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30 de novembro de 2021

Coletivo Pé na Porta lança documentário sobre racismo e invisibilidade negra nesta terça-feira (30/11), às 20h

 O filme será disponibilizado gratuitamente no You tube nesta terça-feira (30/11), às 20h

 

                                           Imagem - divulgação

Racismo, injúria racial, baixos salários e assédio moral são apenas alguns obstáculos enfrentados pela população negra nas relações de trabalho. Essas e outras dificuldades são abordadas no documentário “Invisíveis” que será lançado nesta terça-feira (3011) pelo Coletivo Pé na Porta. A produção, realizada com recursos da Lei Aldir Blanc, retrata histórias de abusos sofridos por profissionais negros no exercício de suas funções. Gari, auxiliar de serviços gerais, empregada doméstica, copeira e entregador são os cargos ocupados pelos entrevistados que relataram as agressões.


                                Imagem - divulgação 

 A obra faz um paralelo entre a ficção e a vida real.  De acordo com a diretora do filme e uma das fundadoras do Coletivo Renata Tavares, não é só ficção ou algo que a gente inventou, mas sim o que inventaram pra nós. “O curta é uma comprovação de que as pessoas mudam, mas as histórias são as mesmas. Nos faz refletir e entender o que a sociedade construiu na vida dessas pessoas em relação a invisibilidade na vida e no mercado de trabalho. Retrata o processo de escravização e a falsa libertação que abandonou os pretos, os deixando em extrema vulnerabilidade, fazendo com que aceitem a invisibilidade como forma de sobrevivência”, afirma. 

Os depoimentos e as histórias narradas na produção são identificados e conceituados por Aza Njeri, professora doutora em Literaturas Africanas, pós doutora em Filosofia Africana, pesquisadora de África, Afrodiáspora e Mulherismo Africana. Aza faz uma análise das situações vivenciadas pelo grupo, e descreve como o racismo estrutural interfere na vida e nas relações desses trabalhadores.  Além dos apontamentos de AzaNjeri, outro destaque na produção é a participação dos atores Cridemar Aquino, Milton Filho e Raphael Rodrigues. 

O filme exibe cenas do espetáculo “Invisíveis”, além de imagens inéditas dos personagens. No ar em “Quanto Mais vida Melhor”, o ator Cridemar Aquino vive o Delegado Nunes, um personagem de destaque com nível superior.  Já no documentário, o ator representa o oposto dessa realidade. Cleiton, um ex-presidiário que trabalha como auxiliar de serviços gerais. “É um prazer interpretar o Cleiton. É um personagem absolutamente profundo e com várias camadas. É muito importante jogarmos luzes nestes tipos de personagens que de uma forma geral é sempre retratado superficialmente pelas produções.  No espetáculo "Invisíveis" todos os personagens são protagonistas e muito importantes para o desenvolvimento da história que está sendo contada”, ressalta. Outra questão abordada no filme é a consciência racial descoberta tardiamente pelo Pedro, personagem interpretado por Milton Filho. 

“Pedro se reconheceu negro de uma forma muito dura e brusca.  Pedro percebeu que os pretos como ele não tinham direitos, mas tinham uma felicidade que ela não conhecia. Ao se reconhecer negro, Pedro descobre a dura realidade do preconceito racial”. Milton ainda ressalta que a dramaturgia se torna rica ao contar  histórias que se misturam com a realidade dos atores, personagens e entrevistados É o que relata Raphael Rodrigues. 

O ator dá vida à Diva, uma transexual que obtém reconhecimento através do afeto e aceitação do personagem Cleiton. “Fiquei emocionado ao ouvir o depoimento da Rih de Castro. Ela falou da importância de ser chamada pelo pronome adequado.   É preciso entender que o outro deve ser reconhecido da forma como ele se enxerga e não como os outros querem enxergar”, conclui.

 

Serviço

Documentário "Invisíveis"

Onde assistir. Acesse aqui.

 

 

João Costa. Acesse aqui

29 de novembro de 2021

Ricardo Holz, publica “manual básico para não ser enganado por políticos”

                                                                                        Imagem: divulgação 
 

Quando se trata de eleição, você é o patrão. 

  Ricardo Holz, graduado em Gestão Pública e especialista em administração pública e gerencia de cidades. Foi fundador e presidente da ABE-EAD (Associação Brasileira dos estudantes de educação a distância), participante do programa de formação de líderes para o século XXI (Semesp – Laspal) realizado na universidade de Harvard nos Estados Unidos; Participante do High level Police fórum da Unesco e membro da comissão nacional de avaliação da educação superior, CONAES. Atualmente é CEO da RHVS Consultoria.

 

                              Imagem: Divulgação 


  Em seu livro "Manual básico para não ser enganado por políticos”, o autor propõe aos leitores um material de entendimento e compreensão do jogo político nacional e de seus caminhos, suas formas, suas origens e suas consequências.

Em 5 capítulos o livro nos leva a diversas reflexões de forma simples e objetiva que, abordam temas importantes como: como funciona o Brasil, as campanhas eleitorais, a questão ideológica, a contratação e a democracia direta.

Holz, um apaixonado pela educação política, entende que a única forma de não sermos enganados por pessoas mal intencionadas, é ter o real conhecimento sobre o papel que cada agente político irá desempenhar, para que a escolha feita através do voto seja mais assertiva, menos sentimental e mais racional.

O livro mostra o quão fundamental é, que cada cidadão saiba qual a função de um vereador, senador ou deputado federal ou mesmo a real diferença entre o poder executivo e legislativo e possa assim mensurar a qualidade do serviço prestado pelos eleitos ou mesmo julgar se determinados candidatos possuem ou não as habilidades mínimas para tal cargo. Afinal, toda essa estrutura é paga e bem paga com o dinheiro

dos impostos recolhidos de cada um de nós.

 

“Todas essas questões e tantas outras são muito importantes e saber responder a cada uma delas é dever de todo cidadão” comenta Ricardo Holz.

Está na hora de melhorarmos nosso RH eleitoral.

 

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Professor Manoel Marcondes lança “Manual de Compliance para a Comunicação Corporativa” e o aplicativo 5R-INDEX

 

“Manual de Compliance para a Comunicação Corporativa” e o aplicativo 5R-INDEX
O.C.I

No próximo dia 02/12/2021, Manoel Marcondes Machado Neto – professor associado da Faculdade de Administração e Finanças da Uerj – lança o “Manual de Compliance para a Comunicação Corporativa” e o aplicativo 5R-INDEX, ao qual a aquisição da obra dará acesso. Juntos, eles permitirão a organizações públicas, privadas e do terceiro setor fazer uma auditoria funcional de sua comunicação organizacional, aferindo o seu nível de transparência ativa.

O evento acontece a partir das 14 horas, no canal do Observatório da Comunicação Organizacional (O.C.I.) no YouTube. Clique aqui. Participações de Rosângela Villa-Real, jornalista e consultora de Comunicação; Daniele Dantas, da Axía Inteligência em Negócios Culturais; Marcela Argollo, da LEO Learning Brasil; e Paula Ribeiro, da Bloom Up/Lisboa, que contarão mais sobre como o 5R-INDEX poderá impactar o mercado.

O aplicativo funcionará em nuvem, acessado por smartphones, tablets e computadores. Para mais informações sobre o livro e o sistema, acesse.  Clique aqui.

ANOTE DATA E HORÁRIO: 02 de dezembro, às 14 horas. ESPERAMOS VOCÊ!

João Costa.  Acesse aqui.

24 de novembro de 2021

Veja 7 iniciativas sociais com as quais você pode contribuir neste Dia de Doar

     Imagem - divulgação



Com apenas R$ 1, é possível contribuir com instituições filantrópicas quá décadas vêm atuando na área da infância e da adolescência


Neste 30 de novembro é comemorado o Dia de Doar, data pouco conhecida dos brasileiros até 2020, mas que ganhou grande notoriedade no ano passado em razão da onda de doações gerada pela pandemia do novo coronavírus.


Nascida em 2012 nos Estados Unidos – onde é conhecida por “Giving Tuesday” (ou terça-feira de doação, na tradução para o português) –, foi uma resposta à Black Friday e a Cyber Monday, datas comerciais em que as pessoas tradicionalmente gastam altas quantias. "O Dia de Doar faz parte de um movimento global crescente que busca estimular a generosidade e trazer um olhar mais empático sobre o nosso contexto e principalmente aos mais vulneráveis. Quando compartilhamos de nossas riquezas, experimentamos uma alegria abundante em poder contribuir com a transformação de pessoas, comunidades e toda a sociedade", provoca o diretor executivo da Visão Mundial no Brasil, Thiago Crucciti.

A data já vinha sendo celebrada no Brasil há alguns anos, mas foi na pandemia que sua visibilidade cresceu, em razão de campanhas de conscientização e das inúmeras doações realizadas, em especial por empresas, para o combate à Covid-19. Dados da Associação Brasileira de Captadores de Recursos indicam que, desde 2020, já foram destinados R$ 7,1 bilhões em resposta ao novo coronavírus.

Deste montante, aproximadamente 5% (R$355 milhões) vieram de pessoas físicas. “E é isso o que busca o Dia do Doar: estimular e disseminar a cultura de doação de tal maneira que esse ato de generosidade e transformação seja parte do dia a dia de cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo. Quem doa o que pode e o que tem, doa também de si mesmo”, diz Crucciti.

1. Visão Mundial

Uma das maiores organizações não-governamentais, com presença em mais de 100 países, trabalha pela garantia da proteção e dos direitos de crianças e adolescentes. No Brasil desde 1975, tem como um de seus projetos prioritários atualmente a arrecadação de 7 mil cestas básicas para ajudar comunidades que passaram a sofrer com a fome desde o início da pandemia.

As doações podem ser feitas pelo site da série documental “Insegurança à Mesa”, criado pela Visão Mundial para contar histórias de brasileiros que entraram para o mapa da fome.

2. Gerando Falcões

Uma das organizações do terceiro setor mais relevantes do Brasil, com projeção internacional, a Gerando Falcões é um ecossistema de desenvolvimento social que atua em rede para acelerar o poder de impacto de líderes de favelas de todo país que possuem um sonho em comum: colocar a pobreza das favelas no museu. As doações podem ser feitas pelo site, em qualquer valor.

3. Juntos Pelas Crianças

Rede de organizações que trabalham em prol da proteção de crianças e adolescentes contra a violência. a Juntos Pelas Crianças possibilita que as pessoas encontrem organizações de acordo com sua localidade e em áreas de atuação específicas (saúde, educação ou geração de renda, por exemplo). Além de doações, o site permite enviar “Presentes do Bem”: uma página especial de doações para quem está fazendo uma festa de aniversário ou organizando um casamento. Assim, os convidados poderão enviar doações diretamente para entidades que fazem parte da rede.

4. Amigos do Bem


É um dos maiores projetos sociais do País, atendendo, regularmente, a mais de 75 mil pessoas no sertão de Alagoas, de Pernambuco e do Ceará. A ONG promove a transformação de milhares de vidas por meio de projetos contínuos de educação, geração de renda e acesso à água, moradia e saúde, rompendo o ciclo secular de miséria no sertão. No site, é possível fazer doações únicas ou mensais.


5. UNICEF

O Fundo das Nações Unidas para a Infância atua no Brasil desde 1950 e trabalha pela garantia dos direitos de cada criança e adolescente, concentrando seus esforços naqueles mais vulneráveis, com foco especial nos que são vítimas de formas extremas de violência. Em 1965, recebeu o Prêmio Nobel da Paz pelos seus esforços em construir um mundo mais justo. Na página de doação da entidade, é possível ver como a UNICEF vem gastando o dinheiro arrecadado nos últimos anos.

6. Movimento UniãoBR

O UniãoBR é um movimento voluntário da sociedade brasileira, sem envolvimento político, para fortalecer o combate aos efeitos da pandemia do novo coronavírus no Brasil. Atua como uma liga de Uniões estaduais, todas elas independentes mas com um objetivo em comum: apoiar as comunidades mais vulneráveis aos efeitos da pandemia. As doações podem ser feitas via transferência bancária para a conta no Banco do Brasil da entidade:


7. AACD


A AACD é uma organização sem fins lucrativos focada em garantir assistência médico-terapêutica de excelência em Ortopedia e Reabilitação. A Instituição atende pessoas de todas as idades, recebendo pacientes via Sistema Único de Saúde (SUS), planos de saúde e particular. Assim como as outras entidades, a AACD também aceita doações em qualquer valor.

Sobre a Visão Mundial

A World Vision, conhecida no Brasil como Visão Mundial, é uma organização humanitária dedicada a trabalhar com crianças, famílias e suas comunidades para atingir todo o seu potencial, combatendo as causas da pobreza e da injustiça. A Visão Mundial serve a todas as pessoas, independentemente de religião, raça, etnia ou gênero. A organização está no Brasil desde 1975 atuando por meio de programas e projetos nas áreas de proteção, educação, advocacy e emergência, priorizando crianças e adolescentes que vivem em situações de vulnerabilidades.



13 de novembro de 2021

NOVEMBRO AZUL – A PREVENÇÃO AO CANCER DE PRÓSTATA É TUDO.


                         Imagem; divulgação

Por Dr. Marcio Rogério Renzo

A Campanha Novembro Azul é dedicada a divulgar informações sobre como prevenir e os cuidados para o câncer de próstata, este que, segundo o INCA – Instituto Nacional de Câncer – entre os anos de 2020 e 2022 vitimaram e vitimarão cerca de 65.840 homens por ano. É o câncer que mais aflige aos homens, tirando o câncer de pele.  Além de representar um valor significativo do total de casos, o índice de casos que levam ao óbito chega a cerca de 16 mil casos por ano.

O câncer de próstata é mais comum em homens acima dos 40 anos de idade, sendo que as alterações patológicas desta glândula aparecem em torno dos 50 anos.

Algumas ocupações estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer, por isto, estejam atentos. Profissões como: bombeiros, profissionais dos ramos de indústrias de eletrônicos, pvc, agricultores, mineradores, indústria de semicondutores e eletrodos, de borracha, atividades noturnas, entre outras.

Quais os sinais de que algo não está bem?

Um dos sinais de que há algo errado com a próstata é que com o crescimento e espessamento dos tecidos da glândula, ao atingir um grande volume acaba por comprimir a uretra e impedir a passagem da urina, tornando a micção dolorosa ou difícil e em casos mais exacerbados causando o impedimento da passagem, causando a retenção urinária.

Outros sinais e sintomas são: a necessidade de urinar por mais vezes e a demora para começar a urinar. Essas complicações ao urinar podem levar, nos casos mais graves, a problemas na bexiga e rins. Outro sinal também é a dor óssea, em casos graves, também.

A boa notícia é que se tratada na fase inicial, há grande possibilidade de cura. Porém quando não ocorre, as metástases podem se espalhar por todo o corpo, como linfonodos, ossos e fígado.

Como toda as doenças a melhor forma de combate é a prevenção. Como vimos a idade é um dos principais fatores. Portanto, a partir dos 45 anos, é importantíssimo a realização de exames periódicos para fazer o controle do PSA e o exame do toque. Se é de conhecimento que há histórico familiar, principalmente antes dos 60 anos de idade, a atenção deve ser redobrada, pois aumenta a probabilidade de 3 a 10 vezes.

A obesidade é outro fato que aumenta muito o risco. Portanto investir em hábitos saudáveis, alimentação mais regrada e nutritiva, são formas de prevenção que estão ao alcance de todos. Evitar também o uso de álcool e tabaco, também são essenciais.

Como é o tratamento?

As formas de tratamento para os tipos de câncer vão desde a utilização de medicamentos, terapia hormonal, passando por tratamentos radioterápicos, até a técnicas cirúrgicas para a ressecção parcial ou total da glândula.

Como a fisioterapia atual nestes casos?

Os principais problemas apresentados pelos pacientes de câncer de próstata são: a incontinência urinária e a disfunção erétil.

Na incontinência urinária, o paciente passa a ter perda de urina ou por alterações na bexiga, não consegue armazenar a urina e a qualquer pressão ou contração involuntária deixa a urina escapar. A outra forma, é pelo déficit esfincteriano, que quando a pressão no abdômen é aumentada há a perda de urina, a chamada incontinência de esforço.

A disfunção erétil surge pelo comprometimento nervoso no local, devido ao tratamento. O retorno da ereção, sem o uso de medicação, pode variar de três meses a até um ano. A variação depende muito da idade e do tipo de tratamento utilizado. Desta forma, quanto mais jovem o paciente, mais rápida será a possibilidade de recuperação da ereção.

A atuação do fisioterapeuta será desenvolvida logo após ao tratamento médico. É de suma importância que o profissional observe o mecanismo patológico, a extensão do comprometimento e o tempo pós-operatório. É muito importante que o paciente seja orientado sobre como será desenvolvido o tratamento da área afetada, como funciona o sistema muscular do assoalho pélvico, sua posição.

O tratamento fisioterápico deve ser iniciado o quanto antes, que iniciará com técnicas de cinesioterapia, biofeedback e eletroterapia. Através da cinesioterapia será trabalhado, de forma ativa, a musculatura do assoalho pélvico, com o intuito aumentar a eficácia da ação do esfíncter externo da uretra, que suportará o aumento da pressão intra-abdominal, evitando o escape da urina.

O Biofeedback também trabalhará a musculatura do assoalho pélvico, a fim de fortalecê-la e treiná-la, aumentando a resistência e a coordenação, para a regulação do controle urinário. Essa técnica, que utiliza um eletrodo intrarretal, mostra ao fisioterapeuta a proporção da contração e do relaxamento muscular do paciente, de forma individualizada, além de ser capaz de identificar fenômenos fisiológicos ou fisiopatológicos relacionado às disfunções musculares.

Por fim, não menos importante, a Eletroterapia agirá na estimulação muscular, porém de forma passiva, da musculatura do assoalho pélvico, desta forma fortalecendo e dando tônus muscular. A prática é feita através de eletrodos que podem ser intrarretal ou transcutâneo.

Não seja mais um a entrar nas estatísticas negativas do câncer de próstata. Cuide-se! A prevenção é o melhor de todos os remédios.

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27 de outubro de 2021

Exclusivo: Diretora de TV faz uma análise do trabalho da imprensa e fala da estreia da TV Jovem Pan News

        Imagem: Paula Azzar Mariosa


   Paula Azzar Mariosa é diretora do programa 'Direto ao Ponto com Augusto Nunes', uma das principais atrações do grupo Jovem Pan, esteve à frente da direção dos dois maiores programas de entrevistas da América Latina em canal aberto, tais como: Roda Viva da TV Cultura e Canal Livre da TV Bandeirantes, passou pela editoria de inter dos programas: Domingo Espetacular da Rede Record de TelevisãoConexão Repórter do SBT, editoria jornalística de produtoras independentes, criou a De Olho no Mundo Agência de Notícias, é responsável pela liderança de equipes de jornalistas, gerenciamentos de crises e coordenações de produção de conteúdo, além de convidados, fechamentos, pesquisas de mercado e finalizações. Foi responsável pela concepção, direção, roteiro, edição de texto e finalização de um piloto-documentário sobre o que o mar e rios geram para a economia de um país, ganhador de um Jacaré de Ouro.

  Em meio a estreia da TV Jovem Pan News, hoje, dia 27 de outubro, tive a oportunidade de entrevistar com exclusividade, a premiada jornalista e diretora do programa: 'Direto ao Ponto com Augusto Nunes', Paula Azzar Mariosa.  Acesse aqui.  

 

Como foi o início da sua carreira, os principais desafios que enfrentou, e o que mais te motiva no jornalismo?

  R:  Comecei como estagiária em uma eleição na TV Globo no terceiro ano de jornalismo. Depois, já formada, fui trabalhar na TV Bandeirantes. Comecei como produtora, passei a coordenadora de produção e depois diretora do programa Valle Tudo. Era um programa de quatro horas de duração com mais de duas horas de arte. Um desafio, a equipe era pequena, mas valente. Todos são meus amigos até hoje.

   -  Toda a minha carreira foi voltada para televisão. Escrevi textos para algumas revistas e jornais, mas muito pouco. Durante minha carreira, trabalhei pouco tempo com o factual, fui editora de inter no Jornal da Record em 1992. Logo depois decidi seguir com programas de grandes formatos, passando pelo Hoje em Dia, Domingo Espetacular (Record) SBT Repórter, Conexão Repórter. Depois fui convidada para dirigir o Roda Viva, na TV Cultura e o Canal Livre, na TV Bandeirantes. Em 2003, ganhei um Jacaré de Ouro como melhor reportagem em um piloto do programa Planeta Água, que era sobre o que mares e rios geram para a economia de um país. 

 -  Em produtoras independentes, trabalhei com o Lemos Britto, TV1 e a De Olho no Mundo, uma agência de notícias que estou no comando até hoje. 

  -  Minha avó, mãe de meu pai, era jornalista. Foi corresponde na Suíça em uma época bem complicada para mulheres nesta profissão. Apesar de eu quase não ter tido contato com ela, que faleceu quando eu tinha quatro anos, aos doze eu já dizia que queria ser jornalista.

 

Qual o conselho que você dá a todas e todos que desejam ter uma carreira de sucesso no jornalismo?

  R:  Se atenham aos fatos. Sua opinião, definitivamente, não é notícia. Se acha que vai entrar em uma redação e escrever somente o que gosta, troque de profissão. Não que você não consiga conquistar uma editoria que tenha mais a sua cara, mas é um caminho longo. Não se martirize por isso. Para chegar aonde queremos temos que enfrentar muitos aprendizados. Só vai perceber o quanto isso conta, o quanto é importante, quando estiver à vontade com a editoria que você conquistou. Não desista nunca.

  

Como você analisa o jornalismo brasileiro, no momento atual, e sobretudo na cobertura da COVID – 19?

   R:  A COVID escancarou muitos cenários e na imprensa não foi diferente. a opinião ganhou mais espaço do que a notícia. O lead se perdeu de vez nos textos tendenciosos e a censura nunca foi tão apoiada pela grande imprensa como agora. Muitas notícias caíram na vala comum e o tom de crítica dominou as redações.  

  -  Vi colegas apontando o dedo para outros colegas num frenesi incontrolável. Vamos demorar muito para voltarmos a ter uma imprensa livre. Uma pena. O jornalismo sério se perdeu. Tem gente que acha que tenho que me posicionar senão não tenho opinião ou estou em cima do muro. E sempre me pergunto: por que tenho que ter um lado na notícia, se para mim ela, a notícia, sempre teve dois lados. E nenhum deles, o meu... 

Atualmente você dirige o programa: ‘Direto ao Ponto’, na Jovem Pan, sob a apresentação de Augusto Nunes. Quais os principais objetivos do programa e quais as perspectivas para o ano de 2022? 

  R:  Apesar de o programa ter a fama de ser tendencioso, eu sempre convidei todos os lados, tanto para entrevista, como bancada. Tenho muitos “nãos” por ideologia dos convidados. Nunca ditei ou persuadi a bancada para tomar qualquer partido que fosse. Muito pelo contrário, sempre falo para todos perguntarem o que quiserem, desde que seja com respeito. Nunca admiti, em nenhum programa que dirigi, que desrespeitem os entrevistados. 

Tivemos recentemente o episódio do desligamento do jornalista, Alexandre Garcia de uma determinada emissora, no qual Alexandre era comentarista no quadro: “Liberdade de Opinião’. O que você análise dessa situação? Estaríamos vivendo uma ditadura? 

  R:  Uma das piores ditaduras, e o pior, vindo dos próprios colegas. Não só o caso do Alexandre Garcia, mas temos jornalistas sendo presos e a grande imprensa ignorando.

“Pior ditadura do que nos anos de chumbo. Uma vergonha”!


 Hoje, dia 27/10 haverá a estreia da TV Jovem Pan News. Quais as principais novidades do canal e qual o diferencial que ele propõe? 

 R: Jovem Pan tem muita história com a notícia. Faz parte da vida cotidiana do país. Acho que vem mostrar um pouco mais de liberdade com o jornalismo. Nesse um ano e pouco que trabalho na casa, nunca ninguém me censurou. Muito pelo contrário, a Jovem Pan tem preocupação com as notícias não se tornarem tendenciosas. 

Na sua visão, qual a importância da Educação em meio a dilemas tão complexos de desemprego e miséria? 

  R:  Sem educação não vamos a lugar nenhum. Isso, para mim, é um fato real. E se fala tão pouco de educação no país, a não ser para atacar esse ou aquele ministro ou secretário. Acho que temos que crescer e pararmos com isso. Temos uma responsabilidade que é de dar informação e não ficar discutindo poder em um assunto que pode definir o futuro das pessoas.  

Quais as suas considerações finais?  

R:  Sinto vergonha às vezes da falta de respeito com a qualidade de notícias que a imprensa está imprimindo no país e fora dele. Com a falta de respeito, de apuração, de diálogo, de responsabilidade, de ética. 

 - Nunca imaginei que um colega tomasse a decisão de chamar o presidente do país, independente de quem fosse, de genocida perante o mundo. 

 -  Vamos nos recompor. Respeitar seu telespectador, ouvinte, leitor. Não subestimar as pessoas. Sua raiva não pode sobrepor a verdade da notícia... 

  -  Vamos abrir ao diálogo, ao bom debate, à comunicação. Eu sou uma otimista da notícia, por pior que ela seja 

   

    João Costa - Instagram: @joaocostaooficial  

 

14 de outubro de 2021

Especialista revela os segredos da reflexologia e da terapia integrativa

   

Imagem:divulgação


  Claudia Rosane dos Santos, é CEO da Academia Brasileira de Reflexologia e "Best Flower" Florais, possui formação em Secretariado e Marketing, tem Pós-graduação em Saúde Integrativa, Biofísica e Psicossomática, Pesquisadora, Palestrante e professora de Reflexologia Podal, Facial e Corporal e de Terapias Biofísicas. 

  Dada a premente necessidade de se discutir a importância da Reflexologia e da Saúde Integrativa, que entrevistei a pesquisadora e especialista no assunto, Claudia Rosane dos Santos.   

 

Você atua na área de saúde integrativa há 14 anos. O que é saúde integrativa e a área é voltada para atendimento de qual nicho de pessoas?

 

   R: É um novo conceito utilizado por profissionais da saúde que visa uma abordagem sistêmica do paciente, com olhar para o indivíduo, como um todo. Não levando em consideração somente os sintomas, mas o foco é chegar na causa desses sintomas. São levados em conta, não só os fatores físicos, mas o fator mental e emocional. Avalia-se também a forma do indivíduo se comportar no meio em que vive. 

 -  Leva-se em consideração a qualidade do sono, alimentos compatíveis, qualidade da água utilizada, gerenciamento do estresse, equilíbrio hormonal, lazer, exercícios compatíveis a sua genética, oligoelementos, saúde mental, exposição a poluição eletromagnética, toxinas vindas de metais tóxicos, parasitas, poluição eletromagnética etc. 

 -  É uma abordagem mais holística, (que vem do grego “holos”, que significa inteiro) que utiliza de técnicas da medicina convencional (alopática) a terapias milenares, não convencionais, como a medicina chinesa, ayurvédica, medicina quântica, aliado a conhecimentos modernos e atuais de bioquímica, fisiologia, metabolismo etc. 


Você relata a necessidade de ter adentrado a saúde integrativa por conta de seu filho. Conte um pouco sobre sua experiência.


    R: Meu filho teve hipoxia uterina o que gerou o quadro. Logo. foi diagnosticado com hipotonia global e não respondia a estímulos. Teve dificuldade de sucção na amamentação, atraso neuromotor em todos os aspectos. Entre idas e vindas, a todas as especialidades médicas, chegou-se à conclusão que era melhor eu me conformar pois ele não seria uma criança “normal” como as outras. Fez todos os tratamentos convencionais possíveis e disponíveis, na época. Ao longo do tratamento recebeu outro diagnóstico, de autismo. Não interagia, tinha dificuldade de concentração e aprendizado, não tinha noção de espaço e localização, além das debilidades físicas. 

 - Como nunca “aceitei” o fato de que eu teria que me conformar com o quadro dele, fui em busca de mais opções de tratamentos. Onde encontrei através da minha família, o tratamento da Reflexologia, que em menos de 6 meses, teve grande resposta neuromotora, melhorando a coordenação da marcha, fala, interação e aprendizado. 

  -  Os tratamentos convencionais, que eram em média, todos 3x na semana, puderam ser espaçados até a alta de todos eles. Após a Reflexologia, incluí também os florais quânticos que também eram focados no sistema nervoso. A junção da reflexologia e florais quânticos fizeram meu filho dar um salto positivo em todos os aspectos, visto que a base da reflexologia é o sistema nervoso e o problema do meu filho era neurológico, a reflexologia contribuiu consideravelmente. 

 -  Assim, depois de um tempo, resolvi também me cuidar com a Reflexologia e insatisfeita com o meu trabalho dentro de uma instituição financeira, resolvi empreender com a reflexologia, a qual estou até hoje.

 

O que é a empresa "Best Flower"?

 

  R:  A Best Flower, é uma empresa no segmento de florais frequênciais, que nasceu em março de 2021, idealizada por dois estudiosos na área da saúde integrativa e o objetivo é de levar ao seu público um novo conceito em terapia frequêncial vibracional.

  -  Levamos em conta o princípio da medicina integrativa: o olhar sistêmico, onde nossos florais, não estão focados em tratar sintomas e sim atuar no terreno biológico, que é base para saúde.

  - Onde há um terreno limpo, haverá equilíbrio dos sistemas do corpo e assim, o indivíduo estará saudável. Nós focamos no equilíbrio. Nenhuma doença se instala repentinamente, antes de tudo, o corpo entrou em desequilíbrio, e esse desequilíbrio gerou sintomas efeito bola de neve e então se instalou a doença. 

 - A "Best Flower" atua em 2 segmentos: linha Humana, que se divide entre cuidados gerais e odontológicos e Linha Pet, pois também acreditamos que havendo equilíbrio no meio que se vive, teremos saúde. E hoje a interação entre homem e animal é muito forte.  Focamos no cuidado de toda a família.

 

O que é reflexologia e para que serve?

 

  R:  A Reflexologia é uma técnica terapêutica, por isso precisa ser estudada e entendida, visto que é baseada em estudos neurológicos. Não invasiva e não medicamentosa, baseada no mecanismo das doenças (fisiopatologia) que tem por objetivo restabelecer o equilíbrio (homeostase) físico e emocional, do indivíduo, identificando, tratando e prevenindo distúrbios através de estímulos em terminações nervosas em pontos específicos localizados nos pés, mãos, face, orelhas, coluna, tronco. 

 - É uma poderosa ferramenta aplicada isoladamente ou potencializando outros métodos terapêuticos. 

  - Tem obtido enormes resultados por muitos profissionais que trabalham pelo bem-estar físico e emocional dos seus pacientes.  É a “Mais Antiga e Natural de Todas as Terapias”.

    -  Não somos médicos e não temos o poder da cura, mas a reflexologia trata as pessoas com os seus próprios recursos biológicos (neurológicos, endócrinos, estruturais), sem invasão (cirurgia, agulhas etc.) e sem medicação (alopática, fitoterápica etc.).

 

Você abriu uma escola de reflexologia e de fitoterápicos (terapias integrativas). Quais os motivos que a levaram a empreender nos respectivos segmentos?


     R: Em primeiro lugar, por ter me beneficiado desses tratamentos para meus filhos e depois para minha pessoa que trabalhava demais e vivia estressada, consequentemente doente. Tinha um medo grande em perder meu emprego devido ao plano de saúde para cuidar dos meus filhos. Por isso me “dedicava” demais a empresa.

   -  Em segundo lugar, resolvi então conhecer mais de perto as técnicas pois percebia que poderia também ajudar muitas pessoas, assim como fui ajudada. Estudei e logo comecei a aplicar na minha família e conhecidos. Me identifiquei demais e a procura começou a aumentar. Estava “insatisfeita” na época com a empresa, pois trabalhava demais, ganhava pouco em relação as minhas preocupações e responsabilidades, mas depois percebi que eu quem deveria mudar e não esperar isso da empresa. 

   -  Durante 6 meses atendi em domicílio, depois montei minha sala de atendimento. Como era algo que eu amava fazer, me dediquei, comecei a estudar e pesquisar bastante. Como eu tinha facilidade de comunicação e tinha experiencia em ensinar, vi que eu poderia expandir esse conhecimento a mais pessoas. O nicho da reflexologia tinha tudo para crescer pois era algo novo no Brasil e as pessoas não conheciam. Eis aí o desafio.

  -Trabalhar com algo novo e muito diferente de tudo que existia em terapias. Minhas pesquisas foram avançando e então me senti preparada para montar uma escola para expandir essa técnica. Resolvi empreender no ramo das terapias integrativas. Hoje, já são 14 anos como terapeuta e 9 anos de escola. Iniciei a escola com a técnica da Reflexologia, me tornei então palestrante, depois investi em terapia Frequêncial e outras técnicas para expandir essas técnicas. Daí então agora surgiu a Best Flower, conforme citei acima. Nesse meio tempo, busquei outras técnicas que pudessem agregar ao meu trabalho e inclui na minha clínica e escola.  

  -  Hoje, tenho 4 segmentos que embora separados estão interligados: clínica com reflexologia e terapias biofísicas, escola de reflexologia e terapias integrativas, loja de produtos e tecnologias biofísicas e a mais nova que é uma indústria de frequênciais florais.

   -  Foi um caminho sem volta que embora continue trabalhando bastante, como lá no passado, no meu trabalho formal, é muito satisfatório e já pude ajudar até o momento mais de 10 mil pessoas a se encontrarem e essas ajudarem mais e mais pessoas.


 No momento há alguma outra área na qual você esteja atuando ou possui planos?

   R:  Agreguei o que eu identifiquei que poderia ajudar, no meu trabalho, sem perder o foco da minha atividade principal que é Reflexologia. O que mais se aproximou foram as terapias e tecnologias Biofísicas. Acredito no conceito do menos é mais. Nunca gostei se atirar para todo lado, isso mostra insegurança e falta de foco. Como estudo e pesquiso bastante, hoje posso dizer que meus pacientes e alunos estão bem atendidos dentro da minha possibilidade de atuação.


 Quais as suas perspectivas futuras?

  R: Conseguir expandir ao maior número de pessoas, a corrente do bem. Ainda somos poucos profissionais com essa visão e com o objetivo em ajudar ao próximo e que o dinheiro venha como consequência. Devido a oferta ainda ser pouca, de profissionais capacitados na área integrativa, que de fato sejam altruístas e não só com o foco no dinheiro. Ele é importante, mas ele deve vir como consequência e não como prioridade.

  - Posso dizer que essa é minha perspectiva ajudar a expandir a idéia do verdadeiro altruísmo, foco nas pessoas e não na doença dela. Que todos tenham acesso a busca do equilíbrio de forma cientifica, segura e acessível financeiramente.

  - "A ABR & Best Flower" estão no mercado da terapia Integrativa com esse foco. O conceito da nossa marca é esse: você não pode recuperar sua saúde sofrendo para resgatá-la. E hoje vejo muitas pessoas gastando tudo que ganharam ao longo da sua vida para recuperá-la. O meu trabalho, estudos, pesquisas etc tem um preço sim, mas eu não quero enriquecer sabendo que empobreci alguém para isso. É o que eu penso!

  

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11 de outubro de 2021

Especialista explica o que é Pilates Clínico e a sua importância para a saúde

  

                                      Imagem: Ana Silva 

    Ana Luísa Oliveira Dias da Silva é Fisioterapeuta pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto em Portugal, com formação Pilates Clínico Matwork level 1, 2, Saúde na Mulher e Class Instructor, Porto - Portugal, Formação Terapia Manual – Conceito de P.O.L.D. na Coluna, Tórax e Extremidades, Terapia Manual – Manipulação Vertebral, formação Vacuoterapia Coluna e Extremidades – e atualmente, é Fisioterapeuta, Técnica Responsável na Clínica Ana Silva, Paredes-Porto em Portugal.

   Com a pandemia da Covid-19 muitas pessoas passaram a ter problemas de saúde ligados a coluna, dentre outros. Foi pensando nisso que eu entrevistei, com exclusividade, a Fisioterapeuta portuguesa, Dra. Ana Silva para falar sobre pilates clínico e esclarecer alguns dos principais problemas ligados à coluna, e a importância das atividades físicas. Para obterem mais informações acessem as páginas: Clínica Ana SilvaInstagram e Facebook .

 

O que é Pilates Clínico e quais os seus principais benefícios em um momento de pandemia dado o aumento do sedentarismo?

     Ana Silva - O pilates clínico consiste, principalmente, em exercícios, que atuam na prevenção de lesões e/ou evitam a progressão de uma patologia da coluna vertebral e extremidades. Desempenha outras funções, como, o aumento da performance em atletas, corrige a postura através da noção da posição do corpo no espaço, trabalha a respiração diafragmática, ativa os músculos profundos e superficiais na sequência correta e ajuda na concentração. 

 -  Os benefícios do pilates clínico são, sobretudo, a nível físico, como diminuição da dor, da rigidez articular, muscular e fascial, contribuindo também, com uma quota parte para a componente mental e social. O pilates clínico através da concentração da noção corporal, ajuda a pessoa a focar-se no essencial, auxiliando o organismo a libertar substâncias que promovem o prazer/relaxamento, diminuindo assim, a ansiedade e estados depressivos que estão correlacionados com o sedentarismo.

 

O que é e qual a conexão entre Pilates clínico e as relações psicológicas e sociais?

 

     Ana Silva - Como referido anteriormente, o pilates clínico é um conjunto de exercícios terapêuticos que influenciam a parte física, mas sem dúvida a parte mental, e por sua vez, social. Passo a explicar, se uma pessoa sabe que tem de se “desligar do mundo” para se concentrar no exercício e na posição corporal no espaço, o cérebro acaba por se focar nas informações e experiências que está a receber, logo, este centraliza-se no essencial, que neste caso é o corpo, colaborando assim com a mente. Social, porque a pessoa sendo enquadrada numa pequena classe, apercebe-se que todas as pessoas que estão no pilates clínico têm um objetivo, que pode ser comum, mas também tem a parte da generosidade de uns para com os outros, promovendo assim uma comunicação mais presencial e empática, contribuindo para a saúde e bem-estar.

 

Quais os benefícios produzidos da junção do Pilates clínico e as relações sociais na vida do ser humano?

      Ana Silva - Esta relação pilates clínico/parte social aumenta e aperfeiçoa a qualidade de vida da própria pessoa. Se esta se encontra com menos dor muscular e articular, se consegue mobilizar-se sem grandes gastos de energia e com qualidade de movimento, o humor, a paciência e compreensão aumenta, desenvolvendo deste modo, a sua comunicação verbal e não-verbal e no saber estar para com os outros. Os resultados de uma aula de pilates clínico são sempre corporais e mentais, por conseguinte, social.

 

Em um artigo, cujo tema foi: “Pilates clínico e as Relações Psicossociais”, a senhora falou que “Pilates clínico não é só movimento, alinhamento, respiração, e só trabalhar os músculos e concentração, mas muitos mais”. A luz desta afirmação no que mais o Pilates clínico pode ajudar as pessoas?

       Ana Silva - No pilates clínico as pessoas percebem que, não são só eles próprios que têm problemas e que, de certa forma faz com que cada pessoa seja solidária com o próximo, aumentando a sua capacidade de saber comunicar. Isto acontece, porque, as classes do pilates clínico na nossa clínica são grupos muito pequenos. Existe um desenvolvimento social, inter e intrapessoal.

   - As pessoas aumentam a autoestima, porque neste local, não existem problemas em errar na forma de entender o exercício ou de ainda não conseguirem executá-lo. Aprendem a lidar com as pequenas frustrações e com perseverança alcançam assim os seus objetivos. E desta forma, reflete-se para cada um de nós. O paciente cresce, mas sem dúvida que o fisioterapeuta também.

 

Quais são as principais queixas de seus pacientes na pandemia e quais têm sido as suas orientações?

 

      Ana Silva - As principais queixas são sempre a dor e a incapacidade de fazer algo das suas tarefas diárias. Nesta fase da pandemia mantém-se, contudo, as pessoas referem que a falta de movimento proporcionou o estado de rigidez e acentuou a dor. Todavia a era digital desenvolveu ainda mais as aulas online, melhorando a saúde pública e a economia do país.

 

Qual o conselho que a senhora dá as pessoas, sobretudo, idosos que possuem algum problema na coluna e que se veem sem muitas alternativas de exercícios em meio a pandemia? 

      Ana Silva - O exercício é muito importante em qualquer fase da vida. Existem vários tipos de modalidades. Para as idades dos adultos mais velhos e quem têm problemas de coluna aconselho exercícios de baixo impacto, como a caminhada, dança, bicicleta, pilates clínico e exercícios terapêuticos.

 

Quais são os principais exercícios que as pessoas podem fazer em suas casas em razão do isolamento social?

 

    Ana Silva - Por exemplo, marcha estática, enquanto veem televisão, pois aumenta o trabalho cardiorrespiratório e a resistência, bem como, a mobilidade de todo o corpo. Outro, sentado numa cadeira, a ponta do pé sobe e desce, como se estivessem a bater com o pé no chão e depois levantar os calcanhares, deixando a ponta dos pés no chão. Estes dois últimos exercícios ajudam a fortalecer os músculos das pernas e ativar a corrente sanguínea, melhorando o cansaço e mal-estar dos membros inferiores.

 

Quais os cuidados antes de se começar a fazer alguma atividade física e quais os critérios para a escolha de um bom fisioterapeuta? 

     Ana Silva - Ter consciência do seu problema físico e adequar os exercícios para esse mesmo problema. De forma geral, com ou sem patologia, as pessoas devem fazer um bom aquecimento e ter uma postura correta do corpo, desta forma evitam lesões.

 - Relativamente à segunda questão, é muito subjetiva, cada fisioterapeuta é um fisioterapeuta, por este motivo existem diferenças. Os procedimentos são diferentes, mas sem dúvida alguma que o fisioterapeuta quando aplica exercícios deve ter uma sequência e acima de tudo pensar na pessoa como um todo e não só naquele grupo muscular. Uma escuta ativa é fundamental associado ao saber no adequar o exercício para aquele paciente e momento.

 Como as pessoas podem obter mais orientações e até mesmo ter um teleatendimento com a senhora?

       Ana Silva - Podem procurar-me através das redes sociais, facebook, Instagram, LinkedIn, Youtube que está tudo indicado no nosso site: clinica-anasilva.pt. Temos aulas de pilates clínico online, caso necessitem. 

Em meio a um momento tão delicado de pandemia, quais foram os seus maiores desafios?

      Ana Silva - Incentivar as pessoas a terem responsabilidade cívica para que tudo pudesse correr pelo melhor, pela saúde pública e economia do país.

 

Houve a necessidade de se fazer uma adequação nos atendimentos com base nos protocolos de segurança sanitária? Quais foram?

 

     Ana Silva - No meu caso, na clínica, já praticávamos mais de metade das regras sanitárias. A maior mudança, nesta pandemia, de facto foi no uso da máscara dos profissionais e pacientes, na higienização das mãos dos pacientes. Desinfeção de todo o material do ginásio e o local onde os pacientes deixam o seu vestuário e sacos, a ventilação mecânica forçada sempre ligada e a entrada só do paciente no gabinete. Os outros cuidados não mencionados mantêm-se, como sempre.

 

Qual é o segredo de se ter sucesso na sua profissão?

     Ana Silva - A minha entrega para com os pacientes. O profissional de saúde, acima de tudo deve amar o que faz, gostar de pessoas, ser empático e ter uma escuta ativa.

O que lhe move fazer um trabalho na área de saúde que demanda dedicação, por vezes, absoluta?

 

    Ana Silva - No meu caso, o que me move é algo inato. Mas acima de tudo gostar de ser útil e ajudar quem me procura e quem me segue nas redes sociais a sentirem-se mais orientadas. Muitas vezes é difícil, mas se é esse o nosso caminho, então deve ser em absoluto, o nosso desempenho.

 

Quais os seus conselhos para quem se sente desmotivado em fazer alguma atividade de movimento com o corpo?

 

     Ana Silva - Essas pessoas têm de ser elucidadas o quão é importante o movimento para o nosso corpo e mente. O movimento é o nosso “alimento” diário. Portanto, todos os dias que não façamos nenhuma atividade física, estamos a fazer jejum ao nosso corpo, como, articulações, ligamentos, músculos, fáscia, discos intervertebrais, circulação sanguínea e linfática, entre outros.

 - Cada dia será um dia de degradação e de menos qualidade de vida até para as tarefas mais simples. Por este e muitos outros motivos indico movimento saudável, como caminhada, dança, bicicleta, pilates clínico, escalada... 

Considerações finais?

 

    Ana Silva - Cada dia que passa em que não nos cuidamos, estamos a degradar a saúde pública e acima de tudo agravar as despesas do nosso país. Cada ato tem uma consequência. Por este motivo, façamos a diferença, contribuamos com o nosso melhor para nós mesmos e para os outros.

“Promovam o MOVIMENTO, promovam qualidade de vida. E acima de tudo cuidem-se uns aos outros”.

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