
Ao adentrar em um episódio que foi e tem sido discutido amplamente pela mídia e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, fica ainda mais evidente os cuidados que as pessoas devem ter ao buscarem por cirurgiões plásticos. O paciente que por assim dizer, comprar um pacote de mudanças de seu exterior, sem minimamente, analisar se precisa realmente passar por tal procedimento. Muitas vezes, isto está ligado a procura por um elixir da felicidade por meio de uma aparência rejuvenescida e na maioria dos casos em razão de uma crise de identidade, falta de aceitação de si mesmo dentro da sociedade, por conta de um exibicionismo descabido e, portanto, sem fundamentos dentre tantas outras hipóteses a serem que questionadas e trazidas à baila. Falar de um assunto como este não é fácil, pois envolve egos. Ou seja, a meu ver, de uma vaidade incansável e porque não dizer insana. Insana no tocante à por conta de uma suposta beleza, um indivíduo imaginar-se mais importante, quando esta importância deveria ser um requisito primordial antes de qualquer mudança superficial. De um lado temos médico que está sendo investigado: Denis Furtado. De um outro lado, temos a Liliam Calixto, supostamente vítima de uma negligência médica que já está em processo de apuração. Os fatos precisam ser apurados, rigorosamente, e o autor e porventura coautores devem ser punidos na forma na lei. Para todos fica a lição e a reflexão sobre a ditadura da beleza, até que ponto vale a busca por uma aparência superficial, a cautela em escolher o médico que fará o procedimento, procurando analisar a situação do profissional junto ao CRM: Conselho Regional de Medicina e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, tão bem representada pelo seu presdidente, o renomado a nível nacional e internacional, meu amigo, o cirugião plástico: Dr. Níveo Steffen. Trata-se de uma fatalidade e é inaceitável que questões como estas aconteçam.
A beleza exterior jamais pode sobrepujar a essência da beleza interior. Devemos sempre olharmo-nos no espelho e fazer um autoquestionamento sobre o que vemos, pois, traumas, a necessidade de se auto afirmar como o tal ou a tal dentro do contexto social chega à beira da mais absoluta alienação mental de um ser humano que procura a todo o custo ser ou tentar mostrar o que não é. Excelente reflexão a todos!!
João Luciano