
Entretanto mesmo diante do exposto, vejo que o povo ainda tem se insurgido de maneira muito branda, contudo, menos passiva do que antes. Digo isso, analisando todo o contexto histórico brasileiro, onde sequer as pessoas se mobilizavam. Não falo sobre os aspecto de ser brando fazendo qualquer tipo de apologia a violência, algo do qual jamais faria parte ou concordaria. Apenas vejo os fatos pela ótica de que o povo precisa ser criterioso na hora do voto, tomando nota do nome de quem está dando o seu voto e sempre lembrando para exercer o seu direito de cidadania cobrando o que tem que ser feito. Penso que, uma nação que não postula seus direitos é e será eternamente refém de si mesmo e necessariamente de quem governa, haja vista que, nós que fazemos as nossas escolhas. No entanto, para que isto não aconteça, ou seja, que as pessoas não sejam refém, se faz necessário a promoção da cultura e do hábito da leitura, coisa que a meu ver, nunca foi priorizado no Brasil, o que a rigor é interessante para a corja de políticos ladrões que ganham em cima da falta de cultura do povo que por não saber dos seus direitos acaba tornando-se massa de manobra na mão de tais trapaceiros que se utilizam de sorrisinhos falsos e de discursos arraigados de demagogia. Promover a cultura e incentivar a leitura é propor literalmente a libertação do povo das amarras nas quais ele se encontra. O conhecimento amplia a visão sobre os assuntos e transforma vidas. Quanto mais se ler, mais se aprende sobre a história de seu país, bem como se aprimora dons até então inexplorados e em alguns casos, desconhecidos. A aquisição de conhecimento é algo que ventila o cérebro e propicia ao ser humano dominar assuntos, discutir sobre eles e lutar ferrenhamente em prol de seus ideais e dos ideais da sociedade, tornando-o de sobremodo um ser, humanizado que não pensa só em si. Isto sim faz toda a diferença. Quando nossas ações são boas além de sermos exitosos tornamos a vida de nosso próximo exitosa também.
O progresso de uma nação está assentado nas atitudes de seu povo. Não adianta reclamar sem fazer algo. Temos que plantar para colher. Não existe teoria, mas sim praticas contundentes com a realidade e o momento nos conclama a exercermos a nossa cidadania, se mobilizando pacificamente e lutando por reforma em todos os setores. Reflitam e tenham um excelente dia!
João Luciano Silva da Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário