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9 de julho de 2022

Especialista fala sobre os transtornos emocionais e faz um alerta

  

                              foto: Dra. Flavia Pitella

 Dra. Flavia Pitella é psicóloga (CRP - RJ: 05/56639), psicanalista clínica e hospitalar, professora universitária, Coach, Supervisora e Palestrante. Psicóloga Perita Judicial - Membro da IPJUD (Instituto de Psicologia Jurídica), Membro da ABOP (Associação Brasileira de Orientação Profissional), Membro da ABPSA (Associação Brasileira de Psicologia da Saúde), Membro da SBP (Sociedade Brasileira de Psicologia), Membro da ABRAPSO (Associação de Psicologia Social), Membro da ANCP (Associação Nacional  em Cuidados Paliativos), Membro da ABRAMEDE (Associação Brasileira de Medicina de Emergência) e, têm 9 Pós-graduações e 2 MBAs.   

  Com a pandemia houve um expressivo aumento das alterações de humor tais como depressão, síndrome do pânico, aumento da irritabilidade dentre outros fatores. Por estes motivos que, eu entrevistei a Dra. Flavia Pitella, para falar acerca da saúde mental. Aqui. 

 

Como a senhora analisa a fúria e a total falta de equilíbrio emocional de muitas pessoas no mundo pós-pandemia?

 

R: Após dois longos anos de pandemia (anos estes que parecem ainda não ter terminado), podemos dizer que a COVID não causou apenas emergências de saúde pública na parte física e biológica da população, a COVID causou diversas sequelas em termos de saúde mental, sensação de segurança e bem-estar tanto de indivíduos quanto de comunidades.

 - Do ponto de vista individual, a COVID gerou insegurança, confusão, isolamento emocional e estigmatizações diversas. Do ponto de vista coletivo, a COVID intensificou perdas econômicas, desemprego, fechamento de escolas e universidades, sobrecarga do sistema de saúde e até falta de insumos e afins. No entanto o que vemos em comum entre esses 2 pontos de vista é o acirramento das desigualdades econômico-sociais em países já terrivelmente desiguais, assim como o Brasil. Tais efeitos, podem ser observados numa variada de reações emocionais, como o estresse e condições psiquiátricas diversas, além de comportamentos não saudáveis (como o abuso de álcool e de drogas) e da não aderência às diretrizes de saúde pública (como a recusa de confinamento por parte dos que contraem a doença e por parte da população em geral). Muitas outras sequelas psicológicas também poderão emergir, seja da própria COVID, seja das estratégias utilizadas para mitigar sua propagação. Para tanto podemos citar exemplos como a elevação do medo e da depressão, bem como, da ansiedade, irritabilidade, agressividade, insônia, apatia, pânico e outras, associados ou não ao lockdown. 

 -  Em suma, a pandemia enalteceu alarmantes implicações para a saúde individual e coletiva, além do funcionamento social, emocional e cognitivo. Urge, portanto, ações de combate imediatas em prol da conscientização da importância da saúde mental. Por isso podemos dizer que estamos vivendo, de forma intensificada, numa sociedade de risco mundial. Importante lembrar que, não bastando o elevadíssimo número de casos, mortes e infectados, os sistemas hospitalares foram praticamente destruídos, devido a um inimigo invisível que afetou corpo e mente de todos. Indispensável não levar em consideração que o impacto psicológico é mais extensivo e duradouro do que os efeitos somáticos ocasionados pela pandemia. 

  -  Como a literatura científica mundial tem registrado, muitas pessoas podem morrer mais do confinamento físico e social a que são submetidas do que, propriamente, da COVID, devido ao estresse psicológico, bem como, à falta de exercício físico e de conexões sociais, além de necessitarem postergar consultas e procedimentos médicos não relacionados ao CORONAVIRUS. Outros dados também têm mostrado que o ano de 2020 registrou, aproximadamente, mais de 300 mil suicídios adicionais no mundo devido à quarentena e às crises econômicas subsequentes. Com isso, a pandemia psicológica também parece ter feito com que alguns indivíduos buscassem esconder seus medos atrás das cortinas fechadas de seus confinamentos pessoais e profissionais. Em outras palavras, ainda não conhecemos as respostas conclusivas e as soluções definitivas sobre o assunto, tampouco como lidar com futuras pandemias desse mesmo porte. Entender a psicologia da COVID é entender como os indivíduos percebem e respondem as incertezas de uma sociedade de risco mundial, o que automaticamente significa construir a resiliência para o enfrentamento de futuras pandemias. Sendo resiliência a capacidade para ajustar-se aos desafios de forma flexível, recuperando-se rapidamente da dificuldade, trata-se de habilidade específica para o futuro da humanidade, espero e acredito que a próxima década venha a ser totalmente dedicada à saúde mental. 

 

Qual a razão de as pessoas terem se tornado tão intolerantes e agressivas umas com as outras?

 

R:  Diante de uma doença avassaladora como a COVID, que levou ao colapso de serviços de saúde em todo o país, este deixou rastros como mais de quinhentas mil mortes e milhões de infectados, a sociedade brasileira ainda viu emergir uma onda de intolerância que contamina as próprias relações entre as pessoas. Os reflexos podem ser vistos de Norte a Sul do país, seja em uma briga de trânsito que vira perseguição seguida de atropelamento ou uma discussão por causa do uso de máscaras que acaba em morte. Ainda que a intolerância já se fizesse presente no Brasil e no mundo desde sempre na história das relações humanas, a pandemia potencializou em muito a falta de empatia, de paciência e de respeito nas relações pessoais e nas normas de convivência.

   -  O agravamento da intolerância motivado pela pandemia ocorre porque o cenário atual funciona como um vetor da hiperindividualização, inclusive nas respostas que a sociedade tem recebido dos gestores públicos, que responsabilizam os próprios indivíduos pelo processo de prevenção e cura. O medo da morte desacopla mais ainda esse pertencimento, o que suscita uma situação que pode ter como consequência o aumento da intolerância, da violência de um contra o outro, porque as pessoas não se percebem como seres sociais de um grupo único. No entanto é indispensável ressaltar que qualquer mudança de contexto influencia a resposta emocional das pessoas diante de cada situação. Por isso, já é possível observar determinadas mudanças no comportamento das pessoas, seja no aumento na intolerância porque determinados comportamentos foram afetados pelas condições que elas são obrigadas a vivenciar.

   - O contexto da pandemia, porém, não explica toda essa intensidade da atual onda de intolerância, já que este é um comportamento social que não aflorou somente agora. Mas que, no entanto, ganha corpo em determinadas circunstâncias e períodos históricos tais como a pandemia. Esse contexto da pandemia afeta diferentes segmentos da população de diferentes maneiras, tais como o distanciamento, os protocolos de segurança sanitária e o isolamento influenciam de forma muito intensa o comportamento humano, estes são fatores que têm um efeito depressivo, o qual pode provocar ansiedade ou sofrimento psicológico em alta escala, porque o ser humano busca por natureza a socialização. Esse contexto ainda favorece para deixar as pessoas irritadas. De acordo com uma pesquisa sobre saúde mental feita pela Pfizer Brasil em parceria com o Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), com 2 mil brasileiros, a irritação ficou em segundo lugar, empatada com a insônia, no rol de sintomas ligados à saúde mental mais sentidos durante a pandemia. Só ficou atrás da tristeza, como mostra o quadro a seguir. 

 -  Todas as alterações comportamentais afetam diretamente a irritabilidade das pessoas, e os problemas emocionais causados pela pandemia exacerbaram a intolerância. Ainda que a intolerância venha em uma onda crescente no Brasil e no mundo, como nós já víamos antes do surgimento da COVID, a pandemia foi um catalisador e potencializou em muito a intolerância dos brasileiros. Essa intolerância pode se manifestar como um ataque de fúria, tal como em brigas de trânsito, ou insubordinações às normas impostas pelos governantes para enfrentar a ameaça da COVID. O adoecimento mental da população na pandemia, e os sintomas de que algo pode estar errado com a saúde mental das pessoas afetam diretamente o comportamento humano. Os transtornos psiquiátricos vão afetar a funcionalidade das pessoas, seja no rendimento do trabalho, nos relacionamentos dentro de casa, nos relacionamentos interpessoais de forma geral. É muito mais difícil ser empático com o outro quando a gente está vivendo um momento de maior dificuldade pessoal. Mas, quando temos menos pessoas pensando no coletivo, aumenta de certa forma o sofrimento geral. A reação a esses sentimentos precisa vir, justamente, da coletividade. 

 - Para driblar a intolerância é preciso trabalhar a perspectiva do “nós”, do pertencimento ao grupo. É importante ressaltar que se cada vez mais a gente individualizar as responsabilidades pelo convívio, cada vez menos vamos ter uma sociedade que cumpra regras, normas e valores que são condensados na perspectiva de vida em grupo.

 

Onde nasce a desestabilização emocional e como tratar a pessoa que esteja vivendo isso? 

   R: O desequilíbrio emocional pode ter uma causa específica, como a sobrecarga no trabalho, o fim de um relacionamento, algum desentendimento familiar ou até mesmo a pandemia. Frequentemente pode ser causado também por diferentes fatores acumulados, que geram estresse e levam ao descontrole.

  - As pessoas que sofrem de desequilíbrio ou descontrole emocional apresentam alterações frequentes e inesperadas de humor, além de reações desmedidas às más notícias e acontecimentos inesperados. As pessoas que possuem desestabilidade emocional reagem de forma exagerada diante de um pequeno imprevisto. Tudo pode ser um motivo para o descontrole e é comum que as pessoas acreditem que essa irritabilidade seja apenas um traço de personalidade, imutável, sem perceber que sofrem de descontrole emocional. Por não reconhecerem o problema não procuram ajuda. Em alguns casos essa personalidade forte indica um transtorno de personalidade e de humor nunca tratados. Eles trazem malefícios para a própria pessoa, que sofre com o descontrole e sente muita culpa, bem como para seus amigos, colegas e familiares, que estão sempre receosos, temendo o comportamento agressivo.

-  O descontrole emocional, é caracterizado por alterações repentinas de humor, reações exageradas a imprevistos comuns do dia a dia ou comportamento apático com relação a situações importantes. Geralmente, acontece quando o indivíduo está enfrentando episódios de muito estresse, de frustração e também pode estar relacionado a aspectos da criação da pessoa. Pode ocasionar episódios de raiva que resultam até em situações de agressão física ou automutilação. Entre os sintomas estão presentes a insônia, a irritabilidade, a dificuldade de concentração, que pode levar à improdutividade e consequentes cobranças que elevam os níveis de ansiedade, aumentando ainda mais a improdutividade. Ainda como consequência da sobrecarga emocional, podem aparecer sintomas físicos, como dores de cabeça, dores musculares e problemas gastrointestinais. Esses sintomas são somáticos, portanto, ao procurar um médico não se descobre uma causa orgânica. 

 - Para tratar é indispensável conhecer as causas do problema: identificar e entender o que está causando o desequilíbrio emocional é um passo muito importante para o tratamento. Assim, com a ajuda de um profissional qualificado, será possível encontrar maneiras de lidar melhor com esse sentimento. É importante também ter consciência da importância do autoconhecimento e da autoconfiança, há que ambos são fundamentais para controlar os sentimentos. Dessa forma, será possível saber o seu potencial para enfrentar essa situação. Evidentemente que pensamento positivo é indispensável, já que pensamentos negativos possuem muito controle sobre nossos sentimentos, por isso ser otimista sempre que puder ajuda demais o nosso sistema imunológico e saúde mental. Outra dica imperdível é saber desenvolver maneiras de estar no controle de suas emoções, pois com a ajuda de um profissional, é possível desenvolver a inteligência emocional, a qual ajudará a entender e controlar os sentimentos. Por fim, lembrar que esse sentimento é inerente às características emocionais dos seres humanos, é primordial. 

 Casos de depressão aumentaram em razão do que chamam de um vazio existencial. O que a senhora pensa e explica sobre essa questão?

 

 R:  O vazio existencial é um sentimento de apatia e desmotivação que faz com que as pessoas deixem de ver sentido em suas vidas. As vezes ele surge do nada, outros casos são experimentados por indivíduos que sofreram acontecimentos marcantes negativamente, como uma separação ou a perda abrupta de um ente querido, e atualmente até mesmo como sequela do pós-pandemia. 

   - Geralmente, o contexto em que a gente vive acaba tendo maior peso nas horas que esse sentimento se manifesta, isso porque muito do que vivenciamos diariamente tem impacto nas nossas emoções. Essa sensação de que nos falta algo que não se sabe o que é geralmente nos pega desprevenidos. Esses, no entanto, não são os únicos momentos em que esse sentimento nos acomete. O vazio existencial traz muitos problemas para o nosso dia a dia, mas os comportamentos e sintomas que manifestamos podem ser os mais variados possíveis. Muitos deles estão relacionados a negatividade e a não vontade de fazer certas coisas, pontos esses que são muito semelhantes aos sintomas da DEPRESSÃO, por exemplo. Algumas pessoas conseguem percebê-lo mesmo estando em uma multidão. Um dos fatores que potencializa o vazio existencial é a sensação de que a vida não tem propósito, como se o passar dos dias fosse apenas para estudar, trabalhar, pagar contas, ter alguns momentos de prazer e envelhecer. Algumas pessoas podem ter o olhar cristalizado e embrutecido pela rotina, focando-se unicamente nas questões de ordem prática e, na mesma medida, deseducando o olhar para enxergar encantamentos nas situações cotidianas. Outra questão atrelada ao vazio existencial é a dificuldade de encontrar e entender os papéis de cada um dentro da sociedade. 

  - O vazio ecoa de dentro pra fora abalando todas as áreas da vida dessa pessoa. Isso atinge seus comportamentos, suas escolhas e, principalmente, sua relação pessoal consigo mesma, afinal ela se desconecta de toda e qualquer coisa mais interna. É um sentimento que abala todo o dia a dia da pessoa, porque ela fica se sentindo perdida, com medo e completamente travada pelas próprias emoções. Muitas pessoas descrevem a sensação como algo pesado, sufocante, que gera ansiedade e, em alguns casos, pode até levar à DEPRESSÃO. Não é fácil passar pelo processo do vazio existencial, afinal ele suga todas as suas energias com esses questionamentos constantes. As perguntas que esse vazio pode trazer são infinitas, porque todas elas traduzem o estranhamento e a insegurança que aquela pessoa está vivendo no momento. Isso sufoca muito, porque a pessoa sente que está sem rumo para seguir, além de se sentir completamente solitária, desamparada e incapaz de tomar as próprias decisões. Esses comportamentos que se tornam tóxicos para ela e para as relações que ela constrói ao seu redor, já que passa a se afastar, a se fazer mais ausente com relação aos seus amigos e familiares. 

 - Além disso, alguém que enfrenta esse tipo de problema pode acabar buscando outras coisas para preencher esse “vazio”, seja em pequenos vícios como o cigarro ou o consumismo de compras ou outros mais pesados, como o uso de drogas. Lidar com o vazio existencial vai muito além de abraçar a sua situação e os seus medos. Se precisa, primeiramente, entender o significado desse vazio existencial e os motivos que te levaram até ele. Isso porque é uma sensação que vai ocupar grande parte do seu dia a dia, abalando o seu psicológico consideravelmente e te deixando muito mais inseguro. Entender a origem do problema é encarar a essência dele, isto é, combater a raiz da questão para evitar que o sentimento de vazio retorne. 

  - É possível fazer isso desenvolvendo melhor uma autoconsciência emocional, o que significa nada mais é do que a sua percepção interna, o seu olhar analítico interior, que vai fazer com que você entenda porque age de determinado jeito e os motivos que te levam a se sentir inferior, triste ou tudo que for negativo. Esse é um exercício que demanda certa energia também, mas ele é eficaz e te permite entender detalhes sobre suas limitações, sua personalidade e até seus traumas mais antigos, de preferência tudo trabalhando em psicoterapia. Pessoas que não enfrentam o vazio existencial também devem tentar praticar a sua autoconsciência, afinal é sempre interessante compreender mais profundamente sobre si mesmo. Contudo, aqueles que lidam com a síndrome do vazio podem e devem realizar esse exercício, porque isso dará mais estabilidade para que elas voltem a buscar aquilo que gostam de fazer e sentir. Outro ponto importante a ser trabalhado, é a prática da autoaceitação. 

   - Muito se fala sobre se conhecer e se cuidar, mas pouco se toca na questão do próprio reconhecimento. Aceitar a si mesmo é um obstáculo difícil, especialmente em tempos onde gostamos de nos comparar com outras pessoas nas redes sociais ou em qualquer espaço mais expositivo. 

  - Entretanto, quando tocamos na saúde mental, é preciso se desprender dos padrões de aparência, de qualidade de vida e sociais que vemos por aí. Esses são rótulos que só demonstram a fragilidade e carência que nossa sociedade tem enfrentado nos últimos tempos, com todo o avanço das tecnologias, aumento de informações e acessos. O jeito mais eficaz e rápido de superar o vazio existencial de vez e não apenas conviver com ele é ter AUXÍLIO PSICOLÓGICO. Porém muitas pessoas acham que PSICOTERAPIA serve somente para dúvidas cotidianas, transtornos de ordem mental e problemáticas nas relações, mas ela pode ajudar em muito mais coisas do que se imagina. A terapia, quando feita com um profissional qualificado e ético, é responsável por te deixar confortável em um ambiente de diálogo e resolução de questões tanto internas, quanto externas. Ela tem um poder de análise muito grande, o que garante que seus problemas sejam ouvidos e trabalhados até que você mesmo encontre soluções. 


 Pessoas estão, inclusive, fazendo uso de cigarros eletrônicos para conter ansiedades e se tornando viciadas. O que é e qual o grau de prejuízos o cigarro eletrônico pode gerar nos jovens?

 

 R:  O cigarro eletrônico contém um cartucho que armazena nicotina líquida, água, substâncias aromatizantes e solventes, como glicerina e propilenoglicol. De acordo com a OMS, toda e qualquer forma de nicotina causa dependência. Embora tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros convencionais, seu uso se popularizou, especialmente entre os jovens. No entanto, ainda não há estudos que comprovem a eficiência contra o tabagismo ou mesmo a segurança do seu uso. Ainda assim, pesquisas apontam que os dispositivos podem fazer mal à saúde, mesmo no caso das opções sem nicotina e mesmo que possam ser menos nocivos que os convencionais, já que não produzem alcatrão ou monóxido de carbono, que causam doenças pulmonares e câncer.

   -  De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o vapor emitido pelos aparelhos pode causar ou aumentar as chances de infecções pulmonares (como enfisema pulmonar). O Inca reforça que os dispositivos não são seguros, podendo também causar dermatite, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer. Além disso, o Instituto alerta para o risco de experimentação do cigarro convencional, que pode ser três vezes maior para pessoas que usam cigarro eletrônico. Sendo quatro vezes maior o risco de que a pessoa se torne usuária do cigarro convencional, o que acarretaria outros prejuízos à saúde, já conhecidos e relacionados à prática. Entre os jovens, pelo menos 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos usa cigarros eletrônicos no Brasil, ou seja, 19,7%. 

  - Os jovens começam a usar o produto pelos mesmos motivos que as pessoas começavam a fumar cigarro no passado, necessidade de aprovação e de se enturmar. Existe a falsa impressão de que o dispositivo é menos danoso à saúde, mas a médica explica que, no caso do cigarro eletrônico, o maior risco não está associado à nicotina e sim em aspirar outras substâncias presentes no aparelho, como determinados metais pesados. Mesmo que a venda do produto seja proibida no Brasil desde 2009, é fácil encontrar cigarros eletrônicos sendo comercializados. 

   - Ainda existe um pensamento disseminado entre os jovens e consumidores de cigarro eletrônico ou vaping que a utilização do cigarro eletrônico não causa danos ao organismo. Entretanto, como dito acima, além da dependência à nicotina, as várias substâncias contidas no dispositivo podem causar doenças específicas. Há pouco tempo houve o surgimento em dezenas de consumidores, inicialmente nos Estados Unidos, mas também, posteriormente, em outros países, de um quadro clínico grave de lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico, chamado pela sigla em inglês de EVALI, com alto grau de mortalidade aparentemente associada ao óleo adicionado ao dispositivo de vaping. 

 - Têm sido descritas outras doenças cardiovasculares e doenças pulmonares. Está muito claro, atualmente, que o tabagismo ou a vaporização de substâncias por meio do cigarro eletrônico são fatores de risco evitáveis e responsáveis por mortes, além de demandar alto custo para o sistema de saúde e diminuir a qualidade de vida do cidadão e da sociedade. Já foi constatado que o uso de cigarros eletrônicos aumenta a chance de iniciação do uso do cigarro convencional entre aqueles que nunca fumaram. A iniciação com cigarro eletrônico entre os jovens se dá pela necessidade de inserção no grupo, por acreditar que ele não é nocivo e pelos diversos sabores colocados à disposição do jovem usuário. Como todos eles têm um alto teor de nicotina, à medida que o tempo passa o jovem passa a ficar dependente da nicotina, como são os fumantes de cigarro convencional. 

 -  Em acréscimo, os cigarros eletrônicos apresentam a facilidade da nicotina ser aumentada gradativamente, levando à dependência e à busca de outros produtos que contenham tabaco. O Brasil dispõe de um sistema de pesquisa e vigilância que possibilita a produção de estimativas nacionais e regionais sobre o uso do tabaco, exposição ambiental à sua fumaça, cessação, exposição à propaganda pró e anti tabaco, conhecimentos e atitudes, preço médio e gasto médio mensal com cigarros industrializados, dentre outras informações, o que possibilita o controle e a prevenção contra o tabagismo. A porcentagem de fumantes no Brasil vem diminuindo progressivamente, tendo caído de 33,6% em 1990 para estes números atuais. O Brasil é considerado como o país que mais rapidamente vem diminuindo o número de fumantes no mundo. 

 

Como as pessoas podem fazer para terem um atendimento com a senhora, quais as suas páginas?

  

 R: PROJETO TERAPIA PRA TDS - fundado em SET/15 e suas equipes coordenadas pela Psicóloga Fundadora e Coordenadora Flavia Pitella (CRP:05/56639), psicóloga esta que tem como lema: “SAÚDE MENTAL é um direito de TODOS e deve ser acessível à TODOS”.

 

#TERAPIAPRATDS

 

Atendimentos Presenciais (São Paulo e Rio de janeiro) ou ONLINE

 

Instagram da Dra Flavia Pitella – Terapia para todos. Aqui.

Site Terapia para todos. Acesse aqui.

E-mail:  terapiapratds@gmail.com


João Costa - jornalista. Instagram. Aqui




6 de julho de 2022

Nesta quinta- feira, o Ajê bistrô bar do chef David Faria, receberá a exposição “As mais Belas Artes” do artista plástico Santto.

 





                                  Foto: divulgação


A mostra tem sua abertura nesta quinta-feira, dia 07 de julho de 2022 às 20h.

 

  A mostra individual, que certamente terá grande repercussão, é oriunda de um extenso trabalho de pesquisa, feito ao longo de anos nas antigamente nominadas “casas de tolerância” retratando, entre outros geniais trabalhos a vida e a realidade em Bordéis e casas de “rendez-vous”. 

  "Santto e eu, aguardamos você, apreciador da arte e da cultura para mais esta mostra artística no local já consagrado como o mais cultural e sofisticado da Capital Mineira", destacou o chef David Faria. 


Para mais detalhes, acesse a página. Aqui.

 

Ajê Bistrô Bar

Restaurante

Rua Dores do Indaiá, 96, Santa Tereza -BH
Reservas e informações:
WhatsApp 
📱+55(31) 99439-1831 e 97129-0664

 

4 de julho de 2022

Sambistas Jorge Aragão, Moacyr Luz, Gabrielzinho de Irajá e o ator David Júnior são clientes da Neri Modas. Lázaro Ramos já atuou com figurinos da marca

 

       
 Foto: Itálo e Lázaro Ramos 


O empreendedor do segmento moda Italo Willian, 37 anos, dedicou-se ao futebol, entre os 10 e os 23 anos, treinando em clubes da terceira divisão, mas a sua melhor atuação é compartilhar o empreendedorismo com a esposa Ana Cristina e a mãe Iara Neri. Ele percebeu o chamado do empreendedorismo. Em 2017, buscou se preparar no Sebrae, o que lhe rendeu conhecimento e uma vitória que fez toda a diferença. A marca dele Neri Modas foi selecionada em edital de moda afro da instituição.

Segundo Italo Willian, que também é ator, a história com o empreendedorismo começou na necessidade de querer ser protagonista financeiro da própria vida. “Com a desistência do futebol, eu observei a oportunidade quando minha mãe fez algumas roupas para mim. Quando cheguei ao Samba do Trabalhador, no Rio de Janeiro, com o figurino da minha mãe, a galera curtiu de verdade. Daí tive a ideia de começar meu empreendimento”, conta.

Neto de Adelaide Neri, costureira de reconhecimento pela competência e amor à arte da costura, e filho de Iara Neri, modelista com destaque no mercado profissional, o jovem Ítalo Willian, não considera difícil a tarefa de empreender no segmento moda. “No meu caso não é complicado, pois o meu convívio familiar já envolvia o processo de produção de moda. Quando criança eu via a minha avó e a minha mãe na máquina de costura e saia com elas para comprar tecidos. Por isso, hoje, para mim, fica muito mais fácil entender todo o processo”, explica o empreendedor.

De acordo com o consultor empresarial Ricardo Seperuelo, empreender é atravessar um deserto, mas a travessia não precisa ser feita de forma solitária. Ítalo Willian acredita e pratica esse pensamento. “A Neri Modas é construída diariamente com as minhas ideias e as observações da minha esposa, a também empreendedora Ana Costa, que produz boneca de pano, e da minha mãe. Elas são o meu norte. Minha esposa é a parceira perfeita. Com ela tenho um outro olhar, tanto no processo como nas pesquisas sobre os produtos. Minha mãe é a modelista, a criadora dos figurinos que agradam os clientes. Ambas são minhas referências”, avalia.

Em todo percurso do empreendedorismo, há novos desafios para que sejam superados. A pandemia provocada pelo novo coronavírus é uma barreira econômica mundial e, claro, a Neri Modas precisou apostar além do ponto físico de vendas. Uma das saídas foi acreditar no potencial da venda online. Ítalo Willian diz que procurou entender a pandemia e a se preocupar com os clientes. Com um mês e meio da nova realidade, ele seguiu a estratégia de participar de lives para alavancar as vendas online.

“A minha primeira participação em live foi em uma produzida pelo ator Lázaro Ramos. Ele estava fazendo as lives para oferecer espaço para empreendedores falarem sobre os seus negócios. Foi muito positivo aquele momento de conversa com o Lázaro Ramos. A partir daquele instante aproveitei para iniciar as vendas online", afirma Ítalo.

Empreendedorismo também é feito com coragem, mesmo em cenário econômico duvidoso. Pensando em diversificar os produtos e também realizar um sonho de criança, Italo Willian está lançando o relógio de pulso. Ele conta que a questão do relógio, na verdade, é um sonho de infância. “Quando menino minha avó Alaíde recebia revista de vendas de produtos - revista Hermes - eu adorava folhear a revista e parar na página de relógios. Eu ficava todo bobo só em olhar as fotos dos relógios. Um dia joguei para o universo, pensei: ainda irei ter uma marca de relógio. Hoje, com muito planejamento, ele está à venda”, conta com a emoção estampada nos olhos.

O negócio de Italo Willian, desperta interesse pela qualidade e pelo bom gosto e pela valorização da identidade negra. Inclusive, atores e cantores são clientes da Neri Modas. "Os sambistas Jorge Aragão, Moacyr Luz e Gabrielzinho de Irajá são nossos clientes, usam nossas roupas, assim como o ator David Júnior. O ator Lázaro Ramos já usou o nosso figurino no programa Espelho, no Canal Brasil”, dispara com orgulho.


Com o público de 100 mil pessoas, Itabuna entra pra história do maior São Pedro da Bahia.

 

     Na foto Aldo Rebouças (Presidente da FICC) 1ª dama Andrea Castro e o prefeito Augusto Castro.


Com lotação máxima, a cidade de Itabuna viveu uma experiência única, pois nunca houve evento desse porte na cidade que pudesse movimentar tanto à economia local e das cidades circunvizinhas. 

       Imagem: divulgação

Foram quatro dias de muito forró, xote, pizeiro e animação numa festa que ficará marcada na história de Itabuna e que já entra para o Calendário Nordestino, como uma das principais festividades do juninas, segundo o idealizador e coordenador Aldo Rebouças, “ O evento foi marcado pela estrutura e atrações de peso nacional como Bell Marques, Solange Almeida, João Gomes, Tarcísio do Acordeon, Harmonia do Samba, Zé Vaqueiro, Marcynho Sensação, Alcymar Monteiro, Thiago Brava, La Fúria, Kart Love entre outras.” 

O prefeito Augusto Castro frisou que foram quatro dias intensos em que a população de Itabuna, do sul, sudoeste extremo-sul e de outras regiões do Estado, puderam reviver a emoção dos festejos do São João.

 

“Esse evento trouxe alegria e dividendos para a nossa cidade. Precisávamos levantar a estima do nosso povo com eventos como esse e vamos avançar muito mais. Já estamos planejando o Natal de Luzes e Sonhos e vamos trabalhar para ter o Carnaval da cidade”, anunciou o prefeito Augusto Castro.






2 de julho de 2022

No Reino de Dona Feia

 

                        Foto: Dr. Bill

Por Jailton Alves de Oliveira


 Fui convidado por dona Benévola a visitar o reino de dona Feia.


 De início fiquei um tanto estupefato pelo convite feito. Não sabia como Dona Benévola havia me conhecido. Foi quando na viagem, indo num carro muito chique, daqueles saídos de filme como velozes e furiosos, Jalau o motorista de Dona Benévola me falou que sua patroa precisava falar comigo para me pedir um favor.


 Nos meus pensamentos eu ficava a me perguntar por que eu e como Dona Benévola, pessoa tão importante, de um reino tão distante e famoso poderia precisar de mim. Eu, tão desconhecido e sem sangue azul, um plebeu daqueles bem eremita saído do meio das matas.


 Jalau, um senhor sério, compenetrado, discreto, alto, cara lisa e de meia idade e muito serviçal. Me pediu licença para conversar comigo enquanto íamos para o reino de Dona Benévola.


 Eu conheço o Senhor, disse ele todo formal e discreto. Você me conhece de onde? Perguntei-lhe meio que sem jeito, afinal eu não sabia em que terreno estava pisando. O Senhor é um artista muito importante por lá. Eu, mas eu nunca fui por lá e nem sou artista. Só pode ser alguém muito parecido comigo. Não! É o senhor mesmo. Dona Benévola ama as suas peças teatrais, ela gosta do jeito que o Senhor se apresenta. Uma vez sem querer, é claro, ouvi a patroa dando gargalhadas falando do Senhor.


Mas estou te dizendo que não a conheço e que não sou essa pessoa de quem você está falando. Dona Benévola não se engana e nunca erra, tenho a convicção de que o Senhor está falando isso para mim para evitar um diálogo até chegarmos lá.


Não, nada disso. Jalau me disse: Senhor se segura um pouco aí que vamos aumentar um pouco o acelerador pois estou atrasado e a patroa não admite atraso. Jalau apertou um botão no painel de comando do carro e como um raio passamos a viajar tão rápido por espaços nunca vistos e imaginados por mim.


Passei no reino do Rei Marvel e vi King kong brigando para nos proteger quando dinossauros avançaram em nosso carro para nos atacar. A sensação de medo me invadiu e me senti como se tivesse dentro de um reino de fantasia. Mas aquilo estava mesmo acontecendo. Meu Deus! Nosso carro como que num sopro fora arremessado para uma montanha de pedra e gritando de pavor, sabia que o meu dia havia chegado e que íamos morrer. De repente fomos acolhidos pelas mãos de King Kong e generosamente ele nos acolheu, nos protegeu e antes de colocar nosso carro de volta na estrada nos olhou carinhosamente.


Meus olhos cruzaram o seu olhar e senti uma paz daquelas que sempre sinto dentro de mim quando estou no meio das matas longe de tudo e de todos.


Nunca mais vou esquecer daquele olhar tão terno, tão carinhoso e tão amoroso. Aprendi que o que parece ser nem sempre é tão grotesco e perigoso. De volta na estrada, Jalau apertou um novo botão e como que sugado por uma chama quente com pingos de água fomos jogados em outro espaço. Dessa vez não tive medo e uma doce sensação me invadiu e tomou o meu coração. Estávamos no reino de E.T., deslizando vagarosamente, silenciosamente num reino tão distante que parecia outro planeta. Eu não sabia descrever aquela sensação, só sei que o meu coração se abarrotou de uma alegria tão imensa que não cabia dentro de mim.


Enquanto deslizávamos pelo ar, silenciosamente e vagarosamente, eu ia vendo as montanhas coloridas, os pássaros voando num bailado sincrônico nunca visto pelos meus olhos, fontes de águas límpidas que mais pareciam espelhos refletindo a alma pura do mundo que eu nunca havia visto no meu mundo. Ví pessoas, não tinham a aparência de mim, mas sei que eram pessoas de um mundo que nunca havia visto ou pensado existir. Pessoas doces, carinhosas, amorosas umas com as outras e numa só voz diziam: E.T. está voltando pra casa, E.T. está voltando pra casa. Dos meus olhos saíam lágrimas de emoção e de um sentimento nunca sentido antes assim.


É tão bom voltar para casa, é tão bom ter alguém nos esperando em casa, é tão bom ser amado e esperado. No meu mundo existem milhões de pessoas que não têm para onde voltar e nem têm ninguém os esperando. É uma solidão que chega a doer.


O carro dá uma leve parada, e não sei se estou sonhando ou se estou dormindo ou se estou acordado. O que eu sei é que tudo aquilo está acontecendo.


Jalau me diz: chegamos senhor.


Desço do carro e vislumbro aquele lugar. É um reino diferente, avisto montanhas imensas cercadas por um verde indescritível. As árvores exalam um perfume que inebria a alma e o coração da gente. Os pássaros conversam entre eles e consigo entender tudo o que eles conversam. Ao lado de um grande portal, avisto um rio e ouço os peixes conversando e crianças peixes brincando de cirandas entre as pedras. Vejo pessoas andando como se voassem sem pisar no chão. É um bailado entre o vento que atravessa as plantas, as árvores e as flores, os pingos de raios de sol que atravessam os espaços que me rodeiam e fico deslumbrado e inebriado de emoção.


Um portão imenso se abre e avisto um enorme corredor de piso branco e paredes límpidas e adornadas por quadros de pessoas importantes da história de nossa gente. Olho para o teto e vejo a pintura da capela cistina.  Vejo obras de grandes nomes da pintura de todos os tempos de toda a história e de toda humanidade.


Após o longo corredor, já não sinto mais os meus pés pisando o chão. Vejo que também estou flutuando. É uma sensação que não consigo descrever. Chego num grande salão de um teto tão alto que chego avistar as nuvens.


Dos meus pensamentos saem poesias que aparecem grudadas nas paredes e se movimentam à medida que vou passando, e vejo as histórias acontecendo e se refazendo diante de mim. Vejo a dança de cores, luzes e som numa simbiose entre a poesia o pensamento e a palavra que não é dita, mas sentida e vivenciada.


Atravessado um imenso salão e chego num outro espaço e me paraliso não de medo, mas de espanto. Me vejo sendo recebido por mim. É uma cópia de mim. Esse outro que sou eu e que sabe tudo de mim e converso com ele sobre nós em mim. Não entendo o que está acontecendo. Sem palavras e sem falar ele me diz que há muito tempo eu estava sendo esperado por dona Benévola a Rainha desse lugar. E que ela estava me esperando nos seus aposentos. Esse outro me levou até dona Benévola. Agora eu sabia o porquê de Jalau ter me dito que dona Benévola adorava os meus espetáculos. O artista de quem ele, Jalau, falava, era esse outro eu, que eu não sabia que existia.


Perguntei a mim que era esse outro, como eu deveria me comportar diante da Rainha. Perguntei se eu precisava flexionar os joelhos para poder falar com ela. Fique tranquilo, por aqui não existem essas coisas fúteis do mundo de lá. E comecei a pensar em que mundo eu estava. O meu outro me disse: Você está no mesmo mundo, é que aqui, o véu que cobre os olhos de todos estão descerrados e por aqui todos são iguais. Humanos que sentem, que choram de alegria e de emoção e não de dor. Aqui vivemos o coletivo naturalmente.


Chegamos. A Rainha Benévola abriu os braços quando me avistou e fiquei extasiado de alegria e de emoção. Como uma Rainha me recebia com tanta alegria, eu, um plebeu, saído do meio das matas.


Ela me abraçou, sorriu carinhosamente e me disse sem verbalizar uma palavra, todas as coisas que eu precisava saber. Nossos pensamentos estão conversando. Que estranho! Eu pensava antes de vir aqui que os pensamentos não conversavam. Eu só ouvia isso em filmes de ficção. Agora sei que tudo isso é verdade e que é possível. Basta aprender a olhar, a ver e a enxergar o mundo com os olhos do coração. Agora entendo por que Jesus disse que “só entrará no Reino dos céus quem tiver um coração de criança”. Infelizmente quando crescemos perdemos a inocência.


Agora entendo por que Firmino Rocha, poeta baiano da cidade de Itabuna, a mesma de Jorge Amado, disse que “deram um fuzil ao menino”. Mas isso é outra história. Vamos voltar para cá.


A Rainha Benévola me levou a passear por todo o seu reino e me disse coisas que só o coração pode compreender. Me emocionei muito durante o percurso e ela me perguntou por que eu chorava. Lhe respondi que não queria mais voltar para o meu mundo porque aqui era maravilhoso e era esse mundo que eu sempre procurava. Ela riu e disse para mim que podemos viver e ser assim em qualquer mundo. E que para isso bastava deixar o coração falar. Sem se preocupar com o que o outro pudesse pensar sobre você. Ser feliz é uma questão de escolha e que só se vê bem “com os olhos do coração” como dizia Saint Exúpery. Infelizmente no mundo que você habita, algumas pessoas só valorizam as coisas quando perdem. Aí é tarde demais.


Mas deixa pra lá, não somos os donos do mundo. Viver e ser feliz é sempre uma questão de escolha.


Bem vamos ao que interessa: Eu te convidei aqui para pedir a sua ajuda. Lá no Reino de Dona Feia, minha irmã que tanto amo, tem tidos alguns problemas e convivendo aqui com você no reino de cá penso que você poderia me ajudar, claro se puder e tiver disponibilidade. Mas eu, logo eu? Sim, você mesmo. Olha sei de você há muito tempo. Gosto de como você ama as suas pessoas. O que gosto em você é que você sempre deixa o coração falar mais alto, e isso é muito bom apesar das dores, e são tantas as dores...


 É de pessoas assim que precisamos para melhor contribuir com a humanidade em nós. O que gosto em você é que está sempre acreditando no ser humano e isso é o que vale. Se formos deixar de acreditar na humanidade o sentido da vida para de existir e dessa forma será o fim de todos os nós.  


Me conte Dona Benévola. Qual o problema?


Acontece que no Reino de minha irmã tem ocorrido uma série de eventos que podem colocar toda a população em risco.


Como assim? Ela está começando a parecer a ditadores dos Reinos do mundo de lá.


No mundo de lá, de onde você veio, os Reis, Líderes, Presidentes e coisa do tipo têm medo do diferente e dos desiguais e tentam padronizar todos para manipular com mais facilidade. Temo que minha irmã esteja se contaminando com essas coisas de lá.


Minha irmã é muito feia, feíssima, chega a ser medonha e não admite ninguém mais feio do que ela. E lá tem acontecido um fenômeno muito estranho.


No nosso Reino de cá acreditamos no diferente, na diversidade, no coletivo e sobretudo no amor. Sem amor tudo deixa de existir.


No Reino de Dona Feia a maioria das pessoas está se padronizando e isso é muito perigoso porque é dessa forma que os ditadores fazem e se refazem nas derrotas da humanidade, imprimindo a divisão, dizendo que é em nome da Pátria, da Família e de Deus.


E isso me preocupa muito. Estávamos a assistir aqui àquele filme da pequena sereia. Você conhece? Sim, conheço. Pois bem. Lá no reino de minha irmã Dona feia vi algo que me espantou. Vi por exemplo todas as mulheres, todas, todas elas,  crianças, jovens e adultas com aplique de kanecalon, aquele tipo de cabelo sintético bem conhecido no mundo das tranças. Pois bem, vi todas as pessoas do gênero feminino usando esse tipo de cabelo postiço que chegava a bater até a batata da perna. Fiquei a pensar: Todas as mulheres agora se transformaram em pequenas e grandes sereias? Como no filme?


Vi também todos os meninos, jovens, e adultos da mesma forma. Todos iguais. O mesmo cabelo, o mesmo modelo de roupa, de sandália, de bolsa, de calça, de vestimenta, enfim a indumentária exatamente igual para todos. E fiquei a me perguntar se o bonito é o diferente, como minha irmã, Dona Feia, está calada sem tomar uma providência em seu reino, sem discutir com todos que é na diversidade que a beleza da feiura existe e não na padronização que está ocorrendo em seu reino. “E eu não estou dizendo isso como uma crítica, mas como uma constatação” como disse um amigo meu, Dr. Bill, que sempre quando estou com dores ele vem me atender e me cura com as suas mãos.


E isso me preocupou porque no seu mundo de lá, os ditadores tomaram a posse das almas dos seus cidadãos exatamente dessa forma, classificando e encaixotando as pessoas em salas, gavetas, caixas, grupos. E assim a violência generalizou-se.


Minha irmã A Rainha Dona Feia, se não tomar uma providência em desenvolver no seu reino a necessidade de mostrar a beleza da feiura na diversidade, o seu reino vai terminar copiando o reino de lá do seu mundo.


Por isso eu gostaria que você aceitasse o convite de passar uma temporada no Reino dela para, com o seu jeito de ser e de viver, sem falar, que viver o diferente e ser diferente é o mais bonito da vida.


Percebo que por lá, a minha irmã tem estado entristecida pois ela não permite ninguém mais feia do que ela. Essa história do povo de lá disputar quem fica mais feio ou mais feia do que ela é perigoso porque pode se começar uma guerra civil. Sei que minha irmã tem um comportamento que às vezes sinto medo. Ela pode criar uma guerra com a desculpa de que seus súditos estão querendo ser mais feios do que ela. Mas a verdade está por trás das cortinas e dos olhares. O véu que cobre os olhos do povo de lá está sendo tecido perigosamente e vagarosamente com a desculpa de que ser igual é uma forma de luta e de resistência. E isso é um ledo engano.


Me preocupou muito quando fui visitá-la que seu povo não mais sorria, não mais dançava, não mais cantava. Vi nas suas praças uma multidão vestida padronizada que aglomeradas amedrontavam os diferentes deles. E isso é o início de uma guerra que se não evitada pode disseminar para vários continentes.7


Por isso preciso da sua forma de ser e de ver o mundo vivendo no Reino de minha irmã, até para eu saber se as minhas preocupações são realmente reais.


Leve sua alegria, sua arte, seu jeito de ser para lá e viva por lá por um tempo. Como eu te disse:


Não precisa falar nada. Basta ser o que você é e quem você é.


Essas são as minhas preocupações. Tenho medo de que no mundo de cá, as coisas de lá do seu mundo afete nosso planeta. Pois somos um só planeta, uma só vida, dividida em várias partes que habitam no nós.


Mas, Rainha dona Benévola, e se eu não conseguir. Não se preocupe. Terá valido a tentativa. Não podemos interferir no curso natural da existência, porém, se quisermos podemos contribuir com a construção do Universo, distribuindo e compartilhando amor. Lembra daquele olhar nos olhos de King Kong quando você cruzou os seus olhos nos dele? Lembra quando E.T. voltou para casa e todos, todos ficaram felizes com o seu retorno? Lembra que todos eram diferentes e de uma beleza estonteante, de uma feiura belíssima que exalava amor. Pois é. Só dessa forma que podemos viver para que nossa espécie continue a existir. Não existe outra saída.


Confiamos em você. Confiamos na sua forma de amar. Lembre-se de que você é daqui e de lá do seu mundo. E que a sua essência sempre será a do amor. Sei que você nunca vai desistir. E quando você estiver entristecendo e pensando que foi vencido, feche seus olhos, seja o eremita que você sempre foi, respire a alma da Mãe Natureza e se lembre de que você é também daqui e sempre estaremos juntos, pois somos tecidos dos meus fios que une todo o Universo. Vá e muito obrigado. Estamos sempre em nós.    

 

  

 

1 de julho de 2022

Tegra Incorporadora lança agenda ESG para 2030

 

                                           Imagem: divulgação 

 

Alinhadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, metas incluem investimentos em ações socioambientais, gestão de carbono, governança e economia circular
 

 Em São Paulo, 29 de junho de 2022 – A Tegra Incorporadora anunciou uma série de metas ESG para 2030, reforçando seus compromissos socioambientais e de governança, de acordo com diretrizes internacionais. A agenda Cidades Regenerativas 2030, ligada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU), conta com quatro pilares – gerar impacto positivo na sociedade, zerar o balanço líquido de emissões, promover negócios transparentes e impulsionar a economia circular.  

“As metas para 2030 são um novo passo para a Tegra após conquistas importantes alcançadas pela empresa nos últimos anos. A companhia é certificada como Empreendedor Aqua desde 2021, que reconhece a alta eficiência ambiental de seus processos de desenvolvimento e execução. Além disso, já é muito avançada na gestão de resíduos sólidos, com reaproveitamento quase total dos descartes de obra, e compensa 100% dos gases de efeito estufa emitidos em seus canteiros desde 2019, incluindo os escopos 1, 2 e 3, que considera os fornecedores”, conta Angel Ibañez, diretor de suprimentos e ESG da Tegra Incorporadora. 

 Até 2030, a Tegra tem como meta impactar positivamente 2,4 milhões de pessoas por meio de práticas sociais, educação, cultura, capacitação, voluntariado e filantropia. Entre as medidas já adotadas, a empresa é signatária do ONU Mulheres e realiza ações para fomentar a presença feminina nos canteiros de obra, entre as quais se destaca um programa de capacitação, inclusão e empregabilidade de mulheres refugiadas, lançado em março de 2022, em parceria com o Senai e a ONG Aldeias Infantis SOS Brasil. A companhia ainda tem um programa de Gentilezas Urbanas, que investiu mais de R 2,7 milhões na adoção e na recuperação de espaços públicos em 2021. Além disso, ela promove gratuitamente atividades socioculturais na Casa Tegra, em São Paulo, um espaço dedicado a discussões e encontros sobre arquitetura, cidade e qualidade de vida. 

Na gestão de emissões, a meta da Tegra é reduzir as suas próprias emissões e direcionar a adesão dos fornecedores à causa. A incorporadora projeta diminuir as emissões diretas em 50%, influenciar a redução das emissões indiretas em 15% e compensar 110% do residual. “Esse resultado será alcançado por meio de uma matriz energética totalmente renovável, da redução do consumo de energia e de água, da diminuição de emissões nas obras, nos escritórios e nos estandes, da política de compras e avaliação de fornecedores e da compensação do residual das emissões”, diz Ibañez. As obras da Tegra já adotam o concreto Spectra, desenvolvido em parceria com a Votorantim Cimentos e que garante 16% menos emissões de CO2 na fabricação.  

 Para promover negócios transparentes, a companhia estabeleceu como meta distribuir valor financeiro e social acima da média setorial, além de realizar investimentos para a transparência em seus processos, na garantia de privacidade de seus clientes e na sua transição digital. A Tegra conta com um rígido due diligence na contratação de fornecedores e tem políticas de compliance e anticorrupção bem estruturadas. Na divulgação de suas ações operacionais, a empresa exibe painéis socioambientais nos tapumes das obras, com informações de consumo de água e energia, materiais reciclados, empregos gerados e horas de treinamento em cada canteiro. Além disso, a incorporadora divulga um relatório anual de sustentabilidade organizado de acordo com o padrão GRI e auditado por uma consultoria internacional.  

O quarto pilar da agenda 2030 – impulsionar a economia circular – terá investimentos de R 30 milhões nos próximos anos. A Tegra projeta dar mais espaço à inovação e aumentar em 15% o uso de materiais de fontes renováveis em suas obras, a partir de iniciativas em colaboração com startups, do apoio a práticas acadêmicas, além do desenvolvimento de projetos ligados ao reaproveitamento de recursos.  

Em 2021, a incorporadora alcançou a marca de 97,19% de reciclagem de resíduos em seus canteiros. Esse resultado é resultado de medidas como a adoção de materiais reaproveitáveis no processo construtivo, a coleta seletiva na obra e a logística reversa de blocos de concreto e de gesso. “Um dos projetos de destaque ligados à economia circular é ecotapume de plástico 100% reciclável, com potencial de reutilização. As novas obras da Tegra contam com essa solução, que tem como objetivo reaproveitar o resíduo plástico das obras, gerar menos descartes e dar visibilidade à reciclagem para as comunidades no entorno”, explica Angel Ibañez.  

Mais informações sobre as práticas ESG da Tegra incorporadora podem ser conferidas em detalhes no Relatório Anual de Sustentabilidade 2021, que está disponível no site da empresa.

 

Sobre a Tegra Incorporadora 


Há mais de 40 anos no mercado, a Tegra Incorporadora é uma das maiores companhias do setor imobiliário brasileiro, com mais de 95 mil clientes e 103 mil imóveis desenvolvidos, que superam a marca de 25 milhões de metros quadrados construídos e em construção. A empresa atua em São Paulo, em Campinas e no Rio de Janeiro, e emprega mais de 1.000 colaboradores em seus negócios. Desde 2019, ela neutraliza 100% das suas emissões de carbono em obras e lançamentos e, em 2021, foi certificada como Empreendedor AQUA, selo que valida suas práticas de acordo com altos padrões socioambientais. A controladora do grupo é a Brookfield Asset Management, gestora global de ativos com US 690 bilhões sob gestão em mais de 30 países, nos setores de Investimentos Imobiliários, Infraestrutura, Energia Renovável, Private Equity e Crédito.  No Brasil, a Brookfield soma R 156 bilhões de ativos sob gestão.

 


Exclusivo: Atriz interpreta ‘Bibi, uma vida em musical’ no Rio e fala sobre sua personagem na novela Poliana Moça

 

                        Foto: Amanda Acosta

    

  Amanda Neto Acosta, mais conhecida como Amanda Acosta é atriz, cantora, compositora e foi integrante do grupo musical infantil, ‘Trem da alegria’, que fez muito sucesso entre os anos de 1988 a 1992. Amanda teve a sua primeira aparição na TV no ‘Programa Raul Gil’, no início dos anos 80, quando tinha apenas 4 anos de idade, onde cantou o sucesso ‘Ursinho Pimpão da banda Turma do Balão Mágico.

  Para falar sobre a peça, ‘Bibi, uma vida em musical’ e sobre a sua personagem Eugênia, vivida na novela ‘Poliana Moça’ do SBT, que eu entrevistei com exclusividade, a atriz Amanda Acosta.

 

Qual a sua avaliação acerca da lei rouanet e como vocês têm lidado com a falta de incentivo do governo na arte? Ainda sobre o assunto, você tem visto algum resultado das mobilizações da classe artística no tocante a lei rouanet?

 

R:  Infelizmente, o governo atual, não apoia a cultura. Com isso nós artistas e todos os segmentos da cultura tais como museus, artistas plásticos, e enfim, todos que trabalham na área da cultura e todos os fazedores de arte ficam prejudicados.

  -  Não tenho visto resultados das mobilizações em busca de incentivo fiscal para os artistas.  Sem falar que, a meu ver, o valor destinado a cultura é muito pouco. Este valor precisa ser maior e melhor distribuído a fim, inclusive, de abrir campo de trabalho para a classe artística.

   - Um outro ponto, é que as pessoas, precisam ter consciência de que a lei rouanet não foi estabelecida para dar dinheiro para os artistas. Nós, artistas, pagamos impostos, e de cada R$1,00 investido o governo recolhe R$1,50 o que ainda gera lucro para a máquina pública. Na minha opinião não existe lei ou sistema ruim. O que há, sem generalizar, são pessoas mal-intencionadas.

 

Quais foram os seus principais desafios na pandemia?

 

  R: Foi difícil e triste ver a situação – financeira de muitos colegas seja os que trabalham na parte técnica e, os que trabalham atrás das coxias (bastidores), que geralmente, não são vistos pelo público.

 - Na pandemia eu dei uma parada obrigatória nas gravações e fiz alguns trabalhos onlines. Contudo, tive um suporte por estar contratada e ter continuado o contrato por um bom tempo, o qual só sei agradecer muito por ter sido acolhida nesse momento (pandemia), que foi tão delicado para todos nós.

 

Como está sendo para você voltar aos palcos após tanto tempo?

 

   R:  Esse retorno está sendo feito com muita bravura por conta desse não acolhimento financeiro que a área artística tinha que ter por parte do governo. Nós estamos conseguindo lotar os teatros como tantas outras peças têm feito.  Isso na minha opinião é a maior prova de resistência de que o teatro permanece vivo. Falo do teatro porque nesse segmento é tudo mais delicado, haja vista, que o teatro precisa e se faz com a presença das pessoas.  Com a pandemia nós sofremos bastante, já que sem a presença do público, não existe teatro.

 -  Reitero que mesmo com a retomada das peças tem feito e se faz necessário a verba proveniente da lei rouanet, que reitero, precisa ser melhor redistribuída de modo a beneficiar o maior número de produções e criações em todo o Brasil.

   -  A rigor, o momento ensina que nós temos que ter muita escuta e, de uma certa forma relaxamento, para que as coisas fluam, sem deixar reter qualquer tensão ou energia negativa.  “A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”.

 

“A arte une vidas e faz com que a gente transcenda. Trata-se do trabalho subjetivo da alma porque a arte é inerente ao homem”.

 

 

Como está sendo para você reviver Bibi Ferreira após 4 anos, já que este musical foi estreado, a nível nacional pela primeira vez, em 2018?

 

   R: É um dos maiores desafios para mim, enquanto atriz, pois foi um processo de muita pesquisa, ouvindo e vendo tudo que foi possível na internet sobre a Bibi, bem como ler tudo que me veio as mãos, sobre a vida, a obra e, ouvindo muita gente que trabalhou com ela.

 -   Ressalto que, é diferente interpretar um personagem que é real, que inclusive, na época da estreia em 2018, ainda estava viva e esteve presente na peça. Não há como criar de cabeça uma diva como Bibi, tive que incorporar o físico, gestual, dinâmica e a voz, que são muito marcantes em nela. Aliás, a Bibi Ferreira foi muito marcante vocalmente e fisicamente através da presença dela, no olhar.

   Fiquei bem atenta a todos esses detalhes relativos ao tom da voz, o vibrato nas músicas e eu interpreto ela no período que vai desde quando ela tinha 19 anos até os 92, quando ela se apresentou em Nova York.  Portanto além de tudo ainda tive que ser atenta a todas as mudanças inerentes a cada fase da vida de Bibi.

   -  É desafiador, pois é um trabalho físico e vocal, que demanda um estudo diário e constante para que a interpretação seja, cada vez mais leve e fluída de maneira a conseguir acessar a plateia para que as pessoas sintam a Bibi ali, na apresentação.

 

O que o público pode esperar da peça ‘Bibi, uma vida em musical’?

 

  R: As pessoas ficarão arrebatadas, essa é a palavra que melhor define a sensação que o público sentirá após o espetáculo!

 - As pessoas ficarão muito emocionadas, darão risadas e sairão inspiradas, agradecidas pela injeção de vida e de amor não só pela história de Bibi, mais também com tudo que nós, artistas, levamos para o palco em matéria de amor, dedicação e união, para contar a linda história dessa grande diva.

    - Texto de Artur Xexéo e Luanna Guimarães, sob a direção de Tadeu Aguiar, com a direção musical de Tony Lucchesi, música original Thereza Tinoco, a peça tem duração de 165 minutos, com classificação etária de 10 anos.

 - As pessoas vão assistir a um espetáculo que tem duração de 2:45 no qual é retratada todas as fases da vida da Bibi Ferreira, toda a sua trajetória, o que a tornou uma grande diva.

 

Em qual lugar, quais os dias da semana, em quais horários ocorrem o musical e, como as pessoas podem adquirir o ingresso?

 

R: A peça está em cartaz no Rio de janeiro, no teatro Rachuelo. Adquira o seu ingresso aqui.

 

 - Dias e horários: Sexta e Sábado às 16h00, sexta às 20h00, Sábado às 20h30, Domingo às 18h00

 - Em cartaz de 24 de junho a 31 de julho e em setembro reestreia em São Paulo.

 

Como está sendo participar da nova Poliana Moça e quais os seus novos projetos?

 

     R: Estou amando interpretar a Eugênia que é mãe de dois filhos adotivos, o Pedro (Tavinho Martins) e o Chloe (Mari Campolongo) e, Helena (Luisa Bresser), filha biológica.

   - Está sendo bem legal. A trama traz questões muito importantes ali na relação mãe e filho e também com o marido Davi (Marcello Airoldi). Eugênia e Davi, são muito parceiros. Eugênia trabalha em casa organizando a dinâmica do lar, cuidando dos filhos e Davi trabalha fora como médico. 

-  Para mais informações sobre Amanda Acosta, visite o Instagram da atriz. aqui

 

 

Empresária ensina a como ser bem-sucedido nos negócios e fala sobre sua mentoria

   

      Foto: Rita Lima


   Rita Lima é empresária, com formação em empreendedorismo pelo Empretec do Sebrae, possuí curso de Starter practitioner em Programação neurolinguística - PNL - Neuro Training Institute e tem um projeto no qual atua como mentora ajudando as pessoas a mudarem de vida.

  Para falar sobre seus projetos, sobre a sua mentoria e ensinar a como ser bem-sucedido nos negócios, que entrevistei a empresária, Rita Lima.

 

Na sua avaliação, qual é a importância da resiliência, no processo de conquista de sucesso profissional de uma pessoa?

 

R: Desistir é muito mais fácil que perseverar. Os obstáculos surgem a todo momento, problemas, dificuldades e se a gente não se mantém resiliente, não alcançamos absolutamente nada!

- Vale ressaltar também, que raramente, algo vai ter êxito já na primeira tentativa, então precisamos entender e seguir firme. Isso vale para qualquer área da nossa vida.

 

Como você analisa a mulher dentro do mercado empresarial na atualidade?

 

 R: As mulheres estão cada vez mais dominando o mercado. Acredito que ainda há muito o que se conquistar, mas nós mulheres estamos dando um show no empreendedorismo, mercados enormes, de sucesso.

  - Um outro ponto muito importante que faz com que as mulheres se destaquem é que a gente não desiste muito fácil das coisas e isso faz com que fiquemos à frente.

 

O que foi decisivo para o seu sucesso nos negócios?

 

R: Não abaixar a cabeça para as críticas, sempre mostrar que eu era a melhor para exercer qualquer função e com certeza não ficar de “mimimi “quando surgia qualquer tipo de problema para enfrentar.

 

Como se tornar uma mulher empoderada?

 

R: O primeiro passo é acreditar em si mesma. As pessoas vão julgar, vão falar de você, te criticar e tentar mostrar que você não é capaz. E para vencer isso, é preciso muito estudo, dedicação, saber falar e lidar com diversos assuntos, ser interessante e ter valor. Ter autocuidado também é estritamente necessário.

 

Você tem um projeto no qual atua como mentora ajudando as pessoas a mudarem de vida. Conte um pouco mais sobre esta mentoria.

 

 R: Apesar de não ser velha, eu passei por diversas situações na minha vida que me fizeram ir crescendo e amadurecendo muito rápido. Eu aprendi a enfrentar coisas muito difíceis que não me abalam mais e na minha mentoria, eu ajudo meus mentorandos a se tornarem fortes, guio e ajudo a tomarem decisões inteligentes que trarão resultados reais para eles.

 

Como é esse projeto na prática? Quais os principais aspectos abordados na mentoria?

 

  R:  É uma espécie de bate-papo, bem “descontraído “onde eles podem se abrir comigo. Normalmente os assuntos que mais falamos são:

* Sucesso profissional

* Vida financeira

* Relacionamento

* Inteligência Emocional

* Empreendedorismo

* Liderança

  

Como as pessoas podem fazer para participarem e terem a sua mentoria? Como entrar em contato?

 

  R: Para participar da minha mentoria basta entrar em contato comigo pelo direct do Instagram, nós vamos conversar e avaliar se você realmente está apto para a mentoria e depois enviaremos um link para finalizarmos definitivamente a inscrição. Clique aqui e pelo Instagram do meu esposo. Acesse aqui. O treinamento é algo que realmente tem feito diferença na vida das pessoas.