Brasil e Itália: 150 Anos de Parceria Celebrados em Fórum Empresarial

  

Em uma demonstração de força e continuidade das relações ítalo-brasileiras, a (FIESP) abriu suas portas para o Fórum Empresarial Brasil-Itália no último dia 9 de outubro.

O evento não apenas marcou os 150 anos da imigração italiana para o Brasil, mas também reafirmou o compromisso mútuo de fortalecimento econômico entre as duas nações.

A presença de figuras proeminentes como Josué Gomes da Silva, presidente da FIESP, Felício Ramuth, vice-governador de São Paulo, Rui Costa, ministro da Casa Civil, e Antônio Tajani, vice-primeiro-ministro italiano, evidenciou a importância estratégica deste encontro. Na oportunidade estiveram presentes também a Cônsul-Honorária do Brasil em Gênova, Fernando Brandão (Secretário de Turismo de Mairiporã), Marcelo Pereira Bernardo (Diretor de Operações da FC Internazionale Milano no Brasil), Jorge Salomão Chama (Secretário de Desenvolvimento Econômico e Negócios Internacionais de Mairiporã), o jornalista João Costa, Analice Nicolau, jornalista, mentora de comunicação e CEO da empresa AN CONNECT, Eduardo Blanco, Diretor de marketing da AN CONNECT, entre outras figuras importantes do setor industrial e empresarial dos dois países. O evento também contou com uma ampla cobertura da imprensa nacional e internacional.

O fórum serviu como palco para discussões cruciais sobre inovação tecnológica, fortalecimento de cadeias produtivas e expansão de parcerias comerciais.

Marta Livia Suplicy, presidente do Conselho Feminino da FIESP, trouxe à tona a dimensão histórica do evento. Ela relembrou o papel fundamental das famílias italianas no desenvolvimento econômico de São Paulo, destacando o legado de Francesco Matarazzo como símbolo da influência italiana no crescimento industrial brasileiro.

"São Paulo, hoje o maior reduto de italianos fora da Itália, deve grande parte de seu desenvolvimento à contribuição de imigrantes italianos", ressaltou Suplicy. Esta afirmação não apenas homenageia o passado, mas também aponta para um futuro de colaboração contínua.

Já a Dra. Elinalva Henrique, Cônsul-Honorária do Brasil em Gênova, ressaltou: "A importância desse Fórum vai muito além das discussões em si. Ele representa um passo significativo na construção de uma ponte entre duas economias que, embora geograficamente distantes, compartilham muitos interesses e valores. Através desse encontro, conseguimos reforçar laços, fomentar parcerias e abrir novos caminhos para investimentos, especialmente em áreas estratégicas como inovação, sustentabilidade e infraestrutura.

 Ainda segundo a Cônsul-Honorária do Brasil em Gênova, além disso, o Fórum se destaca como uma plataforma essencial para a promoção da imagem do Brasil na Europa, no que toca a nosso potencial econômico e cultural, atraindo assim o interesse de investidores e empresários italianos. Estou convencida de que iniciativas como esta, e as que já estamos realizando em coordenação com o Embaixador Hadil da Rocha-Vianna, Cônsul Geral do Brasil em Milão, são fundamentais para impulsionar o desenvolvimento econômico, fortalecer as relações bilaterais e criar um futuro de prosperidade compartilhada entre nossos países."

O fórum não se limitou a celebrar o passado. Olhando para o futuro, os líderes presentes enfatizaram a necessidade de fomentar investimentos recíprocos, visando impulsionar a presença da indústria italiana no Brasil e vice-versa. Esta visão de mão dupla promete fortalecer ainda mais os laços econômicos entre os dois países.

Em um mundo onde as parcerias internacionais são cada vez mais cruciais, o Fórum Empresarial Brasil-Itália se destaca como um exemplo de como a história pode ser um trampolim para o progresso econômico. A mensagem é clara: a colaboração entre Brasil e Itália, enraizada em um século e meio de história compartilhada, está mais forte do que nunca e pronta para enfrentar os desafios do século XXI.

Enquanto as bandeiras verde-amarela e tricolor tremulavam lado a lado na FIESP, ficou evidente que esta parceria, forjada pela imigração e solidificada pelos negócios, continuará a ser um pilar fundamental para o desenvolvimento mútuo de ambas as nações nos anos vindouros.