
Um dos
maiores desafios do sistema de saúde é encontrar pessoas dispostas a fazerem
doação de órgãos. Na minha concepção, ter o desprendimento de deixar
ainda em vida, um aviso formal a partir de um documento ou mesmo verbal aos
familiares e amigos para que se proceda á doação de órgãos, após atestado o
falecimento é um gesto nobre. Trata-se de um tema delicado e, portanto,
complexo de ser tratado, mas é um fato real e extremamente pertinente de ser
tocado, pois milhares de pessoas sofrem nas filas de espera, por um órgão.
Muitos nem aguentam e acabam falecendo no decurso da espera, tamanha a demora.
Assistam, por gentileza, á reportagem veiculada no programa "Conexão
Repórter", do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), programa apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini:
Sei que
muitos não concordam sequer, com a hipótese de doar órgãos, seja por uma
questão religiosa ou diversa, mas, no entanto, a cerne de toda a questão em
voga, está na palavra doar. Palavra esta, que denota umas das virtudes mais
sublimes que um ser humano pode demonstrar para com o seu próximo. Entretanto,
persiste-se a resistência ferrenha de muitos, em não fazer a doação de
órgãos. Respeito ás convicções e as crenças de todos, mas aponho-me em absoluto
a toda e qualquer forma de apego. Minha opinião sustenta-se no amor e no
entendimento de que tudo é transitório. Compreender a vida e qual o nosso papel
nela é fundamental, sobretudo, se este papel está relacionado ao ato de ajudar.
A proposta aqui lançada é a de que todos se atentem para a importância da vida
e de que ter o gesto de doar um órgão, volto a dizer, é algo nobre e revelador
da mais alta essência da palavra amor e solidariedade. Quando saímos do campo
físico o que fica é um corpo que de nada servirá, senão de adubo para o solo.
Ter consciência disto e perceber que nem todos concordam em doar órgãos é
imensamente triste ao saber que com a doação de um ou mais órgãos, pessoas tais
como: crianças, adultos e idosos poderiam estar tendo mais uma chance de vida
ou pelo menos uma melhor qualidade da mesma, sobretudo, falando-se sobre o caso
das pessoas com deficiência nos rins e que vivenciam semanalmente a dor
terrível de terem que passarem pelo processo incisivo de hemodiálise.
Minhas
palavras chegam aos lugares mais longínquos do planeta, a pessoas de todos
os credos e preceitos, entretanto, meu intuito não é o de recriminar a quem
quer que seja, mas o de tentar aclarar as mentes sobre um assunto tão polêmico,
mas que ao mesmo tempo é um dos maiores elementos que consolidam a essência das
palavras solidariedade e bondade. Isto se materializa ora com a doação de
órgãos, ora com a solidariedade em si. Aproveito para convidar todos para
curtirem a minha mais nova página: https://www.facebook.com/JoaoLucianoSilvaCosta.com.br. Quanto
as milhares de pessoas que encontram-se em uma fila de espera no aguardo de um
órgão, peço-lhes que, nunca percam á fé em Deus, independente de credo
religioso, pois tudo vai dar tudo certo. Acreditem, pois aonde bate um coração
sempre há uma solução!!! Reflitam e tenham um excelente dia!!!
João Luciano Silva da Costa.