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11 de setembro de 2022

Marcelo Misailidis abre o coração e fala sobre os seus projetos, o seu amor pela dança e muito mais...

   

                       Imagem: divulgação 


  Marcelo Misailidis é primeiro bailarino do Theatro Municipal e Embaixador Cultural do Rio de Janeiro.  Misailidis é um premiado idealizador e diretor cultural que atua na concepção de espetáculos musicais e cênicos. Em suas criações, utiliza de suas experiências acumuladas em mais de 25 anos de carreira, atuando em projetos das áreas de teatro, dança, canto, cenografia, figurino e iluminação, além de ser um dos coreógrafos de comissão de frente mais destacados do carnaval carioca.

  Para falar sobre o seu amor pela dança, carreira, carnaval, projetos e perspectivas entre outros assuntos, que entrevistei com exclusividade, Marcelo Misailidis. 

 

Você foi o primeiro bailarino do teatro Municipal do Rio de Janeiro.  Como foi conquistar esta posição?

 

R:  Chegar a ocupar posições de destaque sempre são metas naturais em qualquer profissão, que geram satisfação, realização e orgulho daquilo que conquistamos, mas são só marcas se não aproveitadas e utilizadas conscientemente.

 - Atingir cumes na carreira profissional e marcas de excelência é relativamente comum na trajetória de qualquer pessoa, difícil é manter com dignidade e qualidade esses índices.

 

  Quais foram os maiores desafios de sua carreira profissional?

 

 R:  Todos os desafios levados a sério são muito difíceis no momento em que nos deparamos com eles, projetos novos e originais sempre nos coloca de frente com o desconhecido, e isso é assustador muitas vezes.

  - Mas por mais alto que seja o sarrafo, sempre a um modo de conseguir superá-lo, basta dedicação e trabalho. Talento e inspiração são só precondições que representam uma pequena parte do caminho. Portanto o desafio mais difícil é o que está por vir.

 

Você será o responsável pela a coreografia da comissão de frente da escola de samba Imperatriz Leopoldinense para o ano de 2023.  A equipe já foi escalada? Quais as novidades que o público pode esperar dessa coreografia? O que você pode adiantar?

 

 R:  O que posso adiantar é que o elenco já está parcialmente formado, e que a dedicação, o empenho e a luta serão enormes, o resto pertence ao futuro.

  

 Como idealizador e diretor cultural como você avalia a distribuição de verbas da lei rouanet e a forma como o governo atual tem conduzido essa questão?

    R:  Não sou ligado a questões políticas, se fosse me sentiria um em idiota completo, porque as últimas décadas votamos em candidatos que foram ou ainda irão para a prisão.

 - Não me iludo com o que não tem solução, o problema institucional é maior do que podemos vislumbrar.

 

Como embaixador Cultural do Rio de Janeiro, quais foram os maiores desafios enfrentados na pandemia e, agora, com a retomada da vida normal? Quais foram e têm sido os seus projetos enquanto Embaixador cultural?

 

   R:  Embaixador Cultural é um reconhecimento oferecido pelo curso de turismo da Faculdade CESGRANRIO, que enaltece personalidades que fazem a diferença na sociedade carioca pelas suas atividades sejam elas profissionais ou filantrópicas.

  - No decorrer da pandemia me envolvi em diversas ações sociais ligadas a instituições filantrópicas ou não, atuei individualmente no cuidado daqueles que estavam mais próximo bem como amigos, vizinhos, moradores de rua do bairro, em fim busquei fazer a minha parte como cidadão comum sem buscar holofotes com isso. Procurei manter todos os compromissos profissionais e de serviços já assumidos com terceiros, para não abalar ainda mais a economia informal, e acho que isso foi o que mais me gratificou pois pude ver o resultado dar certo a partir das ações que eu podia fazer.

 - A retomada é um alívio para uma situação que por vezes parecia não ter mais fim.

 

 Na sua avaliação, o que o levou a ser considerado um dos mais destacados coreógrafos de comissão do carnaval carioca?

 

 R:  A busca verdadeira por uma identidade própria.

 

Qual ou quais os seus principais conselhos para quem está iniciando na dança?

 

 R:   Aproveitar ao máximo o momento presente no sentido de estar consciente, que o tempo desperdiçado vira passado no segundo seguinte, e este não volta atrás. Não desperdice o tempo ele é um presente único para você.

 

 Como foi dirigir junto com a Ana Botafogo, a apresentação ‘ST Tragédias’ na remontagem de Romeu e Julieta?

 

   R:   É sempre um prazer estar junto das pessoas que admiramos e ainda mais trabalhar tornando cada momento uma diversão.

 

 Qual a sua avaliação acerca do preconceito racial e de gênero no país?

 

   R:  Este é um problema intrínseco do ser humano em qualquer lugar do planeta, diga-se de passagem, que estes são infinitamente piores em diversos países, mas aqui ainda assim, é um assunto que tem muito a ser debatido, muito a ser construído no sentido de gerar pontes de melhor convivência com as diferenças e com a dificuldade de aceitação do outro.

 - Questões estruturais do comportamento humano não se resolvem de um dia para o outro, se modificam educando e transformando as gerações futuras. 

 

Para saber mais sobre o entrevistado clique aqui ou acesse o Instagram. Aqui


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