 18 anos como apresentadora de telejornalismo, em uma das principais emissoras do Brasil, Analice Nicolau se viu em um caminho, até então, pouco conhecido: o empreendedorismo. E foi neste momento que começou a sua transição de carreira. 

Com a sua agência, a AN Connect, Analice se transformou profissionalmente e passou a atuar com Assessoria de Imprensa, Relações Públicas, Marketing Digital, lançamentos de produtos e clientes, e produção e edição de vídeos.

E mesmo sendo uma das principais referências do Jornalismo no Brasil, a jornalista não teve vida fácil neste processo, uma vez que uma série de outros eventos aconteciam paralelamente.

“Eu tenho uma vida pessoal, que nunca parou para que o profissional pudesse andar e eu precisei organizar tudo isso. Passei por uma relação abusiva, encontrei no meu caminho pessoas que mais sugaram a minha energia, do que ajudaram. Foi uma luta que eu venci”, relembra.

 Mas, um dos principais fatores que foi fundamental para ela, é a terapia transpessoal, método que trabalha e desenvolve os aspectos espirituais do ser humano, que visa explorar o crescimento, ajudando a descobrir a essência de cada um através do equilíbrio entre mente, corpo e espírito.

 Além de ter conseguido superar as adversidades e expandir a sua agência, Analice passou a atuar, também, como terapeuta transpessoal, para ajudar as pessoas a evoluírem cada vez mais.

 “Eu aprendi, executei comigo e tive resultados. Eu sou um exemplo e sei o caminho para transacionar a carreira de uma forma sólida e manter o emocional mais equilibrado. Por que não ajudar os outros?”, questiona.

Hoje, a AN Connect tem crescido de forma exponencial e entre seus atuais clientes estão a vidente Chaline Grazik e o médico radiologista Pedro Miranda. Analice Nicolau, ainda, possui uma coluna no conhecido Jornal de Brasília.

 

15 de março de 2023

Carlinhos de Jesus faz uma análise do Carnaval 2023 e fala sobre o evento Dançando a Bordo

 

                         Imagem: divulgação 

Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano e, é o padrinho do evento “Dançando a Bordo”.

 Para fazer uma avaliação sobre o carnaval 2023, falar dos seus projetos e perspectivas, que eu entrevistei com exclusividade, Carlinhos de Jesus. 

Carlinhos, qual a sua análise sobre o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro e São Paulo nesse momento de pós-pandemia? 

R: A folia 2023 atendeu plenamente à expectativa em relação a ausência dos desfiles durante a pandemia. O povo estava sedento e a energia deste retorno foi total. O Rio de Janeiro presenteou os foliões com a nova iluminação da passarela do samba e o público respondeu lotando a Sapucaí. Em São Paulo também o Sambódromo e as ruas lotaram. 

 Quais os aspectos que você considera que teve evolução e que ainda precisam melhorar?

 R: Evolução foi a iluminação artística da Marques de Sapucaí, ficou maravilhosa, permitindo que cada Escola apresentasse o seu plano de luz. O que precisa melhorar é a segurança dos carros alegóricos. 

 Qual a sua avaliação sobre a vitória da Imperatriz Leopoldinense e do trabalho que o Marcelo Misailidis fez com a Comissão de Frente contando a história de Lampião, rei do cangaço? 

 R: Sou fã de carteirinha do Leandro Vieira e do Marcelo Misailidis, muito talento, capacidade de improvisação e história no Carnaval. São dois vencedores. Aplaudo de pé e tiro o meu chapéu. A Imperatriz mereceu o título com o enredo espetacular: "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida" com o embate de Lampião, Satanás e São Pedro e a comissão de frente inspirada na literatura de cordel que explorou a vida e a morte do cangaceiro concebida de forma poética: Lampião morre e vai ao inferno, mas não é aceito porque cria muita confusão, então vai ao céu e lá não pode ficar pois têm muitas mortes nas costas, e então volta ao sertão onde vive vagando. MUITO BOM!! A IMPERATRIZ mereceu voltar ao Grupo Especial. Outro toque de mestre foi trazer a filha de Lampião e Maria Bonita: Expedita Ferreira da Silva, para o desfile. 

Qual a sua avalição sobre os blocos de carnavais que ocorreram pelo Brasil afora? 

  R:  O Carnaval de Rua de 2023 foi espetacular!! Tenho um Bloco de carnaval no Rio de Janeiro, BLOCO CARNAVALESCO “2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que desfila aos sábados de carnaval há 32 anos.  Neste período só deixamos de desfilar na pandemia. Foram 3 anos de vazio no meu peito, pois amo o carnaval e sou cria dos blocos de rua onde desfilo desde os 8 anos de idade. Este ano as exigências foram mais rigorosas, tivemos que atender a todas as determinações do corpo de bombeiros, engenharia de tráfego, vigilância sanitária, segurança e ambulância. Enfim, cuidados que fizeram com que o carnaval de rua de 2023 fosse um exemplo de civilidade e organização.

 - O folião contava com banheiros químicos espalhados pelo roteiro dos blocos, os vendedores ambulantes eram cadastrados e treinados, a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do RJ) passava todo o tempo limpando as ruas e avenidas, os garis com carros pipas higienizando a cidade. O carnaval desse ano foi o mais limpo dos últimos tempos. A CET-RIO (Companhia de Engenharia de Tráfego do RJ), atuou de forma rigorosa fiscalizando ativamente o trajeto dos blocos.

  O que mais te impactou no olhar das pessoas que ficaram impossibilitadas de participar e fazer o carnaval por 3 anos?

  R:  A ausência do carnaval não só nos privou da alegria, como também trouxe impactos intensos para a economia do Brasil, em especial, para os setores de eventos e turismo. O carnaval tem uma cadeia produtiva enorme, são milhares de pessoas que vivem do carnaval o ano inteiro, são costureiras, aderecistas, artesões, ferreiros, carpinteiros, artistas da dança e da música que ficaram desamparados com a impossibilidade de fazer a festa de Momo. Estas pessoas viviam de doações e de campanhas para terem a cesta básica. 

  Você tinha um sonho de fazer o cruzeiro ‘Dançado a Bordo’? Qual é a sua sensação em ver esse sonho se tornar realidade? Em quais dias ele acontecerá? 

 R:  Sou Padrinho do evento: DANÇANDO A BORDO e participo desde a sua inauguração há 18 anos. Este evento só não aconteceu em 2020 e 2021. O Dançando a Bordo é uma grande festa de dança de salão, onde as pessoas de todo o Brasil se reúne para se divertirem em alto-mar. Este cruzeiro já é conhecido como o maior e mais respeitado evento de dança de salão do país. São aulas, bailes, palestras, festas temáticas, shows e oficinas de dança durante toda a semana de percurso pela costa brasileira. Neste ano o período será de 12 a 19 de março de 2023. Para mais informações sobre o evento acesse aqui. 

 Como as pessoas poderão acompanhar essa sua experiência em alto mar e o que elas podem esperar?

 R:  Neste ano farei um TALK SHOW com Ana Botafogo, onde falaremos sobre os benefícios da dança na vida das pessoas e também teremos um baile de comemoração aos meus 70 anos. Será bastante divertido...

 Qual a sua perspectiva para o Carnaval de 2024? 

 R:  Em 2024 se Deus quiser voltaremos com o “BLOCO CARNAVALESCO 2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que já é um marco no carnaval do Rio de Janeiro, já que ele reúne várias gerações de famílias e turistas nacionais assíduos ao bloco. Desde este ano sou contratado como comentarista do Carnaval Globeleza de Belo Horizonte – MG, uma experiência nova que me estimula muito. Já me aposentei do trabalho artístico na avenida, mas quero morrer trabalhando com o carnaval.


7 de março de 2023

Coreógrafo da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a vitória

 


Imagem: Nelson Malfacini 

   Marcelo Misailidis é o primeiro bailarino do Theatro Municipal, é Coreógrafo da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense e é Embaixador Cultural do Rio de Janeiro. Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o processo de criação da coreografia da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, quais foram os critérios de escolha dos integrantes e os desafios enfrentados e das perspectivas para 2024, que eu entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis.

 

Como surgiu a ideia de contar a história de Lampião, o rei do cangaço, por meio da literatura de cordel? 

R: A ideia do enredo é do carnavalesco, Leandro Viera, que é apaixonado por literatura de Cordel, e por temas brasileiros de um modo geral. 

Como foi o processo de criação da coreografia?

 R:  O processo se dá a partir da compreensão estética do enredo e sua natureza naturalmente cômica, lúdica e cheia de picardia natural do Cordel, onde busquei fazer uma analogia entre literatura de Cordel, e uma experiência sensorial que toda criança um dia teve ao brincar no quintal em meio a lençóis estendidos no varal. O varal de casa tornou-se pano de fundo para uma cena clownesca de perseguição de volantes ao bando de Lampião, e nesse ambiente transcorria a sinopse da história de lampião, após ser morto em emboscada não é aceito no inferno, e nem o Padre Cícero, mais conhecido como Padim Cícero lhe dá guarida então ele permanece até hoje vivo vagando no Sertão. 

Como foi o trabalho de preparação da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense? 

R:  Foram 6 meses de trabalho com os integrantes, pois estava com um elenco reformulado para esta proposta, e a Imperatriz vive um momento de muito foco e concentração na busca de bons resultados.

 Quais foram os critérios técnicos exigidos para a escolha dos integrantes da Comissão de Frente? 

R:  Os critérios foram basicamente características de estereótipos de personagens, muito peculiares entre o bando de lampião e o grupo de volantes, buscando um grupo de forte apelo teatral, mas com boa qualidade de movimentação também.

 Quais foram os principais desafios enfrentados ao longo da preparação? 

R:  Os desafios maiores são sempre o tempo, uma vez que o processo entre um Carnaval e outro foram de 9 meses. Paralelamente as dificuldades de material, profissionais comprometidos e falta de uma previsão clara do que as Escolas de fato têm para investir, uma vez que os recursos de subvenção são sempre uma incógnita. 

Qual o sentimento que descreve a vitória da escola de samba Imperatriz Leopoldinense?

 R: Muita alegria com o resultado, sobretudo pelo dilema que a Escola passou nos últimos anos, sendo rebaixada em 2019, venceu a série A em 2020, alcançou um resultado abaixo da sua expectativa chegando em 10° lugar em 2022, e se consagrou campeã nesse ano de 2023. Portanto, uma ascensão meteórica. 

Quais as suas perspectivas para o ano de 2024? 

R:  Já não é novidade para mim passar alguns bons resultados ao longo da carreira, portanto, sou consciente da dificuldade em se manter no topo. Logo, agora, é necessário muito foco, concentração e trabalho duro. 

Para mais informações sobre o entrevistado visite suas redes sociais. Instagram. 

13 de fevereiro de 2023

Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

  

                                                    Imagem: divulgação 

   Sylvia Pacheco é Cirurgiã Dentista graduada em 1989 e desde então atua no setor de Odontologia,  possui experiência de mais de 20 anos no terceiro setor, trabalhando na captação de verbas para várias entidades assistenciais e há 5 anos montou o ‘Grupo Voluntariado da Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP, cuja finalidade é manter a unidade em adequadas condições físicas e em funcionamento através da compra de materiais hospitalares e cirúrgicos para que o serviço de atendimento da instituição proporcione tratamento de qualidade aos pacientes renais crônicos enquanto aguardam o tão sonhado transplante rins,  e atua também auxiliando o ‘Grupo Voluntariado das Amigas do Peito’ a manter estoques de materiais e insumos para a confecção de próteses mamárias para doação a mulheres mastectomizadas carentes (com a confecção mensal de 500 próteses) e é Sócia Administradora da ‘Agenda Diamante Exclusiva’, em conjunto com os integrantes do grupo, desde o início da pandemia da Covid 19 realizando  até os dias atuais a doação de 630 cestas básicas a comunidades carentes, dentre elas, as comunidades de Paraisópolis, Heliópolis, Vila União e Vila Brasilândia, além de doar alimentação a centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade.

                                                            Imagem: divulgação 

  Para falar sobre a ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP e de várias outras ações sociais que entrevistei Sylvia Pacheco.  

 

 Como e quando surgiu o projeto social de contribuição com a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo?

R:  Meu trabalho com a unidade teve início em 2014 após um pedido de socorro de duas amigas médicas nefrologistas que me disseram que a unidade seria fechada pela Vigilância Sanitária, por fala de condições adequadas para prosseguir  funcionando.

A partir daí através da ajuda dos meus amigos e dos integrantes do grupo ‘Agenda Diamante Exclusiva’, a unidade foi totalmente reformada ficando dentro das especificações exigidas pela Vigilância Sanitária e, portanto, adequada para atender e tratar os pacientes que necessitam de terapia de hemodiálise. 

Quais são os tratamentos que as crianças recebem Unidade Pediátrica?

   R:   Os pacientes, todos oriundos do Sistema Único de Saúde – (SUS), recebem apoio psicológico, nutricional, atendimento ambulatorial e realizam as sessões de hemodiálise enquanto aguardam o chamado para o tão sonhado transplante renal.

Qual a relevância da Unidade Pediátrica de Hemodiálise na vida dos pacientes e família atendidas? 

 R:  Sem as sessões de hemodiálise o paciente renal crônico não consegue sobreviver, uma vez que seus rins não tem a capacidade de filtrar o sangue.

 Quantas crianças são atendidas atualmente pelo projeto?

  R:   São atendidas em torno de 15 pacientes portadores de doença renal crônica.

 O que mais a motivou a engajar pessoas e promover ações para a manutenção da ala pediátrica da UNIFESP?

   R:   A necessidade de dar a esses pacientes tratamento digno e de qualidade com recursos e equipamentos e materiais de ponta, que não estão disponíveis em nenhum serviço público no país. Somos pioneiros no uso do conector TEGO, um material cirúrgico que possibilitou a redução significativa do número de internações hospitalares dos pacientes por bacteremia que os debilitava demasiadamente.

   Fornecemos também alimentação e suplementação para os pacientes durante as sessões de hemodiálise e, também semanalmente eles recebem frutas, iogurte, bolachas e o suplemento ‘Fortine’ especifico para pacientes portadores de doenças renais fabricado pela Danone, para levarem para as suas respectivas casas. Os pacientes ganharam massa magra e cresceram em estatura muito melhor do que antes do nosso trabalho.

 Na sua avalição, atualmente, como as questões sociais estão sendo tratadas no Brasil?

  R: As questões sociais não são democráticas para todas as necessidades. A área da saúde precisa de muito capital para que possam ser resolvidas tantas demandas. Logo, resta ao cidadão arregaçar as mangas e fazer a sua parte através do trabalho voluntariado.

 Qual a importância da solidariedade? 

  R:   A solidariedade é imprescindível para a formação de uma sociedade, pois precisamos dar ao outro a mesma atenção nas suas carências que desejamos para nós e nossos familiares. Não dá para ser realmente feliz sabendo que tantos passam por diversas dificuldades. A desigualdade é muito grande no nosso país.

É preciso que a população cobre dos governantes investimentos para que tenhamos acesso a um sistema de saúde pública de qualidade. Para tanto pagamos impostos e esse dinheiro precisa ser muito bem administrado para que gere bons frutos. 

Como as pessoas podem fazer para ajudar a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo? Qual o site, redes sociais ou telefone? 

  R:  As pessoas podem nos ajudar participando das ações beneficentes que propomos constantemente para suprir os gastos da ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP bem como de todas as outras entidades apoiadas pelo nosso grupo de voluntariado.

   Todas as ações são divulgadas no grupo do Facebook ‘Agenda Diamante Exclusiva’, no meu Instagram @sylviarpacheco e também no grupo de WhatsApp que formei com todos os interessados em participar das nossas ações.

 

10 de fevereiro de 2023

Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo lança aplicativo que permite emitir GTAs de equídeos

Imagem: divulgação 

 

O lançamento do Resenha Virtual acontece sexta-feira, 16/02, às 10 horas, no Parque da Água Branca 

 

A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA-SP), por meio da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), passa a disponibilizar ao setor produtivo equestre, a partir deste fevereiro, o aplicativo Resenha Virtual dos Equídeos e novas funcionalidades no sistema informatizado de defesa animal e vegetal (GEDAVE). O lançamento oficial do aplicativo, que dentro de outras funções permitirá a emissão das Guias de Trânsito de Animais (GTA), acontece sexta-feira, 16/02, às 10 horas, no auditório Paulinho Nobrega do Parque Doutor Fernando Costa (Parque da Água Branca), em São Paulo. 

Com o aplicativo, os criadores de equídeos poderão emitir a GTA de sua própria casa, inclusive aos finais de semana e feriados, sem a necessidade de fazer a entrega dos documentos nos Escritórios das Regionais da Coordenadoria de Defesa Agropecuária. 

O Resenha Virtual também pode ser utilizado pelos veterinários privados habilitados para a identificação individual dos equídeos, possibilitando a inclusão de cadastros dos animais ao GEDAVE, facilitando os pedidos de exames aos laboratórios credenciados, que serão realizados pelo mesmo sistema. 

Os relatórios de ensaio de Anemia Infecciosa Equina e Mormo, assim que estiverem prontos, serão disponibilizados automaticamente pelos laboratórios credenciados no sistema GEDAVE, proporcionando rapidez entre a realização dos exames e o recebimento dos resultados. 

Para o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Antonio Junqueira, o Resenha Virtual representa um grande avanço na gestão do setor: “Com a implantação do sistema, além da emissão da GTA, é possível ter um banco de dados completo do animal, com histórico de trânsito, de exames e do vínculo epidemiológico. Este é um pleito de muitos anos, o setor já esperava por isso, ou seja, a sua modernização é muito importante para o agro do Brasil”. 

ENTUSIASMO 

O lançamento do aplicativo gerou um grande entusiasmo no setor de equídeos. “O Resenha Virtual otimiza o trabalho do veterinário, trazendo ainda maior segurança e fidedignidade na identificação dos animais”, comenta Caco Auricchio, presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). “A emissão de GTA pelo próprio criador propicia a autonomia. Considerando que a maior parte dos eventos de concentração animal são realizados aos finais de semana, a partir de agora será possível que um criador decida participar de um evento na sexta feira, sem ter o transtorno de ser cerceado quanto a emissão de sua GTA que é documento obrigatório para ele ter acesso ao evento”, completa.

 “O aplicativo vem para ajudar o setor com a emissão da GTA eletrônica, mantendo a rastreabilidade e a sanidade do rebanho equídeo do Estado de São Paulo”, esclarece Kamila Gravena, médica-veterinária e gerente do Programa Estadual de Sanidade Equídea (PESE).

 REBANHO

 De acordo com informações do sistema GEDAVE, atualmente, o rebanho equídeo paulista é de 304.455 animais, divididos em 4.010 asininos, 277.351 equinos e 23.094 muares. Dos 645 municípios do Estado, 534 apresentam equídeos, sendo que 105 contam com mais de mil animais. Ainda de acordo com o sistema informatizado, somente em 2022, foram emitidas 21.875 GTA’s para este segmento. 

TREINAMENTO 

A CDA iniciou uma série de treinamentos para médicos-veterinários habilitados e também para responsáveis técnicos de laboratórios credenciados para capacitação quanto à utilização do aplicativo, assim como, das novas funcionalidades no sistema GEDAVE. 

Futuros treinamentos serão estabelecidos conforme demanda do setor. Informações podem ser obtidas no site da Defesa Agropecuária em https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/. 

“Esse é um grande passo em direção à modernização da Defesa Agropecuária e também do setor produtivo. É para isso que trabalharemos em 2023, para estarmos cada vez mais modernos e preparados”, destaca Luís Fernando Bianco, coordenador da CDA.

 PARQUE DA ÁGUA BRANCA E O AGRO 

A escolha do local para o lançamento do aplicativo se deve a histórica ligação do Parque da Água Branco com o Agro e, mais especificamente, com os setor de equídeos. Uma ligação que foi se perdendo nos últimos mas que promete ser retomada após a Reserva Parques ter assumido a gestão do local em setembro. 

O lançamento do Resenha Virtual será o primeiro evento relacionado a equídeos a ser realizado no parque em dez anos. O último foi a Expocavalos de 2014. Na ocasião, às 11 horas, será realizada a apresentação das raças Quarto de Milha, Árabe, Paint Horse, Manga Larga, Lusitano e Hipismo. 

A gestora do Parque da Água Branca considera o evento um marco importante porque reaproxima o agro ao local. A Reserva Parques quer fortalecer essa ligação e este perfil, que sempre esteve no DNA do local, antecipando que estão previstos R$ 40 milhões de investimentos em reformas e restaurações do Parque com o objetivo de alavancar os espaços para ulteriores eventos. 

REGULAMENTAÇÃO

 Regulamentado pela Resolução SAA 77/2021, o aplicativo foi inspirado no sistema utilizado pela Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO). Segundo o médico veterinário Affonso dos Santos Marcos, Diretor Técnico do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal (DDSIA), a visita ao IAGRO, feita em 2019, teve o objetivo de conhecer o sistema utilizado naquele Estado para, então, iniciar o desenvolvimento do aplicativo em São Paulo. 

O aplicativo está disponível tanto para o sistema IOS (https://apps.apple.com/br/app/gedave-resenha-virtual-equ%C3%ADdeo/id1611793016) quanto para o sistema Android (https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.sp.agriculturaresenhaequideos&pli=1) e já está apto para download. O passo a passo para sua utilização pode ser acessado em file:///C:/Users/felipe.nunes/Downloads/Manual_APP_Resenha_Virtual.pdf. 

No link a seguir é possível acessar o manual do aplicativo e conhecer o passo a passo de seu instalação: https://www.defesa.agricultura.sp.gov.br/www/servicos/getpdf.php?idform=1278

 

8 de fevereiro de 2023

Amizades e amores: qual a verdade e a essência dessas palavras?

 

                                                        Imagem: reprodução da internet


A vida em alguns momentos nos reserva segundos, minutos, horas e dias tão difíceis que se por um lado nos trazem sofrimentos, por outro nos revelam quem é quem em nossas vidas.

Na atual conjuntura, amor e amizade são palavras que caíram de maneira lastimável e nojenta na vala comum da hipocrisia. Não sabemos quem são nossos amigos e muito menos amores verdadeiros. Salvo raríssimas exceções. Sequer sabemos se temos amores ou oportunistas que aparecem em um estalar de dedos como verdadeiros sanguessugas. Bom que a máscara cai.

Ao longo da minha trajetória de vida através de experiências amargas aprendi que quem nos ama de verdade e tem por nós amizade genuína, não verbaliza tais sentimentos, ou seja, não fala. Mas sim os transmite com atitudes.

Portanto, a frieza da racionalidade nos projeta a viver com os pés fincados no chão sem, contudo, ao mesmo tempo perder a fé e o otimismo, mas sim de sermos realistas conosco e com o nosso próximo. Por não defender lados, buscar ser ético e viver sinceramente vejo que os caminhos se fecham bastante para mim. No entanto, percebo também, que a despeito de tudo um universo imenso de oportunidades que valem a pena se descortina a frente dos meus olhos. Acreditem e sigam em frente. Tudo passa, inclusive, nós. Não se esqueça, as máscaras caem. Não é indireta e sim um fato. Nem tem como ser indireta porque quem me conhece sabe que não tenho papas na língua.


Texto: João Costa


Imagem: reprodução da internet

6 de fevereiro de 2023

Vidente dos famosos participará do Fofocalizando, do SBT

               

                                             Imagem: divulgação
  

Chaline Grazik tem presença confirmada no programa, dia 6/02, onde falará sobre suas previsões, inclusive sobre Marília Mendonça e Glória Maria

A médium Chaline Grazik, conhecida como a “Vidente dos Famosos”, tem presença confirmada no programa Fofocalizando do SBT, no dia 6 de fevereiro, a partir das 16h20.

Em sua participação, Chaline falará sobre as principais previsões de 2023 no mundo das celebridades e vais contar um pouco sobre as visões que ela teve nos casos da cantora Marília Mendonça e da jornalista Glória Maria, no quais a vidente já havia previsto dias antes.

Não perca a entrevista da Vidente do Famosos, dia 6/02, a partir das 16h20, no SBT!
Chaline Grazik

Desde os setes anos, a médium sensitiva – reikiana e taróloga, Chaline Grazik, 29, já provava do poder de sua mediunidade, que só se tornou mais evidente durante a sua adolescência.

“Entre os meus 15 e 17, percebi ser algo espiritual. Foi quando comecei a ter contato com este mundo e resolvi desenvolver a minha mediunidade”, relembra Chaline.

Casada, com o também médium Fabrício Stempkowski, Chay é mais conhecida como a Vidente dos Famosos, e há 13 anos atua como clarividente, através das previsões, como mentora espiritual e pratica a psicografia. Mas, a gaúcha ficou conhecida na internet por divulgar previsões assertivas sobre famosos e situações públicas.

Atualmente, ela conta com mais de 4 milhões de seguidores no Instagram.



2 de fevereiro de 2023

Cantor abre o coração e faz revelações marcantes

  

         Imagem: divulgação

   Derruam Souza é cantor, Multi-instrumentista e desde criança faz shows há anos encantando milhares de pessoas pelo país.

   Em razão de seu grande sucesso, cantor resolve abrir o coração e falar um pouco sobre sua história de vida e de seu sucesso. Na oportunidade, o cantor fala do seu amor pela música e de sua habilidade com os instrumentos musicais. 

 Como foi a sua infância?

R: Minha infância, foi um misto de muitas fases, nas quais vivi o que uma criança tem direito de viver.  Em outras palavras, diria que sim, foi uma infância Feliz, e sou grato a Deus por todos os momentos, sejam os bons ou ruins, pois todos colaboraram para eu me tornasse o homem que sou hoje. 

 Quando e como surgiu o seu amor pela música?

R: Quando eu tinha por volta dos meus cinco anos de idade, eu encontrei meu primeiro violão em um container de lixo e ali se iniciou uma paixão, eu diria, um amor pela música. 

 Você aprendeu a tocar instrumentos musicais sozinho. A que você atribui todo esse seu talento?

  R: Gosto de dizer que Deus me deu esse dom, agregado ao meu esforço e dedicação, o que me fez chegar até aqui. 

 Quais são os instrumentos musicais que você toca?

R: Toco violão, baixo, guitarra, teclado e bateria. Sem falar que toco alguns outros instrumentos que comecei a aprender como violino. Contudo, por conta da prioridade do meu como chamo companheiro e amigo violão, acabei deixando de lado os outros instrumentos. 

 Você lançou recentemente o sucesso “Espetacular”. A que você acha que se deve o sucesso desse hit?,

  R: “Espetacular” foi um dos sucessos e, uma das chaves, que abriu as portas para mais visibilidade do meu trabalho por parte do público, que consequentemente, começou a impulsionar mais o meu trabalho.

   “Espetacular”, como também, É HORA DE IR, AMOR ATUAL e muitas outras, foi um mesclado de horas de trabalho, gravação, adaptação para ser o sucesso que são. Logo, o sucesso desse Hit, se deve ao fato de eu acreditar até o fim, que sou capaz e que realizarei os meus sonhos, metas e objetivos com muito esforço e dedicação.

 Quais são as suas perspectivas para o futuro?

 R:  Meus maiores sonhos estão em proporcionar a minha família, tudo o que um dia não podíamos ter. Desta forma, pretendo me dedicar ainda mais  no que faço e com fé em Deus, para concretizar meus sonhos e dá o melhor para eles.

 Qual ou quais as páginas nas quais as pessoas podem saber e acompanhar mais sobre a sua carreira?

  R: Sigam-me no Instagram,  no Tik Tok,  fanpage  @DERRUAM e se inscrevam no meu canal no YouTube. Clique aqui


30 de janeiro de 2023

Eduardo Martini fala da sua carreira e do seu espetáculo Simplesmente Clô

 

           Imagem: divulgação 

 Carlos Eduardo Porta Martini, mais conhecido como Eduardo Martini é ator, dançarino, e diretor brasileiro. Ele atua nos palcos desde os 16 anos e com uma carreira de mais de 40 anos. Formou-se no Tablado ao lado de nomes como Fernanda Torres e Elizângela.  Em 2022 ele venceu o seu primeiro Prêmio Bibi Ferreira na categoria de Melhor Ator de Peça Teatral, por seu papel como Clodovil Hernandes em o monólogo ‘Simplesmente Clô’.


 Imagem: Claudia Martini

   A propósito do sucesso do espetáculo ‘Simplesmente Clô’ e com o intuito de saber mais sobre a carreira e as ações sociais, que eu entrevistei com exclusividade, o ator Eduardo Martini.

 Como e quando surgiu o seu amor pelo teatro? 

 R: Não sei explicar. Desde cedo, já no colégio estadual Oswaldo Aranha eu tinha a matéria de teatro. Acho que foi uma coisa chamada EDUCAÇÃO! 

Em todos os seus trabalhos é percebido um grau de entrega sem igual. O que você faz para fazer esta imersão no personagem?

  R:  Antes de qualquer coisa o meu respeito ao palco, à plateia e a mim mesmo! O comprometimento com o trabalho é uma coisa que aprendemos em casa desde cedo, no meu caso, obtive este ensinamento através dos meus pais. Depois a observação do SER HUMANO.... Isso me ajuda muito a compor aquele “ser” e a dar verdade à história que vai ser contada! 

Como e quando surgiu a ideia de interpretar o saudoso estilista Clodovil Hernandes?  Qual foi e tem sido a experiência em fazê-lo? 

R:  Há 10 anos já queria fazer. Mas o meu amado, LUIZ CARLOS GOES, que iria escrever, foi para andar de cima e aí....... mas tudo chega no momento certo!!  Hoje estou mais maduro para poder entender a personalidade de Clodovil Hernandes, que é polêmica e controversa e mesmo tão rica!! a cada dia eu me surpreendo com a plateia, com comentários e reações... É maravilhosamente rico poder realizar esse sonho que se tornou uma feliz realidade!

  Você ganhou o troféu Bibi Ferreira de Melhor Ator. Como foi esse dia para a sua vida?

 R:  Único! Emocionante! um sentimento de gratidão sem saber como explicar me invadiu... ver seu trabalho, seu esforço, todo seu comprometimento ser reconhecido por pessoas de relevância no mercado é incrível. 

Você participa de projetos sociais e a renda de alguns dos seus espetáculos é revertida em prol dessas ações? Qual a relevância disso para você? 

R:  O teatro também tem essa função. O mundo e principalmente o Brasil está louco. As pessoas se descabelam por mídia, por likes e fazem qualquer coisa pra isso ter um resultado. Falam sobre arte, mas cancelam que não anda no mesmo trilho, ainda fazem panelinhas e falam de democracia, enfim.... eu faço aquilo que meu coração se sente bem em fazer: ajudo! quem precisa de ajuda precisa AGORA e não quando a gente pode ajudar... acho que é isso... amor ao próximo...

 Como você conheceu Sylva Pacheco e como é ser parceiro dela na manutenção da Unidade Pediátrica de Hemodiálise da UNIFESP? 

R:  Ela me procurou e me contou tudo sobre a UNIFESP. fui ao encontro dela e puder perceber que falávamos a mesma língua... a língua do AMOR... O resultado é incrivelmente satisfatório.... diversão, arte, amor ao próximo, ajuda real, e resultado de um trabalho mega relevante. 

Qual a sua análise acerca da relevância dos projetos sociais como forma de transformar vidas? 

  R:  É o único caminho. Abrir portas, mostrar a quem não tem acesso que TUDO é possível. Capacitar, ensinar, mostrar e aprender ao mesmo tempo. É muito bonito postar coisas, frases de efeito, mas FAZER é sensacional.... 

 Qual ou quais as peças que você está em cartaz e qual o site no qual as pessoas podem adquirir os ingressos? 

R: https://www.sympla.com.br/ ou https://www.sampaingressos.com.br/. Também na bilheteria do teatro 1h30 antes do horário da peça começar!

  Quais as suas páginas para que as pessoas conheçam mais sobre o seu trabalho?

R:  Instagram: @eduardomartini  Facebook e @teatrouniaoculturaloficial .

 

 

 

18 de janeiro de 2023

Rick Chesther abre o coração e fala sobre sua infância difícil e de como alcançou sucesso no Brasil e no exterior

  

                                      Imagem: divulgação 

    Rick Chesther da Silva, mais conhecido como Rick Chesther é um mensageiro aprendiz, desses que, de tanto não desistir, acabam chegando lá. Formado em Superação pela faculdade da vida, tem bacharelado em Aprender e Repassar Ensinamentos e doutorado em Levantar Após as Quedas e Seguir Sempre Rumo aos Seus Objetivos. Hoje, Rick transmite sua mensagem pelas redes sociais, onde impacta milhões de pessoas diariamente, e nas mais de mil palestras já realizadas no Brasil e em várias partes do mundo. Seus livros Pega a visão e A favela venceu tornaram-se best-sellers, superando milhões de cópias vendidas.  Chesther também representou o Brasil em Harvard, em 2018, onde foi condecorado como embaixador mundial da Brilive Conference (Brazilian International Live Conference). Em 2022, lançou Escolha seu difícil: As 10 regras básicas para alcançar o extraordinário, pela Buzz Editora, onde, tendo por base todos os obstáculos que precisou superar, ajuda o leitor a enxergar as possibilidades da vida por meio do que ele chama de “o fator de não desistir”, além de mostrar que não existe diferença entre ele e ninguém.

 Para falar sobre a sua infância difícil e de como ele alcançou o sucesso no Brasil e no exterior, que eu entrevistei com exclusividade, Rick Chesther.

                                   Imagem: divulgação 

 Como foi a sua infância? Quais os maiores desafios que teve que enfrentar?

R: Tive uma infância a qual eu resumo como bem complexa, assim como a infância da ampla maioria da nossa gente, que nasce em lugar pequeno, em bairro carente de cidade pequena, de família com pouquíssimos recursos financeiros. Contudo, por outro lado, com um nível muito elevado de fé e resiliência, de vontade, de honestidade para fazer o que tinha que ser feito, quando e onde o tivesse que fazer.

Cresci entre o fuzil exposto e um livro escondido. Costumo dizer que a vida me pregou essa peça em deixar todas as portas obscuras abertas e a olho nu e, por algum motivo, os livros, a biblioteca e o conhecimento ficaram escondidos. Considero ter tido, por algum motivo que eu penso que seja a fé, uma queda pelo lado dos livros, do conhecimento e não ter escolhido o outro lado da moeda. É muito pesado o cenário no qual eu fui criado. A chance de um garoto se perder é muito grande, pois ele começa a ter suas vontades, começa a ver as pessoas terem, comerem e falarem coisas as quais não temos acesso! Vivi em meio a um contexto de pouquíssimos recursos para se comer e vestir. Um cenário de muita escassez. Falo “nós” porque eu e meus irmãos sabíamos das pouquíssimas condições que tínhamos, sendo bem realista, sob o ponto de vista do lugar em que nascemos e vivemos. 

O que o motivou a vender água nas praias cariocas e como você descreve a sua realidade de hoje onde você dá palestras e se tornou uma inspiração para milhares de pessoas?

R: O que me levou para o Rio de Janeiro foi aquela ideia do retirante querendo algo melhor, para continuar lutando suas lutas e conseguindo suas coisas. Eu sempre fui um cara simples, de hábitos simples, mas que também sempre tive coragem de migrar de um ponto para o outro, a fim de encontrar um campo fértil para que eu conseguisse comer, vestir e transitar com o suor do meu rosto, com base em muita honestidade e trabalho. Foi por isso que eu fui para o Rio de Janeiro. Da mesma maneira que eu saí de Pitangui, interior de Minas Gerais, minha cidade natal, e fui para a capital, Belo Horizonte e, depois, para o Rio de Janeiro. Também sairia do Rio e iria para qualquer outro lugar no sentido de buscar novas possibilidades para trabalhar e comer honestamente. É bíblico, inclusive: “do suor do teu rosto comerás o seu pão".

O lugar que eu ocupo hoje é fruto de tudo aquilo que eu fiz antes, durante essas quatro décadas de anonimato.  Na minha concepção, sucesso não é aquilo que você colhe, mas sim aquilo que você planta e cultiva para colher e saborear o fruto que nasceu da árvore que você plantou e cultivou. Então, eu acredito que, de maneira involuntária - porque eu nunca imaginei ter milhões e muito menos de ser conhecido no mundo todo, palestrar em todos os continentes do mundo, ser capa de dezenas de revistas, vender cinco milhões de cópias de livros em um país chamado Brasil - eu fui plantando, cultivando e progredi, até chegar no lugar o qual ocupo com muita responsabilidade e humildade, o lugar que eu vejo como colheita.

 Como você se sente hoje ao saber que transforma a vida de tantas pessoas?

R: Encaro tudo isso com muita humildade, tendo a total percepção da responsabilidade que tenho, haja vista que as redes sociais e a internet nos permitem ter acesso à informação em tempo real. Então, é muito difícil chegar onde cheguei, mas, ao mesmo tempo, é muito fácil sair de lá. De um segundo para o outro, uma fagulha de fogo é capaz de destruir tudo isso que eu construí ao longo de todos esses anos. Daí a responsabilidade que eu tenho que ter com os meus atos, minhas palavras, as coisas as quais eu defendo ou não. Os lugares que eu frequento, a maneira como eu me posiciono, minha fé, o nível de conhecimento que eu quero para o público que me acompanha, colocar-me sempre na condição de aprendiz. Isso tudo são noções de responsabilidade para fazer valer todo esse grito. Porque eu deixei de ser um CPF para ser o grito de uma galera. Então, hoje tenho milhões de pessoas que me acompanham e é necessário, reitero, ter muita responsabilidade para chegar lá.  Por outro lado, há o sentimento também de que é possível, tem como. Porque, se até os 40 anos, eu estava vendendo água na praia e, depois dos 40, eu consegui vender mais de cinco milhões de cópias de livros, me transformar em referência para tantas pessoas por meio dos meus próprios atos, fazendo coisas tão simples, eu provei que tem como. Esse “tem como” é que move essa gente. 

O olhar desse povo para o Rick é: Se ele conseguiu, eu também consigo, mas eu ainda não entendi como ele conseguiu. Portanto, o meu desafio, hoje, é passar para essa galera pílulas de conhecimento para mudar a mentalidade dessas pessoas, para que consigam caminhar na direção a qual eu me encontro. Então, sinto-me um aprendiz, para que o Rick de hoje seja maior que o de hoje e maior ainda que o de amanhã. Me sinto um privilegiado por ter conseguido tanto, me sinto responsável do ser humano que eu preciso ser para seguir sendo referência para tanta gente.

 Quais são os principais aspectos abordados em suas palestras?

R: Conto a minha caminhada no sentido de explicar que não foi fácil para o Rick e não será fácil para você, se quiser alcançar o seu lugar como eu consegui. Conto para as pessoas sobre controle emocional, porque eu tive que ter muito controle emocional para suportar tudo que eu passei e para suportar o lugar no qual eu estou também. Você precisa aguentar o caos, senão, você surta e você tem que ter controle emocional para suportar a bonança, senão, você surta na bonança. Passo muitas noções disso para a galera, falo sobre educação financeira, porque eu tive que ter habilidade para ser fiel no pouco, para fazer o pouco se multiplicar até chegar nos números atuais. Falo sobre vendas, porque foi o que salvou a minha vida. Costumo dizer que eu sou filho da necessidade. A necessidade me apresentou a superação e a superação me apresentou a venda, que salvou a minha vida. Esses são elementos básicos que, roteirizados, te mostram que não é fácil, porém, é possível. Todavia, você precisa controlar a si mesmo, porque, quem não controla a si mesmo, não controla mais ninguém, e é preciso também fazer a gestão de números, ter habilidade sobre vendas. Falo também da importância do trabalho em equipe, da minha base, que é a fé, e mostro os dados que comprovam que eu não apenas falo, mas, que eu realmente alcancei os meus objetivos para falar, porque eu não queria ser alguém que pusesse a mão em um microfone para falar de uma história que não é a minha, de algo que eu não conquistei. Não costumo dizer que sou palestrante, mas que eu bato um papo com a galera. Esses são os fios condutores pelos quais eu transito durante este bate-papo.

 O que você pensa sobre resiliência e o poder da autorresponsabilidade?

R: Costumo dizer que você será esmagado por tudo aquilo que você não consegue esmagar.  Então, penso que isso resume bem o que eu entendo sobre resiliência e autorresponsabilidade. Quando você descobre que a única pessoa capaz de parar a sua caminhada rumo ao extraordinário é você mesmo, você se vigia mais, você se estuda mais, você se compromete mais consigo mesmo e com aquilo que você diz que quer alcançar, porque você identifica que não é um ser humano perfeito, mas, aceita que eles são seus, corrige esses erros e tenta não voltar a repeti-los. Isso vai te transformando em um ser humano potente para essa selva que é a vida e você entra mais preparado, porque fez esse estudo prévio e não foi esmagado por aquilo que poderia estar te esmagando. 

Qual o conselho que você dá para as pessoas que só vivem reclamando, procrastinando e se autossabotando, e não encontram um sentido para a vida?

R: Costumo dizer que cada um tem uma dor diferente da dor do outro e que é muito importante ter a noção disso, de modo a não julgar o seu próximo. Contudo, costumo dizer que, seja lá qual for a sua dor, se você não começar a lutar hoje para amenizá-la, amanhã ela será maior ainda. Então, o dia tem 24 horas para mim e para as oito bilhões de pessoas que existem no planeta. A diferença é o que cada um de nós fazemos nessas mesmas 24 horas. Logo, tem dias que eu também amanheço com dor, mas, ainda assim, estou lá lutando para tentar mudar.

Quando eu vendia água na praia, eu não fui porque eu queria vender água na praia, eu fui porque era o que dava para eu fazer naquele momento. Sempre fui um cara que prometi dar o melhor a mim mesmo no melhor cenário, até que houvesse um cenário melhor assim fiz a vida toda. A resiliência e a autorresponsabilidade me ajudaram a me manter de pé nos piores momentos, porque eu sabia que poderia ser esmagado por mim mesmo se eu não conseguisse me controlar. Portanto, essa é a dica: controle a si mesmo, para que, mesmo nos momentos delicados, consiga extrair de dentro de si próprio forças suficientes para se levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima, juntar seus cacos e voltar para a arena, para o ringue e para a luta. 

Você é um empreendedor e como tal quais são os seus conselhos para os empresários que se encontram à beira da falência por conta da realidade econômica atual?

R: Como empreendedor, eu não acredito que alguém esteja à beira da falência por conta da realidade econômica atual. Eu prefiro crer que o que leva as pessoas à falência é a falta de gestão quando a coisa está fluindo bem. Nós temos o hábito de imaginar que  sempre as coisas estarão bem, assim como o hábito e costume de achar que a estabilidade existe. Somos relaxados no que se refere à gestão e só acordamos para a realidade quando a corda já está no último fiozinho. Com isso, a minha pergunta não é o que fazer quando estou falindo, mas, sim, o que o que eu fiz para chegar nessa condição. Se um dia eu montei um negócio e ele me deu dinheiro cadê esse dinheiro? Então, não é apenas a situação econômica que faz com que o negócio vá a falência, mas sim uma soma de fatores e qualquer pessoa que fugir dessa soma de fatores vai transferir total responsabilidade para a economia, que pode eventualmente, ter elementos que vai de encontro com a realidade do empresário, mas a ampla maioria dessa responsabilidade tem que estar nas mãos desses empresários ou de nós que temos algum tipo de negócio. Cabe-nos a responsabilidade de melhorar esse negócio todos os dias. Isso vale para quem tem R$ 10,00 para vender água na praia, para quem tem um milhão, dois ou 10 milhões para administrar uma multinacional. Importante que se pense que cuidar desses recursos sabendo que nem todo dia vai amanhecer com sol para você vender água na praia é algo fundamental. Os momentos difíceis vão passar, mas se este momento delicado passar sem que a pessoa tenha uma mudança de mentalidade, nada muda, há os que choram e os que vendem lenços. 

Qual ou quais as suas páginas para que as pessoas possam adquirir os seus livros, participar de suas palestras e conhecerem mais sobre sua trajetória de vida?

     R:   Todas as minhas páginas estão como: rick_chester. Os meus livros vocês vão encontrar em todas as grandes livrarias do país e nas principais plataformas de venda do gênero.