No último dia (07/08), foi celebrado os 17
anos da Lei Maria da Penha. Trata-se a meu ver, de uma lei que é um marco, na
história de luta das mulheres contra a violência doméstica. Todavia, tudo que
foi e tem sido feito ainda é muito pouco. Quando o assunto é a aplicabilidade
das leis, muita coisa deixa a desejar e o que notamos é que as injustiças se
perpetuam e os criminosos acabam ficando livres. Faltam leis mais rígidas e
efetivas. Ou seja, sem lacunas nas quais, os monstros possam se socorrer.
Maria da Penha, foi e é uma mulher
destemida, guerreira e que fez e faz jus a sua existência, combatendo com
coerência e de forma empírica, a dor que assola milhares de lares por todo o
Brasil. Todas e todos sabem das minhas batalhas e do meu apoio ferrenho as
mulheres. Por isso, que para falar desse dia tão importante é necessário eu
sair da terceira pessoa do singular, que é o lugar de fala no qual deve ocupar,
um jornalista, para emitir aqui, a minha análise dos fatos, na primeira pessoa.
Mesmo porque como alguém que ouve,
se sensibiliza e se preocupa com o povo, eu não teria só como reportar os
fatos, em especial nesses casos, com as mulheres que sofrem de maneira
impiedosa nas mãos de seus parceiros, que as maltrata de maneira vil, nojenta,
covarde e, portanto, criminosa! A mentalidade humana precisa ser estudada para
que um dia, entendamos o porquê de tanta crueldade. Crueldade essa que nivela a
raça humana ao mais primitivo dos seres.
Fica aqui, a minha solidariedade e
apoio a todas as mulheres que dependem da justiça, e que padece nas portas das
delegacias, bem como, as que sequer possuem coragem de ir a um batalhão de
polícia, por não acreditar mais, na justiça dos homens. Não a violência contra
as mulheres e não a impunidade!!
Foto (Jarbas Oliveira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário