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4 de novembro de 2018

A Importância do GRAACC no Combate ao Câncer Infantil

  Hoje, 04 de novembro, comemora-se 27 anos de exitosos trabalhos prestados a sociedade pelo GRAACC(Grupo de apoio ao adolescente e a criança com câncer). Uma instituição renomadíssima que tem a sua frente, profissionais do mais alto gabarito. No entanto, o que credencia e gabarita tais profissionais é algo que, a meu ver, transcende as fronteiras de seus conhecimentos técnicos. O que torna tais profissionais ainda mais valorosos é o amor e a esmerada dedicação diária e incondicional com que prestam seus serviços ao próximo, no exercício da medicina, como um verdadeiro sacerdócio. Algo fundamental e fantástico de ver. Crianças e adolescentes que sorriem em meio aos dolorosos dilemas da vida. Um exemplo para todos, nós! Assistam, abaixo, as entrevistas das crianças e adolescentes que tratam-se do câncer e são atendidas pelo GRAACC dada ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


  O hospital Graac nasceu no estado de São Paulo em, 1991 e desde, 1998 tem uma parceria técnico-cientifica com á UNIFESP ( Universidade Federal de São Paulo), a fim de  atender as milhares de crianças e adolescentes com câncer. A supra instituição promoveu e, assim o faz habitualmente, eventos no intuito de angariar verbas para a manutenção de seus trabalhos e dar continuidade ao atendimento as crianças que chegam através de seus familiares, haja visto que, trata-se de uma instituição social sem fins lucrativos. Jamais poderia deixar de escrever e dedicar o meu imenso e incondicional respeito e carinho a todos que compõem o GRAACC, uma instituição de excelência que exercita o amor de maneira emocionante a inúmeras crianças e adolescentes com Câncer. Em meio a tanto desamor e de poucos gestos de solidariedade trago para o centro das discussões questões pertinentes a evolução das relações sociais. Na minha concepção, o maior câncer não está necessariamente materializado em uma célula cancerígena, mas sim na falta de amor de um ser humano para com o outro, no levantar-se da cama com plena saúde e vitalidade e reclamar de tudo e de todos, na preguiça de fazer o bem, no egoísmo, na indiferença, na intolerância, soberba, ignorância, negligência, corrupção, no racismo, na homofobia dentre tantos outros casos. O enaltecimento de uma instituição como esta é algo de ultra importância, pois a dignidade de tais profissionais desde o mais simples até os que ocupam o mais alto escalão trata-se de algo incomensurável. Sem falar dos voluntários que se dedicam a causa com tanto amor. Amor é uma palavra linda, mas que nos últimos tempos tem estado muito ausente nos corações de milhares de pessoas quer seja no Brasil ou no mundo. A humanidade precisa acordar para o entendimento de que, as mazelas sociais enfrentadas pelo Brasil e o mundo não serão resolvidas sem que, antes haja amor. O Brasil viveu tempos de muita euforia por conta das eleições sob o anseio de que tenhamos um futuro melhor, mas não existe a mínima condição de termos um mundo melhor caso não tenhamos pessoas, verdadeiramente, humanas. Fico sentido que, ao enaltecer uma instituição como esta, eu tenha que tocar em tantas outras questões como o desamor. No entanto, não há como falar de algo que leva e proporciona amor a tantas crianças, sem frisar a indiferença presente em tantos corações no mundo. Até porque não vejo um mundo melhor com uma humanidade desumanizada. Tudo começa, é nutrido e mantido por meio do amor e este tem que prevalecer mesmo em eras em que tal palavra, amor, não seja tão acolhida e fala de dentro para fora. Segue o link da instituição para os que desejarem ajudar de alguma forma tal instituição: https://graacc.org.br/doar/.

  Concluo felicitando a todo o corpo médico do GRAACC, bem como a todos os funcionários de um modo geral. Desde os mais simples funcionários até á presidência da renomada instituição!


João Luciano Silva da Costa. 


29 de outubro de 2018

A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições

  Ao lado, algo que representa bem, o poder de um regime presidencialista, bem como a transição de um governo, a faixa presidencial. Isto posto, ontem, 28 de outubro, tivemos a eleição do novo presidente do Brasil, Jair  Messias Bolsonaro, mas conhecido, popularmente, como: Bolsonaro. O direito de eleger alguém que represente o povo em um sistema governamental de um país está assentado e caracteriza-se pelo poder soberano do povo. Novamente, no tocante as eleições, eu não poderia deixar de discorrer acerca da essência da democracia, bem como o resultado das eleições. A meu ver, um governo precisa respeitar, absolutamente, a democracia e os direitos constitucionais vigentes, tais como: a livre manifestação de pensamento estabelecida no artigo 5° inciso IV, bem como a liberdade de imprensa estabelecido no artigo 220° conforme os parágrafos §1°,§2° e §3° da Constituição Federal, a fim de que, não vivamos, novamente e, jamais uma nova ditadura, com a retomada da censura aos meios de comunicação em geral, o que, a rigor seria algo descabido e inaceitável. Assistam, abaixo, a primeira entrevista, como presidente eleito, de Bolsonaro ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:

     
  No primeiro artigo que publiquei nesta série de artigos sobre as eleições tratei do tema: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html, depois falei sobre: "O Segundo Turno das Eleições e Uma Reflexão sobre os Fatos".  Segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2018/10/o-segundo-turno-das-eleicoes-e-uma.html e hoje, publico artigo, cujo tema é: A Essência da Democracia e os Resultados das Eleições", onde trago a baila para o centro da reflexão, os Objetivos Fundamentais da República Federativa do Brasil, a saber: inciso I: Construir uma sociedade livre, justa e solidária; inciso II: garantir o desenvolvimento nacional; inciso III: erradicar a pobreza, e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais e o inciso IV: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.  Acrescento o respeito a todos os credos religiosos.  Diante do exposto, observei que, ao longo das eleições os discursos foram norteados por insultos, ofensas inflamadas de ódios e intolerância. Sem falar na pobreza de propostas no âmbito da saúde, educação, segurança dentre outras áreas. Infelizmente, cada vez mais o Brasil afasta-se da via da discussão e opta pela polarização e o radicalismo. Falou-se muito em Direita X Esquerda e nesta linha tivemos milhões de pessoas verbalizando a defesa de seus ideais de maneira extremista,  violenta o que não é nada saudável a democracia e a liberdade de expressão. O candidato vitorioso terá em mãos desafios incomensuráveis. Penso que, perderam-se oportunidades ímpares de que tais candidatos discutissem propostas a fim de que, todos nós cidadãos, tivéssemos como conhecer mais sobre o que cada candidato pensa, muito embora, seja pelas redes sociais ou mesmo por entrevistas quem quis tirar algumas conclusões teve de certo modo alguma percepção exceto os casos nos quais pairam suspeitas de manipulação da informação. Muitos neste momento estão felizes sob o discurso de que a partir de 2019 passará a vigorar um novo sistema, porém, todos os cidadãos precisam sair da euforia e focar-se na realidade. A situação do país é gravíssima. Acompanhar e cobrar o que foi prometido será fundamental. Não defendi a candidatura dos dois candidatos que estiveram em voga no segundo turno das eleições, mas espero que, todos nós, brasileiros consigamos vislumbrarmos, de verdade, a partir de práticas efetivas e não de discursos vazios,  um país justo e igualitário para todos e, a defesa das minorias, bem como o estabelecimento da cultura de paz. Deixo a todos, a reflexão sobre o respeito a individualidade. Não podemos vivermos bem em um país, onde as pessoas agridam-se em razão de possuírem uma opinião diferente. Isto fere a Constituição Federal e o regime democrático. A essência da democracia e da liberdade de expressão é o respeito a expressão de ideias diferentes. Todos os dias deparamo-nos com uma realidade de violência, onde pessoas inocentes perdem suas vidas, seja por assalto, conflitos em favelas, intolerâncias etc. Não adianta querermos um mundo melhor sem que ajamos de acordo. A violência só produz violência ao passo de que o amor fomenta, ou seja, promove a construção e a reconstrução por meio da pacifismo. O país precisará ser passado a limpo, ter sua economia aquecida para a geração de empregos, assim como ter a sua imagem reconstruída diante dos outros países. Para tanto, o novo presidente e sua equipe de governo precisarão ter muita cautela, bem como fina e consistente  articulação no campo diplomático. Vale frisar que, nenhum presidente governa só e que este precisará ter seus projetos aprovados no congresso nacional. Logo, raciocinem que muitos não pensam, mas nestes casos o poder dos deputados e senadores serão fundamentais.  Daí o peso de em quais políticos foram eleitos porque dependerá deles a aprovação de projetos. Desafios indescritíveis estão por vir e diversas reformulações necessitam ser feitas. Desejo vitória a todos nós por meio da concretização de projetos e a viabilização de uma vida com dignidade para todos! Que voltemos a contemplarmos a "ordem e o progresso", palavras que marcam a bandeira nacional brasileira.

 Nos próximos quatro anos, precisaremos mais do que nunca, estarmos unidos e dentro desta perspectiva acompanharmos com muita seriedade e serenidade os novos governantes do Brasil. 


João Luciano Silva da Costa.


25 de outubro de 2018

O Segundo Turno das Eleições e uma Reflexão sobre os Fatos

 Trata-se de uma questão ultra delicada, a situação pela qual, milhões e milhões de brasileiros enfrentam. O Brasil sofre em todos os aspectos. O papel do eleitor brasileiro no próximo dia, 28 ultrapassa as fronteiras de um simples ato de eleger um presidente. Nós, cidadãos brasileiros, estamos diante de uma realidade extremamente complexa e, por vezes, aterradora, assustadora. Está em jogo, as condições de vida de todos nós, bem como a das próximas gerações. Não há como ir às urnas sem esta consciência. Aliás, a consciência é tudo. Observo a discussão de inúmeros fatos sem, minimamente, saber o fundamento de cada um deles, assim como vejo também o acirramento de debates infindáveis e a falta de diálogos respeitosos. Um misto de intolerância e falta de empatia. Isto não representa a essência de uma democracia que caracteriza-se dentre outras coisas, pela livre manifestação de pensamento. Assistam, abaixo, a entrevista com os candidatos a presidência da república: Fernando Haddad e Bolsonaro dada nesta reta final ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




   Diante do breve exposto e do artigo no qual discorri antes do primeiro turno das eleições cujo tema foi: "A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente". Segue o link:http://jluciano442.blogspot.com/2018/10/a-presidencia-do-brasil-e-importancia.html.Não poderia como escritor, furtar-me de tecer aqui, uma densa reflexão sobre os fatos. Temos um quadro caótico de desigualdade social que no atual contexto beira ao insuportável, mazelas de todas as ordens, educação precária, professores desmotivados, saúde abandonada, falta saneamento básico etc. Penso que, são consequências de uma sequência de equívocos provocadas ao longo de anos por governos que não tiveram e não têm a mínima sensibilidade para com um povo tão sofrido que morre muitas vezes, nas filas dos hospitais, à espera de atendimentos básicos, sem medicamentos etc! Sem falar que, temos tantos outros cidadãos padecendo em filas intermináveis por todo o país em busca de uma oportunidade que seja para levar o sustento aos seus familiares. Cenas tristes que comovem e de certo modo projeta-nos a uma indignação muito grande, pois tudo isto não era para estar acontecendo caso tivéssemos tido políticos que de verdade pensassem e lutassem pelos interesses do povo. O povo, sem generalizar, optou por candidatos que possuem discursos pobres. Discursos ricos em ofensas e desprovidos de propostas. Discursos movidos pela polarização, radicalização. Nosso país precisa de propostas que permita-nos a analise do que de fato será feito, ou pelo menos poderá ser feito e isto não está acontecendo. De um lado, temos ainda, um quadro onde não teremos o debate público de ambos os candidatos em televisão, o que a rigor, é algo imprescindível para análise do povo. Não defendo bandeira política e no momento, sinceramente, os candidatos em disputa não representa-me, mas fica aqui, o meu respeito a todos e independente disto, há uma escolha a ser feita. De outro lado temos não posso deixar de destacar importância da "Operação Lava Jato",  que, promoveu a prisão de políticos corruptos que em nada representavam os nossos direitos. Em dado momento da história, tivemos uma fase de reconstrução da imagem no âmbito externo com outros países e, agora, o país encontra-se com sua imagem desgastada, com uma dívida astronômica. Como imaginar isto em um país como o Brasil, terra de um povo hospitaleiro, de solo fértil e com possibilidades estupendas de tornar-se um país de primeiro mundo. O problema é que não há a promoção da cultura e sem isso, nenhuma nação vai adiante. Em que ponto chegamos. Sem cultura não há diálogo, embora em determinados casos haja uma relatividade sobre esta questão. Até porque a educação no trato para com o outro, o respeito e o bom senso são características vindas de uma educação dada em casa. Digo isto, pois observo os pontos e contrapontos que todos fazem ao postar em redes sociais, suas opiniões e em muitos casos percebo o quando acidas, são as colocações que por vezes ocorrem em caráter agressivo sem o minimo respeito de que, as pessoas podem e devem pelo princípio democrático defender suas opiniões, mesmo que tal ou tais opiniões não vá de encontro com a ideia do interlocutor. 

 Precisamos discutir as questões com respeito e muita cautela, pois no calor das emoções não resolve-se nada. O Brasil passa por um de seus piores momentos e para a solução de tal necessitamos analisar cada ponderação com repeito a individualidade do próximo a fim de que, consigamos chegar a um denominador comum, ou seja, a uma solução eficaz para todos. Desejo a todos os brasileiros um voto consciente.


João Luciano Silva da Costa


15 de outubro de 2018

O Dia do Professor e o Descaso do Governo

  Trata-se de uma satisfação indescritível para mim, falar aqui, de uma função tão nobre e fundamental, a de professor. Uma profissão de imensa importância para a sociedade, mas que não é acolhida e reconhecida como devia. Comemora-se o dia do professor todo dia, 15 de outubro de cada ano no Brasil e no dia, 5 do mesmo mês a nível mundial conforme o estabelecido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O Brasil passa por um de seus momentos mais adversos e uma das razões que projetou o mesmo para tais momentos difíceis foi e tem sido o descaso com a educação. Certamente, trata-se de uma das áreas mais desprezadas pelos governantes brasileiros e isto precisa ser visto e revisto urgentemente. Não adianta os políticos fazerem promessas e ficarem só no campo das palavras sem atitudes efetivas. O povo está cansado de tantas mentiras. Sem falar no descaso do governo com a  classe docente no tocante a salários  e a qualidade da educação no Brasil. 

 Não adianta querer discutir a qualidade da educação sem debater o aumento do salário destes profissionais tão fundamentais e ao mesmo tempo tão desrespeitados e abandonados pelo poder público. Envergonha-me enquanto cidadão e escritor discorrer sobre esta tão triste realidade. A educação é um dos direitos sociais, defendido e regulamentado pelo artigo 6° da Constituição Federal Brasileira. Vale ressaltar que, o referido artigo trata não só da educação, mas de um conjunto de direitos sociais. Penso que, os professores são os responsáveis pelo desenvolvimento de um país, haja visto que, sem educação não existe mudança e uma sociedade iletrada é uma sociedade constituída de um povo que não possuí, minimamente, condições de mobilização para reivindicar por seus direitos. O que observo é um país que despreza a educação por uma questão que já discorri em vários artigos que fiz. Um povo sem conhecimento é conveniente para o governo que passa a facilmente manobra-lo sem que este ao menos questione. Isto posto, fica o mais absoluto desrespeito com a população que é tratada como refém de um governo por desconhecer sua força e, por outro lado a falta de interesse da própria sociedade em buscar, pesquisar e reclamar seus direitos. Caso todos nós, cidadãos fossemos unidos em prol da luta por nossos direitos não haveria tamanha bagunça como há, atualmente. Defendo a tese de que não há como país algum evoluir sem educação e para termos educação é necessário que tenhamos bons professores e um governo sério. Na minha concepção, ser professor é um sacerdócio e alguém que aspira ser uma professora ou professor precisa ter antes de tudo amor pelo que faz. Não adianta ser professor para tornar-se apenas mais um. Todo e qualquer profissional precisa esmerar-se para fazer um trabalho diferenciado. Não é ser melhor do que quem quer que seja, mas sim o melhor no que faz. Para tal precisa haver dedicação. É inaceitável que vejamos políticos ganharem salários altíssimos, assim como em outras funções no país e o professor ser tratado com desprezo. Enquanto não houver governantes que deem importância para a educação não teremos um país melhor. Discuti-se sobre armamento da sociedade, maioridade penal, mas não está em debate como devia políticas públicas voltadas para promoção da educação como forma principal de garantir o desenvolvimento da sociedade e consequente combate erradicação da violência. Ao analisar par e passo das questões encontro inúmeras incoerências. Espero que todos, reflitam profundamente, sobre todos estes aspectos e no dia do segundo turno das eleições vote consciente e não movido pelo calor das emoções. Levando o seu voto a sério ou não, saiba que depois não adiantará reclamar. A hora de pensar e pesar os prós e os contras de cada  candidato é agora.  Desta feita, certa vez, um grande poeta chileno: Pablo Neruda, disse: " Você é livre para fazer escolhas, mas prisioneiros das consequências". Reflita!!

  Penso sobre todos os aspectos que envolvem a temática e fico imaginando até quando esta bagunça continuará. Um país dos descasos, desigualdades, abandonos e incoerências. Tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


12 de outubro de 2018

O Dia das Crianças e a Simplicidade da Vida

 No Brasil todos os anos em, 12 de outubro, comemora-se o dia das crianças. Na imagem ao lado, crianças brincam de maneira descontraída. Isto posto, eu não poderia deixar de refletir a luz, do que a meu ver, realmente importa,  a essência de ser e de manter dentro de si o espírito de uma criança. Criança é tudo que de mais belo pode representar a vida, seja pela inocência, doçura ou pela simples maneira de enxergar valor em pequenos, mas intensos momentos, em coisas simples, mas de uma representatividade estupenda. As crianças a todo momento sinalizam para nós, adultos, o quanto a vida é simples de ser vivida e que para tal não precisamos de tanto dinheiro.  Não que o dinheiro não seja importante. No entanto, penso que, ele, o dinheiro só proporciona comodidades o que, a rigor, é ótimo, mas nunca foi e jamais será tudo.

   Somos seres, sociais, ou seja, precisamos praticarmos e comunicarmo-nos uns com os outros e para a partir daí desenvolvermos habilidades dentro do campo das relações humanas como as dinâmicas do olho no olho, a importância do ouvir, colocar-se no lugar do outro, ser solidário, emanar boas energias através do amor ao próximo, ser tolerante dentre tantas características que formam a base de uma relação saudável entre todos. Pelo menos ao olhar para trás é o que leva-me a refletir sobre a temática. Ultimamente, tenho discorrido sobre questões políticas e fatos nebulosos cujos quais o Brasil e a humanidade como um todo tem vivido e fico a pensar e repensar o quanto que as relações sociais tomaram um outro sentido dentro do contexto atual. As pessoas estão cada vez mais, levando uma vida sem sabor, sem sentido e com mais estresse. As comunicações que antes davam-se a partir do olho no olho foram substituídas por aplicativos como whatsapp, facebook dentre outros mecanismos de comunicação virtual. Nada contra aos aplicativos, mas sim a obsessão na utilização dos mesmos. Não quero dizer que os tempos passados eram melhores do que os de hoje, até porque as pessoas e o mundo passaram e passam por constantes e necessárias mudanças. Mudanças estas, inclusive, mais do que necessárias para o desenvolvimento da civilização. No entanto, na minha concepção, todas as inovações são bem-vindas, desde que, sejam para o bem do desenvolvimento do ser humano e não para que, nós, vivamos enclausurados em mundos imaginários, envoltos a uma bolha de alienação, onde não haja uma conexão entre o mundo virtual e o mundo real. No final, tudo isto converge para que cheguemos ao mesmo fim, ao ideal de voltarmos a termos um mundo no qual as pessoas sejam mais humanas, empáticas, solidárias, interativas e que por meio desta perspectiva possamos termos um mundo constituído de adultos conscientes de que, o mundo melhor, que tanto idealizamos, começa a partir de nós, por meio de pequenas e construtivas atitudes. Para muitos tal filosofia de vida pode parecer irreal e utópica. Enfim, pensem como queiram. A grande questão é que o ser humano passou a deixar de ser ele mesmo, com defeitos e qualidades. Atualmente, muitos vivem na bipolaridade, ou seja, hora estão hiper alegres e em outros momentos hiper tristes ou deprimidos. Perdeu-se o sabor quando o adulto deixou de lado a importância de ser um adulto que apesar de ter responsabilidades, precisa ter uma visão de criança sobre o próximo e o mundo, pois uma criança não possuí e não pratica preconceitos, maldade, não tem desejo de destruir as coisas e muito menos as pessoas, como vejo nos dias de hoje.

   Enfim, neste dia tão importante, espero que, todos despertem dentro de si, por um minuto que seja, a criança adormecida que há dentro de cada um. Proponho que ao permitir-se fazer está viagem para dentro de si, todos busquem encontrar o equilíbrio perdido, o amor esquecido, a paz tão necessária, a compreensão e o amor ao próximo, independente de credo religioso, cor da pele, classe social etc. Viva o dia das crianças que são todos os dias!!! 


João Luciano Silva da Costa.



3 de outubro de 2018

A Presidência do Brasil e a Importância do Voto Consciente

 Na imagem ao lado, temos:  o candidato: Jair BolsonaroCiro Gomes, Fernando HaddadGeraldo Alckmin e á candidata, Marina Silva.  O Brasil passa por um de seus mais delicados momentos socioeconômico e político de todos os tempos e estamos, as vésperas das eleições. No próximo dia, 07 de outubro, o povo brasileiro decidirá nas urnas quem governará o país. Diante dos fatos, nós cidadãos brasileiros, temos um grande desafio: em quais candidatos votar. Os olhos de milhões de brasileiros e os holofotes da mídia estão  e estarão voltados não só para candidatos a cargos de deputado estadual, deputado federal, governador e o de senador da república, mas de sobremaneira para o de candidato à presidência da república. Nestas últimas semanas resolvi tratar da política, mazelas sociais, suas nuances, a importância do voto, candidatos em maior destaque e das faces deste que, tem sido um dos candidatos mais cotados e comentados de todos os tempos, o candidato: Jair Bolsonaro. Assistam, abaixo, o documentário feito pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                                    

 Nestes últimos tempos, assisti a debates, acompanhei e tenho acompanhado par e passo de cada ponderação que ouço os candidatos, à Presidência da República, fazerem e vejo a maneira ignorante e boçal com que o candidato, em particular: Jair Bolsonaro, sem máscaras, expõe suas ideias nos bastidores, sem pudores. Assistam ao vídeo  no qual, Bolsonaro, mostra as suas reais convicções. Segue o link: https://www.youtube.com/watch?v=ghCP4r-hzYI. Em tom irônico e ditatorial, o candidato Bolsonaro, age e reage como se ainda vivêssemos em um regime de ditadura. Depois dos absurdos ditos por Bolsonaro, no vídeo contido no link acima referido, reflitam. A bem da verdade estamos em uma democracia e cada candidato precisa apresentar suas propostas, mas no tocante ao referido candidato a questão baliza-se pelo descontrole. O mesmo dispara comentários preconceituosos, agressivos, nocivos e que ferem, a rigor, um dos fundamentos da Constituição Federal estabelecido em seu artigo 1° inciso III que é o da Dignidade da Pessoa Humana e no que refere-se a princípios, "o Princípio da Individualidade", estabelecido no artigo 5° da Constituição Federal. Todos, indistintamente, merecem respeito. Sem falar no fatídico  caso no qual o candidato, xinga uma deputada. Entendo que, por mais que tal candidato, possivelmente, estivesse com razão jamais pode ou poderia tratar uma mulher ou a quem quer que seja de forma desrespeitosa e pejorativa. Tal atitude de desrespeito as mulheres, assim como a tantos  outros seguimentos da sociedade, como por exemplo o de ofender a jornalistas mulheres e tantos quantos não partilham de suas opiniões é inaceitável e vergonhoso. Atitudes inflexíveis e que beiram ao mais absoluto retrocesso. Observo as discussões e comentários que são feitos nas ruas e em vários lugares. Quero deixar bem claro que, não advogo a favor de candidato ou partido algum. Apenas trago à baila fatos que muitos desconhecem. Vivemos momentos preocupantes para o povo e se faz necessário recobrar a memória. Todos, precisamos analisar com muita cautela e racionalismo as atitudes de cada candidato, suas origens, ideias, plano de governo e o que de fato o candidato que for eleito a presidente pretende fazer e o que de verdade terá como fazer. Até porque muitos fazem propostas, muitas vezes, mirabolantes e que pouco ou nada do que prometem pode ser feito. São muitos sinais a serem analisados em todos os candidatos prezadas e prezados leitores!  Temos que analisar falas, ideologias, ver o que já fizeram e se o que dizem que vão fazer de fato tem consistência e como ser feito. Um conjunto de fatores e aspectos que precisam ser considerados antes de escolher um candidato. Jair Bolsonaro mudou seu perfil de explosivo para mais moderado. Creio que por uma questão estratégica, obviamente.  Umas das ideias do candidato está na “LIBERAÇÃO DO PORTE DE ARMAS”. Deixo a reflexão para todos, sobre este outro fato: Temos cultura para termos uma sociedade armada? O povo mal tem acesso a uma educação de qualidade para lidar com questões tão básicas, ao tropeçar em alguém, olhar com a expressão fechada, ultrapassar no trânsito, bater no carro alheio. Enfim diante de pequenas questões, milhares de brasileiros digladiam-se, ou seja, quase e em muitas vezes vão para as vias de fato agredindo-se e até matando-se. Diante disto, como entregar a um povo sem cultura emocional para isto, uma arma? É o mesmo que dizer: Peguem a arma e matem-se. Realmente, não posso concordar com isso e deixar de registrar as minhas ponderações. Deixando, claro, o meu respeito a quem pense diferente, já que, estamos em uma democracia. Este candidato é conhecido por ter homofobia, ou seja, preconceito aos homossexuais, uma vez que, vivemos em uma diversidade e que há leis que protegem e defendem tais seguimentos. No entanto, não posso deixar de acrescentar e destacar que, a rigor, não sou a favor de que, cartilhas com orientações sobre opções sexuais, sejam utilizadas em escolas a fim de que, catequizem, ensinem crianças sobre opções sexuais. A matéria de biologia já é aplicada. Toda a forma de orientação voltada a levar as crianças a  respeitar a diversidade de gênero no sentido de respeito a individualidade e como meio de banir a intolerância é interessante, agora tentar através de manobras pseudo - educativas subjugar, ou seja, obrigar as crianças a uma vontade que elas não possuem é algo criminoso. De outro lado, temos um outro risco, a iminente possibilidade da volta da ditadura. Muitos hasteiam bandeiras em defesa da ditadura sem saber sequer o que é e o que foi vivido nesta época. A ditadura foi marcada por uma fase de imenso retrocesso educacional, político, humano e em vários aspectos. Na ditadura muitos tiveram seus direitos violados e foram torturados, pelo simples fato de manisfestarem suas opiniões. Incrível como que muitos defendem bandeiras sem saber o que fazem. O estudo de história a época era algo regulado, pois só era passado para o povo o que convinha ser informado. Para cada ponto que é, analisado, tornam-se infindáveis os questionamentos, mas não podemos também continuar com o governo atual que, afundou juntamente com governos passados, nosso país, em um verdadeiro lamaçal. Precisamos que todos acordem para a realidade e vejam a imensa responsabilidade que temos em nossas mãos! A mazelas sociais são gravíssimas e o candidato que assumir  a república terá inúmeros e complexos problemas a resolver. Observo que, o momento é de grande comoção popular e, a meu ver, em meio as emoções ninguém consegue enxergar os candidados como eles são. Milhões de cidadãos desempregados, saúde precária, educação de péssima qualidade, falta saneamento básico, aumento da miséria etc. O futuro de nossas crianças e das novas gerações está em jogo. Depois não adianta que reclamem! A hora de esfriar os ânimos e analisar cada detalhe é agora.

  Conclusão, precisamos investir em educação e na politização da população a fim de prepará-la para ter condições dignas de vida e, sobretudo para que, todos, tenham uma visão crítica sobre tudo e não aceitem, nada, sem questionar. O questionamento é fundamental e precisa ser feito a todos os candidatos. Reflitam e façam um voto consciente.



João Luciano Silva da Costa.



27 de setembro de 2018

Um Comediante Contraditório na Política

  Há quase um ano, escrevi um artigo, onde falei sobre a atitude do comediante: Francisco Everardo Oliveira Silva, mas conhecido como: Tiririca, dando conta de que o mesmo não faria parte da vida pública, declarações feitas por ele à imprensa. Tiririca teve ainda a atitude sórdida de dar uma entrevista ao renomado e respeitado jornalista: Roberto Cabrini, contando estar inconformado com a política dentre tantas outras coisas. Atualmente, o referido comediante lançou sua candidatura a deputado federal para a legislatura que compreende o período de 2019 ao ano de 2021. Quanta contradição. Fico assistindo a sordidez com que determinadas pessoas portam-se dentro do contexto político. Verdadeiros amadores e absolutamente, irresponsáveis. Assistam, abaixo, a entrevista reveladora que o supra comediante, deu em reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:




  Não é fácil descrever determinados assuntos, mas como escritor e com a lisura que me é peculiar não poderia as vésperas das eleições deixar de expor minhas considerações sobre este fato. Até porque tudo que defendia a época sobre o referido candidato foi com base no que o mesmo falou em tribuna e em minhas pesquisas. Sem falar do discurso que Tiririca fez na tribuna da câmara, manifestando estar inconformado com a política. Tal discurso está presente no corpo do artigo que publiquei em, 07 de dezembro de 2017 no link a seguir: http://jluciano442.blogspot.com/2017/12/um-humorista-que-sai-da-politica-e.html. Não falo aqui do comediante, mas sim de um indivíduo que  utilizou-se da sua imagem de comediante para lançar-se como candidato e que em dado episódio, disse estar decepcionado com a política nacional e que por esta e outras razões não iria mais, disputar a cargos públicos. O mesmo disse ainda que, naquele momento estava renunciando ao seu mandato. Penso que, muitos políticos precisam ter vergonha na cara, assim como este senhor. A política não é um palco para palhaçadas, como o mesmo demonstra imaginar. Trata-se de um cargo público com responsabilidades a serem cumpridas. Responsabilidades estas que, dizem respeito a vida de milhões de brasileiros que pagam arduamente, seus impostos.  A decepção fica a cargo, dos cidadãos brasileiros, que lidam com candidatos que como este não sabem o que querem e, pior, subestimam o povo brasileiro com suas posturas contraditórias e antiéticas. Aliás, é o que, infelizmente, descreve bem o perfil de alguns políticos brasileiros que para conseguirem alguma coisa passam por cima de tudo, inclusive, de suas convicções. Nós, o povo, não podemos eleger ou reeleger figuras como estas que não nos representam e mancham a história do Brasil. Imaginem: este político mentiu para nação ao dizer que não concorreria a cargos públicos e de que muito menos continuaria no cargo a época. Isto é um escárnio, um deboche com o eleitor brasileiro. Diante do exposto, o que de fato será verdade no discurso de Tiririca? Quantos além dele possuem a mesma característica? Questionamentos que, a meu ver,  são muito pertinentes.  São tantas canalhices que, enquanto cidadãos, somos obrigados a assistirmos. Fico enojado com tamanho cinismo. Tudo isto só corrobora, ou seja, confirma e mostra-nos que vivemos em meio a mais absurda e escancarada hipocrisia. Retiro minhas palavras de enaltecimento ao cidadão: Tiririca e faço um chamamento público para que todos reflitam antes de irem as urnas, pois assim como este existem tantos outros que brincam com a política colocando todos nós como verdadeiros palhaços. Isto é inaceitável.

  Na minha concepção, trazer este fato a baila é de extrema utilidade pública. Atitudes como as que foram analisadas aqui, descrevem a qualidade dos políticos que, sem generalizar, atualmente, ocupam os grandes cargos públicos no país. Que estas atitudes vergonhosas sejam vistas e revistas, por todos os cidadãos, a fim de que, reformulemos a política nacional. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa. 


23 de setembro de 2018

A Violência no Estado do Rio de Janeiro e no Brasil

 Na imagem ao lado, temos a linda  e esplêndida paisagem da Baía de Guanabara. Diante de uma das estupendas belezas da cidade, torna-se ainda mais difícil, discorrer sobre a violência do Rio de Janeiro, conhecido mundialmente como a "Cidade Maravilhosa". Muito triste. Estado no qual nasci e  fui criado! Atualmente, paira no ar, o mais absoluto sentimento de barbárie e insegurança em todo o estado e o que vemos é um povo a deriva e que sente-se vulnerável por conta da ausência do poder público. Governantes que em nada contribuíram e contribuem para redução da violência e da intranquilidade do povo fluminense.  Assistam, abaixo, a realidade da violência na supra cidade em reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


  Importante frisar que, a situação da violência no estado do Rio de janeiro é fruto da falta de investimentos em educação como medida fundamental. Aliás, um dever de todos os governantes do país é proporcionar uma educação e saúde de qualidade. Sem falar no saneamento básico, segurança  etc. O que vemos hoje são consequências de práticas criminosas de governos que dilapidaram, ou seja, destruíram as finanças do estado por meio da corrupção e absoluto desrespeito para com os cidadãos. Brasileiros que pagam seus impostos à custa de tantos sacrifícios e  não possuem o minímo retorno. Isto é inaceitável.  No dia a dia, os cidadãos seguem lutando por tempos melhores em meio a atroz disparidade socioeconômica. Este é o povo brasileiro! Uma nação que mesmo diante de todas as vicissitudes mostra-se resistente e persistente em seguir a diante.  Por um lado, a indiferença do estado, por outro a gritante desigualdade social.  A desigualdade econômica é uma outra mazela evidente no país. Ao assistir de fora, tudo que vem ocorrendo no Brasil penso sobre o que será da geração presente e das próximas gerações. Cidadãos trabalhadores que lutam dia após dia para levarem para suas casas o sustento. Povo que no passado viveu refém da violência e, atualmente, sobrevive dentro de um contexto de absoluta vulnerabilidade em decorrência do descontrole do que podemos chamar de barbárie. Não existe, no momento, uma área do Rio de Janeiro que não esteja violenta. O que há são lugares aonde grupos criminosos organizados, atuam com mais intensidade como no caso das comunidades. Tiroteios constantes, assaltos, as conhecidas como: balas perdidas que acometem tantas pessoas inocentes e todo um conjunto de fatores que de modo sistemático contribuem para o avanço da criminalidade e do consequentemente aumento de homicídios. Ao avaliar todos os aspectos sociais do estado do Rio de Janeiro e do Brasil como um todo é algo que deixa-nos a preocupação e mostra-nos os desafios que os próximos governantes terão. Não adianta os políticos surgirem com falsas promessas, cheias de retóricas, ou seja, de palavras bonitas, mas sem práticas efetivas. O brasileiro não aguenta mais e muito menos aceita tanta mentira. No entanto, vale frisar que, em parte, a população brasileira possuí a sua parcela de culpa. Foram anos e anos sem a fiscalização do povo sobre as atividades dos políticos que elegeram e, pior, a maioria sequer lembra-se de qual foi o candidato que elegeu. Penso que, é um absurdo e beira a uma temeridade, a ausencia dos cidadãos no controle do cumprimento das promessas dos políticos e cobrança a fim de que as experiências negativas não repitam. Não adianta transferir para os governantes que agiram de má fé toda a culpa, pois todos, nós cidadãos, temos o papel obrigatório de cobrar.  O povo, atualmente, conta com vários meios de informação e chegamos a um ponto insuportável. Precisamos sim, de um debate público, incisivo a fim de buscar junto à sociedade a saída para a pacificação e possíveis soluções para todas as mazelas que assolam o estado e o país há anos. Triste acompanhar a realidade em que chegamos. O estado do Rio de janeiro e o Brasil precisam ser passados a limpo. Crianças convivendo com a nua e crua realidade de uma cidade sem leis e de um país desigual. Exemplos clássicos de um país subdesenvolvido e que não oferece aos seus, o mínimo necessário. Um absurdo. Ressalto que,  apesar de o assunto em pauta estar tratanto da cidade do Rio de janeiro, todos os estados do Brasil  convivem  com a realidade da violência. Não podemos permitir que em nome do estado do Rio de janeiro estar vivendo, no momento, uma situação delicada os outros estados jogem as suas sugeiras para debaixo do tapete. Há violência em todos os estados do país e isto precisa ser tratado e definitivamente, resolvido.

  Conclusão: um estado e um país dominado pelo caos e pela inação, ou seja, falta de atitude dos seus governantes que de moso conveniente nada fazem pela população. Um povo abandonado. O povo não pode curvar-se diante desta realidade. Estamos cada vez mais próximos dos dias das eleições e com isto teremos a oportunidade ímpar de renovar o quadro político, a partir da mudança dos personagens que, atualmente, fazem parte do cenário política nacional. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa


16 de setembro de 2018

Fome, Indiferença e a Importância da Persistência

  Trata-se de um desafio imenso, descrever com riqueza de detalhes, o que para muitos é algo assombroso. A fome e as suas várias faces. O sentimento de fome tem alguns graus e para quem pensa que, em algum momento da vida, sentiu-se faminto, talvez  surpreenda-se. Existe o nível de aperto no qual um indivíduo sofre da necessidade de ter algo para comer além do trivial, comum, como por exemplo: frutas, legumes, hortaliças, tomar um sorvete, comer uma carne, saborear de alimentos que vê outros comendo e não tem como. O que muitos não conseguem é imaginar-se por um dia, dois ou mesmo uma semana sem comer ou um mês comendo de forma precária dentre tantos outros dilemas. Mas ao término creio que todos conseguirão  entender o quanto é fundamental manter-se firme, determinado e persistente quanto ao foco que possuem com relação aos seus objetivos. A superação mesmo em meio aos maiores reveses da vida é fundamental.

  Penso que, a vitória vem da clareza de aonde um indivíduo almeja chegar.  Ou seja, ter claro o que queremos e aonde queremos chegarmos é a força motriz que projeta-nos e proporciona a força de que precisamos para seguir a diante. Sempre, precisamos de um ponto de partida para que nos momentos mais difíceis da vida não desanimemos. Não são fáceis as dores a que somos postos a prova, mas o intuito, a meu ver, é o de que cresçamos e evoluamos ainda mais. Tudo vai depender de como cada pessoa enxerga e reage ao que está vivendo e quais as lições consegue tirar. Na minha concepção, a evolução maior está no lidar com o nosso próximo, no  tornar-se ainda melhor aos que nem sempre nos são recíprocos. Isto posto, as várias nuances relacionadas a fome são dolorosas e por vezes, terríveis, mas por incrível que pareçam são uma rica fonte de aprendizado. A começar pela força que é necessário ter e, sobretudo fé para continuar seguindo em frente, mesmo quando tudo parece não ter solução e todos lhe fechem as portas ou lhe diga um não.  Trata-se de um verdadeiro misto de fé, resiliência e resistência. Só quem já passou ou passa fome sabe do que estou falando. Nestes momentos milhares de pessoas podem até fazerem a seguinte pergunta: o que de tão mirabolante pode-se tirar de aprendizado a partir de uma circunstância de fome? prezadas e prezados leitores do Brasil e do mundo que acompanham as minhas obras, muito pode ser obtido a nível de aprendizado com os momentos avessos e cruéis da vida, inclusive, e especificamente, da fome, tema em pauta. Aprender a lidar com o desprezo de muitos é um dos ensinamentos! Aprender a olhar com amor os que o desprezam e batem no seu ombro dizendo que vai passar e vão embora, sem ao menos, estender as mãos para ajudá-lo naquela circunstância da vida, seja com um afago sincero ou mesmo com minutos de atenção é triste. Sem falar no ter que, lidar com o frio que torna a fome mais intensa. Complicado, mas considero e, portanto, penso que, o pior frio é o existente nos corações de tantos indivíduos que mal querem olhá-lo para não se sentirem na obrigação de ajuda-lo de alguma forma e dos indivíduos que mal querem escutá-lo para não sentirem-se na obrigação de fazer algo. Pessoas que sequer gostam de ouvir. Que contrassenso não encontrar ouvintes quando o preceito básico para ser ouvido está, exatamente, no ouvir. Caso este fato, ocorresse nas ruas, poderíamos até dizermos que trata-se de um perigo, uma temeridade! Mas e com relação aos casos em que isto ocorre quando alguém está desempregado, doente etc. Às voltas com estas e tantas outras questões que resolvi abordar sobre os vários níveis de "Fome, Indiferença e a Importância da Persistência". Percebo muitas vezes que, a dor da fome confundi-se com o da indiferença daqueles que pensam que são imunes a miséria, seja por terem nascidos em berços de ouro ou os que vivem com a soberba de achar-se melhores do que os demais! Ah, como é triste! Perceber a arrogância e falta de sensibilidade humana é terrível. Como se ao morrer todos fossem levar em seus caixões o dinheiro que possuem, os apartamentos, casas, carros etc. Tudo, literalmente, fica. O que levamos é um espírito que pode estar em determinado grau de evolução ou de um mais absoluto retrocesso e que certamente responderá pelas negligências que cometeu caso não as corrija. Compreendam que a fome passa, mas o desprezo ofertado, o sorriso poupado, o egoísmo, o individualismo dentre tantas coisas fica registrado. Desta feita, fica para todos, a oportunidade de uma profunda reflexão sobre a coerência entre o que falam e do que fazem, a religiosidade enfadonha e hipócrita dos que possuem a pretensa ideia de passar uma imagem de santo diante da sociedade e vivem dentro de um absoluto contrassenso. A  avareza, o egoísmo, individualismo, soberba dentre tantos outros são os abismos da humanidade.  

  Ter consciência sobre o papel social e voluntário de cada indivíduo faz com que, todos nós, vejamos na empatia, ou seja, no colocar-se no lugar do outro, um dos pontos de partida para a aquisição de um mundo mais justo e sem desigualdades.  Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa



12 de setembro de 2018

Museu Nacional: Uma Perda Irreparável

  Ao ver a imagem ao lado, reflito com pesar o que foi, o belo Museu Nacional, localizado na cidade do Rio de janeiro, o qual tive a oportunidade de visitar, certa vez. Encontro somente uma palavra para tentar descrever, o incêndio no Museu Nacional do Rio de janeiro: Descaso. A indiferença contribuiu e os responsáveis precisam ser punidos. Quantos pesquisadores, museólogos, paleontólogos, historiadores, atrizes, atores, idealizadores da manutenção da cultura dentre tantos, estão sofrendo a perda incomensurável que tivemos com a fatídica tragédia. Escrever sobre fatos como este é de uma tristeza muito grande, mas como escritor não posso furtar-me de tecer com profundidade as considerações necessárias, pois trata-se de uma questão de utilidade pública. Por anos a fio o patrimônio histórico brasileiro foi relegado, deixado para segundo plano por políticos que mancharam a história nacional. Políticos que passaram pelo poder e usaram do mesmo para sugar até a última gota de sangue que puderam. 

  Com tantos roubos e descasos o que vemos é a constatação óbvia de algo que cedo ou tarde aconteceria. Negligenciaram e negligenciam o papel que possuem por dever, que é o de zelar pelo patrimônio público. O Museu Nacional abrigava obras que foram frutos de conquistas árduas e quem irá reparar está perda? Não há como. Tratava-se de vasto acervo cultural. A perda é de simplesmente 200 anos de pesquisas materializadas em obras que jamais terão como serem restituídas ao povo brasileiro e a comunidade acadêmica. Um verdadeiro absurdo. O Museu Nacional teve sua inauguração em, 1818 e foi entre os anos de 1808 e 1821, residência da família real portuguesa dentre os quais, Dom Pedro I que, proclamou a independência do Brasil. O museu abrigou também a família imperial brasileira de 1822 a 1889. A supra instituição foi tombada em, 1938 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Sem falar que, o Museu Nacional, figurou até meados do corrente ano de 2018, como um dos maiores museus de história natural e de antropologia das Américas. O ocorrido gerou uma perda sem precedentes para o Brasil. Penso que, todos que trataram com indiferença instituições como esta deixam para as suas próprias gerações um legado de absoluto abandono com o erário público e a prática criminosa de relegar, deixar a mais completa vulnerabilidade, fragmentos que fizeram parte do passado e que repercutirá na vida das próximas gerações que não terão como vislumbrar a beleza e riqueza de conquistas obtidas a partir de árduo trabalho. Algo irrecuperável. Importante frisar que, esta base na qual sustento minhas colocações é fundamental para que todos os brasileiros reflitam sobre a importância do voto e como ele influencia e influenciará no futuro de todos nós. Votar é escolher, mas sobretudo acompanhar os passos de cada político e é requisito fundamental para que tenhamos um país mais justo. Sugiro que a justiça puna governos anteriores e os atuais que, porventura, estejam envolvidos nesta falta gravíssima. Alguma  coisa precisa ser feita efetivamente. Todos, nós cidadãos brasileiros, estamos saturados com tantas irregularidades, corrupções, desumanidades e de ver políticos que quando chegam ao poder acham-se acima do bem e do mal. Dia,  07 de setembro, comemorou-se ou pelo menos deveria ser um dia para comemorarmos a Independência do Brasil e o que percebo é que a cada dia, há menos sentido em comemorar algo neste país em meio a tanta podridão. Valores éticos, cívicos e basilares de nossa democracia foram invertidos e sinto-me absolutamente insatisfeito com o que vejo. Logo, não há o que comemorar, mas sim o que protestar. O meu lema é:" Para mudar precisamos reformar". Reformar a câmara dos deputados estadual e federal com novos integrantes, assim como o senado federal e ter um presidente que de fato represente-nos. Precisamos dar um fim a dinastia e ao nepotismo que só contribuí para o aumento de impunidades e do consequente sofrimento da população menos favorecida. 

  Fato lamentável, porém, as apurações e os culpados precisam pagar pelos seus atos, ou seja, os governantes que não zelaram e não zelam pelo patrimônio público precisam responder. Um povo sem história é um povo sem memória. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa


2 de setembro de 2018

O Teatro e o Descaso com a Cultura no Brasil


 Ao centro da foto, á atriz: Fernanda Montenegro, no seu lado direito, sua filha e atriz: Fernanda Torres. No lado esquerdo, o ator: Antônio Fagundes e a frente, Zé Celso. Foto feita por: Jennifer Glass. Existem questões que  beiram a mais absoluta vergonha e discorrer sobre fatos em pauta é fundamental para que seja fomentado um debate público a fim de encontrar saídas dentro da lei para que haja uma efetiva democratização da cultura. Temos a lei 8.313 instituída em, 23 de dezembro de 1991, conhecida como lei Rouanet em homenagem ao seu criador: Sérgio Paulo Rouanet. Lei esta que, regulamenta os incentivos a cultura feitos por meio do Pronac (Programa Nacional de Apoio a Cultura)voltado para promover o teatro e a  inserção de todas as camadas sociais, como  forma de acesso, enfatizo, democrático,  a cultura. Embora haja tal meio, não tem sido nada fácil.

  O teatro é algo esplêndido e contagiante, mas no entanto, tem sido um desafio descomunal para atrizes e atores brasileiros levar seus trabalhos a diante, pois encontram a limitação financeira para manterem em cartaz, as peças que interpretam e até mesmo levá-las para outros estados. As estruturas de um teatro demandam gastos e toda a preparação de um elenco também. Logo, quando os valores chegam as bilheterias, são repassados de acordo com os gastos tidos e fica inacessível ao povo que compõe a camada desfavorecida da sociedade. Com isso, o teatro e toda a forma de se propagar e manter a cultura no país é altamente desafiador. Trata-se de um absurdo que, nós cidadãos, vivamos em um país que não valorize a cultura que é tão bem representada por meio de suas atrizes e atores! Lamentável e inaceitável. Mas sob o ponto de vista de um sistema que visa manter boa parte do povo alienado, compreende-se muito das razões. Ter um povo sem cultura é conveniente para o governo. Daí a diferença aterradora entre a realidade do teatro brasileiro em relação ao do exterior. A exemplo de tudo isto temos a peça: Hamlet da autoria do grande William Shakespeare, dentre tantas outras peças que inclusive, já foram interpretadas no Brasil.  Daí a compreensão do porquê ao contrário de outros países, as atrizes e atores brasileiros vivem dentro de um com texto surreal, como o que vemos, o de terem que reinventar-se a cada dia para tentar promover a cultura por meio do teatro como o grande, José Celso Martinez Corrêa, mas conhecido como: “Zé Celso”, um dos nomes mais importantes do teatro brasileiro. Temos lei e como, sempre, percebemos que há um descaso por parte dos governantes em fomentar, promover incentivos a cultura.  Por estas e outras que entendemos as razões de nós estarmos em um país subdesenvolvido. Com isso as pessoas vão ficando cada vez mais, sem perspectivas de um futuro melhor e esta situação é inaceitável. A educação sempre deveria ter sido o ponto de partida para o avanço do país na cartilha de todo governante. No entanto, no Brasil não houve e não há isto. Um país onde a educação e a cultura sempre estiveram em terceiro ou até mesmo em quinto plano. Um país marcado pelo descaso com projetos fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Tendo esta realidade em vista fica perceptível as razões de sermos um país subdesenvolvido. Sem educação, promoção da cultura e inserção dos menos favorecidos não tem como vislumbrar o avanço de uma nação. Por outro lado, todas as mazelas sociais não podem ser atribuídas ao governo. O povo também tem a sua parcela de culpa por não fiscalizar os passos dos políticos que elegem. Cabe a nós, cidadãos, coloca-los no poder, mas de sobretudo acompanhar o que eles fazem. Realmente ao olhar a situação do país fica difícil saber o que fazer. Falta atitude, engajamento e a mobilização da sociedade, mas sigamos em frente com determinação. Não posso deixar de citar o meu amigo e irmão de coração: "Eli Santos", jornalista de imenso gabarito, radialista e apresentador da rádio "Top FM - São Paulo". Ser humano, sobretudo humilde e de quem compartilho amizade. Em conversa com o mesmo pude perceber as nuances da vida artística de modo mais aprofundado. Sem falar das amigas e atrizes: Nivia Helen Roman e Lica Oliveira, bem como um dos maiores atores do país: Milton Gonçalves, com quem conversei, pessoalmente, acerca de tantos assuntos. Seres humanos incríveis e de uma humildade sem igual. Cito os supra, renomados, artistas como forma de parabenizar a todos os artistas brasileiros que, esmeram-se todos os dias  para oferecerem o seu melhor em palco ou no rádio e na televisão!! Aproveito a oportunidade para ressaltar a minha manifestação de tristeza com o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Uma perda irreparável!

 Conclusão: a meu ver, um país sem teatro, educação de qualidade e cultura de um modo geral, tem uma nação sem memória e sem perspectivas. Precisamos mudar esta realidade. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa


26 de agosto de 2018

Tristezas Profundas e a Superação

 Nem sempre encontra-se explicação sobre de onde vem ou como nascem em,  milhões de seres humanos, tristezas tão profundas, e muitas das vezes estes,  ficam sem saber o que fazer. O dilema torna-se ainda mais complexo quando tratam-se de dores na alma. Dores estas que por sua vez, originam-se de angústias inexprimíveis por vezes, destruidoras de crenças e perspectivas cultivadas dentro de nós ou de expectativas que de maneira errônea muitos projetam em outrem. Não digo a partir disto que, não devemos acreditar em nada e nem muito menos em alguém. Coloco-me aqui de maneira propositiva quanto a importância de refletir sobre algo que não discute-se a meu ver, como deveria. Pensar a vida é algo do qual muitos têm pavor e repensar a própria história leva tantos outros a terem o sentimento de terror, inclusive, noturno, com a insônia provocada seja por estresse, ansiedade, ressentimentos, infelicidades, desassossego, abandono, fome, desemprego, dívidas etc. Enfim, problemas de todas as ordens que provocam um certo sentimento de inércia que deixa o indivíduo sem paz. Caros leitores, fazer uma imersão para dentro de nós mesmos, não é algo fácil, mas imprescindível. Este mergulho ao mais profundo de nossas almas pode não trazer felicidades e certamente não tratará. Entretanto, esta imersão pode trazer o entendimento para a razão dos males e o caminho a ser percorrido para que o superemos. Assistam, abaixo, a magnífica história de superação, no programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:



     
 Contudo, está no ato de conhecermos melhor o outro e, sobretudo a nós mesmos, um dos meios para a solução de muitos dos males cujos quais possamos estarmos vivenciando, daí a superação. A grande questão é que muitas pessoas fogem de olharem para dentro de si e encontrar-se com o seu eu interior. Com isso muitos vendem uma ideia de felicidade inexistente e comunicam ao mundo tudo que fazem e aonde fazem na tentativa constante e infundável de dizer o que nem sempre estão sentindo que é felicidade. Nossa atitude em relação a tudo na vida diz muito de nós mesmos e ter atenção para isso e para cada sinal é muito importante. Escrevo textos há anos de acordo com a realidade que vejo, sinto e com base em muitas das experiências que obtive e obtenho ao longo da vida. A história de vida contada no vídeo acima, com o exemplo de uma vencedora, Kátia, complementa o vídeo contido no artigo que publiquei em, 11 de Julho de 2016, onde escrevi sobre o tema: "O Relógio da Vida e a Importância de cada Segundo, com a história de vida de uma mulher que marcou o Brasil, Rosa,  como segue no link: http://jluciano442.blogspot.com/2016/07/o-relogio-da-vida-e-importancia-de-cada.html.  Penso que, o compartilhamento de experiências e conhecimentos são fundamentais e é uma das coisas que dá sentido, a nossa tão curta passagem por esta vida. Talvez, nem todos partilhem das mesmas ideias ou idealismo de vida que tenho e isto é normal uma vez que somos seres diversos, mas certamente dou-me por satisfeito só de conseguir com que minhas ideias toquem alguns corações e faça a diferença na vida de tantos quanto necessitem de uma palavra que vá de encontro com as suas dores. As depressões, transtornos mentais dentre tantos outros problemas muitas vezes nascem de tais dores quando muitos negam o óbvio que é conhecer-se melhor e ponderar suas atitudes. Uma coisa boa é que nada é eterno. Sofrimentos, felicidades e até nós, seres humanos, passamos. Engraçado que quando notamos algo que é tão simples: o fato de que passamos e de que os bens materiais que tantos lutamos a vida, inteira, para adquirir ficam, eis que começa a reflexão do que realmente é importante. O que realmente importa é  o afago do seu filho, dos bons momentos que teve, têm e busca ter com os que o cercam, com o dinheiro que procura utilizar de forma construtiva na vida de alguém, de uma obra social ou mesmo no dia a dia com consciência de que só é bom ter dinheiro quando o temos para compartilharmos e fazermos a mola do mundo girar de maneira flexível de modo a voltar para nós mesmos e de deixar registrado em pequenas, porém importantes atitudes que fazer a diferença de fato e de verdade está no que fazemos de importante para nossa evolução e na de nosso próximo como extensão de nós. O dinheiro não traz felicidade. Pode trazer prazeres com as comodidades que possibilita, mas a felicidade é algo tão singelo que nasce de pequenos, intensos momentos e de um construtivismo que parte de nós para  com o nosso próximo no dia a dia. 

 Desta feita, reflito que a vida é simples e que, nós seres humanos, muitas vezes, a apequenamos com atitudes tão fúteis, banais. Perde-se tempo com reclamações, egoísmos, opiniões infundadas, discussões que só encurtam a vida, brigas por religiões quando o mais importante reside no viver com amor!! Vislumbro o amor e confio em dias melhores. Desta crença vem a minha força e um ideal de que, dias melhores virão e de um mundo que seja constituído por pessoas mais humanas! Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa




12 de agosto de 2018

O Dia dos Pais e o Contexto Atual

 Entendo que ser um bom pai é uma missão e, a meu ver, trata-se de uma dádiva, quando estes, cumprem com os seus deveres, genuinamente. Penso que, muitos precisam compreender as responsabilidades e as habilidades que necessitam desenvolverem para tornarem-se bons exemplos de pais. O papel patriarcal é sublime. Muitos pais tem a noção de tal responsabilidade, já outros infelizmente, a rejeitam por imaturidade. No entanto, a questão a ser discorrida aqui, segue embasada no que observo e do que a história mostra. A importância de um pai é tão notável que não raro, alguns ao longo da vida tornam-se pai e mãe ao mesmo tempo. Fato este, que ocorre em razão do falecimento prematuro da mãe ou mesmo do abandono. Dentro de todo o cenário social ainda temos, os pais negligentes, que não possuem o mínimo de escrúpulo. Ou seja, tudo neste campo de avaliação é relativo e o que vai pesar, será a postura que cada indivíduo terá em relação ao seu próximo e a vida!

  A homenagem é uma constatação, mas o tema enseja uma oportunidade ímpar de discutir questões vergonhosas e que, lamentavelmente fazem parte do contexto social, como o caso de pais que abandonam seus filhos, sem falar de tantos outros que põem filhos no mundo e não assumem tal responsabilidade. Atitude esta que, leva muitas mães, a terem que acionar a justiça, para que tais indivíduos paguem a devida pensão etc. Alguns pais não possuem maturidade e na inação, ou seja, na ausência de atitudes encontram nas justificativas, a saída para o engano que fazem a si mesmos. Falta vergonha na cara. A atitude de uma parte dos homens deixa a classe masculina que honra com seus compromissos, da qual faço parte, envergonhada e indignada. Não sou pai ainda, mas fui bom filho e, entendo com clareza óbvia, questões que na minha concepção são basilares. Abro aqui, como de costume, um debate a fim de proporcionar a todos um amplo diálogo sobre o tema em pauta. Não há como encontrar saídas sem discutirmos os assuntos como o são, sem máscaras. Precisamos refletir sobre as várias nuances e tentar encontrar um entendimento sobre determinadas questões, mas o que obtemos da procura por tais respostas é um silêncio porque dependendo da resposta, a mesma pode ser interpretada como uma mera justificativa, haja visto que, não há um motivo para que um pai não assuma suas responsabilidades ou abandone uma criança. Por outro lado, existem os pais que exercem a paternidade com excelência lutando para oferecer meios de vida de qualidade aos seus, dando-lhes boa educação, alimentação e recreação. Contudo, não posso deixar de citar o importante papel dos pais de serem exemplos de comportamento para os seus filhos. No entanto, ao passo disto, há os pais que, não dão bons exemplos e é árdua a responsabilidade de levá-los a perceberem o quanto são fundamentais, as atitudes que um pai têm diante de seus filhos como por exemplo: não falar palavrões, promover o bem estar dos mesmos através de condições de vida aceitáveis, ter e cultivar nos filhos o hábito da leitura, orientação sobre a vida etc. Enfim, contribuir financeiramente é importante, mas sobretudo ser um exemplo a ser seguido é o ponto de partida, a mola propulsora para o fomento, a promoção de uma verdadeira e plena educação. Muitos pais dão de tudo aos seus filhos, menos o mais importante que reside no amor e nas atitudes. Não há como falar em educação sem que sejamos um exemplo vivo desta. Seria o mesmo que, falar de amor e não praticá-lo no dia a dia ao nosso próximo. Um dos grandes problemas dos últimos tempos é que as palavras não são acompanhadas de atitudes. Muitos pais terceirizam para a escola o dever da educação que é uma obrigação da família. Escola dá o letramento, cultura, mas os professores não podem fazer muito sem a parceria com a família. Trata-se de algo complementar. Daí a importância de todo o pai ser e dar bons exemplos, inclusive, vale frisar que, ser bom pai é moldar o filho a ser também um bom pai no futuro. Até porque o mesmo, vai utilizar e ter como modelo o que recebeu de seu pai por meio da criação que teve. Ressalto que, dia dos pais, assim como tantas outras  datas, são todos os dias. Mas trata-se de um meio estratégico e convencionado pelo sistema altamente capitalista, no qual estamos inseridos, com o objetivo de promover o comércio. Outra questão ultra importante a ser falada é no tocante aos filhos que abandonam seus pais. Quantos são os filhos que não escutam os seus pais e não os valorizam como deveriam. Sem citar os que põem seus pais em um asilo. Enquanto tantos filhos queriam ter seus pais para darem um abraço, trocarem boas ideias e não têm como fazê-lo, uma vez que seus pais já morreram. Precisamos valorizar as pessoas em vida. Afinal tudo passa. Fui criado com valores e tenho princípios dos quais não abro mão. Dei em vida, a saudosa família que tive todo o amor de que esta carecia em vida e sinto-me feliz por isto. Muitos necessitam de um choque de realidade para despertarem da alienação e de fato fazerem com que suas vidas tenham sentido. Quantos e quantos pais mimam, não orientam e com isto, os seus filhos vão tornando-se adultos despreparados para lidarem com os "nãos da vida". Transforma-se em adultos cheios de si, donos de uma pseudoverdade, individualistas, egoístas soberbos, radicalistas, racistas, homofóbicos, violentos e antissociais. Não são ensinados a viverem em sociedade, mas em um quadrado quando na verdade, todos nós, precisamos uns dos outros sob a perspectiva de evolução humana etc. Na minha concepção, as datas comemorativas só servem para gritar algo que tem estado tão adormecido no seio da humanidade que é o amor ao próximo. De resto, o que observo é muita hipocrisia e profundo desamor.

   Neste dia dos pais que, são todos os dias, quero parabenizar a todos os pais do Brasil e do mundo, com os meus mais sinceros votos de que Deus, independente de religião, guie a todos e que tenhamos na reflexão do que, é ser um pai de verdade, a esperança de um mundo melhor através de crianças bem-educadas e, sobretudo preparadas para a vida real. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa



1 de agosto de 2018

O Governo do Rio de Janeiro e as Contradições Políticas

 A imagem ao lado mostra um dos cartões postais do Brasil, "a famosa praia de copacabana", mundialmente conhecida. Mas lamentavelmente, a cidade do Rio de Janeiro foi abandonada por políticos que, sem generalizar, roubaram e permitiram que, a criminalidade ganhasse espaço e o cidadão ficasse ainda mais refém das desiguldades. Sob o enfoque do que tenho acompanhado pelo Brasil, percebo como algo preocupante a realidade do Rio de janeiro. Atualmente, para piorar, ainda tivemos uma polêmica ligada ao atual prefeito da cidade: Marcelo Crivella. Polêmica esta ligada a um suposto beneficiamento de cirugias de cataratas, para evangélicos. Vivemos em um estado laico e isto jamais pode ocorrer.  Direitos iguais para todos. Esta é a minha bandeira. O mesmo é político e um líder religioso afastado por conta da política. Assunto delicado, mas que precisa ser discutido. Sou natural do Rio de janeiro e a cidade tem estado imersa a um lamaçal de incoerências tão complexas que deixa-nos tristes e indignados. No entanto, com base no direito, precisamos agir com muita parcimônia, cautela. O julgamento precisa ser feito com base em fundamentos que ainda estão sendo investigados. Daí a importância da neutralidade, mas por outro lado, vejo a necessidade de um debate público enfático e questionador sobre vários aspectos ligados a questão. Assistam, abaixo, as versões do supra prefeito e de seus oponentes na reportagem feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                               

   A bem da verdade, o Rio de Janeiro passa por dilemas difíceis desde os governos anteriores. Obras faraônicas desnecessárias, o que a rigor é sabido que depois, sempre, ficam largadas por falta de recursos para manterem-nas. Contudo, independente de qualquer coisa, o que observo é o cinismo e a maneira irônica com que muitos políticos agem e reagem ao serem perguntados sobre algo. São superficiais em suas respostas, assim como a exemplo de um suposto criminoso que quando levado, a um delegado, ao ser interrogado sobre a suposta autoria de um crime, responde ser inocente. Todos afirmam ser inocentes e por mais que haja provas, sempre se manifestarão como tal. Lógico que um acusado tem dentro do âmbito jurídico, a prerrogativa de não produzir provas contra si mesmo e sei muito bem do princípio de contraditório e tudo mais. No entanto, aqui trata-se do sistema político que encontra-se em voga.  Realmente, os brasileiros precisam de educação para conseguir distinguir o caráter de um político, pois do contrário estaremos fadados a uma via sem saídas. Trata-se de algo perigoso viver em um sistema regido pela falta de cultura e aceitar respostas tão superficiais de políticos que estão no poder para representar a todos e não para fazerem de seus cargos um meio para beneficiar-se ou beneficiar um segmento, seja este de ordem religiosa ou não. A coletividade precisa ser ouvida e atendida. O bem tem que ser feito a todos, sem qualquer distinção. No tocante ao caso que envolve supostamente o supra prefeito precisamos que haja um olhar atento e o trabalho criterioso do ministério público e da justiça a fim de que, caso tenha havido tal prática, todos os envolvidos sejam punidos e tenham seus mandatos cassados. Quanto ao possível privilégio de concessão de cirurgias de cataratas que o referido prefeito, estaria negociando a portas fechadas é preciso que tenhamos os olhos atentos sobre possíveis beneficiados e combater tais práticas no uso do poder na política. Precisamos ter um sistema político composto por parlamentares que trabalhem, efetivamente, para todos.  A bandeira religiosa jamais pode estar ligada a política. Tem que haver a imparcialidade e a preservação do direito coletivo. Não estamos tratando de direitos individuais, mas sim de uma coletividade que precisa e deve ser respeitada, ou seja, de direitos e deveres iguais para todos, literalmente.

  Desta feita, cabe a nós, cidadãos, refletirmos com clareza cada situação. Não só a situação do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil e daí dar uma resposta nas urnas. Muitos optam por anularem seus votos, outros a não votar, mas desistir de exercer o direito democrático e a cidadania é algo que não adianta.  O discurso de que queremos um país melhor precisa andar lado a lado com a luta e não fugir do compromisso de votar.  Avante contra  a corrupção e as injustiças sociais. Reflitam e tenham um excelente dia!!!


João Luciano Silva da Costa.



25 de julho de 2018

O Papel do Escritor e a Importância da Leitura


  Escrevo há anos e percebo a grande dificuldade de fazer com que boas e consistentes ideias sejam propagadas e que com isso tenhamos um Brasil e um mundo melhor. A escrita é algo extraordinário, poderoso e transformador. Penso que, ser escritor é fomentar o questionamento, promover a cultura e a partir disto tratar de assuntos fundamentais e  tão necessários ao contexto social, bem como desenvolver e aguçar em todos, o hábito da leitura e, sobretudo tocar a alma de cada um com a profundidade que as palavras possuem. Talves um dos maiores desafios de todos os tempos, atualmente,  seja fazer com que todos busquem pelo conhecimento que é diferente de informação. A tarefa de aguçar todos para a leitura, haja visto que, temos um sistema político que,  não agrada-se do letramento da sociedade é um desafio. Sem falar que esta questão tem um viés cultural e histórico. No passado só a classe elitizada tinha acesso a cultura. Sem falar que o negro sequer tinha espaço no cenário cultural. Tenho sido combativo quanto a isto a fim de que consigamos mudar o que há e com a finalidade ressignificar algo que é fundamental para o desenvlvimento de toda e qualquer nação.  

  Seguindo esta linha de raciocínio, faço deste espaço, um meio para imprimir ideias construtivas e agregar consteúdos, experiências e, sobretudo uma percepção aprofundada sobre o aspecto de uma das coisas que tornaram-se bem complicadas nos últimos tempos que são as relações humanase de algum modo contribuir para todo o processo evolutivo. Entretanto, utilizo-me deste meio como uma constante via democrática aonde o leitor tenha como manisfestar-se livremente sobre o que pensa, haja visto, a diversidade na qual todos, nós cidadãos, estamos inseridos. Sempre fiz e farei deste espaço uma tribuna para lutar pelos menos favorecidos e todos quanto precisarem, bem como um canal para levar um material de qualidade e que sirva de fonte de pesquisa. Não possuo qualquer tipo de pretensão ou receio ao manifestar-me de forma sincera, direta e meticulosa, pois além de ser autêntico, nada devo a quem quer que seja,característica esta, que isenta-me de qualquer coisa. A meu ver, estar afinado com o que está sendo abordando e o contexto é elementar, pois  preserva a coerência e o teor da ideia defendida, uma vez que são regras que transmitem o bom senso que deve reger os benéficos debates que surgem na orbita do contexto das relações sociais. Em suma vale frisar a importância da humildade em reconhecer os equívocos inerentes, a todos nós, pois não somos perfeitos. Apesar de tudo, ser escritor não é nada fácil, mas sempre seguirei em frente, pois trata-se de uma vocação que tenho, assim como uma missão que amo e abracei com todas as forças. Com a minha página: "O Profundo Mundo das Relações Sociais", que chegou a  todo o Brasil e em todo o mundo tive e tenho os meus trabalhos lidos, comentados e notoriamente reconhecidos. Fico feliz de ter escrito para a página "Red de Escritores de Lengua Castelhana" e por ter ganhado espaço como colunista da renomada e influente "Revista Empresarial" de circulação no estado de Minas Gerais.  Atribuo tudo ao meu esforço e ao carinho de todos que acompanham os meus trabalhos. Daí a importância da leitura. Gratidão a todos e, sobretudo a Deus, independente de credo religioso.

  Conclusão, é importante que preservemos o debate pacífico e bem estruturado de ideias  com um idealismo que não seja radical, que estabeleça harmonia, a cultura de paz, a integração por meio do diálogo a partir de um construtivismo que dê sentido a existência. Mais uma vez, gratidão a todos que prestigiaram e prestigiam os meus trabalhos. Feliz dia do escritor a todos que como eu, amam escrever e a partir disto, comunicam ao mundo uma filosofia de vida. Reflitam e tenham um excelente dia!!!



João Luciano Silva da Costa.