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17 de abril de 2023

Juíza federal fala sobre o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade

 

                                Imagem: divulgação 


   Rosangela Martins é formada em Direito pela UFMT, é Juíza Federal no Rio de Janeiro e professora de Processo Civil.

 Para discorrer sobre o empoderamento feminino e a relevância da manutenção da feminilidade, eu entrevistei com exclusividade, a Juíza federal, Dra. Rosangela Martins. 

 

                                                  Imagem: divulgação

  Como a senhora avalia o empoderamento da mulher e a importância da feminilidade nos dias atuais?

  R:  Se olharmos pela janela do tempo e voltarmos 90 anos atrás, e especialmente a partir da década de 60, veremos que avançamos muito, muito mesmo no rompimento de uma cultura machista e patriarcal arraigada e estrutural, presente em todos os ambientes de nossa sociedade: familiar, empresarial, educacional e institucional. No Brasil podemos mencionar como importantes conquistas o direito ao voto feminino em 1932, o estatuto da mulher casada em 1962 e a Lei do Divórcio em 1977. Reconhecer as incontáveis conquistas é fundamental, conhecer o passado nos dá a dimensão dos avanços alcançados, potencializa essas vitórias e nós dá um direcionamento do que ainda é necessário, porque é preciso também reconhecer que o movimento pela igualdade de gênero continua a ser uma necessidade nos dias atuais. E qual a minha percepção em relação ao empoderamento feminino com a feminilidade? Bem, a cultura masculina e patriarcal vem de tempos muito remotos e ao longo da história da humanidade há muitos exemplos de ações que enfraqueceram características típicas do feminino; a intuição, o lúdico, a criatividade, a capacidade de acolher e a própria sensualidade foram relegadas e condenadas, passaram a ser vistos como sinais de fraqueza ou luxúria. Então, não eram apenas os direitos das mulheres que foram suprimidos, a cultura masculina contribuiu para o enfraquecimento das características do feminino. Como resultado, tínhamos não apenas mulheres com seus direitos feridos, mas também com seu feminino adoecido. Depois, na luta pela igualdade de gênero, o próprio movimento feminista, sem perceber, reforçou a cultura masculina; no geral e em algum nível, nós mulheres passamos a nos comportar como homens no ambiente corporativo, até porque era esse o modelo que tínhamos, o mundo do trabalho corporativo só era conhecido pela lente dos homens. Passamos não só a reproduzir o comportamento masculino no ambiente de trabalho, mas também nos desgarramos da nossa essência feminina, milhares de nós passaram a detestar nosso ciclo menstrual, a relegar nossa intuição, a enfraquecer nossa criatividade e nossa capacidade de acolhimento; não queríamos reproduzir apenas o papel de dona do lar e “mãe de família” exercidos por nossas mães e avós e todas aquelas que nos antecederam, e passamos a valorizar apenas o fazer, o agir, o pensamento racional, pragmático, o embate, comportamentos típicos do universo masculino. Muitas mulheres dizem: se existir outra vida além dessa, na próxima quero ser homem. Sem falar nas inúmeras mulheres que se “masculinizaram”, consciente ou inconscientemente, para se proteger de assédios, cantadas. Mulheres que mudaram seu jeito de se vestir, deixaram de se maquiar, de usar salto, para ficarem menos atraentes e, assim, evitar os assédios, as piadinhas de mau gosto. Se você acha que isso soa um exagero da minha parte, infelizmente vou te contar que ainda hoje isso acontece, claro que em menor escala, mas acontece. Eu mesma conheço várias mulheres, amigas e conhecidas, que ainda passam por esse dilema. Eu converso sempre sobre isso com muitas mulheres e homens, sim, com os homens, porque acredito que essa pauta só vai avançar verdadeiramente se tivermos homens e mulheres lado a lado, se ajudando e se compreendendo mutuamente; é igualmente importante lembrar que, do lado reverso, essa cultura machista também pesou (e ainda pesa) sobre o homem, que não podia chorar, demonstrar sentimentos, que tinha de ser o “garanhão”, entre tantas outras coisas. Em seu livro “A Jornada da Heroína” (que recomendo a leitura especialmente para as mulheres), Maurreen Maurdock menciona um professor vietnamita e suas lições sobre a ilusão da dualidade e o quanto ela nos prejudica, “não pode haver dualidade, nenhum eu separado. Estamos todos interconectados, nós inter-somos. (...) A dualidade é uma ilusão, há a direita e a esquerda; se você toma um lado, está tentando eliminar a metade da realidade, o que é impossível.” Paralelamente a tudo isso, nas últimas décadas, especialmente no século XXI, já com tantos direitos assegurados, começou um novo movimento pelas mulheres, agora em busca do resgate do feminino, e esse movimento que tem levado tantas mulheres a questionar o modelo de trabalho até aqui adotado por nós. Acredito que é um novo caminho sendo construído, em que mulheres exercerão seus papéis, sejam eles quais forem, sem negligenciar e/ou esconder seu aspecto feminino, sua feminilidade, que se expressa no acolher, na criatividade inovadora, na intuição. Em que a mulher quer exercer seu soberano direito de ser e expressar suas vontades e habilidades, sem medo do julgamento. É tempo de mulheres e homens aprendermos a dançar entre as forças do masculino e do feminino. Gilberto Gil estava muito à frente do seu tempo quando em 1979 escreveu a canção “Super-homem”, quando ele diz que “vivi a ilusão de que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria”, por meio da música ela já nos trazia essa reflexão sobre a necessária convivência do masculino e feminino em cada um de nós: da força e da sensibilidade, do racional e da intuição, do agir e do criar.

 

Como juíza, a senhora percebe algum preconceito do público masculino em lidar com as conquistas das mulheres?

  R:  Ainda temos sim preconceitos a romper, vou mencionar um exemplo vivenciado por mim logo que ingressei na magistratura, que bem ilustra. Eu e meus colegas de concurso, um grupo de 30 pessoas, estávamos ouvindo um colega juiz já mais antigo na carreira, que estava ali para compartilhar conosco algumas experiências dele no exercício do cargo. Em determinado momento, esse colega saiu da pauta jurídica para dar um “conselho” para as mulheres que, como eu, acabavam de ingressar na carreira. Ele disse mais ou menos com essas palavras: vocês mulheres precisavam ter a consciência de que não é possível ser boa em tudo, se você for uma boa juíza, não será uma boa mãe e uma boa esposa, tampouco vai ser bonita; se for uma boa esposa e boa mãe, não será boa juíza. Nunca ouvi ou li questionamento a respeito da capacidade de um homem de ser bom pai e bom profissional ao mesmo tempo. Ouvir aquilo de um colega sobre a mulher foi um choque para mim, aliás, todos ficamos chocados e em absoluto silêncio por algum tempo, antes de expressarmos nossa opinião. Felizmente esse tipo de fala e comportamento já é minoria, porém demonstra que a incompreensão e o preconceito com os papeis que podem ser simultaneamente exercidos pela mulher ainda existe e persiste na sociedade, especialmente nos espaços de poder, que continuam predominantemente masculinos. 

 

 Como e quando a senhora decidiu ser juíza e quais foram os seus maiores desafios em sua trajetória profissional?

 

 R:  Eu, desde criança, sempre fui muito questionadora e sempre tive um senso de justiça apurado, ver alguém sendo tratado de maneira desigual com base na cor, etnia, condição social ou gênero, por exemplo, sempre me causou incômodo e indignação. Esse espírito questionador se acentuou na minha adolescência, fase própria da ebulição de sentimentos e emoções. Quando entrei na faculdade de direito, na Universidade Federal de Mato Grosso, eu logo comecei a trabalhar, aos 19 anos, estava ainda no meu primeiro ano da faculdade, comecei minha primeira experiência de trabalho em um escritório de advocacia. Como estagiária ou já como advogada, trabalhei em alguns escritórios de advocacia, pequenos e grandes escritórios, em diversificadas áreas de atuação. Gostava da advocacia, mas sentia que minha vocação não estava ali, me identificava muito mais com a magistratura. Eu então tive oportunidade de exercer um cargo em comissão no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, como assessora jurídica de desembargador, e no exercício dessa função tive certeza de que a minha afinidade profissional era a magistratura. Passados alguns anos, já com meus dois filhos, decidi estudar para o concurso da magistratura. Tenho agora oito anos de magistratura e para mim a carreira traz vários desafios, dentre os desafios, há duas situações que são muito marcantes para mim. Um deles é gerir a responsabilidade do trabalho com o volume de processos e a vida pessoal. O Poder Judiciário tem uma demanda enorme de processos, conciliar a necessidade de produzir muito com a qualidade das decisões exige atenção constante, especialmente nos três primeiros anos da carreira, em que tudo é novo e bastante desafiador. O outro grande desafio é conviver com o receio de dar uma decisão injusta, especialmente quando a demanda envolve casos de grande complexidade ou naqueles processos em que a decisão não é óbvia e gera incertezas sobre o que verdadeiramente aconteceu. Inclusive, muitas vezes a sociedade tem dificuldade de compreender que as provas do processo são um recorte da realidade, nem sempre as provas produzidas no processo são capazes de espelhar realmente o que aconteceu e isso pode gerar muita dúvida no momento de decidir. E como magistrada, não posso decidir com base no que eu acho que aconteceu, mas sim, com base nas provas que foram produzidas no processo. Além dessas questões, a falibilidade é do ser humano, o erro acontece e acontecerá, o meu objetivo e desafio no exercício da magistratura é evitar ao máximo o erro, e corrigi-lo quando possível. 

Na sua avaliação, como a mulher pode ser empoderada sem perder a feminilidade? 

 R:  Vou apenas complementar com uma frase o que já expressei aqui e falar de maneira bem direta – mantendo nossa essência, não preciso deixar de ser feminina para não chamar atenção dos outros, ou me masculinizar para me “igualar” aos homens.

 

 No meio jurídico e em tantas áreas as mulheres vêm ganhando cada dia mais espaço. Como a senhora vê essas conquistas e o que ainda falta na sua análise? 

  R: Peço licença para responder em parte a essa pergunta com a reprodução de uma fala da brilhante Ruth Bader Ginsburg - segunda mulher nomeada à Suprema Corte Americana. Em uma de suas últimas entrevistas, quando e interlocutor perguntou a ela, “o que você acha que foi mais importante na sua vida?” Ruth Ginsburg respondeu: - “Ter tido a oportunidade de ajudar um movimento em busca de mudança. Uma mudança que fizesse as filhas serem motivo de orgulho como os filhos. Para não haver mais espaços onde mulheres não pudessem entrar, como havia na minha infância e adolescência. Graças a Deus essas barreiras se foram. Você precisa de duas coisas: talento e trabalho duro, mas não deve haver barreiras artificiais impedindo você. Inclusive, na minha vida, eu espero ver três, quatro, talvez até mais mulheres ocupando cadeiras da Suprema Corte. Não mulheres iguais, mas de diferentes naturezas. Nós avançamos muito, mas temos um longo caminho a percorrer.” E quando questionada sobre o conselho que daria a jovens potenciais líderes, Ruth Ginsburg diz: - “Acho que se você quiser que seu país tenha sucesso, aposte tudo nas mulheres. Esse o meu sonho para as mulheres, tenho certeza de que nos sairemos muito melhor, se mulheres e homens forem parceiros de verdade.” No meio jurídico, já há muitas mulheres advogadas, juízas, promotoras, defensoras etc., no meu concurso, por exemplo, as mulheres representavam mais de 40% da turma de aprovados. Porém, quando você sobe os degraus da hierarquia no Poder Judiciário ou no mundo corporativo, as mulheres ainda são minorias. O que nos falta, em minha opinião, envolve multifatores, e agora vou falar apenas do Poder Judiciário, que conheço melhor. O primeiro deles, é o fator temporal mesmo, ainda precisamos de alguns anos (talvez uma ou duas décadas) para que as mulheres que estão na base alcancem a promoção para cargos maiores. Outro fator é que, nas condições atuais, muitas mulheres ainda preferem evitar o desgaste de trabalhar em um ambiente predominantemente masculino e ainda bastante machista. Poderia mencionar diversas ocasiões em que mulheres juízas, advogadas, procuradoras etc passam por situações constrangedoras relacionadas ao gênero. São profissionais que, por exemplo, são constantemente interrompidas e desqualificadas em sua fala por um outro colega profissional; assediadas de forma explícita e grosseira por homens em ambientes de trabalho; que são rotuladas e ridicularizadas pelos colegas nas situações mais corriqueiras da vida. Situações como essa, ainda que ocorram numa frequência muito menor que há 20, 30 anos atrás, desestimula muitas mulheres a concorrerem para os cargos nos Tribunais. Ainda um outro fator, é que vivemos tempos de polarização de opiniões, de um modo geral a sociedade está com dificuldade de ouvir o outro; de dialogar; de conciliar com o diferente. A natureza nos mostra diariamente que a diversidade é importante para o equilíbrio da vida e eu só acredito em uma sociedade realmente mais justa e igualitária, a partir de uma conciliação, de uma parceria entre mulheres e homens, que possamos andar juntos e de mãos dadas, nos apoiando e nos compreendendo mutuamente. 

 No seu entendimento quais são as principais barreiras encontradas pelas mulheres na obtenção de espaço em cargos de comando na atualidade? 

 R: Conviver em um ambiente com machismo estrutural é muito desafiante para muitas mulheres, lidar com assédios, gracinhas, piadinhas, rotulações que ainda são naturalizadas é desgastante e, por vezes, dolorido. Essas dificuldades acabam desestimulando muitas mulheres a ganhar mais espaço nos ambientes de poder. Uma coisa leva à outra. Por isso, acredito que é preciso dialogarmos mais, nos apoiarmos mais.

 Qual a página ou páginas e redes sociais para que as pessoas possam conhecer mais sobre o trabalho da senhora? 

 R:  Para todas e todos que desejarem acompanhar um pouco mais do meu trabalho como Magistrada Federal, será uma satisfação ter vocês como seguidores no meu perfil no Instagram: @rosangela_martins_juizafederal.




14 de abril de 2023

CEO fala com exclusividade sobre novo marketplace, a Ricos e Instituto Ricos

  

                                                                                                                                 Imagem: divulgação 

   “O mercado financeiro acaba de ganhar um novo player em Santana do Parnaíba, São Paulo. Trata-se da Ricos, um novo marketplace financeiro que promete trazer soluções diferenciadas para seus clientes”, destaca o CEO da empresa Igor Oliveira. 

                                 Imagem: divulgação 

 Segundo o empresário, “com produtos como consórcio, correspondente bancário, financiamento, recuperação de crédito e empréstimo, a empresa chega ao mercado com um sistema próprio e tecnologia de ponta”.


                               Imagem: divulgação 

 “Além disso, a Ricos possui uma equipe de suporte altamente preparada, pronta para atender às demandas de seus clientes de forma rápida e eficiente, que garante segurança e agilidade nas operações financeiras. E não para por aí: Outro grande diferencial da Ricos é o Instituto Ricos, que oferece treinamentos, mentorias e imersões para seus clientes e parceiros”, complementou ainda Igor Oliveira. 

  De acordo com Igor Oliveira, “com essa iniciativa, a empresa busca não apenas oferecer soluções financeiras, mas também ajudar seus clientes e parceiros a entender melhor o mercado financeiro e a tomar decisões mais assertivas”. 

  “A Ricos já está em operação em Santa do Parnaíba e com atuações e expansões em todo o Brasil. Se você está em busca de soluções financeiras completas e um atendimento de qualidade, não deixe de conhecer a Ricos. A empresa promete ser uma opção diferenciada no mercado financeiro e tem tudo para se destacar pela qualidade dos seus serviços e pela preocupação em oferecer uma experiência completa aos seus clientes”, pontuou o CEO Igor Oliveira. 

  “Com todas essas vantagens, não é de se surpreender que a Ricos esteja ganhando espaço no mercado financeiro. Se você procura por soluções financeiras diferenciadas e um atendimento de qualidade, não deixe de conhecer a Ricos”, finaliza o CEO da empresa.

  

Site da empresa Ricos. Acesse aqui.

Instituto Ricos. Aqui.

Redes sociais. Aqui.

Ou faça contato pelo WhatsApp: (11) 98886-9707

 

 

11 de abril de 2023

Inédito no Brasil, conceito de empatia clínica é tema de webinar gratuito dia 12/4, quinta-feira

                                     Imagem: divulgação 

  
O conceito de empatia clínica e seus benefícios na prática para o sistema de saúde é tema de webinar gratuito, ao vivo, no próximo dia 13/4, quinta-feira, às 18h, pelo Instagram da Manole (@oficialmanole). A pesquisadora Aline Albuquerque, que acaba de lançar pela editora o livro Empatia nos Cuidados em Saúde: comunicação e ética na prática clínica, estará com a jornalista, escritora e mestre em Escrita Criativa, Isabel Clemente, para explorar, também, a importância da literatura de ficção para o aumento da capacidade empática na saúde.
                                     Imagem: divulgação 

No webinar, Aline vai abordar os destaques do livro - que é o primeiro e único no Brasil sobre o tema. Pesquisadora visitante no Programa de Empatia da Faculdade de Filosofia da Universidade de Oxford, professora de Bioética no Programa de Pós-Graduação da UnB e com um extenso currículo na área de direitos dos pacientes, a autora começa a obra destacando as diferenças entre a empatia clínica - específica da relação profissional de saúde e paciente - e a geral, que as pessoas costumam exercitar nos relacionamentos pessoais.

“Depois de compreender o paciente e se comunicar com ele, o profissional de saúde necessariamente executa ações que precisam levar em consideração o estado do paciente, seus valores, necessidades, emoções; na vida pessoal, podemos ser empáticos, sem necessariamente praticar ação alguma, por exemplo”, diz Aline.

Um dos tópicos do livro - capacitações em empatia para estudantes e profissionais de saúde - dará o tom da conversa com a convidada do webinar, Isabel Clem0ente. “Há estudos que correlacionam o aumento da nossa capacidade empática com a leitura de literatura de ficção. Temos o campo da medicina de narrativa que usa essa literatura para ampliar a capacidade intelectual e a sensibilidade dos estudantes e profissionais de saúde, com o objetivo de perceberem o paciente para além dos mecanismos biológicos. É importante trazer e reforçar essas evidências para as pessoas interessadas no tema”, conclui a autora.


SERVIÇO

WEBINAR GRATUITO

Empatia nos Cuidados em Saúde - Comunicação e ética na prática clínica

Com Aline Albuquerque e Isabel Clemente

Dia 13 de abril, às 18h

Instagram da Manole (@oficialmanole).

Profissionais de saúde e demais interessados no tema que participarem ao vivo receberão certificado.




ABIME reúne autoridades em SP para comemorar o Dia dos Profissionais de Imprensa de Mídia Eletrônica e Digital

  

                           Imagem: divulgação 

  A Associação Brasileira de Imprensa de Mídia Eletrônica, Digital e Influenciadores – ABIME Brasil, presidida pela jornalista Vera Tabach, reuniu autoridades no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo para celebrar o dia 30 de março, data instituída nacionalmente como o Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital. 

A noite de reconhecimento foi conduzida pela vereadora Edir Sales, madrinha de Honra da ABIME e proponente da lei na cidade de São Paulo. 

O Prêmio ABIME Comunicação, foi entregue aos profissionais pela Presidente Vera Tabach, vereadora Edir Sales e padrinhos que fizeram a indicação dos nomes para a premiação, o evento contou com personalidades de diversos estados como São Paulo, Paraíba, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, entre outros. 

Na oportunidade foi realizada a homenagem póstuma ao jornalista Braz Pereira, muito atuante no jornalismo paulistano, familiares e amigos estiveram presentes.

 Os convidados foram contemplados com uma breve fala dos jornalistas Cesar Romão, que falou sobre A Ética no Jornalismo e JB Oliveira, que trouxe uma reflexão sobre A Importância da Boa Comunicação. 

O tradicional Prêmio Internacional da Mulher é honraria criada na década de 70 pela jornalista Vera Tabach e que anualmente reconhece o protagonismo feminino foi um dos pontos altos do evento, encerrando o mês de março com o agradecimento à importante atuação da mulher em diversos setores da nossa sociedade. A jornalista Suely Buriasco fez uma breve fala sobre a força da mulher!

 O evento foi marcado pela presença de crianças e adolescentes que fundaram o Comitê Abime Kids e Teens, sob a coordenação das jornalistas Renata Tabach de Paiva (São Paulo/SP) e Claudia Cataldi (Rio de Janeiro/RJ).

E anúncio do Comitê Influenciadores já em processo de implantação. 

Para a realização do evento a ABIME contou com o apoio dos parceiros NIPOMED- TSUTOMU MATSUMORA, RÁDIO CAÇULA-MS- TONINHA CAMPOS, GRUPO e-SOCIAL- RICHARD MANOEL , PORTAL ALTO TIETÊ,- ROGER NERY,  Dr THIAGO MARRA, DR MARRA CURSOS  e MS CAPITAL INTELIGENTE- MÁRIO SÉRGIO DORNELES.

 O salão nobre ficou superlotado de homenageados, convidados e mídias. 

SOBRE O DIA 30 DE MARÇO

Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital nacionalmente. 

Essa é uma conquista da Presidente da ABIME Brasil a jornalista Vera Tabach com o apoio do Presidente do Conselho Deliberativo - Elias Jorge Tabach (In Memoriam), Presidente da ABIME RJ - Loreci Duque Estrada (In Memoriam), Renata Tabach de Paiva - Presidente Executiva da ABIME, Alziro de Paiva, Vice-Presidente Nacional e Dalva Suely - ABIME- MG. E os proponentes da lei: Vereadora Edir Sales da cidade de São Paulo, Deputado Estadual Itamar Borges de São Paulo, em Brasília a Deputada Federal Dâmina Pereira e o senador Telmário Mota, foram eles os responsáveis por instituir o Dia do Profissional de Imprensa de Mídia Eletrônica e de Mídia Digital comemorado no dia 30 de março.


3 de abril de 2023

Chaline Grazik lança curso Borboleta Milionária sobre empreendedorismo

                       

Imagem: divulgação 
 

O curso BM contém, além do e-book, vídeos para que as pessoas possam começar a empreender, ter a sua própria força e alavancar a sua vida

 

Imagem: divulgação

A médium mais conhecida do Brasil, Chaline Grazik, a vidente oficial das estrelas, lança mais um curso em vídeo, com e-book, para auxiliar as pessoas a terem mais sucesso na vida.

O projeto Borboleta Milionária, traz um conteúdo voltado para as pessoas que buscam se transformar e empreender, alcançando uma renda extra, ou  até mesmo, a sua independência financeira.

“O BM é para pessoas que querem empreender, que querem ter, literalmente, a sua própria força, o seu próprio negócio e que querem alavancar a sua vida”, revela Chaline.

Ela comentou, ainda, que o Borboleta Milionária é a sequência da meditação anterior, Chama Violeta, que tem por objetivo limpar traumas e bloqueios que impendem ou dificultam o progresso pessoal.

“No Chama Violeta, as pessoas transmutaram e limparam as impurezas, com isso, a borboleta saiu do casulo. Este é o momento em que entra o Borboleta Milionária”, comenta Chaline.

A vidente esclarece sobre como o novo curso vai mudar a vida das pessoas. “Esse é um projeto voltado para a libertação pessoal e para o empreendedorismo”, finaliza Chaline Grazik.

Chaline Grazik

Desde os setes anos, a médium sensitiva – reikiana e taróloga, Chaline Grazik, 29, já provava do poder de sua mediunidade, que só se tornou mais evidente durante a sua adolescência.

“Entre os meus 15 e 17, percebi que era algo espiritual. Foi quando comecei a ter contato com este mundo e resolvi desenvolver a minha mediunidade”, relembra Chaline.

Casada, com o também médium Fabrício Stempkowski, Chay é mais conhecida como a vidente oficial das estrelas e, há 13 anos, atua como clarividente, através das previsões, como mentora espiritual e pratica a psicografia. Mas, a gaúcha ficou conhecida na internet por divulgar previsões assertivas sobre famosos e situações públicas.

Atualmente, ela conta com mais de 5,3 milhões de seguidores no Instagram.

Para saber mais sobre o curso Borboleta Milionária clique aqui

  

31 de março de 2023

Analice Nicolau é a entrevistada no 25º episódio TagawaCast, que vai ao ar nesta sexta-feira

   

                  Imagem: divulgação

 

A renomada jornalista, que também atua com terapia transpessoal, falou sobre autoconhecimento, relacionamento abusivo e sobre seu crescimento profissional. 

                      Imagem: divulgação

Alexandre Tagawa, entrevista à jornalista e empresária Analice Nicolau exatamente às 18:18hs para o 25º episódio do TagawaCast, um podcast que traz histórias de vidas, aprendizados, a superação de grandes lideranças do mercado, além de informações e conhecimento sobre vendas, empreendedorismo, saúde, finanças e educação.  

Analice, referência do Jornalismo nacional, que também atua como terapeuta transpessoal através de mentorias, conversa com Tagawa diversos temas como autoconhecimento, relacionamento abusivo e, também, fala sobre seu crescimento profissional. 

“Eu tenho valorizado bastante como as coisas acontecem e como entendemos os processos da vida. Eu precisei em adaptar e modificar muita coisa, para seguir tendo sucesso. Inclusive, venho atuando e tenho ajudado os profissionais, que estão em processo de reconstrução de carreira, a conseguirem esta transformação de forma assertiva”, comentou a jornalista. 

Para ela, se autoconhecer, entender suas fraquezas e virtudes é essencial para conseguir alcançar os objetivos.

 “Na minha vida profissional, o meu crescimento se deu pelo autoconhecimento, constante aprendizado e evolução”, complementa Analice Nicolau. 

18h18

O horário do programa ir ao ar, 18h18, não é mero acaso e está relacionado com o propósito do TagawaCast. Segundo a Numerologia, números repetidos sempre têm significados importantes, porém, o 18 envolve a completude do ser humano, do inconsciente ao consciente, do interior ao exterior, o lado luz e sombra. 

Essencialmente, 18h18 é o horário da revelação, momento em que é precisa tirar tudo aquilo que está escondido dentro de nós, inclusive o que traz dor e sofrimento, analisando as emoções para identificar o que traz angústia e impede a felicidade, já que é período de estimulação do Universo ara reflexão da interioridade, permitindo reconhecimento ao que realmente importa e conexão com a própria essência. 

Para ouvir o Tagawacast, basta clicar aqui e escolher a sua plataforma preferida. 

Transição de carreira e terapia transpessoal

 Após 18 anos como apresentadora de telejornalismo, em uma das principais emissoras do Brasil, Analice Nicolau se viu em um caminho, até então, pouco conhecido: o empreendedorismo. E foi neste momento que começou a sua transição de carreira. 

Com a sua agência, a AN Connect, Analice se transformou profissionalmente e passou a atuar com Assessoria de Imprensa, Relações Públicas, Marketing Digital, lançamentos de produtos e clientes, e produção e edição de vídeos.

E mesmo sendo uma das principais referências do Jornalismo no Brasil, a jornalista não teve vida fácil neste processo, uma vez que uma série de outros eventos aconteciam paralelamente.

“Eu tenho uma vida pessoal, que nunca parou para que o profissional pudesse andar e eu precisei organizar tudo isso. Passei por uma relação abusiva, encontrei no meu caminho pessoas que mais sugaram a minha energia, do que ajudaram. Foi uma luta que eu venci”, relembra.

 Mas, um dos principais fatores que foi fundamental para ela, é a terapia transpessoal, método que trabalha e desenvolve os aspectos espirituais do ser humano, que visa explorar o crescimento, ajudando a descobrir a essência de cada um através do equilíbrio entre mente, corpo e espírito.

 Além de ter conseguido superar as adversidades e expandir a sua agência, Analice passou a atuar, também, como terapeuta transpessoal, para ajudar as pessoas a evoluírem cada vez mais.

 “Eu aprendi, executei comigo e tive resultados. Eu sou um exemplo e sei o caminho para transacionar a carreira de uma forma sólida e manter o emocional mais equilibrado. Por que não ajudar os outros?”, questiona.

Hoje, a AN Connect tem crescido de forma exponencial e entre seus atuais clientes estão a vidente Chaline Grazik e o médico radiologista Pedro Miranda. Analice Nicolau, ainda, possui uma coluna no conhecido Jornal de Brasília.

 

15 de março de 2023

Carlinhos de Jesus faz uma análise do Carnaval 2023 e fala sobre o evento Dançando a Bordo

 

                         Imagem: divulgação 

Carlinhos de Jesus é dançarino, coreógrafo e vive da música há mais de 30 anos. Em 1991, Carlinhos foi o único dançarino popular com participação especial no Rock in Rio naquele ano e, é o padrinho do evento “Dançando a Bordo”.

 Para fazer uma avaliação sobre o carnaval 2023, falar dos seus projetos e perspectivas, que eu entrevistei com exclusividade, Carlinhos de Jesus. 

Carlinhos, qual a sua análise sobre o desfile das escolas de samba do Rio de janeiro e São Paulo nesse momento de pós-pandemia? 

R: A folia 2023 atendeu plenamente à expectativa em relação a ausência dos desfiles durante a pandemia. O povo estava sedento e a energia deste retorno foi total. O Rio de Janeiro presenteou os foliões com a nova iluminação da passarela do samba e o público respondeu lotando a Sapucaí. Em São Paulo também o Sambódromo e as ruas lotaram. 

 Quais os aspectos que você considera que teve evolução e que ainda precisam melhorar?

 R: Evolução foi a iluminação artística da Marques de Sapucaí, ficou maravilhosa, permitindo que cada Escola apresentasse o seu plano de luz. O que precisa melhorar é a segurança dos carros alegóricos. 

 Qual a sua avaliação sobre a vitória da Imperatriz Leopoldinense e do trabalho que o Marcelo Misailidis fez com a Comissão de Frente contando a história de Lampião, rei do cangaço? 

 R: Sou fã de carteirinha do Leandro Vieira e do Marcelo Misailidis, muito talento, capacidade de improvisação e história no Carnaval. São dois vencedores. Aplaudo de pé e tiro o meu chapéu. A Imperatriz mereceu o título com o enredo espetacular: "O aperreio do cabra que o excomungado tratou com má-querença e o santíssimo não deu guarida" com o embate de Lampião, Satanás e São Pedro e a comissão de frente inspirada na literatura de cordel que explorou a vida e a morte do cangaceiro concebida de forma poética: Lampião morre e vai ao inferno, mas não é aceito porque cria muita confusão, então vai ao céu e lá não pode ficar pois têm muitas mortes nas costas, e então volta ao sertão onde vive vagando. MUITO BOM!! A IMPERATRIZ mereceu voltar ao Grupo Especial. Outro toque de mestre foi trazer a filha de Lampião e Maria Bonita: Expedita Ferreira da Silva, para o desfile. 

Qual a sua avalição sobre os blocos de carnavais que ocorreram pelo Brasil afora? 

  R:  O Carnaval de Rua de 2023 foi espetacular!! Tenho um Bloco de carnaval no Rio de Janeiro, BLOCO CARNAVALESCO “2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que desfila aos sábados de carnaval há 32 anos.  Neste período só deixamos de desfilar na pandemia. Foram 3 anos de vazio no meu peito, pois amo o carnaval e sou cria dos blocos de rua onde desfilo desde os 8 anos de idade. Este ano as exigências foram mais rigorosas, tivemos que atender a todas as determinações do corpo de bombeiros, engenharia de tráfego, vigilância sanitária, segurança e ambulância. Enfim, cuidados que fizeram com que o carnaval de rua de 2023 fosse um exemplo de civilidade e organização.

 - O folião contava com banheiros químicos espalhados pelo roteiro dos blocos, os vendedores ambulantes eram cadastrados e treinados, a COMLURB (Companhia Municipal de Limpeza Urbana do RJ) passava todo o tempo limpando as ruas e avenidas, os garis com carros pipas higienizando a cidade. O carnaval desse ano foi o mais limpo dos últimos tempos. A CET-RIO (Companhia de Engenharia de Tráfego do RJ), atuou de forma rigorosa fiscalizando ativamente o trajeto dos blocos.

  O que mais te impactou no olhar das pessoas que ficaram impossibilitadas de participar e fazer o carnaval por 3 anos?

  R:  A ausência do carnaval não só nos privou da alegria, como também trouxe impactos intensos para a economia do Brasil, em especial, para os setores de eventos e turismo. O carnaval tem uma cadeia produtiva enorme, são milhares de pessoas que vivem do carnaval o ano inteiro, são costureiras, aderecistas, artesões, ferreiros, carpinteiros, artistas da dança e da música que ficaram desamparados com a impossibilidade de fazer a festa de Momo. Estas pessoas viviam de doações e de campanhas para terem a cesta básica. 

  Você tinha um sonho de fazer o cruzeiro ‘Dançado a Bordo’? Qual é a sua sensação em ver esse sonho se tornar realidade? Em quais dias ele acontecerá? 

 R:  Sou Padrinho do evento: DANÇANDO A BORDO e participo desde a sua inauguração há 18 anos. Este evento só não aconteceu em 2020 e 2021. O Dançando a Bordo é uma grande festa de dança de salão, onde as pessoas de todo o Brasil se reúne para se divertirem em alto-mar. Este cruzeiro já é conhecido como o maior e mais respeitado evento de dança de salão do país. São aulas, bailes, palestras, festas temáticas, shows e oficinas de dança durante toda a semana de percurso pela costa brasileira. Neste ano o período será de 12 a 19 de março de 2023. Para mais informações sobre o evento acesse aqui. 

 Como as pessoas poderão acompanhar essa sua experiência em alto mar e o que elas podem esperar?

 R:  Neste ano farei um TALK SHOW com Ana Botafogo, onde falaremos sobre os benefícios da dança na vida das pessoas e também teremos um baile de comemoração aos meus 70 anos. Será bastante divertido...

 Qual a sua perspectiva para o Carnaval de 2024? 

 R:  Em 2024 se Deus quiser voltaremos com o “BLOCO CARNAVALESCO 2 PRA LÁ 2 PRA CÁ”, que já é um marco no carnaval do Rio de Janeiro, já que ele reúne várias gerações de famílias e turistas nacionais assíduos ao bloco. Desde este ano sou contratado como comentarista do Carnaval Globeleza de Belo Horizonte – MG, uma experiência nova que me estimula muito. Já me aposentei do trabalho artístico na avenida, mas quero morrer trabalhando com o carnaval.


7 de março de 2023

Coreógrafo da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense fala sobre a vitória

 


Imagem: Nelson Malfacini 

   Marcelo Misailidis é o primeiro bailarino do Theatro Municipal, é Coreógrafo da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense e é Embaixador Cultural do Rio de Janeiro. Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o processo de criação da coreografia da comissão de frente da Imperatriz Leopoldinense, quais foram os critérios de escolha dos integrantes e os desafios enfrentados e das perspectivas para 2024, que eu entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis.

 

Como surgiu a ideia de contar a história de Lampião, o rei do cangaço, por meio da literatura de cordel? 

R: A ideia do enredo é do carnavalesco, Leandro Viera, que é apaixonado por literatura de Cordel, e por temas brasileiros de um modo geral. 

Como foi o processo de criação da coreografia?

 R:  O processo se dá a partir da compreensão estética do enredo e sua natureza naturalmente cômica, lúdica e cheia de picardia natural do Cordel, onde busquei fazer uma analogia entre literatura de Cordel, e uma experiência sensorial que toda criança um dia teve ao brincar no quintal em meio a lençóis estendidos no varal. O varal de casa tornou-se pano de fundo para uma cena clownesca de perseguição de volantes ao bando de Lampião, e nesse ambiente transcorria a sinopse da história de lampião, após ser morto em emboscada não é aceito no inferno, e nem o Padre Cícero, mais conhecido como Padim Cícero lhe dá guarida então ele permanece até hoje vivo vagando no Sertão. 

Como foi o trabalho de preparação da Comissão de Frente da Imperatriz Leopoldinense? 

R:  Foram 6 meses de trabalho com os integrantes, pois estava com um elenco reformulado para esta proposta, e a Imperatriz vive um momento de muito foco e concentração na busca de bons resultados.

 Quais foram os critérios técnicos exigidos para a escolha dos integrantes da Comissão de Frente? 

R:  Os critérios foram basicamente características de estereótipos de personagens, muito peculiares entre o bando de lampião e o grupo de volantes, buscando um grupo de forte apelo teatral, mas com boa qualidade de movimentação também.

 Quais foram os principais desafios enfrentados ao longo da preparação? 

R:  Os desafios maiores são sempre o tempo, uma vez que o processo entre um Carnaval e outro foram de 9 meses. Paralelamente as dificuldades de material, profissionais comprometidos e falta de uma previsão clara do que as Escolas de fato têm para investir, uma vez que os recursos de subvenção são sempre uma incógnita. 

Qual o sentimento que descreve a vitória da escola de samba Imperatriz Leopoldinense?

 R: Muita alegria com o resultado, sobretudo pelo dilema que a Escola passou nos últimos anos, sendo rebaixada em 2019, venceu a série A em 2020, alcançou um resultado abaixo da sua expectativa chegando em 10° lugar em 2022, e se consagrou campeã nesse ano de 2023. Portanto, uma ascensão meteórica. 

Quais as suas perspectivas para o ano de 2024? 

R:  Já não é novidade para mim passar alguns bons resultados ao longo da carreira, portanto, sou consciente da dificuldade em se manter no topo. Logo, agora, é necessário muito foco, concentração e trabalho duro. 

Para mais informações sobre o entrevistado visite suas redes sociais. Instagram. 

13 de fevereiro de 2023

Empreendedora social promove a solidariedade através de várias ações

  

                                                    Imagem: divulgação 

   Sylvia Pacheco é Cirurgiã Dentista graduada em 1989 e desde então atua no setor de Odontologia,  possui experiência de mais de 20 anos no terceiro setor, trabalhando na captação de verbas para várias entidades assistenciais e há 5 anos montou o ‘Grupo Voluntariado da Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP, cuja finalidade é manter a unidade em adequadas condições físicas e em funcionamento através da compra de materiais hospitalares e cirúrgicos para que o serviço de atendimento da instituição proporcione tratamento de qualidade aos pacientes renais crônicos enquanto aguardam o tão sonhado transplante rins,  e atua também auxiliando o ‘Grupo Voluntariado das Amigas do Peito’ a manter estoques de materiais e insumos para a confecção de próteses mamárias para doação a mulheres mastectomizadas carentes (com a confecção mensal de 500 próteses) e é Sócia Administradora da ‘Agenda Diamante Exclusiva’, em conjunto com os integrantes do grupo, desde o início da pandemia da Covid 19 realizando  até os dias atuais a doação de 630 cestas básicas a comunidades carentes, dentre elas, as comunidades de Paraisópolis, Heliópolis, Vila União e Vila Brasilândia, além de doar alimentação a centenas de pessoas em situação de vulnerabilidade.

                                                            Imagem: divulgação 

  Para falar sobre a ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP e de várias outras ações sociais que entrevistei Sylvia Pacheco.  

 

 Como e quando surgiu o projeto social de contribuição com a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo?

R:  Meu trabalho com a unidade teve início em 2014 após um pedido de socorro de duas amigas médicas nefrologistas que me disseram que a unidade seria fechada pela Vigilância Sanitária, por fala de condições adequadas para prosseguir  funcionando.

A partir daí através da ajuda dos meus amigos e dos integrantes do grupo ‘Agenda Diamante Exclusiva’, a unidade foi totalmente reformada ficando dentro das especificações exigidas pela Vigilância Sanitária e, portanto, adequada para atender e tratar os pacientes que necessitam de terapia de hemodiálise. 

Quais são os tratamentos que as crianças recebem Unidade Pediátrica?

   R:   Os pacientes, todos oriundos do Sistema Único de Saúde – (SUS), recebem apoio psicológico, nutricional, atendimento ambulatorial e realizam as sessões de hemodiálise enquanto aguardam o chamado para o tão sonhado transplante renal.

Qual a relevância da Unidade Pediátrica de Hemodiálise na vida dos pacientes e família atendidas? 

 R:  Sem as sessões de hemodiálise o paciente renal crônico não consegue sobreviver, uma vez que seus rins não tem a capacidade de filtrar o sangue.

 Quantas crianças são atendidas atualmente pelo projeto?

  R:   São atendidas em torno de 15 pacientes portadores de doença renal crônica.

 O que mais a motivou a engajar pessoas e promover ações para a manutenção da ala pediátrica da UNIFESP?

   R:   A necessidade de dar a esses pacientes tratamento digno e de qualidade com recursos e equipamentos e materiais de ponta, que não estão disponíveis em nenhum serviço público no país. Somos pioneiros no uso do conector TEGO, um material cirúrgico que possibilitou a redução significativa do número de internações hospitalares dos pacientes por bacteremia que os debilitava demasiadamente.

   Fornecemos também alimentação e suplementação para os pacientes durante as sessões de hemodiálise e, também semanalmente eles recebem frutas, iogurte, bolachas e o suplemento ‘Fortine’ especifico para pacientes portadores de doenças renais fabricado pela Danone, para levarem para as suas respectivas casas. Os pacientes ganharam massa magra e cresceram em estatura muito melhor do que antes do nosso trabalho.

 Na sua avalição, atualmente, como as questões sociais estão sendo tratadas no Brasil?

  R: As questões sociais não são democráticas para todas as necessidades. A área da saúde precisa de muito capital para que possam ser resolvidas tantas demandas. Logo, resta ao cidadão arregaçar as mangas e fazer a sua parte através do trabalho voluntariado.

 Qual a importância da solidariedade? 

  R:   A solidariedade é imprescindível para a formação de uma sociedade, pois precisamos dar ao outro a mesma atenção nas suas carências que desejamos para nós e nossos familiares. Não dá para ser realmente feliz sabendo que tantos passam por diversas dificuldades. A desigualdade é muito grande no nosso país.

É preciso que a população cobre dos governantes investimentos para que tenhamos acesso a um sistema de saúde pública de qualidade. Para tanto pagamos impostos e esse dinheiro precisa ser muito bem administrado para que gere bons frutos. 

Como as pessoas podem fazer para ajudar a Unidade Pediátrica de Hemodiálise da Universidade de São Paulo? Qual o site, redes sociais ou telefone? 

  R:  As pessoas podem nos ajudar participando das ações beneficentes que propomos constantemente para suprir os gastos da ‘Unidade Pediátrica de Hemodiálise’ da UNIFESP bem como de todas as outras entidades apoiadas pelo nosso grupo de voluntariado.

   Todas as ações são divulgadas no grupo do Facebook ‘Agenda Diamante Exclusiva’, no meu Instagram @sylviarpacheco e também no grupo de WhatsApp que formei com todos os interessados em participar das nossas ações.