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2 de março de 2019

A Depressão, suas Nuances e a Importância da Superação


 Muitos podem achar, mas os achismos jamais sobrepujam a realidade dos fatos. A que se distinguir tristeza de depressão e dar a cada uma o devido peso. Milhões de pessoas vivem a depressão em todo o mundo e, infelizmente, percebe-se que boa parte dos dados de depressão parte de países desenvolvidos. Há os que questionam como que países que possuem uma boa economia e tantas outras benesses, possuem cidadãos acometidos por depressão. Em linhas gerais, só quem viveu ou está vivendo a depressão pode dizer com propriedade o que está sentindo. Vejo pseudointelectuais divagarem sobre uma questão e outra, como tantos outros discorrem sobre questões sociais, tais como a fome e a miséria e só entendo que, podemos falar sobre o que vivemos na carne. Óbviamente que, um catedrático pode falar a respeito de questões que sejam da sua área de especialidade, mas só quem viveu ou vive tem  e terá a propriedade para falar com sentimento e expertise sobre tal temática. Assistam abaixo, um documentário sobre  "A Depressão", produzido pelo  programa "SBT Repórter" apresentado pelos repórteres; Ulisses Rocha e Rodolpho Gamberini:


         

    Vivemos em uma sociedade preconceituosa que não está acostumada a lidar com a depressão e nem muito menos com os limites do próximo. As pessoas, sem generalizar de cara já taxam o seu próximo de algo, desprezando o que este possa está sofrendo. Sem ao menos perceber empaticamente que, todos somos seres humanos, portanto, constituídos de carne e osso. Partindo da premissa de que somos humanos entendo que por mais equilíbrio que tenhamos podemos de uma hora para a outra perdermos a paciência alguma vez na vida. Debrucei-me a entender e a estudar o comportamental humano a fim de levar a todos uma certa conscientização acerca de um tema que me é muito caro. Tenho o hábito de observar as pessoas e procurar extrair delas o melhor que elas possuem e ao fazê-lo vejo que muitas vezes a vida poderia ser bem melhor se houvesse um olhar empático com relação ao próximo. Ou seja, que todos se colocassem no lugar do outro. Escutar o outro faz bem e quando digo ouvir o outro é procurar entender a nós mesmo visto que, a meu ver que, o meu próximo é a extensão de mim mesmo. Escrevo há tantos anos e deparo-me com situações diversas! Situações que fazem com que a minha veia jornalística pulse de modo intenso, a ponto de projetar-me a sair à procura de informações coerentes para levar a humanidade a refletir sobre os seus atos. Não faço só sobre o que pesquiso, mas procuro sempre inserir um pouco do que já vive ou vivo como ingrediente principal para endossar e, efetivamente, ajudar de alguma maneira os que precisam. Desde bem pequeno eu era assim e hoje sinto isto de maneira ainda mais potencializada nas minhas veias. Falo da dor ou das dores do próximo entendendo o que este, porventura está vivendo. Sempre tive vontade de dar palestras sobre estes assuntos por perceber a relevância da questão. Vivi dentre tantas coisas a depressão e na sua fase mais aguda e nem por isso morri. No entanto, digo a você, meu caro, leitor que não é nada fácil!! Só quem sente é que sabe e quando você vai buscar ajuda em seu próximo você percebe o quão egoístas, muitos o são no trato com a questão. A respostas mais comum é a de que este tem problemas e não possuí tempo. Realmente nunca vou entender essa resposta. Parece uma competição sobre quem tem o maior problema quando na verdade, muitos só querem desabafar com o outro a dor que o consome e que, por vezes, o sucumbe deixando-lhe apático e sem forças para continuar. O aprendizado da vida mostra-nos que tudo passa, que a vida é curta demais e que não há tempo para soberbas, acidez, ódios, egoísmos e intolerância, pois precisamos exercitarmos o amor ao próximo para construirmos um mundo melhor. Do contrário nada será possível. Procure tratamento contra a depressão. Trata-se de uma patologia e que tem tratamento. Ressalto, sobretudo a importância da fé, independente de credo religioso!!!

  Reflitam sobre a essência da vida, o sentido que dão a cada instante, a atenção que dispensam ao seu próximo e como dentro deste contexto você está contribuindo de modo eficiente para o bem e a evolução humanitária. 



João Luciano


2 comentários:

  1. Falou muito bem João. É importante buscar tratamento. Até o Padre Marcelo, depois dd muito sofrer, admitiu que ñ é questão de fé. Precisam de apoio emocional sim, mas é necessário biscar o equilíbrio quimico.
    Mais um texto importante.
    Abração amigão...

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    1. Milhões de pessoas vivenciam tal dilema, e muitas até ignoram que precisam de ajuda. Trata-se de um tema que me é muito caro e que, reputo como de utilidade pública. Gratidão por sua rica participação e reconhecimento, amiga!!! Abração!

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