Muitos levam anos de suas vidas para tornarem-se doutos de conhecimento, mas quando chegam ao apogeu de suas conquistas acadêmicas e consequentemente econômicas, lamentavelmente, portam-se como se fossem semideuses e se esquecem de suas origens. Fazem distinção na escolha de pessoas com as quais irá relacionar-se no meio social, desprezam os pobres, discriminam, e sequer olham para os que estão padecendo a sua volta o que é lastimável. Com o nariz em pé, agem e reagem como se estivessem acima do bem e do mal, o que demonstra o quanto a doença do desamor, egoísmo e soberba lhe roubaram um dos fundamentos elementares que deve ser o norteador de todos nós: a humildade. Afinal o que somos? Já parou ao menos para refletir sobre isso? Perdoem-me a franqueza, mas a vida é uma simples jornada pela qual passamos, construímos uma história e ao fim da mesma, somos postos em um túmulo no qual ficam apenas os nossos restos mortais sob uma lápide fria com os dizeres: "A aqui jaz" , ou seja não levamos sequer uma roupa no corpo, se não tiverem pessoas que preocupem-se em fazê-lo, contumaz bens materiais. Por está e outras questões que conclamo a todos que possuem uma visão egocêntrica, arrogante e egoísta a fazerem a partir da análise em pauta, uma profunda reflexão.
Defendo como de altíssima grandeza, ideais que valorizem a igualdade de tratamento sem qualquer distinção, afim de que as pessoas reflitam sobre seus pensamentos e atitudes, pois reside nos mesmos à mudança que desejam. Muitos empregam nos outros a transformação do mundo, quando na verdade estes que necessitam de transformação. A mudança do mundo está indissociavelmente ligada à mudança que se dá dentro de cada ser humano. A educação dada em casa pelos pais é fundamental, porém a meu ver, não devemos colocarmos o peso absoluto nesta perspectiva, pois para toda regra há suas exceções e neste caso não é diferente. Um exemplo bem claro disso é que existem milhares de pessoas que não tiveram estrutura familiar, e outras tantas que tiveram e preservaram a essência de seus valores, e não deixaram que a soberba roubassem-lhes a essência humanística.
O estudo e o crescimento econômico são importantes quando utilizamo-nos de tais para ajudarmos o nosso próximo a erguer-se. Não defendo que devamos dar dinheiro a quem quer que seja, embora em alguns casos é necessário. Ajudar as pessoas não está ligado necessariamente a dinheiro. Sei que existem casos nos quais dar um prato de comida, amparo é fundamental, porém acredito que sobretudo o ensinar as mesmas a conseguirem exitosamente conquistarem seus sonhos, reside na transmissão de saberes e aconselhamento. Dirijo-me a todos do Brasil e do mundo para ressaltar a importância de que todos nós tenhamos uma relação social marcada pelo amor, solidariedade, sinceridade, harmonia e que amemos uns aos outros a cada dia como amamos a nós mesmo. O que aliás, é um mandamento instituído por Deus, independente de credo religioso. Volto a dizer, caros leitores que está vida é apenas uma passagem. Reflitam e tenham um ótimo dia.
João Costa.