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3 de junho de 2018

O Estado Laico e a Intolerância Religiosa



  A base democrática brasileira reside dentre outras coisas, na liberdade de pensamento, á inviolabilidade de consciência e crença, bem como a nenhuma privação de direitos por conta de crença religiosa, conforme estabelece a Constituição Federal em seu artigo: , incisos IV, VI e VIII. Sem falar, na liberdade de expressão estabelecido no artigo XIX da "Declaração Universal de Direitos Humanos". Isto posto, aproveito o ensejo para fazer uma análise de como está a questão da laicidade no contexto atual. Ou seja, o direito de ter ou não uma religião e o respeito a cada credo religioso sem a interferência ou influência de uma igreja. Daí o instituto do estado laico. Tenho visto com certo grau de inconformismo a maneira como alguns indivíduos portam-se dentro do contexto social e religioso diante da diversidade de pensamentos. Trata-se de algo mais que plausível, cada pessoa ter a liberdade de escolher qual o caminho a seguir. Um preceito bíblico, inclusive, pois na própria bíblia Deus diz que todos têm o livre arbítrio. Sem falar na democracia. Ainda que a meu ver, a democracia não seja plena, a lei determina critérios cujos quais, as diferenças existentes na órbita da religiosidade devem ser respeitadas. Assistam, abaixo, a reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   A partir desta percepção, fica impossível a existência de qualquer entrave que possa ser dado no campo das relações humanas no que refere-se a intolerância religiosa. Todos nós temos pensamentos diferentes ou parecidos, porém à observância de que a minha verdade não necessariamente tem que ser a verdade do meu interlocutor abarca um princípio jurídico chamado de princípio da individualidade. Isto posto, fica dispensado qualquer comentário a respeito do assunto em pauta. Vivemos em um país cujo número de religiões é bem considerável e dentro desta realidade, considero extremamente indelicado haver discussões descabidas, que leve um ser humano a criticar a religião do outro. Penso que, o processo evolutivo de uma sociedade passa, sobretudo pelo respeito ao direito do meu próximo, sem qualquer distinção de credo religioso. O respeito pressupõe a dignidade da pessoa humana e ao amor que devemos ter ao nosso próximo. Isto sim, esta acima de qualquer religiosidade. Em uma análise ainda mais aprofundada veremos a evidência de que defendemos pontos de vista, mas não devemos nos atermos a questiúnculas, como discussões sem nexo, pois isto só contribui para a falta de diálogo e a práticas antissociais de uns para com os outros, o que para mim é puro retrocesso. Uma religião não revela o nosso caráter e nem muito menos a nossa essência. Não defendo aqui está ou aquela religião. Meu intuito é o de levar a todos a conscientização sobre o respeito, amor, paz e igualdade que devemos ter para com todos, sem qualquer distinção, pois uma relação social benéfica e com solidez se constrói através de diálogos construtivos. Já os conflitos conclamam todos ao distanciamento da célula mater que para a maioria é Deus, para uns uma simples energia e para tantos outros algo inexistente no caso dos agnósticos, ateus. Independente de credo religioso, baseando-me nas minhas experiências de vida e no conhecimento intelectual, observo que, ao longo de toda a história de Jesus, ele sempre foi um extraordinário diplomata, bem como um ser de esplendorosa retórica e, sobretudo humildade no trato que tinha com todos. Isto só confirma que, a sua passagem terrena foi marcada pela pregação de um evangelho verdadeiro e dissociado do mercadejar da palavra. O evangelho de Jesus Cristo foi uma pregação genuína de um amor incondicional ao ser humano. A despeito do que pensem, eu, creio em um Deus que na minha concepção está acima de qualquer placa de igreja e ou religiosidade, pois vejo Deus, portanto, um entendimento meu, como um ser tão majestoso que entende-lo torna-se algo quase impossível, haja vista, que estamos falando de um ser espiritual. Teci uma análise neutra, mas tenho o direito de manifestar o meu pensamento. Prezados leitores, o fato de eu ter chegado até aqui é algo que atribuo a Deus. Sempre acreditei em Deus. Passei por desafios incomensuráveis e fui ao mais absoluto fundo do poço e só lá, ao contrário de mim que creio, muitos podem constatar que Deus existe. Futuramente dentre muitos de meus projetos, tenho o objetivo de publicar um livro falando sobre minha história mais amplamente e palestrar sobre vários temas. Talvez eu nunca consiga descrever em palavras a minha experiência com Deus, no entanto, mais do palavras é a minha gratidão a Deus por estar vivo e ter escrito este artigo.

  Respeito às diferenças e com base nisto, eu deixo uma pergunta: Até que ponto a humanidade tem sido respeitosa com as diversidades ? Porque surgi da ignorância o desrespeito e a falta de integração entre as pessoas. Discute-se tanto sobre religiosidade, mas não se fala da importância da humildade, bem como da suprema importância de todos acordarem para o entendimento de que uma fé sem práticas é morta e de que, a falta de amor gera ódios e guerras. A violência dentre outros fatores é fruto incontestável da intolerância. Reflitam e tenham um excelente dia!



João Luciano Silva da Costa




24 de maio de 2018

A Greve dos Caminhoneiros e Uma Análise do Contexto Atual

  
   O Brasil passa por situações cada vez mais complexas e nestes últimos dias não está sendo diferente, haja vista que, caminhoneiros resolveram entrar em greve em vários estados. Não cabe aqui, o julgamento do mérito de tal atitude, sem antes, refletir sobre a realidade do país, o que os levaram a tomarem tal atitude, as impunidades que temos visto, os contrassensos da política econômica, em especial ao que diz respeito aos impostos, a lei trabalhista que não mais beneficia o trabalhador como outrora, dentre diversos outros aspectos. Os impostos praticados, seja sobre os combustíveis e sobre tudo que compramos de um modo geral chegou ao mais absoluto absurdo. Trata-se de algo surreal. Daí a importância de discorrer sobre qualquer questão ligada a impostos neste país. Foto de: Kelly Veronez / RBS TV e retida do Portal G1 da Rede Globo.

  O governo perdeu o senso ou quer mais do que nunca retirar do cidadão a última gota de sangue que lhe resta. Ou seja, depois de tanta roubalheira praticada, o governo entende que fazendo uma sobreposição de impostos resolverá o rombo deixado por governos que dilapidaram o erário público, o dinheiro da nação. Porque é uma temeridade, uma verdadeira barbaridade se propor aumentos abusivos com a realidade de vida do cidadão que em grande parte, já nem sabe por onde começar para adequar-se à realidade diante do cenário atual. Penso que, é algo inquestionável todo o prejuízo que estas ações de protestos estão e irão provocar ao país, mas não tenho como deixar de avaliar que trata-se de dois pesos e duas medidas. O povo está cansado de só se mobilizar e gritar por socorro ante as mazelas sociais. Uma vez que, o governo não faz coisa alguma é preciso que haja uma manifestação concreta, que de certo modo leve o governo a refletir, repensar e adotar outras medidas que atraia investidores para o Brasil e que a partir daí consiga-se abrir mercado novamente. A grande verdade é que o investidor tem receio de investir no Brasil. Os governos anteriores, sem generalizar, por meio da corrupção levaram o país a mais absoluta desmoralização e refazer a imagem no exterior não é e nem será algo que ocorrerá da noite para o dia. Contudo, o diálogo e uma política emergencial precisam ser praticados no país e junto a outros países. O que não pode é ser feito o que temos visto, pois, o governo quer solucionar os problemas do país tirando o pouco ou quase nada que o pobre ainda tem, sem falar da imensa população de desempregados que não sabem sequer o que fazer diante das incertezas do contexto socioeconômico e político do país. Sei e todos, nós, sabemos das consequências desta mobilização, como a falta do abastecimento de postos de combustíveis, dentre outros como por exemplo, a falta de reposição de alguns itens de consumo, nos mercados de todo o país. Entretanto, algo precisa ser feito. Não estou e nem advogarei a favor de um caos, mas sim a favor de que os governantes revejam suas posturas.

  O povo, assim como em outros países, está reagindo e isto nada mais é do que um reflexo de toda a bandalheira que fizeram. Sem falar do asco, nojo que há em ver a cara de tantos canalhas que ainda estão nas casas legislativas roubando o resto que sobrou do país. Termino o meu artigo, com uma conhecida frase: “Brasil mostre a sua cara”.  Ótimo dia e excelente reflexão a todos!


João Luciano Silva da Costa 



20 de maio de 2018

Os Vários Aspectos de uma Verdadeira Liderança


   A essência da liderança vai muito além do que traduz a própria palavra em si. Foi refletindo sobre este e outros aspectos que tive a ideia de discorrer acerca deste tema tão importante nos dias atuais. O conceito de liderança é muito propagado em diversos ambientes. No entanto, o que observo é que há um imenso contrassenso entre o que se apregoa e o que se pratica. Ser líder é ter equilíbrio, saber agregar, motivar, conhecer, reconhecer, bem como aplicar os critérios de meritocracia. Ter uma visão de equipe e não uma percepção individual e mesquinha. Ou seja, a arte de se valorizar um indivíduo quando este se sobressai dentro de uma equipe, promovendo a motivação, bem como levando-o para o centro, a fim de que o destaque de sua produtividade o motive ainda mais, bem como a toda a equipe da qual o mesmo faz parte é fundamental. Isto é ser líder de verdade. Este conjunto de fatores faz toda a diferença na produção de resultados e é o que as pequenas, médias e grandes corporações estão a procura. Assistam abaixo, vídeo no qual, falo sobre o assunto em pauta, em meu Canal no Youtube:


                                             

  Não há como falar em liderança sem tocar na palavra chefia. Chefia era uma nomenclatura muito utilizada no passado, porém a palavra se traduz na figura de um indivíduo rígido, inflexível e desagregador, que centralizava em si a maior quantidade de conhecimentos e não passava para cada membro de sua equipe, o espírito de integração, mas sim, a de um ditador, aquele que só sabe dar ordens. Isto desagrega e desmotiva qualquer integrante de uma equipe. Infelizmente a figura de chefe ainda existe, mas com o tempo o absoluto entendimento da importância da liderança chegará. Até porque, a figura de um líder é fundamental para o desenvolvimento de qualquer empresa. Eminentes pensadores como: Bernard Bass, Confúcio, Platão dentre outros, já falavam da importância do exercício da liderança. Platão: filósofo grego, em sua obra, um diálogo, intitulado de: “A república”, dizia: que o regente precisava ser educado com a razão. Platão denota em tal discurso um ideal de um rei filósofo, ou seja, que pensa. Outra questão muito importante é saber liderar. Saber o que é liderança implica conhecer que um dos critérios de avaliação de uma liderança está em conhecer e aplicar um princípio imprescindível, a meritocracia. Todos em uma empresa têm o seu mérito e nada mais do que justo, dar um determinado funcionário o devido espaço. Em diversos contextos de uma administração tenho visto o quanto que a liderança tem ficado em segundo plano. Uma empresa que não sabe cativar e cultivar um excelente profissional promovendo a motivação do mesmo, só tem a perder. Friso, no entanto, que, ser líder é sobretudo, agir com firmeza, mas com leveza, flexibilidade proporcionando um clima agradável entre todos os liderados. Ser líder é agregar valores, motivar, ir junto, ser humilde, e enfim, extrair o melhor de sua equipe. Não raro, tenho visto, que atualmente o que ocorre e isto tem sido uma deficiência. Trata-se de que,  muitos gestores não agem e reagem como líderes, mas seguem o padrão de chefia do passado. Muitos líderes fecham-se em salas e não movem um dedo para que as coisas funcionem. Esperam que seus liderados tragam tudo pronto, não possuem paciência para liderar e instruir. Dão uma ordem e ponto final. Esquecem que um dia precisaram de alguém que lhes ensinassem ou ao menos lhes dessem um direcionamento. São irresolutos em suas decisões o que só demonstra o caráter rígido de sua gestão. Sem falar no pior e que resume tudo isso: “os líderes “, falam uma coisa e não vivem. Isto gera um contrassenso e provoca a desmotivação da equipe. 

  Enfim, agregar valores, motivar, propor ideias e conseguir fazer com que uma equipe funcione de maneira harmônica é uma das notáveis tarefas de um líder. Contudo, o que resumirá e pesará sobre um líder é a responsabilidade de praticar o que fala. Falar é importante, mas agir é fundamental, estimulante. Ser exemplo é um dos maiores desafios de um líder, pois um falar sem práticas gera contradição. Em uma liderança, a flexibilidade e o cumprimento das palavras são imprescindíveis. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.




13 de maio de 2018

O Dia das Mães e uma Reflexão sobre a Vida


 
  Na foto, eu e minha saudosa mãe-avó: “Brasilina Maria de Jesus Costa”. Um ser humano de um valor incomensurável. Mulher distinta por quem tive e tenho grande amor. Minhas homenagens póstumas a ela e a quem quer que seja notabilizam-se pelo valor que procuro dar em vida. Eu e minha mãe-avó, erámos um pelo outro, já que sou filho único, meu saudoso pai também era filho único. No segundo parágrafo terá um link no qual vocês poderão conhecer melhor a minha história. Isto posto, o que falar para de algum modo conseguir exprimir a importância de uma mãe? Um desafio, pois nenhuma palavra é capaz de descrever com o devido valor a grandeza da figura materna. Mulheres que são mães, cuidam da família, cuidam do lar, trabalham e zelam pelo bem-estar de todos, dentre diversas outras atividades. Penso que, só o ato da concepção da vida é algo extraordinário e indescritível em si. Por estas e outras que neste dia tão especial irei discorrer um pouco sobre uma parte de minha história de vida.

  Tive na minha saudosa mãe-avó, um dos maiores e melhores exemplos de vida. Mulher de refinado caráter e que criou-me com imenso esmero. Neste mês, exatamente no dia, 29 de maio, estará completando 13 anos de sua partida. Ela foi pedra angular na minha vida. Era um ser humano rígido por conta da difícil criação que teve, mas procurava dar-me o melhor e o fez. Sempre me dizia: Não lhe deixarei bens materiais, mas certamente deixarei a você a maior das riquezas, a educação e o direcionamento de vida para que consiga driblar cada obstáculo que apareça em seu caminho. Assim foi.  Em, 12 de maio de 2013 escrevi e publiquei um artigo cujo qual, falo da importância de minha mãe-avó e conto um pouco mais sobre a minha história de vida, como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/05/dia-das-maes_12.html. Contudo, ao falar de minha saudosa mãe-avó e das lições da minha própria vida e o que obtive com cada ensinamento que a vida deu-me e vem dando-me é algo basilar e se resume no entendimento de que tudo nesta vida é passageiro, que devemos estar e dar valor a cada momento que temos e com os que estão a nossa volta. Aliás, Shakespeare, grande poeta inglês, falava: “O tempo passa e não volta”. Muitos deixam de viver bem os melhores momentos de suas vidas e de estar com as pessoas que dizem amar. Esquecem que tudo passa. Digo isto, com propriedade, porém positiva porque durante toda a vida de minha mãe-avó estive ao seu lado e no fim de seu ciclo de vida mais do que nunca. Sei o quanto é bom saber que em vida estive ao lado de quem colaborou para a construção do que sou hoje. Ter gratidão é algo fundamental e basilar em qualquer relação interpessoal. Vejo como algo lamentável a maneira como milhões de pessoas levam a vida. A maratona em busca por dinheiro, bens materiais e fama tirou das pessoas a essência da vida, o sentido da existência de cada um. Hoje as pessoas mal se olham e se comunicam e isto é um retrocesso assustador. A comunicação atualmente se dá quase que absolutamente por meio das redes sociais. As pessoas estão cada vez mais, distanciadas. Caros leitores, não tenho nada contra ter foco em conseguir melhor trabalho, bens materiais e muitos menos contra as redes sociais. Sou contra quando tais coisas passam a assumir o primeiro lugar na vida das pessoas. Quando o dinheiro, bens materiais e fama passam a ser mais importantes do que cada instante de vida, quando as redes sociais passam a assumir o diálogo olho no olho no absoluto dentro das relações humanas. As inovações tecnológicas não surgem ou pelo menos não deveriam para segregar ou afastar as pessoas umas das outras, mas sim para agregar tanto no aspecto relacional quanto no intelectual proporcionando a facilitação do acesso ao conhecimento. Quantas mães estão em asilo e, portanto, ignorados pelos seus. Que a partir desta perspectiva todos possam estar mais com seus familiares, amigos e com todos a sua volta, no sentido pleno da palavra, pois quando tudo passar e passará talvez muitos não tenham mais tempo para dizer: Um eu te amo aquele que só queria a sua presença e atenção. Reflitam!

  Enfim, a meu ver, o dia das mães, são todos os dias e não apenas um dia do ano como se propaga o sistema capitalista com a finalidade de promover o consumo desenfreado e o materialismo, mais do que o afeto característico da data. Feliz dias das mães a todas as mamães do mundo e excelente dia a todos!!!


João Luciano Silva da Costa.


1 de maio de 2018

Dia Internacional dos Trabalhadores


   O dia dos trabalhadores, assim como várias outras datas, deveria ser comemorado todos os dias. No entanto, a meu ver, o tema em pauta, requer de nós, uma atenção redobrada. Diante da crise na qual o Brasil está submerso fico a pensar tantas coisas. Nosso país não era para estar passando por isto, mas a crise ética é tamanha que lamentavelmente chegamos a este ponto. A corrupção que está entranhada no sistema político é complexa e alastrou-se de tal forma que, discorrer sobre este ou outro fator que tenha ou esteja contribuindo para o retrocesso socioeconômico do país é por vezes, difuso. Ao falar de uma circunstância esbarramos em outros problemas, haja vista, tantos contrassensos. Infelizmente, citar um problema no Brasil é dar margem para a discussão, sem dúvidas de diversos outros. As questões sociais e de outras ordens há muito tempo tornaram-se um caso bastante complexo e porque não dizer obscuro. 

   Destaco na foto acima, os trabalhadores rurais que padecem sob o sol escaldante e sequer são valorizados. Sem falar nos milhões  que vivem em situação de trabalho escravo pelo Brasil afora. O trabalhador mais simplório sofre além da conta e nem o olham por conta da discriminação enraizada de diversas formas na história deste país. A exemplo, temos os próprios trabalhadores da limpeza que sequer são enxergados por muitos. São seres humanos que dignamente limpam o chão e catam o lixo do filhinho rico ou pobre muitas vezes, mal educado e de família sem o mínimo senso de humanidade. As pessoas, sem generalizar, ignoram a existência de tal trabalhador e quando os percebem olham por cima dos ombros como se este fosse melhor do que o mesmo. Como se na derradeira hora, o seu destino fosse diferente. No final da vida, o itinerário de todos é igual. Seja rico ou pobre. A questão é que muitos se acham melhores que os demais por ter isto ou aquilo. Esquecem que tudo passa. O debate público sobre os fundamentos da crise socioeconômica sempre será pertinente, mas no momento atual,  o povo encontra-se cansado de tantos discursos vazios. Com isso evitar a polemica sobre  um tema que dispensa embates efusivos é sábio.  O que mais temos tido ultimamente, são discussões por parte de grandes arautos do conhecimento e nada de soluções práticas. Penso que, o país precisa de um amplo um processo de politização da sociedade, a fim de que todos tenham minimamente, acesso a conhecimentos sobre política. Trata-se de um direito. Não adianta falar de assuntos que boa parte do povo sequer conhece e domina. A conscientização é antes de tudo, a via mais hábil para se promover as mudanças necessárias. Não tenho nada contra o debate de questões, desde que, se aja! Ouvir grandes intelectuais acerca de determinados assuntos é importante e esclarecedor, mas o cidadão quer mais do que isso. Ações efetivas e assertivas no que tange a eliminar o mal pela raiz é fundamental e ecoará de maneira satisfatória para todos. A população pede socorro. Crianças famintas, milhões de famílias sem lugar para morarem, saúde sucateada, educação deficitária e o aumento assombroso da violência. Nesta data, o dia do trabalhador, costuma-se ter diversos eventos festivos relativos a data. Que em cada evento ou shows que houver se fomente, promova e incentive a conscientização, pois o poder do conhecimento sobre os fatos como são eleva a consciência e projeta mudanças. Milhões de brasileiros pedem socorro, por meio de uma oportunidade de trabalho e por igualdade de direitos, uma vez que vivemos tempos de muita dor e frustação.

  Conclusão, o cidadão precisa de soluções. Estamos em, 2018. Ano de novas eleições. Não vejo na linha sucessória, sem generalizar, muitos postulantes de relevância capazes de pôr o Brasil no eixo. Os discursos estão muito pobres. Mas estudemos cada candidato e continuemos a luta. Feliz dia dos trabalhadores!!


João Luciano Silva da Costa. 



22 de abril de 2018

O estudo e a relatividade no mercado de trabalho



  Já se fora o tempo em que,  alguém podia dizer: Estou em determinada função porque não estudei ou minha mãe aconselhou-me a estudar e eu não a compreendia. Não falo isto jamais em apologia ao não estudo. Muito pelo contrário. Até porque sou hiper estudioso. Traço aqui uma analogia entre tempos para que todos vejam o quanto que as oportunidades se tornaram escassas e que tudo é relativo. Que em terra que todos precisam sobreviver, o importante é lutar com as oportunidades que se tem em mãos. Ou seja, o uso de humildade, resiliência e visão de futuro, fazem toda a diferença! Este tripé é a base emocional na qual o profissional de hoje deve estruturar o seu raciocínio para nunca desistir de seus sonhos. Com o passar do tempo tudo passou a ser ainda mais relativo e no campo profissional não é diferente. 

  Milhões de pessoas possuem graduação ou pós-graduação, dentre outras aptidões e acabam por aceitar a primeira oportunidade que surgi por conta da grande concorrência, das poucas oportunidades existentes em sua área de formação e pelo fato de que as empresas passaram estão adotando o critério de indicação em seus processos de seleção. O que na verdade, existe há muito tempo. O chamado nepotismo não existe só nas empresas públicas, mas também na iniciativa privada. Há os que concordem e os que se oponham. Contudo, o intuito de trazer tal questão a baila é para que todos entendam que muita coisa mudou no mercado de trabalho. Não quero dizer que todas as empresas adotem tal modalidade de contratação, porém é o que tem sido praticado nos dias atuais. Antigamente e não raro ainda se ouve muitos dizerem: Minha mãe me avisava que eu tinha que estudar e eu não entendia e por isso estou em uma função mais simples e ganhando menos. Deixo bem claro que o estudo é, foi e sempre será fundamental. Nos dias atuais, nem se fala. O que esta em discussão é o quanto que por mais que o estudo seja tão relevante há a relatividade e que nem sempre estar preparado quer dizer que alguém conseguirá de imediato algo na área que almeja. Trata-se de algo basilar que todos se formem e continuem a fazer cursos e se preparem para as oportunidades, tenham humildade como princípio basilar e aceitem algo que mesmo que possa não ter nada a ver com o seu perfil profissional, seja a mola de propulsão que o leve para a frente. Afinal, todos nós, precisamos sobreviver. Ressalto, no entanto, que não é porque um indivíduo está sendo contratado para uma área diferente da sua que este deverá realizar as suas tarefas de maneira desleixada. Muito pelo contrário, imprima toda a sua força e dê o melhor de si, pois isto faz toda a diferença. Não se esqueça que através de uma oportunidade que não tenha nada a ver com a sua formação, pode ser a ponte para que você alcance a oportunidade tão sonhada. Lógico que, volto a dizer: a partir da humildade e da capacidade de se reinventar a cada desafio. O meu lema é: Quem faz diferente, faz a diferença. Basta, caros leitores, todos nós, termos sempre uma visão ampla e não fechada. Quando alguém tem bem definido aonde quer chegar, pequenas oportunidades tornam-se um grande canal de vitórias. 

   Conclusão: Não deixe de estudar e aproveite todas as oportunidades que surgirem ao longo de sua caminhada, porque a partir desta postura grandes e melhores oportunidades vão surgindo e volto a dizer: Dedique-se ao máximo e realize bem todas as suas funções porque não existe quem ao dar o melhor de si, não faça a diferença e avance. 


João Luciano Silva da Costa 



1 de abril de 2018

A Páscoa dentro do Contexto atual


    
   Uma simples reflexão sobre á "Páscoa", projeta-me a pensar no que se tornou, ou melhor, no que se tornaram as datas que outrora eram tidas como sagradas. Há alguns anos, as pessoas se cumprimentavam e se deleitavam com os ovos de páscoa, bem como com tudo que fosse característico da festividade em questão, mas não primavam pelos bens materiais em detrimento das boas relações humanas, como atualmente. Sem falar, do avassalador capitalismo. Agora, as relações são mais do que superficiais, são geladas como se estivéssemos no polo norte. Nos grandes centros urbanos, esta realidade é mais clara. o Brasil e o mundo precisa acordar para a importância da prática do amor. Fala-se em religião o tempo inteiro e nada se faz. Não teço aqui,  palavras sobre religião, porque não sou adepto de religiosidade, mas cito, "Madre Teresa de Calcutá", como exemplo, pois esta exercia o bem ao invés de só falar, como se vê na foto acima.  Um outro  ser humano de grande humanidade era irmã Dulce. Mulheres que dentre outras personalidades, foram grandes expoentes da luta por  valores e  pela igualdade social. Estes são alguns dos ideais de prática que defendo e busco. 

 Precisamos de práticas efetivas do bem e de engajamento em prol dos menos favorecidos que necessitam de comida e, sobretudo de amor. Isto é páscoa de verdade e não um ovo de chocolate em um envólucro bonito que só camufla a realidade que muitos não querem encarar. Penso que, não adianta que falemos sobre perspectivas de um mundo melhor a partir de uma humanidade balizada por princípios humanos se não há humanidade e amor dentro de tantos corações. O que houve com as pessoas? Uma pergunta que fica no ar e que sugere uma forte reflexão a ser feita. Tudo mudou, mas com o avanço tecnológico e tudo que o homem inventou seguindo a linha lógica de raciocínio era para que estivéssemos em um caminho de progresso e não em meio a este nefasto retrocesso, sobretudo das relações sociais que a cada momento da história se refaz de maneira negativa, o que é triste. Ao falar com muitas pessoas vejo a palidez de um rosto apático e de olhares sem brilho, ao invés de deparar-me com o colorado rosto de alguém que no passado, tinha viço no rosto e o brilho nos olhos por possuir “amor ao próximo como a si mesmo”, como se estabelece no dito cristão. Realmente o maior retrocesso, a meu ver, não está na economia deficitária, na falta de alimentos para muitos, nas guerras, mas sim no terrível esfriamento do amor, da desarmonia, da ausência de diálogo, na frenética corrida contra o tempo em busca de dinheiro sem se aperceber que fica o dinheiro e perde-se o tempo e consequentemente a vida, uma vez que, o tempo não volta. Muitos não entendem que o que provoca a desigualdade socioeconômica começa na forma desigual com que muitos seres humanos se tratam. Os que são abastados não compartilham. Sem generalizar é claro. Já, os que pouco possuí dividem do que têm com o próximo. A humanidade está doente e as razões estão na falta de amor, a diluição da importância da instituição familiar, depressão, síndromes diversas dentre outros fatores. Enquanto as pessoas não acordarem do sono alienador no qual se encontram nada acontecerá. Caros leitores, sei que no dia de hoje muitos se confraternizam, mas não tenho como fazer um texto que não seja coerente com o que vejo e o que vejo, sem generalizar, é um desamor sem precedentes, um consumismo desenfreado e uma inaceitável hipocrisia. Sei que a sinceridade nem sempre caminha paralelamente com o desejo de muitos, no entanto, só a conscientização pode acordar e libertar. 

  Penso que, por mais que se apregoe o amor e se tente promover as relações humanas, pouco se vê de evolução. Contudo, não devemos parar de seguir em frente. Que a chama do amor reacenda. O domingo de Páscoa representa a ressurreição de Cristo, independente de credo religioso. Que haja a ressurreição do amor ao próximo e que todos reflitam no que de fato desejam deixar de exemplo e legado para a geração futura. 



João Luciano Silva da Costa




25 de março de 2018

O Caso Marielle Franco e seus Desdobramentos


 Trata-se de algo lamentável para mim, ter que tocar novamente, em um assunto tão triste como é o caso do trágico assassinato da notável, vereadora do estado do Rio de Janeiro: Marielle Franco. No último dia, 19/03/18, discorri amplamente sobre assunto. Segue o link: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/a-banalizacao-do-crime-e-as_32.html. Não posso furtar-me de abraçar esta causa depois de tantos absurdos que surgiram nas mídias sociais, por meio do que se convencionou chamar de: "fake news". Os "fakes news", publicaram vídeos e mensagens em redes sociais, com as mais diversas especulações, denegrindo a dignidade da supra vereadora. Isto é inaceitável. Uma jovem vereadora de apenas 38 anos, que só contribuiu para que o Brasil se tornasse socialmente igualitário. Nenhum ser humano tem o direito de julgar a quem quer que seja. Só pessoas destituídas de humanidade e respeito prejulgam a vida de uma mulher que tanto lutou de maneira destemida e incansável em prol do povo mais sofrido, pela igualdade social, inserção do negro dentre outras causas fundamentais. No entanto, ser corajoso, combativo e honesto no Brasil não é algo bem aceito em meio ao atual contexto de demagogia, hipocrisia, falta de princípios e bom senso. Uma mulher difamada por alguns indivíduos desumanos no Brasil e ao mesmo tempo, aclamada e enaltecida pelo Parlamento Europeu e por várias instituições de renome pelo mundo afora. Sem falar que, a Anistia Internacional está exigindo uma investigação rigorosa sobre o casoAlgo emocionante e que só corrobora os trabalhos, a honradez  e o brilhantismo de Marielle Franco: mulher de prestígio e uma competente articuladora, como se vê na foto acima, em atuação na Câmara de Vereadores do Rio de janeiro. Segue abaixo, vídeo no qual, "Marielle Franco", participa de um amplo e rico debate em defesa da igualdade racial dentre outras questões:
                                                       

                                                                                                                      

  Em menos de uma semana do brutal assassinato da vereadora: “Marielle Franco”, várias são as especulações sem fundamento, feitas acerca da vida pessoal da supra parlamentar. A justiça ordenou a retirada de tais postagens. Não se julga o mérito das consistentes causas que a vereadora defendia e o dos projetos que a mesma apresentou, mas julga-se a vida pessoal. Realmente, existem coisas que me gera asco. Não consigo conceber a ideia deste assassinato, quanto mais a da especulação  e do preconceito de pessoas do mais baixo nível, que se aproveitam da desgraça alheia para destilar veneno. A pequenez de pensamento, de argumento, a ausência de atitudes produtivas e de valores são tão presentes dentro da atual conjuntura, que por vezes, tento encontrar-me enquanto cidadão e brasileiro que sou. O patriotismo chega a sair de minhas veias quando me deparo com um país no qual além de mazelas sociais incomensuráveis temos ainda, que lidar com a pobreza de espírito de pessoas que ao invés de se colocar no lugar dos familiares e amigos da saudosa política, haja vista que, o que se abateu sobre a família da mesma poderia ter ocorrido com qualquer um de nós. Podre são todas essas atitudes e as repugno absolutamente. Não sou advogado e nem preciso advogar em defesa da vereadora, mas coloco-me no lugar dos outros. Trata-se de uma sordidez sem precedentes, difamar uma pessoa, quanto mais se esta nem viva está. O que me norteia não é ter seguidores, mas os meus valores. Marielle Franco era relatora da comissão que acompanha a intervenção militar no estado do Rio de Janeiro e isto projeta-nos a imaginar que houve um crime motivação política dentre outras hipóteses. Penso que, macular a imagem de alguém que foi assassinado é matar a mesma novamente. Se não bastasse, a morte física ainda tenta-se matar a memória de uma pessoa, como o fez de maneira infundada e leviana, a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro: Marília de Castro Neves Vieira. A magistrada teria dito que,  a vereadora estava engajada com bandidos, que apoiava facções criminosas e que a mesma provou do remédio que receitava. Uma verdadeira covardia.  Uma jurista que não representa o judiciário e muito menos o povo brasileiro. Que a justiça seja feita e que a referida magistrada seja punida de acordo com as leis. O Conselho Nacional de Justiça precisa entrar em ação. Absurdo. O que me norteia são os meus valores. Nada calará a voz de quem carrega no sangue o senso de justiça e o ideal de ver um Brasil justo para todos. Deplorável que no auge do cargo e de seus estudos, uma desembargadora se preste a este papel chulo, imparcial e desumano. Clamo que a sociedade se manifeste com relação a isto e a tudo que venha ferir os preceitos da lei e o tão importante princípio da dignidade humana estabelecido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. Que a justiça seja feita e que crimes como estes, independentemente de ser uma autoridade pública ou não se torne mais um número na estatística. 

  Escrevo há anos e sobre diversas vertentes sociais e dificilmente deparei-me com um caso provocasse em mim, a necessidade de fazer o desdobramento de um tema já discutido em outro artigo. Minha marca é esta, a de promover o amplo debate público de maneira destemida a fim de aclarar as mentes, fomentando a evolução das relações humanas e a igualdade social. Abraço honrosamente esta causa e faço de minhas palavras o slogan da saudosa:  Marielle Franco, presente.  Anderson Gomes, presente. Reflitam e tenham um excelente dia! 



João Luciano Silva da Costa.




19 de março de 2018

A Banalização do Crime e as Incoerências Sociais


 Na  última semana, precisamente no dia, 14 de março, o Brasil  e o mundo deparou-se com a fatídica notícia do assassinato da jovem vereadora, do estado do Rio de Janeiro, de apenas 38 anos: Marielle Franco do (PSOL), Partido Socialismo e Liberdade e de seu motorista: Anderson Gomes. A violência tem se alastrando de modo absurdo, inaceitável e agora os atingidos passaram a serem os políticos. Sempre se falou de que um dia a crueldade da violência atingiria os grandes arautos da política, mas muitos parlamentares, sem generalizar,  não deram ouvidos. Solidarizo-me com os familiares e amigos da supra vereadora, bem como, com todos os cidadãos que sofrem com  está perda e que de alguma maneira perderam um ente familiar ou amigo nestas condições. Penso que, o crime se tornou uma uma prática comum no cotidiano brasileiro e, nos últimos tempos de modo ainda mais intenso na cidade do Rio de Janeiro da qual sou natural. Com isto, as pessoas são assassinadas e é como se nada tivesse acontecido. A partir daí,  tem crescido a banalidade com que a violência é vista e tratada. Segue abaixo, o brilhante discurso da nobre vereadora:
 

                                                           
    
  A despeito do cargo público que a mesma ocupava, a morte da supra vereadora, mãe, filha e cidadã: Marielle Franco, bem como a de seu motorista: Anderson Gomes, deixa-nos com uma lacuna inestimável. Aonde está a segurança pública? Aonde estão as autoridades militares que passaram  a atuar em conjunto com a polícia nas comunidades cariocas? Realmente é revoltante o ponto em que estão os estados brasileiros. Isto é uma vergonha e projeta ainda mais, o Brasil, como o país da violência, impunidade, mazelas sociais dentre outros. A foto acima foi veiculada pelo Portal G1 da Rede Globo e a foto é de Mário Vasconcellos.  A notável vereadora foi uma veemente feminista que bradou a frente de lutas em prol das mulheres, lutas por igualdade entre os negros dentre outras causas. Assumiu também a comissão que acompanha a intervenção militar nas comunidades cariocas. Apesar da pertinência e relevância da questão, como é triste e revoltante escrever sobre o fato em pauta, após eu ter escrito no dia, 08 do corrente mês, dia internacional da mulher, sobre a sua importância, o protagonismo das mulheres na luta por espaços e do seu papel efetivo dentro do contexto social, como segue no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com.br/2018/03/o-dia-internacional-da-mulher-e-o.html. Diante de todas as mazelas sociais, políticas e econômicas nas quais o Brasil está inserido, sou levado a questionar a comoção pública. Por quê? Nada contra a comoção. Contudo, a comoção deveria ser democrática, prestigiando a todos e não apenas um segmento que possuí poder e popularidade. Algo que precisa ser revisto. Todos precisam refletir, já que, a igualdade deve imperar. Utilizam-se da morte da supra política para se promoverem. Infelizmente, o que aconteceu com a vereadora em questão, acontece todos os dias. São milhares, os cidadãos anônimos como: trabalhadores e, em muitos casos, crianças  que morrem vitimados pela violência que de tanto nada ser feito a morte tornou-se algo banal. Ninguém fala nada. Sem falar no absurdo de que, em muitos casos nem entram para as estatísticas, o que me leva a entender que trata-se uma trama a fim de camuflar a real verdade dos fatos. Ou seja, uma hipocrisia institucional instalada. Algo necessita ser feito. O povo precisa refletir sobre os acontecimentos e a partir disto, começar a se posicionar através de mobilizações em prol de políticas públicas voltadas para a promoção da educação, saúde, combate a violência, pois só a educação poderá mudar esta realidade. Há anos se fala nisto e por conta de muitas autoridades não terem dado atenção e, neste caso em específico, não arrolo a nobre vereadora, mas sim a um sentimento que norteou muitas autoridades durante anos de que o que acontece com o cidadão, comum nunca os atingiria. Hoje não só o estado do Rio de Janeiro, figura no ranking de cidade mais violenta, mas todas as cidades do brasil são violentas em pequena ou grande proporção. Tudo isto está ligado à falta de educação de base e da preparação das jovens mães e pais na formação de seus filhos. Por mais que eu discorra aqui sobre a temática social e suas contradições, as necessidades do povo, a importância imperiosa da educação dentre tudo que falei ainda restará o que ser debatido. Trata-se de um desafio constante que abracei e perseguirei até o fim. Espero ter abarcado o necessário para suscitar o debate público na busca por soluções.

  Muita coisa precisa ser feita. O caminho começa pela renovação política e com a inserção de outras propostas que de  fato caminhem para atender a realidade do povo que anseia por dias melhores.  Precisamos de novos argumentos e, sobretudo de políticas públicas efetivas. O povo está cansado de discursos vazios e inflamados de demagogia. Reitero com os meus mais sinceros sentimentos a família, amigos e a todos do Brasil e do mundo que, assim como eu, colocam-se de luto por esta irreparável perda. 





João Luciano Silva da Costa



8 de março de 2018

O dia Internacional da Mulher e o Contexto Atual


 Ao longo da história, a mulher sofreu com as amarras do poder machista  que a cerceava em todos os aspectos das relações sociais. Sem falar da violência repressiva que esta sofria e muitas ainda sofrem. Trata-se de algo execrável e inaceitável. Isto tem sido combatido de maneira veemente no Brasil pelo poder judiciário com base na lei 11.340 sancionada em, 07 de Agosto de 2006, intitulada: Maria da Penha. Uma lei criada em menção honrosa a esta que foi e sempre será uma grande mulher:  "Maria da Penha", que depois de inúmeras violências deu um brado de independência, coisa que toda mulher deve fazer. Nunca se esqueçam que a consciência dos nossos direitos, produz liberdade.  O enrijecimento de leis também contribuiu muito. As mulheres além de tudo, viviam sob o silêncio que as amordaçavam. Contudo, elas nunca deixaram de lutarrem e jamais esmoreceram e por conta da bravura se notabilizaram. A mulher ganhou mercado passando a assumir postos de trabalho que jamais imaginara ocupar em outros tempos. Sem dúvida, a imersão feita pela mulher no campo jurídico, político, econômico e social, bem como em todas as áreas repercutiu em um imenso progresso para a humanidade. No entanto, muito falta a ser feito. 

  Os movimentos feministas originados entre os séculos XIX, XX e que perduram até os tempos atuais foram e são elementares para que as mudanças ocorram de modo efetivo.  Não há como deixar de citar, aqui, o protagonismo histórico da guerreira e que veio a tornar-se uma grande mártir: Joana D’arc. Uma grande revolucionária francesa que a despeito da cultura da época, lutou por seus ideias até o fim. Um grande exemplo de coragem e bravura, características da mulher e símbolos da  revolução feminista. Um ato que deixa muitos homens aquém do potencial que a mesma possuí através de seu imenso destemor.  Já estritamente dentro do campo da luta por igualdade, temos a ativista política, feminista, intelectual e filósofa francesa: Simone de Beauvoir, bem como a  brasileira e nordestina: Nísia Floresta que foi professora e escritora, dentre várias outras mulheres que defenderam os movimentos feministas mundo afora.  Nossa história é marcada por contradições e quebrar cada uma delas não foi e não é algo fácil, mas aos poucos com muita obstinação e garra as mulheres têm mostrado a que vieram. Os movimentos feministas fizeram com que as mulheres ganhassem espaço, destaque, dignidade e com o passar dos anos a igualdade de direitos. Lógico que ainda falta muito a ser discutido, mas sem titubear as mulheres conquistaram espaços jamais imaginados na história da humanidade. Constatar que esta perspectiva era algo tão vivo há séculos atrás, projeta-me a imaginar o quanto era grande o retrocesso no qual a humanidade estava inserida. Não dava para discutir e muito menos falar em avanço com uma sociedade que era marcada pelo mais absoluto e absurdo contexto de desigualdade entre homens e mulheres. A grande questão é que a hipocrisia e as contradições, infelizmente, sempre fizeram parte da história. Tocar em um assunto que caminhasse na contramão do que era ditado pelo sistema vigente, através de convenções ou padrões de comportamentos era um verdadeiro atentado. Com base no exposto, reflito sobre diversas questões dentre as quais a que muitos sequer dão valor como o caso de mulheres sozinhas  que criam seus filhos, o que em outros tempos era visto com preconceito por moralistas da época. Atualmente, a mulher é vista pela sociedade como uma guerreira que, inclusive, em muitos casos, sem ter o apoio do marido vai à luta e não deixa faltar nada ao filho. Um verdadeiro exemplo. O tema em pauta é bem emblemático e ainda há muito, a ser debatido, porém creio que temos aqui, uma forte base, para o aprofundamento de outras questões de relevância. Enfim, mulheres que são mãe e pai ao mesmo tempo, mulheres que estudam, cuidam da casa, que batalham no campo político, que se esmeram na carreira jurídica desde o serviço mais simples até a atividade de juíza, mulheres que são médicas, mulheres escritoras, professoras, motoristas, atendentes, seguranças, dentre diversas outras atividades e que, sobretudo, amam e possuem a incrível dádiva divina de gerar e de dar a luz a um ser.

 Com base em todo este exemplo de resiliência e superação deixo aqui, o meu incentivo ao ativismo feminista desde que, este caminhe na via do bom senso e de acordo com a ordenamento democrático. Que os movimentos feministas nunca vá para o campo do radicalismo, pois nada que extrapola os limites e entra em uma linha extremista é bom. O equilíbrio é tudo e só este pode conduzir-nos a bons resultados. Que as lutas e a bravura nunca tire a leveza, doçura e a sabedoria de uma mulher virtuosa.  Que as batalhas sejam por igualdade de direitos como o são e nunca tornem as mulheres em um ser intolerante, bruto, ou seja, que a essência característica da beleza feminina seja sempre mantida. Conclusão: a bem da verdade, o dia das mulheres são todos os dias, mas as datas comemorativas servem para que sempre venhamos refletir. Minha mais sincera homenagem a todas as mulheres do Brasil e do mundo! 



João Luciano Silva da Costa.




1 de março de 2018

A realidade de quem vive nas ruas

    
 Somente quem tem senso humanitário ou vivenciou a experiência de ter estado em condição de rua possuí sensibilidade, capaz de descrever o quanto é doloroso, desumano e humilhante a vida de quem mora nas ruas, ou melhor, de quem não tem vida! Ao sair em campo, o que vemos é o sofrimento das pessoas. Algo terrível, pois deparamo-nos com histórias de vidas incríveis e marcadas por acontecimentos trágicos que vão desde traumas a uma vida de humilhações. Trata-se de um fato lamentável, no entanto, que precisa ser retratado como é. Muitas informações são passadas com demagogia. Ao analisar par e passo de cada situação, percebemos que há pessoas com históricos tristes e outras com históricos marcados por escolhas que a projetaram para tal realidade, como os dependentes químicos que em boa parte dos casos, são deixados pela família, que se vê acuada e saturada com a situação. Com isto a mesma, sem generalizar acaba deixando o dependente seguir a sua vida. Por outro lado temos os usuários de drogas que em sua grande parte se enveredam para o submundo das drogas e perdem suas vidas por conta de uma infeliz escolha e por aí vai a extensa lista de casos que motivam a ida de muitos para a rua. Em meio a todas estas questões há casos e casos e não cabe a quem quer que seja fazer julgamento. Assistam ao vídeo abaixo do Programa: “Conexão Repórter” do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo renomado jornalista: Roberto Cabrini:



   A situação de quem vive nas ruas é crítica. Sei que existem abrigos da prefeitura voltados para atender a estes casos. No entanto, não possuem o mínimo de segurança. Com isto muitos moradores de rua preferem ficar nas condições em que estão. Lógico que há também os casos de pessoas que optam por viver nas ruas por conta da acomodação gerada pelo recebimento de esmolas.  As pessoas precisam ter oportunidades de trabalho e serem incentivadas a trabalhar.  No entanto, as autoridades precisam olhar para esta realidade como um todo. Trata-se de uma questão de utilidade pública preservar  o princípio constitucional da dignidade da pessoa humana defendido no artigo 1° inciso III da Constituição Federal. O fato é que esta calamidade atinge desde as pessoas acomodadas até famílias inteiras que por não ter como custear um aluguel, seja por desemprego, dentre outras situações acabam por ficar sem saída e buscam embaixo das marquises um lugar no qual possam se abrigar. Seres humanos que ficam sujeitos à fome, frio, sem um colchão, sem um cobertor, e sobretudo do apoio afetivo de alguém que os ouça e oriente. Existem até pessoas que possuem algum estudo, mas que por circunstâncias da vida foram parar em tais condições. Moradores de rua são julgados, humilhados e ultrajados na sua dignidade através do nojo dos que pensam e agem como se fossem melhores que o seu próximo. Indivíduos destituídos de humanidade.  Muitos se esquecem de que o mundo é como uma caixinha de surpresas e que todos, nós, indistintamente estamos sujeitos a parar em tal realidade. Basta à vida dar as suas voltas. Felizmente estas voltas ocorrem. Caros leitores, a arrogância com que muitos agem é algo que supera as barreiras da mais absoluta ignorância! Na minha concepção, tal pessoa imagina-se como o quê? Um Deus? Acima do bem e do mal. Oh, que imensa boçalidade. Todos deveriam refletir sobre o banho antes de olhar o seu próximo com indiferença e nojo. Digo isto por um simples fato: Se todos nós, seres humanos, não tomamos banho, ficamos com mau cheiro. Escrevo há anos sobre questões sociais e suas nuances, dentre diversas outras temáticas e não poderia furtar-me de utilizar de minha sincera opinião acerca de atitudes que a meu ver, são absurdas. Penso que, amar o nosso próximo é um mandamento cristão e uma atitude fundamental. A partir desta exposição sugiro que todos façam uma profunda autoanálise e uma imersão para dentro de si mesmo. Desta feita procurem rever conceitos e os que já praticam o bem continue a fazê-lo e, já os que se negam a prestar solidariedade reflitam sobre o dia de amanhã, pois o amanhã é incerto!

  Fica a minha sudação a todos e o meu clamor de que às autoridades públicas olhem pelos casos de pessoas que estão em condição de rua e perderam a conexão com a realidade. O governo possuí unidades CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), unidades na qual, a pessoa pode ficar internada e  receber atendimento específico o que é basilar em casos como este. Agora peço encarecidamente as autoridades que coloquem seguranças nos abrigos e deem condições para que as pessoas vivam  e se restabeleçam dignamente.  Excelente dia a todos!!



João Luciano Silva da Costa.




2 de fevereiro de 2018

A importância do silêncio para retomar a vida


  Penso que, há circunstâncias na vida cujas quais, muitas vezes precisamos buscar refugio no silêncio, para ver aonde paramos e retomar a nossa vida. Para tal é importante refletir sobre tudo e a partir desta feita, refazer os rumos a serem traçados. Nem todos lhe compreenderão, no entanto, o que importa de verdade é que você se compreenda, pois no cotidiano, poucos estão acostumados a fazer isto. As pessoas, sem generalizar vivem sem se questionar sobre várias coisas  e com isso vão colhendo como consequência, dissabores. O cérebro por conta de tantas pressões provocadas por muito estresse é projetado a um degaste tão grande, que somos obrigados, em um determinado instante da vida, a frear o ritmo da correria. Pelo menos é o que deveria ser feito. As vezes o ideal é rever todos os conceitos e refazer a rota dando um giro de 360 graus . 

   Contudo, as mudanças precisam ser feitas de maneira prudente e sábia, mas é necessário, haja vista que, não tem outro caminho. Isto contribuirá para a equalização de emoções, o que consequentemente produzirá o equilíbrio no campo energético. Neste ponto não há meio termo. Na verdade, em todas as nuances da vida não deve haver hesitação sobre o que tem que ser feito ou não. Ou seja, ou fazemos algo ou deixamos de fazê-lo. Assim também é com relação ao campo das ideias. Para termos um grau de consciência que se coadune com o que esperamos alcançar é absolutamente importante silenciar-se diante de algumas questões delicadas, e que são o carro chefe para que outras funcionem de maneira saudável em nossa vida. Não adianta prosseguir com pensamentos retrógrados e que não produzem efeito prático em nossa vida. É fundamental a adoção do método socrático com base em Sócrates, filósofo grego, que consiste em fazer questionamentos a si mesmo sobre as decisões, ora tomadas. Isto reside em analisar se as mesmas, estão no caminho certo. Porque do contrário, a vida não andará e os projetos não sairão do lugar. Para tudo tem que haver um sentido fundamentado, uma razão de ser. Não podemos tomar decisões sem saber de fato se valerão a pena e nem deixar de arriscar a partir da ponderação das escolhas feitas. Diversas são as pessoas que vivem sem perspectivas na vida porque não possuem um alvo definido, não sabem aonde querem chegar e tantos outros o sabem, porém desconhecem o que fazer para atingir suas metas. Para começar, a reflexão é um ótimo caminho, mas uma reflexão planejada. Digo planejada no sentido de se ter reflexão e atitudes caminhando lado a lado, como no caso da esperança. Muitos ficam com esperança em relação a algo e não fazem nada para que as coisas aconteçam. Em muitos casos, a esperança, a meu ver, é pouco compreendida por muitas pessoas. Esperança para muitos é literalmente cruzar os braços e esperar que as coisas aconteçam. O cruel é que o tempo vai passando e quando se apercebem não há mais o que ser feito em relação a muitas coisas. Por isso se permita ficar só e em silêncio. Isto lhe permitirá rever a sua vida e as decisões que tem tomado.

  Conclusão: Muitas vezes, no decurso do tempo perdemos a vida, sem perceber que o fizemos. Isto se dá, pelo simples fato de viver por viver. Entenda que para todas as ações há reações. Não pense que ao plantar feijão você vai colher arroz e vice versa. Colhemos exatamente de acordo com o que semeamos, seja na vida profissional e em todos os aspetos da vida. Tenha um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.




25 de janeiro de 2018

A importância da vida e o tempo que não volta


 Observo no dia a dia, o quanto que a futilidade, infelizmente tornou-se algo banal. Muitas pessoas age e reage de maneira fútil com relação á vida e o tempo que são tão preciosos. Não se dão conta de que tudo passa e que deveriam ou poderiam ter feito muito mais para que tivessem uma realidade de vida melhor. O problema é que para muitos a ficha só caí  quando o tempo passa e a idade chega. Caros leitores e leitoras, sempre há tempo para refazer cada linha mal feita da vida, mas uma coisa é certa: O que passou não volta mais e o tempo que foi desperdiçado é algo perdido. O que pode ser feito é uma revista ao passado e procurar não repetir as mesma práticas.   Por esta e outras razões que em tudo e para tudo temos que agir com a razão e com os pés nos chão. A razão projeta-nos para um futuro certo, já as emoções para o campo das ilusões.

  Um choque de realidade sempre faz bem e sobretudo, projeta-nos para uma reflexão que produz resultados.  Como na imagem em tela, nossa vida é como uma ampulheta,  que possuí tempo definido e para tantos que levam a vida dentro do contexto de infindáveis brincadeiras sem nexo fica a reflexão. Nada contra os prazerosos momentos de descontração, mas se faz necessário saber que para tudo há hora certa! A vida como digo, em muitas de minhas obras é muito passageira e ter atenção para com isso é fundamental, pois é sobre esta base de pensamento que devemos estruturamos o nosso futuro plantando no hoje, o que almejamos alcançar no amanhã. Sob o ponto de vista que a vida é passageira e devemos vive-la intensamente é uma coisa, mas ter os pés nos chão e a consciência de que devemos viver com intensidade, porém sempre semeando no intuito de ter como colher é algo precípuo. Quem pensa de maneira diversa tem todo o direito de fazê-lo, no entanto, não tem o direito de reclamar dos resultados, pois a vida é constituída de escolhas e cada um faz as suas. No campo da semeadura, o semeador, nós, temos a liberdade de escolha, contudo também ficamos reféns das consequências sejam elas boas ou ruins. Dentro deste prisma que segue a minha linha de raciocínio. As futilidades permeiam a meu ver, á órbita da idiotice porque muitos perdem tempo com vídeos sem conteúdo, conversas sem fundamento, a prática da detração, ou seja, falando umas das outras e não se apercebem do quanto estão sendo desleixadas com elas mesmas. Assistir um vídeo sem conteúdo já é uma perda de tempo ridícula, mas falar mal dos outros é algo que só cabe dentro da cabeça de pessoas medíocres que por falta da vontade de aprender algo novo, seja pela preguiça ou mesmo ignorância acabam por mergulharem no mais absoluto abismo. Dentro de minhas imperfeições, pois não somos seres perfeitos, mas em processo contínuo de aprimoramento fico procurando entender qual o meu papel nesta vida e o de como posso ser útil ao meu próximo. Não para promover-me, mas para que a minha vida tenha sentido e não venha viver por viver. Que Deus, independente de credo religioso, seja a bússola que guie todos. 

  Conclusão, a vida para ter sabor e sentido prático de verdade necessita ser vivida com sensatez e ter bom senso é sempre refletir e extrair o que é e está sendo construtivo para nós e para os nossos semelhantes. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.



16 de janeiro de 2018

A essência da prática do bem e as contradições do dia a dia

  
  Nas religiões é muito ensinado e apregoado o bem e a fraternidade em nome de um exercício genuíno de amor que um indivíduo deve ter para com o seu próximo. Aliás, trata-se de um mandamento cristão. No entanto, na pratica o que observo é que as palavras, hora proferidas, não condizem com as práticas de muitos. O bem ao próximo passou a ter, a meu ver, várias conotações, menos a de bem. Bem é fazer um ato de generosidade pelo fazer e não com o intuito de se ter algo em troca. O que vejo atualmente é um oportunismo exacerbado. Muitos dizem em altos brados: Façam o bem e na prática o fazem visando algum interesse, ou seja, o fazem em nome de conveniências. Isto foge a todo preceito que traduz a essência do verdadeiro bem, feito com desprendimento, sem querer nada em troca, fazendo o bem com uma mão, sem olhar a outra. Estender as mãos ao próximo é fundamental. O dia em que todos tiverem consciência da importância de se fazer o bem e o fizerem verdadeiramente estaremos construindo um mundo melhor, com seres humanos mais sensíveis e melhores. 

  O grau de hipocrisia é absurdo. As pessoas vivem um bem que foge a tudo que imagino. O bem transcende as fronteiras do dinheiro, é ter a capacidade de ouvir, de ter lealdade, de nunca deixar um irmão ficar só em meio aos desertos da vida, é dar carinho quando todos se foram, é muitas vezes ouvir sem proferir opiniões. Claro, porque muitos estão tão ávidos de ser ouvidos e de desabafar que se dispensa que o interlocutor profira alguma palavra. Fica a pergunta, quem tem feito isso? Muitas pessoas querem ser ouvidas e não ouvem, querem ser bem tratadas e não tratam bem o seu próximo, muitos querem ser servidos e não servem os outros, muitos querem que lhe abram a porta e não são capazes de abrirem sequer a principal porta que é a do coração, muitos falam professar uma religião e na hora da verdade, o da religião mais criticada é que faz o bem, muitos anseiam a paz e quando entram em um elevador nem olham para os que estão ao lado e nem um bom dia possuem a coragem de dar. Ora! Quantas contradições o que só vem a confirmar a grande hipocrisia na qual, muitos estão imersos por conta da tamanha cegueira e ignorância. Tudo seria mais simples se ao invés de falar se fizesse e ao invés de querer algo em troca, fosse praticado cada vez mais, o verdadeiro bem. Infelizmente, a realidade é cruel. Seja nas religiões ou em outros contextos, o que vejo é um descaramento de muitos que possuí a coragem de abrir a boca para se promover em cima do que fizeram. Sem falar os que põem uma bíblia embaixo do braço, no intuito de se promoverem. Parecem santos e portam-se como em rito litúrgico, mas em contrapartida são como bem reza um dito popular: verdadeiros "lobos em pele de cordeiro". Precisamos falar abertamente sobre os fatos, sem mascará-los, sem querer passar uma coisa que não existe. Quantas são as pessoas que dizem fazer o bem e por verem o seu próximo em pleno estado de vulnerabilidade aproveitam-se da situação e com uma pseudo proposta de ajuda, sugam o resto de energia que a mesma tem, ou seja, que bem é esse? Verdadeiros parasitas. Portanto caros leitores, a hipocrisia está muito presente nas religiões e enraizadas nas práticas faláciosas de pessoas que só sabem tirar proveito das demais. Verdadeiros oportunistas. Isto precisa mudar. 

  Em síntese, o bem precisa voltar a sua essência e ser praticado de fato e não ficar no campo das palavras. Meu lema é: "Quem precisa tem pressa". Reflitam e tenham um excelente dia!!!




João Luciano Silva da Costa.




3 de janeiro de 2018

Um novo ano e a construção de uma nova história



 Não há como alguém ter um começo ou recomeço de vida se este estiver preso a um passado do qual não faz mais parte. Lembrar e relembrar antigos dissabores, relações sociais rompidas no passado, bem como do que se perdeu entre aspas etc só faz com se caminhe pela estrada do mais absoluto retrocesso. O começo e o recomeço não combinam com pensamentos retrógrados e nem muito menos com o estar com um pé no presente e outro no passado.  Viver intensamente o presente, ter os nossos olhos no futuro e os olhos bem atentos a tudo e em todos é fundamental. Nunca se esqueça de que o que tem uma aparência de verdadeiro às vezes pode ser uma grande farsa e o que muitas vezes transparece caminhar na contramão de tudo que se supunha como ruim, ser exatamente o bom.

  No entanto, viver é como uma mãe que concebe a luz a uma criança, não há um manual, uma cartilha. Ninguém nasce preparado para as armadilhas da vida. Viver é um aprendizado constante e na escola da vida só se aprende errando. Isto serve para todos os contextos da vida. Nunca é demais ter sempre um momento de reflexão. Muitos sofrem por agir no afã do momento, no calor da emoção. A racionalidade é fundamental para levar-nos a pensar, repensar e a projetar com sabedoria a rota da nossa história. Neste começo de ano temos em nossas mãos mais uma vez, um livro em branco, com 365 páginas onde já estamos tendo e teremos a chance ímpar de reescrever uma nova história a partir de novas escolhas. Portanto, analise cada atitude que irá praticar, porque depois não adianta reclamar e nem muito menos colocar-se como vítima. Uma outra questão que precisa ser refletida são as mágoas, pois onde há confraternização não pode haver mágoa. A mágoa é um imenso contrassenso dentro do contexto das festas de fim de ano, nais quais se apregoa tanto a paz e a harmonia. O amor é um exercício diário de oferecer carinho e apoio ao nosso próximo. Caros leitores, a vida é curta demais para que tenhamos uma vida marcada por sentimentos ruins.

 Iniciar um novo ano é algo incrível. Gratidão é a palavra que consegue chegar próximo do que traduz este que é um marco para a vida de todos nós, seres humanos! Feliz 2018 com muita saúde, felicidades, sonhos concretizados, amor, diálogo, interação e paz mundial!!!


João Luciano Silva da Costa. 


24 de dezembro de 2017

A essência do Espírito Natalino e os dias atuais

  
  Espero que a árvore de Natal, os enfeites, os presentes e a ceia não sejam os referenciais de amor e, sobretudo que, não apaguem o mais importante que é a chama da verdadeira essência  natalina que está no nascimento de Jesus Cristo. Ao longo dos anos nota-se com tristeza, o esfriamento de muitos com relação ao Natal. Seja pelas atitudes que outrora eram marcadas pela fraternidade e pelo caloroso carinho que uns demonstravam para com os outros e até mesmo campanhas como o: "Fome Zero", uma idealização do saudoso sociólogo: Herbet de Souza, mas conhecido como: Betinho. Antes, era um hábito todos se cumprimentarem  antes das festividades de fim de ano e o que se observa nos tempos atuais é uma terrível apatia entre as pessoas. Sem falar no consumismo exacerbado, ou seja, exagerado que predomina e dita às regras do que era para seguir o rito mais que natural que é o do reconhecimento e a celebração ao nascimento de Jesus Cristo, independente de religião. Sempre desvinculo a figura de Deus, da religião porque eu estaria abraçando uma bandeira e aqui é um espaço democrático, no qual utilizo para  discutir e promover a evolução das relações humanas, a pacificação mundial, integração entre os povos e o amor ao próximo dentre outros temas. 

   A grande questão é que falar de valores, enaltecer o sagrado, ter como primazia uma oração, seja ela dentro de qualquer vertente religiosa e falar da instituição família, dentre inúmeras outras questões tornou-se algo utópico e até motivo de ironia para alguns que são norteados pela mais absoluta ignorância, ainda que, democraticamente cada um tenha o direito de agir e reagir da maneira que lhe convier. Com o passar dos anos tenho percebido o esfriamento das comemorações natalinas, o enfraquecimento das relações humanas e a ausência de socialização. Muitos estão cada vez mais, enclausurados dentro de si mesmos e com isto não há espaço para o diálogo físico, o tradicional, olho no olho, mas só o virtual através das redes sociais como o facebook e whatsapp. Algo frio e que tem tornado as pessoas introspectivas e voltadas para uma imersão muito pobre de conteúdo e repleta de futilidades que em nada colabora para a evolução do processo de socialização. Há anos escrevo sobre tantos temas sociais e diversos outros assuntos e a sensação que se tem é que por mais que façamos ainda é insipiente, ou seja, pequeno, pouco o que oferecemos em matéria de pesquisas e estudos acerca da questão, pois percebo um retrocesso nas relações humanas que me causa espanto. Fico a refletir como serão as relações humanas se algo de concreto não for feito no campo da consciência, pois se as pessoas não obtiverem consciência sobre a vida e do reflexo de seus atos nunca se logrará êxito, sucesso nesta questão que para mim é fundamental porque uma humanidade que não comunica solidariedade, amor e empatia não tem como progredir. Lutemos para que o amor verdadeiro renasça. Felizmente ainda existem pessoas que falam do amor e na prática observamos que praticam o que falam. Observo o comportamental das pessoas e vejo o quanto as mesmas, sem generalizar, são frias e sem amor. São ressentidas, amarguradas, desalentadas, desesperançadas, em alguns casos há um misto de tudo isto com a arrogância descomunal o que caminha na contramão de tudo que dita o amor e o diálogo. Que neste dia e sempre, todos possam deixar os ressentimentos de lado, a apatia, o desamor e ser mais humanos e humildes, pois nada levamos desta vida! Somos seres em processo de construção e com uma passagem curta por este mundo. Que nossa passagem seja marcada pelo amor e por um legado do bem ao próximo. 

  Gratidão a todos os milhares de leitores que visitaram, visitam e acompanham a minha página no Brasil e no mundo!!! Que nesta noite de Natal a reflexão seja a palavra chave, que o amor fale mais alto e, sobretudo que, o mais importante que é o nascimento de Jesus Cristo, seja enaltecido, celebrado. Muita saúde, paz, felicidades e realizações a todos!!! Feliz Natal e um ano de 2018 repleto de paz, realizações e de amor para todos!!!



João Costa.



19 de dezembro de 2017

Os dilemas enfrentados nas relações humanas


 
   No dia a dia não é nada fácil o convívio social. Por mais simples que se possa imaginar, as relações humanas tornam-se complexas por conta de um e outro indivíduo portar-se diferente em diversos aspectos. Isto se dá porque somos seres humanos inseridos dentro de um contexto de diversidade. Somos diversos em opiniões e atitudes. Ser diverso, ou seja, pensar e portar-se diferente dos demais são alguns dos casos que geram conflitos e o consequente esfriamento e até em certos casos o término de uma amizade, relação amorosa, relação amistosa em ambiente de trabalho etc. No entanto, o aprendizado acadêmico e, sobretudo as experiências obtidas no curso da vida permite-nos a escolha de sermos flexíveis ou manter um padrão comportamental rígido e não estar preparado para lidar com as contrariedades que surgem e surgirão. Tudo é uma escolha. Isto se explica, não raro, pela educação que um indivíduo obteve ao longo de sua infância e adolescência. Trata-se de algo reversível por meio de um processo de reprogramação da mente o que pode ser feito com o apoio de um psicólogo etc. A vida futura é projetada no hoje por isso, aja com destemor, muita determinação e, sobretudo fé em Deus. Não existe sorte ou azar. O que existe são desafios e como você os enxerga e enxergará, age e agirá fará toda a diferença.

  Como a vida seria ainda mais saborosa se todos ao invés de querer ter a razão procurassem ser felizes e estendessem a mão ao seu próximo. Discorrer sobre esta temática é muito interessante e intrigante. Digo intrigante por conta de que ao analisar os inúmeros comportamentos apresentados por diversas pessoas chega a ser surreal o modo como uma e outra se porta em relação a algumas circunstância da vida. Quando falo em comportamento abranjo as ações e reações que vão desde uma opinião diversa, tratamento, simpatia, agressividade e todas as nuances relativas ao comportamental. Pesquisar, analisar e perceber todas estas nuances não é uma tarefa fácil. A cada dia vejo o quanto é complexa a psique humana. Ao mesmo tempo, observo o quanto é fácil ter uma vida harmoniosa. Por outro lado vemos o quanto os entraves e piores guerras são travadas dentro da mente humana. Isto faz com que percebamos que o dito popular ganha fundamento “o pior inimigo do ser humano é o próprio ser humano”. De fato, pois alguns embates, complexos, limitações, depressões etc são provocados por grandes impactos sofridos pelo cérebro, já tantos outros, são gerados pelo próprio indivíduo que por não ter e exercer a autorresponsabilidade de suas ações projeta nos outros a culpa de seus fracassos e nunca assume para si mesmo que o maior responsável pela vida que leva é o próprio. Este por sua vez, deixa de ser o autor de sua história para figurar como mero coadjuvante. Não percebem que são exatamente no solo das incertezas e dificuldades que aprendemos mais e mais. Sem saber lidar com tempos adversos, não há como sermos merecedores dos troféus. Engana-se que pensa que os momentos tranquilos são os melhores. Podem ser sobre o ponto de vista da agradabilidade, mas jamais o serão no sentido de dar-nos a grande riqueza da sabedoria. Todos devem refletir sobre isto.

  A vida, para concluir, é feita de momentos e saber vive-los implica em ter humildade de nunca achar-se sabedor de tudo e muito menos melhor que alguém. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa. 



7 de dezembro de 2017

Um Comediante que saí da Política e entra para a História

  Depois de sete anos de mandato, o comediante e deputado federal: Francisco Everardo Oliveira Silva, mas conhecido como Tiririca, ontem, dia, 06/12/2017, subiu a tribuna da "Câmara dos deputados" e fez um discurso simples e ao mesmo tempo emblemático e impactante diante da política nacional. Orgulha-me saber que ainda existem pessoas com a coragem e a bravura muito bem demonstradas pelo referido parlamentar. Um comediante que fez uma imersão no mundo político com ideais de mudar o Brasil. Lamentavelmente, Tiririca não falou nenhuma inverdade. Penso que, a política brasileira está infestada de políticos corruptos e fica cada vez mais claro o quanto é difícil fazer algo de concreto socialmente falando no campo da saúde, educação dentre inúmeras outras questões, dentro deste pleno contexto de desvios de dinheiro e de tamanho mau-caratismo, sem generalizar. Realmente, como o referido deputado fala em seu discurso, existem suas exceções, mas que pouco pode ser feito. Assistam ao discurso do deputado na tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília: 



  Isto entristece e deixa-nos ainda mais, sem saber o que pensar. Ao analisar a história do Brasil e ver tantas incoerências fico a refletir o que leva um indivíduo a pensar que pode roubar o dinheiro público e ter paz em sua consciência. Escrevo tanto acerca dos aspectos sociais, políticos e econômicos que jamais poderia deixar de destacar a coragem deste deputado que com toda a sua humildade e singeleza colocou cada qual no seu devido lugar. Tudo isso só corrobora, confirma e nos mostra a distinção do supracitado deputado e de que ainda existem pessoas de caráter que por não suportarem a pressão de um ambiente movido por negociatas e falcatruas resolve abrir mão da vida pública. A partir desta atitude observo o quanto é fundamental que a juventude intelectualizada se mobilize, que o povo vá para as ruas de maneira pacífica e lute pelo país, pois do jeito que as coisas estão não dá. Precisamos de exemplos com fundamentos. Pessoas que como o supra deputado tenham vivenciado na pele as dificuldades da vida, como: a fome, a desigualdade social e demais mazelas do dia a dia. Sempre tive e tenho a vontade de ter a oportunidade de expor minhas ideias nas tribunas das escolas, universidades dentre diversos setores, inclusive o do empresariado brasileiro. Sou de origem pobre e vivenciei na pele diversas situações adversas. Por eu não ter família às coisas tornam-se ainda mais difíceis e jamais me vitimei. Sempre agi de maneira resiliente diante de cada circunstância. Recentemente liguei para uma emissora de TV em São Paulo a fim de fazer uma matéria e estou no aguardo. Não estou fazendo isto com o intuito de promover-me até porque se fosse o motivo o faria em minhas páginas. Jamais. Nem muito menos tenho vontade de ter algum cargo público. Continuarei a lutar por um espaço na TV para falar ao Brasil, pois o nosso país precisa de exemplos. Não me vejo como o salvador da pátria e nem muito menos tenho a pretensão de ter uma história mais dolorosa do que quem quer que seja, mas como enxerguei e enxergo, bem como lidei e lido com o abandono, rejeição, fome e a miséria fizeram de mim penso eu, um ser humano habilitado para discorrer sobre aspectos sociais de maneira fundamentada e motivacional mostrando e levando as pessoas a valorizarem o que possuem e a família que tem haja vista, quantas e quantas pessoas não possuem uma família. Quantas e quantas pessoas estão dentro de mansões e em seus carrões e, no entanto, submersas no alcoolismo, depressão, desanimadas, desesperadas e até pensando em tirar a própria vida. Mesmo tendo tudo. A minha ideia é mostrar que mesmo sem nada ter, dentro do pouco que tinha ter perdido não possuo família e em um cenário de muitos e seguidos sofrimentos e desafios sempre portei-me de maneira resiliente e forte. Segue os links com o resumo da minha história de vida: http://jluciano442.blogspot.com.br/2013/05/dia-das-maes_12.html.

 Enfim, peço a todos que diante do exposto pensem sobre todo o contexto social e percebam a gravidade da situação. O país passa por um de seus mais delicados momentos e se não houver algo de efetivo ficará complicado conter o sangramento, como pode ser visto na imagem em tela, com pessoas moradoras de rua que padecem ao relento. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.