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23 de setembro de 2018

A Violência no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil

 Na imagem ao lado, temos a linda  e esplêndida paisagem da Baía de Guanabara. Diante de uma das estupendas belezas da cidade, torna-se ainda mais difícil, discorrer sobre a violência do Rio de Janeiro, conhecido mundialmente como a "Cidade Maravilhosa". Muito triste. Estado no qual nasci e  fui criado! Atualmente, paira no ar, o mais absoluto sentimento de barbárie e insegurança em todo o estado e o que vemos é um povo a deriva e que sente-se vulnerável por conta da ausência do poder público. Governantes que em nada contribuíram e contribuem para redução da violência e da intranquilidade do povo fluminense.  Assistam, abaixo, a realidade da violência na supra cidade em reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


  Importante frisar que, a situação da violência no estado do Rio de janeiro é fruto da falta de investimentos em educação como medida fundamental. Aliás, um dever de todos os governantes do país é proporcionar uma educação e saúde de qualidade. Sem falar no saneamento básico, segurança  etc. O que vemos hoje são consequências de práticas criminosas de governos que dilapidaram, ou seja, destruíram as finanças do estado por meio da corrupção e absoluto desrespeito para com os cidadãos. Brasileiros que pagam seus impostos à custa de tantos sacrifícios e  não possuem o minímo retorno. Isto é inaceitável.  No dia a dia, os cidadãos seguem lutando por tempos melhores em meio a atroz disparidade socioeconômica. Este é o povo brasileiro! Uma nação que mesmo diante de todas as vicissitudes mostra-se resistente e persistente em seguir a diante.  Por um lado, a indiferença do estado, por outro a gritante desigualdade social.  A desigualdade econômica é uma outra mazela evidente no país. Ao assistir de fora, tudo que vem ocorrendo no Brasil penso sobre o que será da geração presente e das próximas gerações. Cidadãos trabalhadores que lutam dia após dia para levarem para suas casas o sustento. Povo que no passado viveu refém da violência e, atualmente, sobrevive dentro de um contexto de absoluta vulnerabilidade em decorrência do descontrole do que podemos chamar de barbárie. Não existe, no momento, uma área do Rio de Janeiro que não esteja violenta. O que há são lugares aonde grupos criminosos organizados, atuam com mais intensidade como no caso das comunidades. Tiroteios constantes, assaltos, as conhecidas como: balas perdidas que acometem tantas pessoas inocentes e todo um conjunto de fatores que de modo sistemático contribuem para o avanço da criminalidade e do consequentemente aumento de homicídios. Ao avaliar todos os aspectos sociais do estado do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo é algo que deixa-nos a preocupação e mostra-nos os desafios que os próximos governantes terão. Não adianta os políticos surgirem com falsas promessas, cheias de retóricas, ou seja, de palavras bonitas, mas sem práticas efetivas. O brasileiro não aguenta mais e muito menos aceita tanta mentira. No entanto, vale frisar que, em parte, a população brasileira possuí a sua parcela de culpa. Foram anos e anos sem a fiscalização do povo sobre as atividades dos políticos que elegeram e, pior, a maioria sequer lembra-se de qual foi o candidato que elegeu. Penso que, é um absurdo e beira a uma temeridade, a ausencia dos cidadãos no controle do cumprimento das promessas dos políticos e cobrança a fim de que as experiências negativas não repitam. Não adianta transferir para os governantes que agiram de má fé toda a culpa, pois todos, nós cidadãos, temos o papel obrigatório de cobrar.  O povo, atualmente, conta com vários meios de informação e chegamos a um ponto insuportável. Precisamos sim, de um debate público, incisivo a fim de buscar junto à sociedade a saída para a pacificação e possíveis soluções para todas as mazelas que assolam o estado e o país há anos. Triste acompanhar a realidade em que chegamos. O estado do Rio de janeiro e o Brasil precisam ser passados a limpo. Crianças convivendo com a nua e crua realidade de uma cidade sem leis e de um país desigual. Exemplos clássicos de um país subdesenvolvido e que não oferece aos seus, o mínimo necessário. Um absurdo. Ressalto que,  apesar de o assunto em pauta estar tratanto da cidade do Rio de janeiro, todos os estados do Brasil  convivem  com a realidade da violência. Não podemos permitir que em nome do estado do Rio de janeiro estar vivendo, no momento, uma situação delicada os outros estados jogem as suas sugeiras para debaixo do tapete. Há violência em todos os estados do país e isto precisa ser tratado e definitivamente, resolvido.

  Conclusão: um estado e um país dominado pelo caos e pela inação, ou seja, falta de atitude dos seus governantes que de moso conveniente nada fazem pela população. Um povo abandonado. O povo não pode curvar-se diante desta realidade. Estamos cada vez mais próximos dos dias das eleições e com isto teremos a oportunidade ímpar de renovar o quadro político, a partir da mudança dos personagens que, atualmente, fazem parte do cenário política nacional. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


16 de setembro de 2018

Fome, Indiferença e a Importância da Persistência

  Trata-se de um desafio imenso, descrever com riqueza de detalhes, o que para muitos é algo assombroso. A fome e as suas várias faces. O sentimento de fome tem alguns graus e para quem pensa que, em algum momento da vida, sentiu-se faminto, talvez  surpreenda-se. Existe o nível de aperto no qual um indivíduo sofre da necessidade de ter algo para comer além do trivial, comum, como por exemplo: frutas, legumes, hortaliças, tomar um sorvete, comer uma carne, saborear de alimentos que vê outros comendo e não tem como. O que muitos não conseguem é imaginar-se por um dia, dois ou mesmo uma semana sem comer ou um mês comendo de forma precária dentre tantos outros dilemas. Mas ao término creio que todos conseguirão  entender o quanto é fundamental manter-se firme, determinado e persistente quanto ao foco que possuem com relação aos seus objetivos. A superação mesmo em meio aos maiores reveses da vida é fundamental.

  Penso que, a vitória vem da clareza de aonde um indivíduo almeja chegar.  Ou seja, ter claro o que queremos e aonde queremos chegarmos é a força motriz que projeta-nos e proporciona a força de que precisamos para seguir a diante. Sempre, precisamos de um ponto de partida para que nos momentos mais difíceis da vida não desanimemos. Não são fáceis as dores a que somos postos a prova, mas o intuito, a meu ver, é o de que cresçamos e evoluamos ainda mais. Tudo vai depender de como cada pessoa enxerga e reage ao que está vivendo e quais as lições consegue tirar. Na minha concepção, a evolução maior está no lidar com o nosso próximo, no  tornar-se ainda melhor aos que nem sempre nos são recíprocos. Isto posto, as várias nuances relacionadas a fome são dolorosas e por vezes, terríveis, mas por incrível que pareçam são uma rica fonte de aprendizado. A começar pela força que é necessário ter e, sobretudo fé para continuar seguindo em frente, mesmo quando tudo parece não ter solução e todos lhe fechem as portas ou lhe diga um não.  Trata-se de um verdadeiro misto de fé, resiliência e resistência. Só quem já passou ou passa fome sabe do que estou falando. Nestes momentos milhares de pessoas podem até fazerem a seguinte pergunta: o que de tão mirabolante pode-se tirar de aprendizado a partir de uma circunstância de fome? prezadas e prezados leitores do Brasil e do mundo que acompanham as minhas obras, muito pode ser obtido a nível de aprendizado com os momentos avessos e cruéis da vida, inclusive, e especificamente, da fome, tema em pauta. Aprender a lidar com o desprezo de muitos é um dos ensinamentos! Aprender a olhar com amor os que o desprezam e batem no seu ombro dizendo que vai passar e vão embora, sem ao menos, estender as mãos para ajudá-lo naquela circunstância da vida, seja com um afago sincero ou mesmo com minutos de atenção é triste. Sem falar no ter que, lidar com o frio que torna a fome mais intensa. Complicado, mas considero e, portanto, penso que, o pior frio é o existente nos corações de tantos indivíduos que mal querem olhá-lo para não se sentirem na obrigação de ajuda-lo de alguma forma e dos indivíduos que mal querem escutá-lo para não sentirem-se na obrigação de fazer algo. Pessoas que sequer gostam de ouvir. Que contrassenso não encontrar ouvintes quando o preceito básico para ser ouvido está, exatamente, no ouvir. Caso este fato, ocorresse nas ruas, poderíamos até dizermos que trata-se de um perigo, uma temeridade! Mas e com relação aos casos em que isto ocorre quando alguém está desempregado, doente etc. Às voltas com estas e tantas outras questões que resolvi abordar sobre os vários níveis de "Fome, Indiferença e a Importância da Persistência". Percebo muitas vezes que, a dor da fome confundi-se com o da indiferença daqueles que pensam que são imunes a miséria, seja por terem nascidos em berços de ouro ou os que vivem com a soberba de achar-se melhores do que os demais! Ah, como é triste! Perceber a arrogância e falta de sensibilidade humana é terrível. Como se ao morrer todos fossem levar em seus caixões o dinheiro que possuem, os apartamentos, casas, carros etc. Tudo, literalmente, fica. O que levamos é um espírito que pode estar em determinado grau de evolução ou de um mais absoluto retrocesso e que certamente responderá pelas negligências que cometeu caso não as corrija. Compreendam que a fome passa, mas o desprezo ofertado, o sorriso poupado, o egoísmo, o individualismo dentre tantas coisas fica registrado. Desta feita, fica para todos, a oportunidade de uma profunda reflexão sobre a coerência entre o que falam e do que fazem, a religiosidade enfadonha e hipócrita dos que possuem a pretensa ideia de passar uma imagem de santo diante da sociedade e vivem dentro de um absoluto contrassenso. A  avareza, o egoísmo, individualismo, soberba dentre tantos outros são os abismos da humanidade.  

  Ter consciência sobre o papel social e voluntário de cada indivíduo faz com que, todos nós, vejamos na empatia, ou seja, no colocar-se no lugar do outro, um dos pontos de partida para a aquisição de um mundo mais justo e sem desigualdades.  Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa



12 de setembro de 2018

Museu Nacional: Uma Perda Irreparável

  Ao ver a imagem ao lado, reflito com pesar o que foi, o belo Museu Nacional, localizado na cidade do Rio de janeiro, o qual tive a oportunidade de visitar, certa vez. Encontro somente uma palavra para tentar descrever, o incêndio no Museu Nacional do Rio de janeiro: Descaso. A indiferença contribuiu e os responsáveis precisam ser punidos. Quantos pesquisadores, museólogos, paleontólogos, historiadores, atrizes, atores, idealizadores da manutenção da cultura dentre tantos, estão sofrendo a perda incomensurável que tivemos com a fatídica tragédia. Escrever sobre fatos como este é de uma tristeza muito grande, mas como escritor não posso furtar-me de tecer com profundidade as considerações necessárias, pois trata-se de uma questão de utilidade pública. Por anos a fio o patrimônio histórico brasileiro foi relegado, deixado para segundo plano por políticos que mancharam a história nacional. Políticos que passaram pelo poder e usaram do mesmo para sugar até a última gota de sangue que puderam. 

  Com tantos roubos e descasos o que vemos é a constatação óbvia de algo que cedo ou tarde aconteceria. Negligenciaram e negligenciam o papel que possuem por dever, que é o de zelar pelo patrimônio público. O Museu Nacional abrigava obras que foram frutos de conquistas árduas e quem irá reparar está perda? Não há como. Tratava-se de vasto acervo cultural. A perda é de simplesmente 200 anos de pesquisas materializadas em obras que jamais terão como serem restituídas ao povo brasileiro e a comunidade acadêmica. Um verdadeiro absurdo. O Museu Nacional teve sua inauguração em, 1818 e foi entre os anos de 1808 e 1821, residência da família real portuguesa dentre os quais, Dom Pedro I que, proclamou a independência do Brasil. O museu abrigou também a família imperial brasileira de 1822 a 1889. A supra instituição foi tombada em, 1938 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Sem falar que, o Museu Nacional, figurou até meados do corrente ano de 2018, como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. O ocorrido gerou uma perda sem precedentes para o Brasil. Penso que, todos que trataram com indiferença instituições como esta deixam para as suas próprias gerações um legado de absoluto abandono com o erário público e a prática criminosa de relegar, deixar a mais completa vulnerabilidade, fragmentos que fizeram parte do passado e que repercutirá na vida das próximas gerações que não terão como vislumbrar a beleza e riqueza de conquistas obtidas a partir de árduo trabalho. Algo irrecuperável. Importante frisar que, esta base na qual sustento minhas colocações é fundamental para que todos os brasileiros reflitam sobre a importância do voto e como ele influencia e influenciará no futuro de todos nós. Votar é escolher, mas sobretudo acompanhar os passos de cada político e é requisito fundamental para que tenhamos um país mais justo. Sugiro que a justiça puna governos anteriores e os atuais que, porventura, estejam envolvidos nesta falta gravíssima. Alguma  coisa precisa ser feita efetivamente. Todos, nós cidadãos brasileiros, estamos saturados com tantas irregularidades, corrupções, desumanidades e de ver políticos que quando chegam ao poder acham-se acima do bem e do mal. Dia,  07 de setembro, comemorou-se ou pelo menos deveria ser um dia para comemorarmos a Independência do Brasil e o que percebo é que a cada dia, há menos sentido em comemorar algo neste país em meio a tanta podridão. Valores éticos, cívicos e basilares de nossa democracia foram invertidos e sinto-me absolutamente insatisfeito com o que vejo. Logo, não há o que comemorar, mas sim o que protestar. O meu lema é:" Para mudar precisamos reformar". Reformar a câmara dos deputados estadual e federal com novos integrantes, assim como o senado federal e ter um presidente que de fato represente-nos. Precisamos dar um fim a dinastia e ao nepotismo que só contribuí para o aumento de impunidades e do consequente sofrimento da população menos favorecida. 

  Fato lamentável, porém, as apurações e os culpados precisam pagar pelos seus atos, ou seja, os governantes que não zelaram e não zelam pelo patrimônio público precisam responder. Um povo sem história é um povo sem memória. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa


2 de setembro de 2018

O Teatro e o Descaso com a Cultura no Brasil


 Ao centro da foto, á atriz: Fernanda Montenegro, no seu lado direito, sua filha e atriz: Fernanda Torres. No lado esquerdo, o ator: Antônio Fagundes e a frente, Zé Celso. Foto feita por: Jennifer Glass. Existem questões que  beiram a mais absoluta vergonha e discorrer sobre fatos em pauta é fundamental para que seja fomentado um debate público a fim de encontrar saídas dentro da lei para que haja uma efetiva democratização da cultura. Temos a lei 8.313 instituída em, 23 de dezembro de 1991, conhecida como lei Rouanet em homenagem ao seu criador: Sérgio Paulo Rouanet. Lei esta que, regulamenta os incentivos a cultura feitos por meio do Pronac (Programa Nacional de Apoio a Cultura)voltado para promover o teatro e a  inserção de todas as camadas sociais, como  forma de acesso, enfatizo, democrático,  a cultura. Embora haja tal meio, não tem sido nada fácil.

  O teatro é algo esplêndido e contagiante, mas no entanto, tem sido um desafio descomunal para atrizes e atores brasileiros levar seus trabalhos a diante, pois encontram a limitação financeira para manterem em cartaz, as peças que interpretam e até mesmo levá-las para outros estados. As estruturas de um teatro demandam gastos e toda a preparação de um elenco também. Logo, quando os valores chegam as bilheterias, são repassados de acordo com os gastos tidos e fica inacessível ao povo que compõe a camada desfavorecida da sociedade. Com isso, o teatro e toda a forma de se propagar e manter a cultura no país é altamente desafiador. Trata-se de um absurdo que, nós cidadãos, vivamos em um país que não valorize a cultura que é tão bem representada por meio de suas atrizes e atores! Lamentável e inaceitável. Mas sob o ponto de vista de um sistema que visa manter boa parte do povo alienado, compreende-se muito das razões. Ter um povo sem cultura é conveniente para o governo. Daí a diferença aterradora entre a realidade do teatro brasileiro em relação ao do exterior. A exemplo de tudo isto temos a peça: Hamlet da autoria do grande William Shakespeare, dentre tantas outras peças que inclusive, já foram interpretadas no Brasil.  Daí a compreensão do porquê ao contrário de outros países, as atrizes e atores brasileiros vivem dentro de um com texto surreal, como o que vemos, o de terem que reinventar-se a cada dia para tentar promover a cultura por meio do teatro como o grande, José Celso Martinez Corrêa, mas conhecido como: “Zé Celso”, um dos nomes mais importantes do teatro brasileiro. Temos lei e como, sempre, percebemos que há um descaso por parte dos governantes em fomentar, promover incentivos a cultura.  Por estas e outras que entendemos as razões de nós estarmos em um país subdesenvolvido. Com isso as pessoas vão ficando cada vez mais, sem perspectivas de um futuro melhor e esta situação é inaceitável. A educação sempre deveria ter sido o ponto de partida para o avanço do país na cartilha de todo governante. No entanto, no Brasil não houve e não há isto. Um país onde a educação e a cultura sempre estiveram em terceiro ou até mesmo em quinto plano. Um país marcado pelo descaso com projetos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Tendo esta realidade em vista fica perceptível as razões de sermos um país subdesenvolvido. Sem educação, promoção da cultura e inserção dos menos favorecidos não tem como vislumbrar o avanço de uma nação. Por outro lado, todas as mazelas sociais não podem ser atribuídas ao governo. O povo também tem a sua parcela de culpa por não fiscalizar os passos dos políticos que elegem. Cabe a nós, cidadãos, coloca-los no poder, mas de sobretudo acompanhar o que eles fazem. Realmente ao olhar a situação do país fica difícil saber o que fazer. Falta atitude, engajamento e a mobilização da sociedade, mas sigamos em frente com determinação. Não posso deixar de citar o meu amigo e irmão de coração: "Eli Santos", jornalista de imenso gabarito, radialista e apresentador da rádio "Top FM - São Paulo". Ser humano, sobretudo humilde e de quem compartilho amizade. Em conversa com o mesmo pude perceber as nuances da vida artística de modo mais aprofundado. Sem falar das amigas e atrizes: Nivia Helen Roman e Lica Oliveira, bem como um dos maiores atores do país: Milton Gonçalves, com quem conversei, pessoalmente, acerca de tantos assuntos. Seres humanos incríveis e de uma humildade sem igual. Cito os supra, renomados, artistas como forma de parabenizar a todos os artistas brasileiros que, esmeram-se todos os dias  para oferecerem o seu melhor em palco ou no rádio e na televisão!! Aproveito a oportunidade para ressaltar a minha manifestação de tristeza com o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Uma perda irreparável!

 Conclusão: a meu ver, um país sem teatro, educação de qualidade e cultura de um modo geral, tem uma nação sem memória e sem perspectivas. Precisamos mudar esta realidade. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa


26 de agosto de 2018

Tristezas Profundas e a Superação

 Nem sempre encontra-se explicação sobre de onde vem ou como nascem em,  milhões de seres humanos, tristezas tão profundas, e muitas das vezes estes,  ficam sem saber o que fazer. O dilema torna-se ainda mais complexo quando tratam-se de dores na alma. Dores estas que por sua vez, originam-se de angústias inexprimíveis por vezes, destruidoras de crenças e perspectivas cultivadas dentro de nós ou de expectativas que de maneira errônea muitos projetam em outrem. Não digo a partir disto que, não devemos acreditar em nada e nem muito menos em alguém. Coloco-me aqui de maneira propositiva quanto a importância de refletir sobre algo que não discute-se a meu ver, como deveria. Pensar a vida é algo do qual muitos têm pavor e repensar a própria história leva tantos outros a terem o sentimento de terror, inclusive, noturno, com a insônia provocada seja por estresse, ansiedade, ressentimentos, infelicidades, desassossego, abandono, fome, desemprego, dívidas etc. Enfim, problemas de todas as ordens que provocam um certo sentimento de inércia que deixa o indivíduo sem paz. Caros leitores, fazer uma imersão para dentro de nós mesmos, não é algo fácil, mas imprescindível. Este mergulho ao mais profundo de nossas almas pode não trazer felicidades e certamente não tratará. Entretanto, esta imersão pode trazer o entendimento para a razão dos males e o caminho a ser percorrido para que o superemos. Assistam, abaixo, a magnífica história de superação, no programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:



     
 Contudo, está no ato de conhecermos melhor o outro e, sobretudo a nós mesmos, um dos meios para a solução de muitos dos males cujos quais possamos estarmos vivenciando, daí a superação. A grande questão é que muitas pessoas fogem de olharem para dentro de si e encontrar-se com o seu eu interior. Com isso muitos vendem uma ideia de felicidade inexistente e comunicam ao mundo tudo que fazem e aonde fazem na tentativa constante e infundável de dizer o que nem sempre estão sentindo que é felicidade. Nossa atitude em relação a tudo na vida diz muito de nós mesmos e ter atenção para isso e para cada sinal é muito importante. Escrevo textos há anos de acordo com a realidade que vejo, sinto e com base em muitas das experiências que obtive e obtenho ao longo da vida. A história de vida contada no vídeo acima, com o exemplo de uma vencedora, Kátia, complementa o vídeo contido no artigo que publiquei em, 11 de Julho de 2016, onde escrevi sobre o tema: "O Relógio da Vida e a Importância de cada Segundo, com a história de vida de uma mulher que marcou o Brasil, Rosa,  como segue no link: http://jluciano442.blogspot.com/2016/07/o-relogio-da-vida-e-importancia-de-cada.html.  Penso que, o compartilhamento de experiências e conhecimentos são fundamentais e é uma das coisas que dá sentido, a nossa tão curta passagem por esta vida. Talvez, nem todos partilhem das mesmas ideias ou idealismo de vida que tenho e isto é normal uma vez que somos seres diversos, mas certamente dou-me por satisfeito só de conseguir com que minhas ideias toquem alguns corações e faça a diferença na vida de tantos quanto necessitem de uma palavra que vá de encontro com as suas dores. As depressões, transtornos mentais dentre tantos outros problemas muitas vezes nascem de tais dores quando muitos negam o óbvio que é conhecer-se melhor e ponderar suas atitudes. Uma coisa boa é que nada é eterno. Sofrimentos, felicidades e até nós, seres humanos, passamos. Engraçado que quando notamos algo que é tão simples: o fato de que passamos e de que os bens materiais que tantos lutamos a vida, inteira, para adquirir ficam, eis que começa a reflexão do que realmente é importante. O que realmente importa é  o afago do seu filho, dos bons momentos que teve, têm e busca ter com os que o cercam, com o dinheiro que procura utilizar de forma construtiva na vida de alguém, de uma obra social ou mesmo no dia a dia com consciência de que só é bom ter dinheiro quando o temos para compartilharmos e fazermos a mola do mundo girar de maneira flexível de modo a voltar para nós mesmos e de deixar registrado em pequenas, porém importantes atitudes que fazer a diferença de fato e de verdade está no que fazemos de importante para nossa evolução e na de nosso próximo como extensão de nós. O dinheiro não traz felicidade. Pode trazer prazeres com as comodidades que possibilita, mas a felicidade é algo tão singelo que nasce de pequenos, intensos momentos e de um construtivismo que parte de nós para  com o nosso próximo no dia a dia. 

 Desta feita, reflito que a vida é simples e que, nós seres humanos, muitas vezes, a apequenamos com atitudes tão fúteis, banais. Perde-se tempo com reclamações, egoísmos, opiniões infundadas, discussões que só encurtam a vida, brigas por religiões quando o mais importante reside no viver com amor!! Vislumbro o amor e confio em dias melhores. Desta crença vem a minha força e um ideal de que, dias melhores virão e de um mundo que seja constituído por pessoas mais humanas! Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa




12 de agosto de 2018

O Dia dos Pais e o Contexto Atual

 Entendo que ser um bom pai é uma missão e, a meu ver, trata-se de uma dádiva, quando estes, cumprem com os seus deveres, genuinamente. Penso que, muitos precisam compreender as responsabilidades e as habilidades que necessitam desenvolverem para tornarem-se bons exemplos de pais. O papel patriarcal é sublime. Muitos pais tem a noção de tal responsabilidade, já outros infelizmente, a rejeitam por imaturidade. No entanto, a questão a ser discorrida aqui, segue embasada no que observo e do que a história mostra. A importância de um pai é tão notável que não raro, alguns ao longo da vida tornam-se pai e mãe ao mesmo tempo. Fato este, que ocorre em razão do falecimento prematuro da mãe ou mesmo do abandono. Dentro de todo o cenário social ainda temos, os pais negligentes, que não possuem o mínimo de escrúpulo. Ou seja, tudo neste campo de avaliação é relativo e o que vai pesar, será a postura que cada indivíduo terá em relação ao seu próximo e a vida!

  A homenagem é uma constatação, mas o tema enseja uma oportunidade ímpar de discutir questões vergonhosas e que, lamentavelmente fazem parte do contexto social, como o caso de pais que abandonam seus filhos, sem falar de tantos outros que põem filhos no mundo e não assumem tal responsabilidade. Atitude esta que, leva muitas mães, a terem que acionar a justiça, para que tais indivíduos paguem a devida pensão etc. Alguns pais não possuem maturidade e na inação, ou seja, na ausência de atitudes encontram nas justificativas, a saída para o engano que fazem a si mesmos. Falta vergonha na cara. A atitude de uma parte dos homens deixa a classe masculina que honra com seus compromissos, da qual faço parte, envergonhada e indignada. Não sou pai ainda, mas fui bom filho e, entendo com clareza óbvia, questões que na minha concepção são basilares. Abro aqui, como de costume, um debate a fim de proporcionar a todos um amplo diálogo sobre o tema em pauta. Não há como encontrar saídas sem discutirmos os assuntos como o são, sem máscaras. Precisamos refletir sobre as várias nuances e tentar encontrar um entendimento sobre determinadas questões, mas o que obtemos da procura por tais respostas é um silêncio porque dependendo da resposta, a mesma pode ser interpretada como uma mera justificativa, haja visto que, não há um motivo para que um pai não assuma suas responsabilidades ou abandone uma criança. Por outro lado, existem os pais que exercem a paternidade com excelência lutando para oferecer meios de vida de qualidade aos seus, dando-lhes boa educação, alimentação e recreação. Contudo, não posso deixar de citar o importante papel dos pais de serem exemplos de comportamento para os seus filhos. No entanto, ao passo disto, há os pais que, não dão bons exemplos e é árdua a responsabilidade de levá-los a perceberem o quanto são fundamentais, as atitudes que um pai têm diante de seus filhos como por exemplo: não falar palavrões, promover o bem estar dos mesmos através de condições de vida aceitáveis, ter e cultivar nos filhos o hábito da leitura, orientação sobre a vida etc. Enfim, contribuir financeiramente é importante, mas sobretudo ser um exemplo a ser seguido é o ponto de partida, a mola propulsora para o fomento, a promoção de uma verdadeira e plena educação. Muitos pais dão de tudo aos seus filhos, menos o mais importante que reside no amor e nas atitudes. Não há como falar em educação sem que sejamos um exemplo vivo desta. Seria o mesmo que, falar de amor e não praticá-lo no dia a dia ao nosso próximo. Um dos grandes problemas dos últimos tempos é que as palavras não são acompanhadas de atitudes. Muitos pais terceirizam para a escola o dever da educação que é uma obrigação da família. Escola dá o letramento, cultura, mas os professores não podem fazer muito sem a parceria com a família. Trata-se de algo complementar. Daí a importância de todo o pai ser e dar bons exemplos, inclusive, vale frisar que, ser bom pai é moldar o filho a ser também um bom pai no futuro. Até porque o mesmo, vai utilizar e ter como modelo o que recebeu de seu pai por meio da criação que teve. Ressalto que, dia dos pais, assim como tantas outras  datas, são todos os dias. Mas trata-se de um meio estratégico e convencionado pelo sistema altamente capitalista, no qual estamos inseridos, com o objetivo de promover o comércio. Outra questão ultra importante a ser falada é no tocante aos filhos que abandonam seus pais. Quantos são os filhos que não escutam os seus pais e não os valorizam como deveriam. Sem citar os que põem seus pais em um asilo. Enquanto tantos filhos queriam ter seus pais para darem um abraço, trocarem boas ideias e não têm como fazê-lo, uma vez que seus pais já morreram. Precisamos valorizar as pessoas em vida. Afinal tudo passa. Fui criado com valores e tenho princípios dos quais não abro mão. Dei em vida, a saudosa família que tive todo o amor de que esta carecia em vida e sinto-me feliz por isto. Muitos necessitam de um choque de realidade para despertarem da alienação e de fato fazerem com que suas vidas tenham sentido. Quantos e quantos pais mimam, não orientam e com isto, os seus filhos vão tornando-se adultos despreparados para lidarem com os "nãos da vida". Transforma-se em adultos cheios de si, donos de uma pseudoverdade, individualistas, egoístas soberbos, radicalistas, racistas, homofóbicos, violentos e antissociais. Não são ensinados a viverem em sociedade, mas em um quadrado quando na verdade, todos nós, precisamos uns dos outros sob a perspectiva de evolução humana etc. Na minha concepção, as datas comemorativas só servem para gritar algo que tem estado tão adormecido no seio da humanidade que é o amor ao próximo. De resto, o que observo é muita hipocrisia e profundo desamor.

   Neste dia dos pais que, são todos os dias, quero parabenizar a todos os pais do Brasil e do mundo, com os meus mais sinceros votos de que Deus, independente de religião, guie a todos e que tenhamos na reflexão do que, é ser um pai de verdade, a esperança de um mundo melhor através de crianças bem-educadas e, sobretudo preparadas para a vida real. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa



1 de agosto de 2018

O Governo do Rio de Janeiro e as Contradições Políticas

 A imagem ao lado mostra um dos cartões postais do Brasil, "a famosa praia de copacabana", mundialmente conhecida. Mas lamentavelmente, a cidade do Rio de Janeiro foi abandonada por políticos que, sem generalizar, roubaram e permitiram que, a criminalidade ganhasse espaço e o cidadão ficasse ainda mais refém das desiguldades. Sob o enfoque do que tenho acompanhado pelo Brasil, percebo como algo preocupante a realidade do Rio de janeiro. Atualmente, para piorar, ainda tivemos uma polêmica ligada ao atual prefeito da cidade: Marcelo Crivella. Polêmica esta ligada a um suposto beneficiamento de cirugias de cataratas, para evangélicos. Vivemos em um estado laico e isto jamais pode ocorrer.  Direitos iguais para todos. Esta é a minha bandeira. O mesmo é político e um líder religioso afastado por conta da política. Assunto delicado, mas que precisa ser discutido. Sou natural do Rio de janeiro e a cidade tem estado imersa a um lamaçal de incoerências tão complexas que deixa-nos tristes e indignados. No entanto, com base no direito, precisamos agir com muita parcimônia, cautela. O julgamento precisa ser feito com base em fundamentos que ainda estão sendo investigados. Daí a importância da neutralidade, mas por outro lado, vejo a necessidade de um debate público enfático e questionador sobre vários aspectos ligados a questão. Assistam, abaixo, as versões do supra prefeito e de seus oponentes na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                               

   A bem da verdade, o Rio de Janeiro passa por dilemas difíceis desde os governos anteriores. Obras faraônicas desnecessárias, o que a rigor é sabido que depois, sempre, ficam largadas por falta de recursos para manterem-nas. Contudo, independente de qualquer coisa, o que observo é o cinismo e a maneira irônica com que muitos políticos agem e reagem ao serem perguntados sobre algo. São superficiais em suas respostas, assim como a exemplo de um suposto criminoso que quando levado, a um delegado, ao ser interrogado sobre a suposta autoria de um crime, responde ser inocente. Todos afirmam ser inocentes e por mais que haja provas, sempre se manifestarão como tal. Lógico que um acusado tem dentro do âmbito jurídico, a prerrogativa de não produzir provas contra si mesmo e sei muito bem do princípio de contraditório e tudo mais. No entanto, aqui trata-se do sistema político que encontra-se em voga.  Realmente, os brasileiros precisam de educação para conseguir distinguir o caráter de um político, pois do contrário estaremos fadados a uma via sem saídas. Trata-se de algo perigoso viver em um sistema regido pela falta de cultura e aceitar respostas tão superficiais de políticos que estão no poder para representar a todos e não para fazerem de seus cargos um meio para beneficiar-se ou beneficiar um segmento, seja este de ordem religiosa ou não. A coletividade precisa ser ouvida e atendida. O bem tem que ser feito a todos, sem qualquer distinção. No tocante ao caso que envolve supostamente o supra prefeito precisamos que haja um olhar atento e o trabalho criterioso do ministério público e da justiça a fim de que, caso tenha havido tal prática, todos os envolvidos sejam punidos e tenham seus mandatos cassados. Quanto ao possível privilégio de concessão de cirurgias de cataratas que o referido prefeito, estaria negociando a portas fechadas é preciso que tenhamos os olhos atentos sobre possíveis beneficiados e combater tais práticas no uso do poder na política. Precisamos ter um sistema político composto por parlamentares que trabalhem, efetivamente, para todos.  A bandeira religiosa jamais pode estar ligada a política. Tem que haver a imparcialidade e a preservação do direito coletivo. Não estamos tratando de direitos individuais, mas sim de uma coletividade que precisa e deve ser respeitada, ou seja, de direitos e deveres iguais para todos, literalmente.

  Desta feita, cabe a nós, cidadãos, refletirmos com clareza cada situação. Não só a situação do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil e daí dar uma resposta nas urnas. Muitos optam por anularem seus votos, outros a não votar, mas desistir de exercer o direito democrático e a cidadania é algo que não adianta.  O discurso de que queremos um país melhor precisa andar lado a lado com a luta e não fugir do compromisso de votar.  Avante contra  a corrupção e as injustiças sociais. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.



25 de julho de 2018

O Papel do Escritor e a Importância da Leitura


  Escrevo há anos e percebo a grande dificuldade de fazer com que boas e consistentes ideias sejam propagadas e que com isso tenhamos um Brasil e um mundo melhor. A escrita é algo extraordinário, poderoso e transformador. Penso que, ser escritor é fomentar o questionamento, promover a cultura e a partir disto tratar de assuntos fundamentais e  tão necessários ao contexto social, bem como desenvolver e aguçar em todos, o hábito da leitura e, sobretudo tocar a alma de cada um com a profundidade que as palavras possuem. Talves um dos maiores desafios de todos os tempos, atualmente,  seja fazer com que todos busquem pelo conhecimento que é diferente de informação. A tarefa de aguçar todos para a leitura, haja visto que, temos um sistema político que,  não agrada-se do letramento da sociedade é um desafio. Sem falar que esta questão tem um viés cultural e histórico. No passado só a classe elitizada tinha acesso a cultura. Sem falar que o negro sequer tinha espaço no cenário cultural. Tenho sido combativo quanto a isto a fim de que consigamos mudar o que há e com a finalidade ressignificar algo que é fundamental para o desenvlvimento de toda e qualquer nação.  

  Seguindo esta linha de raciocínio, faço deste espaço, um meio para imprimir ideias construtivas e agregar consteúdos, experiências e, sobretudo uma percepção aprofundada sobre o aspecto de uma das coisas que tornaram-se bem complicadas nos últimos tempos que são as relações humanase de algum modo contribuir para todo o processo evolutivo. Entretanto, utilizo-me deste meio como uma constante via democrática aonde o leitor tenha como manisfestar-se livremente sobre o que pensa, haja visto, a diversidade na qual todos, nós cidadãos, estamos inseridos. Sempre fiz e farei deste espaço uma tribuna para lutar pelos menos favorecidos e todos quanto precisarem, bem como um canal para levar um material de qualidade e que sirva de fonte de pesquisa. Não possuo qualquer tipo de pretensão ou receio ao manifestar-me de forma sincera, direta e meticulosa, pois além de ser autêntico, nada devo a quem quer que seja,característica esta, que isenta-me de qualquer coisa. A meu ver, estar afinado com o que está sendo abordando e o contexto é elementar, pois  preserva a coerência e o teor da ideia defendida, uma vez que são regras que transmitem o bom senso que deve reger os benéficos debates que surgem na orbita do contexto das relações sociais. Em suma vale frisar a importância da humildade em reconhecer os equívocos inerentes, a todos nós, pois não somos perfeitos. Apesar de tudo, ser escritor não é nada fácil, mas sempre seguirei em frente, pois trata-se de uma vocação que tenho, assim como uma missão que amo e abracei com todas as forças. Com a minha página: "O Profundo Mundo das Relações Sociais", que chegou a  todo o Brasil e em todo o mundo tive e tenho os meus trabalhos lidos, comentados e notoriamente reconhecidos. Fico feliz de ter escrito para a página "Red de Escritores de Lengua Castelhana" e por ter ganhado espaço como colunista da renomada e influente "Revista Empresarial" de circulação no estado de Minas Gerais.  Atribuo tudo ao meu esforço e ao carinho de todos que acompanham os meus trabalhos. Daí a importância da leitura. Gratidão a todos e, sobretudo a Deus, independente de credo religioso.

  Conclusão, é importante que preservemos o debate pacífico e bem estruturado de ideias  com um idealismo que não seja radical, que estabeleça harmonia, a cultura de paz, a integração por meio do diálogo a partir de um construtivismo que dê sentido a existência. Mais uma vez, gratidão a todos que prestigiaram e prestigiam os meus trabalhos. Feliz dia do escritor a todos que como eu, amam escrever e a partir disto, comunicam ao mundo uma filosofia de vida. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.



17 de julho de 2018

O Ter e a Importância do Ser


  Ao lado, uma imagem que ilustra e retrata bem uma outra importante vertente que é a de que, por conta de muitos valorizarem o ter, deixam de ser e com isso perdem a ímpar oportunidade de desfrutarem de coisas tão importantes como por exemplo, o belo da vida que, materializa-se na natureza, nos animais e em coisas que o dinheiro não compra. Penso e vejo que, nos últimos tempos, cada vez mais, o ter tem sido a palavra de ordem. As pessoas, sem generalizar, valorizam o próximo pelo que este tem a oferecer e não pelo que é enquanto ser humano. A partir deste e de outros fatores as relações sociais têm atingido um terrível nível de enfraquecimento. Algo lamentável. Um comportamento que a rigor, a meu ver,  revela uma deformidade de caráter porque quem lida com um indivíduo pelo que este possuí, ou seja, por uma conveniência e, portanto, oportunismo é de uma pequenez absurda.
  
  Cabe a mim refletir sobre temas de modo aprofundado e desta feita, vamos em frente.  O fato é que, trata-se de uma reflexão propositiva acerca de pensamentos, contextos, ações e reações diante da vida, ancorados em um construtivismo intelectual e, sobretudo de muitas experiências obtidas no convívio com o outro ao longo da vida. Penso que, vivemos dentro de um contexto societário doente, as pessoas estão cada vez mais imersas e submersas em redes sociais, bem como na busca desenfreada por dinheiro e de um imediatismo surreal. Com o ideal imediatista vive-se com os pés no futuro e o presente, o hoje, deixa de ser comtemplado como deveria. Muitos perderam a conexão com a realidade e, pior, não apercebem-se disto. As relações estão cada vez mais superficiais e instáveis. Sem falar na intolerância encontrada nas atitudes de não aceitação as diversidades, sejam elas no campo religioso, de pensamento etc. No passado a bandeira de luta era a libertação dos escravos, a revolução feminista, a democratização de ideias e hoje lidamos com o contrassenso no qual boa parte da humanidade está presa, escravizada em si mesma. Uma sociedade doente que necessita acordar para a importância do ser, da integração social e do diálogo, para uma vida prática e não virtual como temos visto. O amor ao próximo, como saída de todas as mazelas nas quais estamos inseridos é um ideal, pelo menos para mim, já que nem todos precisam ter uma opinião igual. O individualismo, o egoísmo, a mesquinhez e a consequente apatia é algo triste, mas é plenamente curável. Felizmente ainda existem pessoas que fazem a diferença através de gestos humanitários, pois se veem felizes em serem úteis na vida do próximo e por entenderem que colocar-se no lugar do outro como sendo o principal beneficiado é fundamental. Isto posto, o ser ganha espaço em detrimento do ter. Diante destas e outras perspectivas nasce a importância sobre tantos aspectos relevantes que nem sempre são perceptíveis. Um conselho: Em primeiro lugar seja, pois do contrário, ter não terá sentido algum. A vida é algo que rápido demais para que tenhamos uma passagem pelo "planeta terra", de forma fútil, banal e sem sentido. O sentido do ser é, essencialmente, entender a essência da vida e ver o sentido de tudo em pequenas atitudes que fazem toda a diferença e não o que alguém tem ou aparente ter. Trata-se de algo estapafúrdio e hilário medir o valor de quem quer que seja pelo que este veste, aonde mora e os bens materiais que têm. Pode parecer piada, mas vou descrever uma situação bem corriqueira  e que ocorre em determinados lugares.  Observe o seguinte: o tratamento que lhe darão ao adentrar em um determinado ambiente, comum, de bermuda, chinelo e blusa e perceba que as pessoas o tratarão de uma forma, já de terno ou com uma roupa mais sofisticada, observe como que o tratamento mudará. Deixe claro sua intelectualidade e capacidade e depois deixe que percebam que você não tem dinheiro, carro, ou seja, status. Perceberá que estas esquivarão e se afastarão de você.  Só permanecem os leias. Algo que gera triste, pois o que determinadas pessoas se acham para julgarem o próximo desta maneira. Algo inimaginável. Daí o grau de hipocrisia no qual boa parte da humanidade está inserida. Isto precisa acabar e não com violência, mas de maneira empática olhando tais preconceituosos como seres que por algum motivo não atingiram evolução. Porque se para ter importância dentro da sociedade eu necessite aparentar ser a partir do que tenho fazendo uma auto-afirmação por meio de uma roupagem chegamos, ao mais profundo retrocesso das relações humanas.  Contudo, no tocante a forma como cada indivíduo veste-se, as  regras de etiqueta são ótimas e vestir-se bem é formidável, mas se para ter valor eu precise estar com a grife tal chegamos a uma total contradição. A etiqueta foi implanta segundo encontra-se na história, pelo diplomata italiano: Baldassare de Castilhione. A etiqueta no vestir-se e em outros contextos é algo maravilhoso, mas o que revela a essência de uma etiqueta, sobretudo é o saber tratar a todos de maneira igual e com educação.  Este tema dá oportunidade para discorrer sobre tantas outras questões, mas o farei em um outro projeto.  Não esqueça que só percebemos e vemos quem são os nossos verdadeiros amigos e quem verdadeiramente nos amam, quando estamos em meio a momentos difíceis.

 Sempre vejo na constante reflexão, o caminho para a solução de muitas dores. As reflexões não resolverão os problemas, mas certamente indicam o que deve ser feito. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa



9 de julho de 2018

O Radicalismo Religioso e as suas Consequências


 Ao lado, a imagem do conhecido "muro das lamentações", e milhares de judeus fazendo os seus rituais de adoração. Para quem não sabe o muro das lamentações é o único vestígio do templo de Herodes. Compreendo que ao discorrer sobre este tema a minha responsabilidade em retratar com o devido valor os fundamentos que promoveram e promovem todos os conflitos do passado e traçar uma analogia com os dos tempos atuais é fundamenta. Uma guerra entre nações que perdura durante séculos. Conflitos que, lamentavelmente, partem de um idealizador de uma determinada crença ou defensor ferrenho de uma vertente, corrente religiosa ou não. Pessoas que, a despeito de uma apologia de atrocidades em nome de uma ignorância, levam milhões de pessoas a se digladiarem entre si em nome, na minha concepção, de algo sem fundamento. Uma guerra sangrenta por conta de egos inflados por uma crença que prega sobre um Deus que eu desconheço, pois aonde existe amor há que triunfar a paz e não o ódio. Estas pessoas não se apercebem disto ou melhor ignoram e preferem agir dentro de uma filosofia marcada pela mais absoluta alienação e ignorância. Algo deprimente e retrógado. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

                                                                  
  Conflitos proliferam-se entre israelenses e palestinos e isto não observo só entre estas duas nações que há anos se destroem. Infelizmente o radicalismo, a intolerância religiosa e a simples expressão de um pensamento oposto, por si só, gera conflitos sem precedentes. Isto é perceptível no Brasil. Penso que, a mentalidade tacanha, sem uma visão mais ampla, bloqueia e segrega um indivíduo do seio das relações humanas, pois os conflitos só afasta uns dos outros. Lamentável. De um lado, palestinos e do outro, os Israelenses. Realmente, o radicalismo bárbaro só demonstra o imenso contrassenso no ser humano que se por um lado ora, por outro mata em nome de uma religião. Que religiões são estas que professam o amor e ao mesmo tempo proclamam a guerra e a morte de quem não é adepto de determinado segmento. A  termo religião que significa religar, aproximar só faz agudizar as tensões e estabelecer divisões. Infelizmente. Um conflito interminável que ao remontar a história mostra-nos que as dificuldades na aceitação do pensamento do outro sempre esteve presente. As diversidades dos seres humanos vêm de priscas eras do passado. Contudo, diante deste contexto cabe a cada um de nós avaliarmos de modo amplo cada questão conflituosa e escolher entre perder tempo, porque para mim não há melhor palavra que defina isto ou escolher aceitar o outro como outro e que cada ser humano tem a sua individualidade e que precisa ser respeitada. Fico a questionar-me o tempo todo como que vivemos em meio a um momento de franco avanço tecnológico e ao mesmo tempo a um retrocesso surreal no campo das relações humanas o que nos direciona a entender que o ser humano, sem generalizar, tem facilidade de criar artefatos que possibilitam a evolução em diversos setores e ao mesmo tempo não há uma facilidade de compreensão de uns para com os outros. Algo deplorável e que para mim é sem fundamento. Pessoas que se matam por nada. Que ideologias são essas!! O grau de alienação, embrutecimento e de falta de compreensão da vida sob um ponto de vista amplo e não sob um ângulo fechado. Muito triste tudo isto. O que será desta e das próximas nações. Precisamos refletir e refletir para juntos buscarmos a saída por meio de nossas atitudes. Não dá para ver tudo isto e deixar que as coisas sigam o fluxo como se fora algo normal. Não é. 

  Conclusão, o ser humano está a cada ano que passa mais afastado da paz por conta da falta de respeito as diversidades, seja elas religiosas ou de pensamento. Sem falar, na falta de diálogos. O diálogo, a rigor, permite a fomentação, promoção do diálogo. Tudo precisa ser passado a limpo e uma nova página precisa ser escrita a partir de um ideal de cultura de paz. 



João Luciano Silva da costa.




3 de julho de 2018

Resiliência em Foco

 Um assunto fundamental de ser tratado, sobretudo nos dias atuais, marcados por tantos dilemas e imensos desafios. Inúmeras são as pessoas com tristezas, angústias, síndromes diversas e depressões. Diante deste quadro não há melhor momento para falar da importância da prática da resiliência. Algumas pessoas não sabem o significado da palavra, o que falarei mais a diante. Resiliência é a capacidade de reinventar-se a cada desafio, seja ele dentro do contexto profissional, relacional no tocante ao convívio com o nosso próximo e dentro de casa, com os nossos familiares e porque não dizer conosco quando somos confrontados com adversidades dentro de nós mesmos! A resiliência é uma capacidade que pode inclusive, assemelhar-se a fé, pois em momentos de miséria, fome, desabrigo, desassossêgo e quando todos o abandonam só por meio da resiliência e, sobretudo da fé é possível dar a volta por cima. O reinvento é algo nobre que tira um indivíduo de uma zona de conforto, o aprimora enquanto ser social e em todos os aspectos, bem como o projeta para o sucesso. Assistam abaixo, vídeo no qual, falo sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube:

                                          

A resiliência sempre esteve em meu sangue, pois tive que lidar com situações humanamente impossíveis, mas que ao invés de fazerem de mim uma pessoa amarga e antissocial, tornou-me ainda mais forte, capaz de reinventar-me cada vez mais e de ter ainda mais amor pelo próximo. Penso que, a grande questão, está na maneira em como nós enxergamos cada situação adversa e por meio do que temos como desafio a ser vencido. Podemos partir da justificativa de que somos capazes ou simplesmente cruzarmos os braços e entregar para o universo a solução que cabe a nós darmos. O engano que há é o de que as coisas surgirão da noite para o dia. Jamais. Todo o sucesso que idealizamos partirá do que semeamos a cada dia e isto refletirá diretamente e, sempre, em nossos resultados. Isto é um retorno instantâneo. Não adianta reclamar e justificar os erros que cometemos procurando um culpado. Entender que somos os únicos responsáveis pelo nosso sucesso é extraordinário, pois trata-se do exercício da conscientização de que não sabemos tudo, a nobreza da evolução e também o ponto de partida para que consigamos o que queremos. Nada nunca foi e nem será fácil. Compreender e ter isto bem claro facilita bastante, haja vista que, existem pessoas que vivem alienadas, imaginando que existe uma varinha de condão ou acham que apenas em um estalar dos dedos, as coisas simplesmente, acontecerão. A partir de uma perspectiva realista, conseguimos entender e traçar um plano estratégico para conseguir obter saídas eficazes para tal questão. Nunca desista de lutar e de encontrar nos desafios um meio de superação, pois conseguindo enxergar as nuances negativas como uma grande escola de aprendizado você obterá ricas experiências e uma visão ampla de tudo. Lógico que, nem todos os dias, são ou serão de flores, mas somos capazes de dar a volta por cima, sempre. Mesmo quando erramos e não conseguimos o que queremos. Um dos segredos do sucesso é persistir. 

   Enfim, prossiga em direção ao alvo que traçou com obstinação, pois, o que difere um perdedor de um vencedor é a capacidade de perseguir seus objetivos. Não desista. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa. 




25 de junho de 2018

O Caso Marielle Franco e a Lentidão da Justiça Brasileira


 Após três meses, volto a discorrer, lamentavelmente sobre a situação da supra vereadora. Digo, lamentavel, pois trata-se, a meu ver, de algo inaceitável e deplorável que vivamos em um contexto de descaso, barbárie e que para que de verdade alguma coisa aconteça no Brasil precisamos tocar várias vezes na tecla. Sem falar nas inúmeras mazelas sociais que assolam o nosso país, ainda temos que lidar com a morosidade do poder Judiciário que até o momento não deu um parecer conclusivo sobre o assassinato de Marielle Franco. O mesmo povo que se comoveu com a morte da referida parlamentar é o mesmo que precisa questionar e exigir uma resposta efetiva de todos os poderes públicos. Esta questão, a morte da vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes, assim como a de qualquer outro cidadão, jamais podem figurar na lista de crimes esquecidos.  Assistam abaixo, vídeo no qual, faço um desabafo público sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube. Canal este, fruto de muito esforço e dedicação:

                                                            
  No Brasil é muito comum que todos em princípio, debatam sobre um assunto e depois tudo caia no esquecimento. Vejo as pessoas vibrando com a copa e o nosso  país aos pedaços. Não tenho nada contra os jogos da copa. No entanto, não vejo que nós, cidadãos brasileiros, estejamos vivendo um momento para festa. Precisávamos estar nas ruas bradando em alta voz por justiça social e por uma política que de verdade, represente-nos, haja vista que, estamos em pleno ano eleitoral.  Escrevi com ênfase sobre o assassinato de Marielle Franco em dois artigos que fiz e mais uma vez, solicito que todos aproveitem esta oportunidade para mobilizarem-se. Segue o link do primeiro artigo, publicado em, 19/03/2018, cujo tema foi:"A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais": http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html e o outro artigo, publicado em, 25/03/2018 com o tema: " O Caso Marielle e seus Desdobramentos":   http://jluciano442.blogspot.com/2018/03/o-caso-marielle-franco-e-seus.html.  São assuntos difíceis e dolorosos de serem falados e escritos, mas precisamos manifestar e trabalhar a cultura de paz e de conscientização. Marielle Franco, foi uma defensora ativa dos direitos humanos, da inserção do negro no processo democrático, igualdade de gêneros estabelecendo como bandeira a pacificação e o respeito para com o próximo. Algo da mais alta relevância nos tempos atuais. A questões precisam ser passadas a limpo e este fato precisa ser solucionado. Não dá mais para, nós cidadãos, continuarmos de braços cruzados a espera de que outras tragédias ocorram. Um fato que atrai a minha atenção e preocupação são para os casos que sequer entram na estatística. Pessoas anônimas que são executadas e nem figuram na lista de assassinatos o que inviabiliza que nós tenhamos uma estatística exata. A partir disto fica muito difícil estabelecer um plano estratégico para erradicar a violência. Ninguém aguenta mais tanta crueldade. Caso não mudemos isto nestas próximas eleições, as consequências ruins serão ainda piores. Precisamos seguir em frente na luta por dias melhores e por ideiais de igualdade e justiça social que eu, Leci Brandão dentre tantos outros defendem. Inclusive, em uma grata oportunidade, tive como conversar, pessoalmente, acerca do caso "Marielle Franco", com o nobre ser humano, compositora, cantora e deputada estadual: Leci Brandão. Marielle Franco destaca-se por suas lutas e deixa um imenso legado para o contexto histórico, assim como os grandes: Martin Luther king Jr,   Nelson Mandela dentre outros.  Criei e defendo o lema de que: "Juntos somos mais fortes".  Independente de credo religioso, creiamos em Deus que é a fonte de nossas energias e sigamos em frente.

  Enfim, algo precisa ser feito urgentemente. Penso que, o povo está farto de tantas promessas em época eleitoral. Precisamos de algo concreto e de futuros governantes, verdadeiramente, comprometidos em representar os interesses do povo e não os seus prórpios interesses. Reflitam e tenham um excelente dia!!


João Luciano Silva da Costa. 




17 de junho de 2018

O Combate a Violência aos Animais e as Lutas Enfrentadas

  

  Lamentavelmente muitos animais sofrem crueldade por parte de alguns indivíduos que sequer podem ser chamados, a meu ver, de seres humanos. Fico a perguntar-me como que um indivíduo pode ser capaz de tamanha crueldade. Os animais são por natureza, irracionais. Logo, são inofensivos e temos em contrapartida, o ser humano que é dotado de racionalidade, o que em tese, por si só já deixaria de lado a ideia de que alguém pode agir de maneira tão vil e inumana. Animais de várias espécies são queimados, envenenados e acometidos de vários sofrimentos. A ideia que fica clara a partir deste contexto é que em muitos momentos os animais tem mais valor do que certos seres humanos que, apesar de serem seres racionais, possuem atitudes que vão ao ápice da crueldade. Em tela, a imagem de um cão junto a uma criança. Muitos desconhecem, mas muitos animais fazem parte de todo um processo de tratamento e terapias de reabilitação e acessibilidade de milhares de pessoas. Historicamente, estes tratamentos são realizados desde 400 A.C (anos antes de Cristo). Olha como o papel de um animal vai além do que muitos supunham ou podem imaginar! No programa, "Saiba Mais" assistam abaixo, por gentileza, uma entrevista  do professor de direito ambiental da Unb (universidade de Brasilia): Dr. Mamed Said:

                                                                  
 
  Um fato notável é que de um tempo para cá, os animais assumiram um papel muito importante dentro do contexto das relações humanas. Pessoas solitárias, deprimidas, traumatizadas, desiludidas e que passam por rigorosos tratamentos tem nos animais uma forma de terem suas dores amenizadas e curadas. A cada ano que passa as pessoas estão adotando um animal como forma de suprir a carência e o vazio de suas vidas, ora deixados pela falta lamentável de uma relação humana que não deu certo,  dissabores, desilusão e deslealdade. Por mais que os animais não compreendam o que são tais valores, as atitudes que eles demonstram com a docilidade que lhes é peculiar e a lealdade para com o seu dono são impressionantes de fato. Por conta disto dentre outros fatores, vêm se tornando cada vez mais costumeiro a adoção de animais e tem se dado de maneira progressiva o crescimento dos "Pets Shoppings", lojas nas quais é comercializado produtos para o trato de animais, sem falar de outros luxos ou mimos, como queiram classificarem que estão disponíveis dentro do seguimento, para os animais. Incrível! Tudo isto é consequência de atitudes inumanas que foram levando muitos a querer ter um amigo animal ao invés de um ser humano amigo. Isto é uma constatação triste porque o que consolida as relações humanas reside na convivência humana e não com animais. Contudo, compreendo que isto seja uma fase e que as pessoas passem a entrar em um processo de evolução. Há anos que defendo aqui, em minha página,  a causa dos animais, como o fiz  em, 14/06/2013 no artigo que escrevi há época, cujo o tema foi: "Maus - Tratos aos Animais", como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/06/maus-tratos-aos-animais.html e em, 09/11/2013, uma outra matéria também muito emblemática que, fiz cujo tema foi: Instituto Royal: "O Temor dos Animais", como segue em link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/11/instituto-royal-o-temor-dos-animais.html. No entanto, não dá para deixar de manifestar aqui a indignação para com os maus tratos para com os animais que são tão inofensivos e não oferecem mal algum as pessoas. Os animais não podem ser alvo da maldade. Isto é inaceitável. O enrijecimento das leis para com os crimes praticados contra os animais certamente é um dos caminhos para a solução de diversas questões ligadas a tais barbaridades em pauta. 

  Na minha concepção a prática de maus-tratos contra os animais é um absurso sem precedentes. Sem falar que trata-se de um retrocesso absoluto das relações humanas. Digo isto, pois se certas pessoas são indiferentes aos animais, isto só reforça o alto grau de intolerância humana. Isto é inaceitável. Meu lema é: Juntos somos mais fortes. Vamos a luta contra este absurdo e pela evolução das relações humanas. Recebi informação do amigo, o grande jornalista e apresentador da rádio "Top Fm": Eli Santos que,  quem for morador da grande São Paulo, pode ligar gratuitamente para o disque - denúncia: 181. ou acessar o site. http://www.pea.org.br/denunciar.htm. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.




10 de junho de 2018

A Mobilização que Parou o Brasil e os seus Desdobramentos

  
  Depois de muitos desgastes, inúmeros entraves, discussões e reuniões, os caminhoneiros voltaram aos seus postos de trabalho. No entanto, ficou um lastro de incertezas quanto a um possível retorno ou não da greve, haja vista, os boatos que se seguem na mídia. A questão da ausência do povo que na concepção de muitos caminhoneiros, teve nesta mobilização, uma grande oportunidade de unirem-se a categoria e, de uma vez por todas, dá uma nova face ao Brasil, foi algo negativo. Sem falar nos dilemas que os caminhoneiros enfrentam ao encarar as estradas, os perigos, a saudade da família e o uso de remédio inibidores do sono, a fim de mantê-los despertos, o tempo todo. Foto acima feita pela página Diário da Paraíba. Assistam, abaixo, as versões e ideias dos caminhoneiros na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini

           
   O Brasil como nunca, parou por conta das reinvindicações no tocante a diminuição do valor dos combustíveis, frete dentre outras questões.  O artigo em discussão é objeto de um desdobramento que fiz de todo o contexto que envolveu a questão em pauta, como segue o artigo que publiquei no último dia, 24 de maio do corrente ano. Segue o link da referida publicação: http://jluciano442.blogspot.com/2018/05/a-greve-dos-caminhoneiros-e-uma-analise.html. Estes profissionais por conta da pressão são obrigados a fazerem uso de anfetaminas, conhecidas pelo nome de arrebites. A ideia é inibir o sono. Eles lidam ainda, com a ausência de seus familiares. Lógico que é uma escolha feita por eles, mas são seres humanos que servem a nação e precisam assim como qualquer outro profissional, ser respeitados. Isto posto, os caminhoneiros perceberam o impacto que podem provocar. Afinal, conseguiram parar o país. Algo óbvio, haja vista que, o sistema de abastecimento do país se dá por meio da circulação dos caminhoneiros. Esta paralização tratou de um dos vieses adotados pelos caminhoneiros e isto se deu quase em sua totalidade, provocando discussões acaloradas e barreiras de caminhões em vários pontos das estradas brasileiras. Isto foi registrado em todos os noticiários do brasil, inclusive, obtendo repercussão no exterior. A meu ver, o país passa por um de seus momentos mais difíceis e tivemos a poucos passos de uma grande revolução. A cultura pacata da sociedade brasileira, certamente, foi o que não permitiu que medidas mais radicais ocorressem e neste ponto foi bom, pois isto poderia resultar em uma grande guerra e com consequências sem precedentes. A bem da verdade, o Brasil está por conta de consideráveis e deploráveis escândalos com sua imagem mais do que arranhada no exterior e isto é péssimo. Todo país precisa transmitir segurança para cativar empresários a investirem no país. Sem falar que, isto provocou e provoca oscilações estrondosas nas bolsas de valores e grandes prejuízos a que todos os cidadãos ficam subjugados a pagarem a conta. Penso e reflito que, em um país ordeiro todos resolvem seus problemas com diálogos, mas no Brasil o temeroso é que para que haja qualquer mobilização, as pessoas precisam ter esgotado todo o limite de paciência. Esta questão é preocupante, porém o povo tem o poder de resolver isto nas urnas. Não adianta todos cruzarem os braços e decidirem deixar de votar. Basta estudar cada candidato e entender a política. Este ano, 2018, será ano de eleições. Não esqueçam. Penso que, é fundamental a inclusão
do estudo de conhecimentos sobre política no currículo escolar. Trata-se de um absurdo, a realidade turbulenta na qual o povo brasileiro encontra-se inserido. Sinto-me absolutamente indignado com o retrocesso social, político e econômico do país.  Aonde tudo isto vai parar? Como ter patriotismo, ou seja, orgulho de ser brasileiro diante da atual realidade...

  Conclusão, até que ponto continuaremos a ver o país passar por estas situações tão negativas, mas tão necessárias para que o Brasil funcione? Quando, os governantes, acordarão para o entendimento de que tudo pode ser resolvido de maneira pacífica por meio do diálogo e do respeito aos cidadãos, sem retirar deles o pouco que lhes resta? Para estas perguntas fica a minha dica de que todos reflitam. Excelente dia!


João Luciano Silva da Costa

3 de junho de 2018

O Estado Laico e a Intolerância Religiosa



  A base democrática brasileira reside dentre outras coisas, na liberdade de pensamento, á inviolabilidade de consciência e crença, bem como a nenhuma privação de direitos por conta de crença religiosa, conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo: , incisos IV, VI e VIII. Sem falar, na liberdade de expressão estabelecido no artigo XIX da "Declaração Universal de Direitos Humanos". Isto posto, aproveito o ensejo para fazer uma análise de como está a questão da laicidade no contexto atual. Ou seja, o direito de ter ou não uma religião e o respeito a cada credo religioso sem a interferência ou influência de uma igreja. Daí o instituto do estado laico. Tenho visto com certo grau de inconformismo a maneira como alguns indivíduos portam-se dentro do contexto social e religioso diante da diversidade de pensamentos. Trata-se de algo mais que plausível, cada pessoa ter a liberdade de escolher qual o caminho a seguir. Um preceito bíblico, inclusive, pois na própria bíblia Deus diz que todos têm o livre arbítrio. Sem falar na democracia. Ainda que a meu ver, a democracia não seja plena, a lei determina critérios cujos quais, as diferenças existentes na órbita da religiosidade devem ser respeitadas. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   A partir desta percepção, fica impossível a existência de qualquer entrave que possa ser dado no campo das relações humanas no que refere-se a intolerância religiosa. Todos nós temos pensamentos diferentes ou parecidos, porém à observância de que a minha verdade não necessariamente tem que ser a verdade do meu interlocutor abarca um princípio jurídico chamado de princípio da individualidade. Isto posto, fica dispensado qualquer comentário a respeito do assunto em pauta. Vivemos em um país cujo número de religiões é bem considerável e dentro desta realidade, considero extremamente indelicado haver discussões descabidas, que leve um ser humano a criticar a religião do outro. Penso que, o processo evolutivo de uma sociedade passa, sobretudo pelo respeito ao direito do meu próximo, sem qualquer distinção de credo religioso. O respeito pressupõe a dignidade da pessoa humana e ao amor que devemos ter ao nosso próximo. Isto sim, esta acima de qualquer religiosidade. Em uma análise ainda mais aprofundada veremos a evidência de que defendemos pontos de vista, mas não devemos nos atermos a questiúnculas, como discussões sem nexo, pois isto só contribui para a falta de diálogo e a práticas antissociais de uns para com os outros, o que para mim é puro retrocesso. Uma religião não revela o nosso caráter e nem muito menos a nossa essência. Não defendo aqui está ou aquela religião. Meu intuito é o de levar a todos a conscientização sobre o respeito, amor, paz e igualdade que devemos ter para com todos, sem qualquer distinção, pois uma relação social benéfica e com solidez se constrói através de diálogos construtivos. Já os conflitos conclamam todos ao distanciamento da célula mater que para a maioria é Deus, para uns uma simples energia e para tantos outros algo inexistente no caso dos agnósticos, ateus. Independente de credo religioso, baseando-me nas minhas experiências de vida e no conhecimento intelectual, observo que, ao longo de toda a história de Jesus, ele sempre foi um extraordinário diplomata, bem como um ser de esplendorosa retórica e, sobretudo humildade no trato que tinha com todos. Isto só confirma que, a sua passagem terrena foi marcada pela pregação de um evangelho verdadeiro e dissociado do mercadejar da palavra. O evangelho de Jesus Cristo foi uma pregação genuína de um amor incondicional ao ser humano. A despeito do que pensem, eu, creio em um Deus que na minha concepção está acima de qualquer placa de igreja e ou religiosidade, pois vejo Deus, portanto, um entendimento meu, como um ser tão majestoso que entende-lo torna-se algo quase impossível, haja vista, que estamos falando de um ser espiritual. Teci uma análise neutra, mas tenho o direito de manifestar o meu pensamento. Prezados leitores, o fato de eu ter chegado até aqui é algo que atribuo a Deus. Sempre acreditei em Deus. Passei por desafios incomensuráveis e fui ao mais absoluto fundo do poço e só lá, ao contrário de mim que creio, muitos podem constatar que Deus existe. Futuramente dentre muitos de meus projetos, tenho o objetivo de publicar um livro falando sobre minha história mais amplamente e palestrar sobre vários temas. Talvez eu nunca consiga descrever em palavras a minha experiência com Deus, no entanto, mais do palavras é a minha gratidão a Deus por estar vivo e ter escrito este artigo.

  Respeito às diferenças e com base nisto, eu deixo uma pergunta: Até que ponto a humanidade tem sido respeitosa com as diversidades ? Porque surgi da ignorância o desrespeito e a falta de integração entre as pessoas. Discute-se tanto sobre religiosidade, mas não se fala da importância da humildade, bem como da suprema importância de todos acordarem para o entendimento de que uma fé sem práticas é morta e de que, a falta de amor gera ódios e guerras. A violência dentre outros fatores é fruto incontestável da intolerância. Reflitam e tenham um excelente dia!



João Luciano Silva da Costa