
Não estou aqui para defender bandeiras, mas para manifestar meu apoio a concidadãos. É notório que o "Jornal Charlie Hebdo" veicula sátiras, ou seja, uma praticava de técnica literária ou artística que tende a abordar os assuntos de maneira cômica e crítica os políticos, líderes religiosos, organizações dentre outros. Contudo, isto jamais credita a quem quer que seja o direito de ceifar a vida das pessoas. A bem da verdade, temos também o direito da liberdade religiosa, de imprensa e expressão. Direitos estes, imprescindíveis para o exercício da função dos profissionais da imprensa. Isto precisa ser preservado desde que, haja também parcimônia com relação aos fatos, pois entendo que embora hajam direitos também existe deveres. Adentrando a esta ceara, temos que sempre primar pelo bom senso. Isto vale para todos os organismos, sejam públicos ou estatais, bem como a toda a civilização. Digo isto, não como crítica a quem quer que seja, mas por ver nisso base elementar para uma vida harmônica. Depois da série de atentados aos EUA (Estados Unidos da América) do dia, 11 de Setembro de 2001, diversos outros ,e agora este na França. Aonde isso vai acabar? Claro que a resposta é óbvia. Estamos caminhando para um fim. Fim este que não se trata da eliminação do mundo, mas sim da raça humana, pois não trago somente neste artigo, um grito clemente por amor, mas também um grito clemente a todos os governantes e povos para que se atentem para o estabelecimento de um diálogo profícuo capaz de adentrar a questões até então não abordadas ou trabalhar em cima das que já são discutidas, porém de maneira incisiva e com um tom verdadeiramente diplomático. Cito diplomacia porque quase sempre o rumo das negociações é guiado, sem generalizar, em prol do que é conveniente a um seguimento de líderes que nada se importam com a civilização, mas sim com os seus próprios interesses. Não é possível que continuaremos a vivermos dentro de um contexto, onde o dinheiro seja a moeda de barganha para a aquisição de uma paz temporária, através de acordos. Entretanto, que nem muito menos o nome Deus, Ala, Maomé, Buda, ou seja, lá qual for o nome, com absoluto respeito aqui, a todos os credos, não seja objeto de uso na boca dos que praticam genocídios contra a funcionários do “Jornal Satírico Charlie Hebdo", no último dia, 07 de Janeiro de 2015, na sua sede em Paris na França. Sem contudo, deixar de mencionar os sequestros que segundo o governo francês, motivou a morte dos terroristas. Ainda, segundo o governo, este foi um dos piores atentados da história da Europa nos últimos 20 anos. Os líderes religiosos e políticos precisam acordarem para a importância do amor, da integração dos povos, do bem comum, da ajuda humanitária, dos milhões de famintos largados pelo mundo a fora, pois isto sim revela a essência de um verdadeiro idealismo e alguns dos mandamentos cristãos. Amem uns aos outros!! Doem-se mais, pratiquem mais o que tanto Deus proclamou através de seus ensinamentos! Dividam, repartam do que possuem, pois a vida neste plano físico é muito curta para ser marcada pela discórdia, matança e tanto desamor. Reflitam, pois um dia talvez já não haja mais tempo para isso.
Conclusão, a tônica dos diálogos precisam serem fundamentadas pelo amor, perdão, união e a compaixão. O ódio tem estado tão presente no centro da direção da humanidade que muitos estão deixando esfriar a chama da fraternidade. Aproveito a oportunidade para manifestar aqui, os meus mais profundos e sinceros sentimentos a todo povo Francês, bem como a todos os familiares das vítimas deste lamentável incidente criminoso. A frase registrada dos franceses e de boa parte do mundo depois do atentado tem sido, como bem ilustra a figura acima, "Je Suis Charlie", ou seja, Eu Sou Charlie, em homenagem as vítimas. Excelente dia para todos!!!
João Luciano Silva da Costa.