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24 de dezembro de 2019

O Natal e a sua Essência

  A cada ano que passa fica ainda mais difícil falar sobre o natal, haja visto, que os valores estão a cada dia se perdendo e a essência do que era para ser um momento de celebração do que se cunha nomear de a data do nascimento de Jesus Cristo, tem ficado lá traz. Infelizmente. Digo que se cunha nomear, pois segundo os calendários, historicamente falando, não há uma data certa. Há conjecturas. No entanto, em detrimento de conjecturas ou não o importante é trazermos a reflexão sobre a importância do amor ao próximo, da tolerância, empatia, solidariedade, doação de alimentos, doação de sangue, doação de órgãos, afeto e tantas outras coisas. Sei que meu discurso caminha na contramão do que propõe o sistema capitalista vigente e a muitas das coisas que compõem a atualidade, porém é neste sentido que proponho uma análise de valores e uma reflexão sobre os valores perdidos, e que, portanto,  já não figuram mais, na lista do que se propunha como uma das coisas mais importantes nessas datas. Os enfeites de Natal não denotam o seu verdadeiro sentido. 

  As épocas festivas, em especial, as de fim de ano nos projetam a pensar e repensar a vida e a fazermos um balanço do que foi, do que está sendo e sobre o que esperamos que seja o nosso próximo ano. Nesse sentido, resolvi escrever sobre alguns aspectos, mas sobretudo, descortinar algo que ainda paira no ar, a meu ver,  como fantasioso. As pessoas vivem o espírito capitalista sem muitas vezes sentirem que são manipuladas, e neste caso, posso até dizer que para isso temos um nome bem apropriado, ALIENAÇÃO. A alienação tem sido a bola da vez dos tempos atuais. Umas das causadoras disso tem sido as próprias redes sociais, pois ao mesmo tempo que promovem a divulgação escancarada da intimidade das pessoas, as projeta a viverem em um contexto de entendimento da vida de maneira deturpada com valores e conceitos que nem fazem lá tanto sentido. Algo quase que doentio, pois suga das pessoas algo tão precioso que é o tempo. As redes sociais podem ser bem utilizadas, mas em demasia aliena e afasta as pessoas. Muitos não possuem família, trabalho, teto, comida e, sobretudo esperança. Na época natalina a dor por não ter mais determinadas lacunas da vida, preenchidas fazem com que muitos fiquem tristes, desolados, entrem em depressão e até cometam o suicídio. Daí a importância de que todos sejam empáticos em olhar o outro como extensão de si mesmo, pois desta feita a vida fica menos triste e a cruz menos pesada. Não é fácil discorrer sobre fatos que mexem com todos nós! Mas é importante que façamos isto a fim de acalentar os milhares ou milhões de pessoas por esse mundo afora. Ignorar os fatos é dizer que todos estão felizes e saltitantes, o que a bem da verdade, seria um falseamento da realidade. Existem pessoas, que em épocas natalinas, estão passando as piores angústias, na mais absoluta miséria, adoentadas nos hospitais, tantas outras com doenças incuráveis aos olhos humanos, outras tristes, desoladas e depressivas. Poderia enumerar tantas outras situações, mas creio que já seja o suficiente.  A estas pessoas desprovidas de  perspectivas, fica a minha palavra de que prossigam sem esmorecerem, nunca desistam, pois a chama da fé jamais pode se apagar em meio aos momentos mais reveses da vida. Tudo passa, por mais dolorosas que sejam as circunstâncias. Façam os seus pedidos, tracem novos planos e agradeçam desde já, o que lhes espera em 2020. Acredite, pois um ano novo é uma nova oportunidade que temos de reescrevermos as nossas histórias.

   Fazendo o desfecho dos trabalhos, ora realizados em 2019, aproveito para registrar a minha gratidão aos milhares de leitoras e leitores que acompanharam os meus trabalhos, sem os quais, nada poderia ter sido feito. Assim sendo, desejo a todas e todos do Brasil e do mundo, um Natal de muita saúde, paz, felicidades, renovação e um ano de 2020 repleto de alegrias e realizações!!!






João Luciano



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