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29 de outubro de 2018

A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições

  Ao lado, algo que representa bem, o poder de um regime presidencialista, bem como a transição de um governo, a faixa presidencial. Isto posto, ontem, 28 de outubro, tivemos a eleição do novo presidente do Brasil, Jair  Messias Bolsonaro, mas conhecido, popularmente, como: Bolsonaro. O direito de eleger alguém que represente o povo em um sistema governamental de um país está assentado e caracteriza-se pelo poder soberano do povo. Novamente, no tocante as eleições, eu não poderia deixar de discorrer acerca da essência da democracia, bem como o resultado das eleições. A meu ver, um governo precisa respeitar, absolutamente, a democracia e os direitos constitucionais vigentes, tais como: a livre manifestação de pensamento estabelecida no artigo 5° inciso IV, bem como a liberdade de imprensa estabelecido no artigo 220° conforme os parágrafos §1°,§2° e §3° da Constituição Federal, a fim de que, não vivamos, novamente e, jamais uma nova ditadura, com a retomada da censura aos meios de comunicação em geral, o que, a rigor seria algo descabido e inaceitável. Assistam, abaixo, a primeira entrevista, como presidente eleito, de Bolsonaro ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

     
  No primeiro artigo que publiquei nesta série de artigos sobre as eleições tratei do tema: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html, depois falei sobre: "O Segundo Turno das Eleições e Uma Reflexão sobre os Fatos".  Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/o-segundo-turno-das-eleicoes-e-uma.html e hoje, publico artigo, cujo tema é: A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições", onde trago a baila para o centro da reflexão, os Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil, a saber: inciso I: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; inciso II: garantir o desenvolvimento nacional; inciso III: erradicar a pobreza, e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e o inciso IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  Acrescento o respeito a todos os credos religiosos.  Diante do exposto, observei que, ao longo das eleições os discursos foram norteados por insultos, ofensas inflamadas de ódios e intolerância. Sem falar na pobreza de propostas no âmbito da saúde, educação, segurança dentre outras áreas. Infelizmente, cada vez mais o Brasil afasta-se da via da discussão e opta pela polarização e o radicalismo. Falou-se muito em Direita X Esquerda e nesta linha tivemos milhões de pessoas verbalizando a defesa de seus ideais de maneira extremista,  violenta o que não é nada saudável a democracia e a liberdade de expressão. O candidato vitorioso terá em mãos desafios incomensuráveis. Penso que, perderam-se oportunidades ímpares de que tais candidatos discutissem propostas a fim de que, todos nós cidadãos, tivéssemos como conhecer mais sobre o que cada candidato pensa, muito embora, seja pelas redes sociais ou mesmo por entrevistas quem quis tirar algumas conclusões teve de certo modo alguma percepção exceto os casos nos quais pairam suspeitas de manipulação da informação. Muitos neste momento estão felizes sob o discurso de que a partir de 2019 passará a vigorar um novo sistema, porém, todos os cidadãos precisam sair da euforia e focar-se na realidade. A situação do país é gravíssima. Acompanhar e cobrar o que foi prometido será fundamental. Não defendi a candidatura dos dois candidatos que estiveram em voga no segundo turno das eleições, mas espero que, todos nós, brasileiros consigamos vislumbrarmos, de verdade, a partir de práticas efetivas e não de discursos vazios,  um país justo e igualitário para todos e, a defesa das minorias, bem como o estabelecimento da cultura de paz. Deixo a todos, a reflexão sobre o respeito a individualidade. Não podemos vivermos bem em um país, onde as pessoas agridam-se em razão de possuírem uma opinião diferente. Isto fere a Constituição Federal e o regime democrático. A essência da democracia e da liberdade de expressão é o respeito a expressão de ideias diferentes. Todos os dias deparamo-nos com uma realidade de violência, onde pessoas inocentes perdem suas vidas, seja por assalto, conflitos em favelas, intolerâncias etc. Não adianta querermos um mundo melhor sem que ajamos de acordo. A violência só produz violência ao passo de que o amor fomenta, ou seja, promove a construção e a reconstrução por meio da pacifismo. O país precisará ser passado a limpo, ter sua economia aquecida para a geração de empregos, assim como ter a sua imagem reconstruída diante dos outros países. Para tanto, o novo presidente e sua equipe de governo precisarão ter muita cautela, bem como fina e consistente  articulação no campo diplomático. Vale frisar que, nenhum presidente governa só e que este precisará ter seus projetos aprovados no congresso nacional. Logo, raciocinem que muitos não pensam, mas nestes casos o poder dos deputados e senadores serão fundamentais.  Daí o peso de em quais políticos foram eleitos porque dependerá deles a aprovação de projetos. Desafios indescritíveis estão por vir e diversas reformulações necessitam ser feitas. Desejo vitória a todos nós por meio da concretização de projetos e a viabilização de uma vida com dignidade para todos! Que voltemos a contemplarmos a "ordem e o progresso", palavras que marcam a bandeira nacional brasileira.

 Nos próximos quatro anos, precisaremos mais do que nunca, estarmos unidos e dentro desta perspectiva acompanharmos com muita seriedade e serenidade os novos governantes do Brasil. 


João Luciano Silva da Costa.


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