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17 de maio de 2019

O Bloqueio de Recursos para a Educação e o Povo nas Ruas


  No último dia, 15 de maio de 2019, o povo foi as ruas. A educação nunca foi uma prioridade por parte dos governantes, sem generalizar, porém nos últimos tempos a questão vem se tornado ainda pior. No entanto, é avacalhar com o povo já tão sofrido, o atual governo tratar da educação como se os cidadãos não tivessem a mínima dignidade. O único meio que tínhamos para que o povo menos favorecido pudesse alcançar o sonho da faculdade está perdendo incentivos por parte da nova gestão. A que ponto nós chegamos. Um governo que, não entende, minimamente que, um povo sem educação é um povo sem futuro, caminha na linha da mediocridade. Governo sujo e hipócrita. Acima segue, imagem da sociedade nas ruas protestando em prol da manutenção dos seus direitos com dizeres: " Mais Livros e menos armas", na praça Santo Andrade em Curitiba. Foto feita por: Eduardo Matyak /Futura Press/ Estadão. Não defendo e não faço apologia a governos anteriores, e nem muito menos ao governo atual. No entanto, minha página é um canal aberto para levar as pessoas a pensarem e dar o direito a todos, indistintamente, ao princípio do contraditório. Refletindo sobre tudo isso e a luz do contraditório, segue abaixo na íntegra, entrevista dada pelo ex-presidente: Luis Inácio Lula da Silva a jornalista Mônica Bergamo da Folha e ao jornalista: Florestan Fernandes Jr do El País. Esta entrevista ilustra bem o contexto atual:


   Não poderia imaginar que, um governante em detrimento dos direitos do povo pudesse tomar tal medida. A atitude de bloquear recursos para a educação, é tacanha e arbitrária, pois fere o princípio constitucional dos direitos sociais, estabelecido no artigo: 7° inciso 4 da Constituição Federal. Tivemos grandes e saudosos arautos da educação como: Paulo FreireDarcy Ribeiro, Anísio Teixeira e tantos outros que, defenderam com unhas e dentes a bandeira da educação como princípio básico de inserção do povo no contexto de igualdade e de melhoria das condições de vida, e do nada, temos um governo que, entra cortando benefícios que são basilares para a evolução de uma civilização. Seria muito mais fácil e contundente que, tal governo cortasse na própria carne, diminuindo salários nas três casas, legislativo, executivo e no Poder Judiciário. O que vejo é o aumento de salários dos grandes figurões da política e dos demais poderes e a retirada de direitos de modo opressor e descabido por um bando de caras de pau que, iludem o povo nas épocas das eleições e agem de outra forma depois de empossados. Entendo que, o país passa por uma de suas piores crises, mas daí valer-se de tal pretexto para tirar direitos tão batalhados pelo povo é algo inaceitável. O Brasil está com a imagem nacionalmente falando, arranhada, e ainda mais no cenário internacional. Precisamos de um governo que tenha poder de diálogo e não de um conjunto de ignorantes que mal sabem falar, sem generalizar. Vejo a culpa do mal andamento do país sendo posta nas costas dos governos anteriores, aliás o que, a rigor é uma prática bem comum na política. Algo covarde e inaceitável. Temos a Reforma da Previdência que é um acinte para com os que, contribuem por toda uma vida, taxa de desempregados lá em cima, aumento da miséria, fome e de tantas mazelas e o que sinto é nojo de saber que, no final, popularmente, como cunhou-se falar no Brasil, tudo acaba em pizza. Um tal de oba, oba que beira ao mais absoluto absurdo. Realmente, não dá para ler, ouvir e assistir, a tantas asneiras e ficar calado. Fica o meu repúdio a tais atitudes do governo Bolsonaro e o meu convite ao povo que, de forma ordeira e pacífica continue indo as ruas para reivindicarem seus direitos mais do que legítimos. O pior de tudo é perceber que, o vice-presidente: General Mourão ainda substima a inteligência do povo. Ao dar declaração ontem, dia 16/05 ao G1: Portal de Notícias da Rede Globo, o general: Mourão, disse que, trata-se de exploração política. Quero acreditar que, ele não quis menosprezar o conhecimento da população dizendo nas entrelinhas, que o povo é massa de manobra. No passado até podiamos imaginarmos e admitirmos tal hipótese, mas o povo está informado e atuante na cobrança dos seus direitos. Penso, volto a dizer que, o brasileiro precisa ir para as ruas e fazer valer os seus direitos. Não adianta que, vivamos em um contexto de tantas mazelas e que, de tempos em tempos, a vida do povo brasileiro continue do jeito que está.

  Diante do exposto, fica a dica de que, todos pensem e repensem sobre tudo que estamos vivendo no país, e nesta direção, procuremos observar todos os pontos de vistas e não somente a um pensamento. Excelente reflexão a todos!!


João Luciano



12 de maio de 2019

O Dia das Mães e Uma Reflexão

  O que falar do dia das mães, a não ser reconhecer o imenso valor que elas representam todos os dias, e não apenas em uma data específica. Mãe é uma palavra que nem sempre, pode ser atribuída a todas as mulheres. Infelizmente. Ser mãe é algo que transcende o mero ato de gerar um ser, mas sim o de ser protetora e orientadora por toda uma vida. Falo com propriedade por conta de ter sido deixado com apenas um mês de vida por minha mãe biológica, e de com apenas 6 anos de vida ter perdido o meu pai que, era filho único. Por ser filho único também e ter sido só eu e minha avó paterna, tive que aprender a driblar os obstáculos e a entender a vida como ela é. Hoje não tenho mais a minha avó e nem família, e nem por isso reclamo da vida. Agradeço a Deus, independente de religião, por dar-me forças para continuar propagando o amor a todos os povos. Minha saudosa mãe - avó: Brasilina Maria de Jesus Costa que, foi quem criou-me. Desta feita, aproveito para prestar a minha homenagem póstuma, neste mês de maio em que, completam 14 anos que ela se foi para a pátria eterna, sem contudo, deixar de frisar que, o mais importante é que dei valor a ela em vida até os seus últimos minutos.  Assistam abaixo, a um breve vídeo do "Programa Geraldo Luís", da Rede Record de  Televisão, retrata bem o que penso e sinto:


   

   O ato de criar é que, a meu ver, credencia um ser como mãe de verdade. Isto posto, o que vemos nos tempos de hoje, são mães que, sem generalizar, põem filhos no mundo e os abandonam, que não zelam por sua prole, ou seja, pelos seus filhos. Trata-se de uma triste constatação, mas que não pode deixar de ser tratada aqui. Muitas mães abandonam seus filhos, vendem ou fazem deles um meio para se sustentarem fazendo destes pedintes. Falar do dia das mães é fundamental, porém tratar da vertente como um todo é basicamente reconhecer que, vivemos em um contexto que necessita de constante evolução. Os tempos são outros, e trazer a baila a realidade sem retoques é um dos meus papéis a fim de que, todos reflitam sobre a verdadeira essência,  e não se fixem em uma data que nada mais é do que, um meio de promoção do comércio de variadas formas, o que em nada, representa a essência do que de fato deveria ser tratado e enaltecido que é a importância das mães, as dificuldades que elas passam para sustentarem muitas vezes sozinhas, os seus filhos por conta do abandono dos pais. Sem falar de pais que são pai e mãe ao mesmo tempo. Mãe é um ser sagrado e nem sempre respeitado e zelado. Inúmeros filhos abandonam suas mamães em asilos, enquanto tantos outros dariam de tudo para estarem com as suas. Quantos filhos maltratam, desprezam, espancam e roubam suas mães. A data é linda, mas o que retrata a realidade vai além da falsa estampa que é vendida por meios de frases lindas e vazias de atitudes. Durante quase 10 anos cuidei de minha avó paterna que foi a minha mãe, pois como sempre e volto a dizer, defendo que, mãe é quem cria e não quem põe no mundo. Nesses quase 10 anos de muito sofrimento pude estar lado a lado de quem deu-me os alicerces básicos para que eu me tornasse o homem que sou. Minha história já foi publicada em 2013 e segue o link para os que possuam curiosidade: https://jluciano442.blogspot.com/2013/05/dia-das-maes_12.html . Penso que, ser filho é algo que, vai muito além da mera atitude de dizer: "eu te amo, levar a mãe em uma data como esta em uma churrascaria, dar-lhe presentes ou dizer palavras bonitas. Ser filho é tratar bem, valorizar, respeitar e reconhecer todos os dias a real importância de seres tão nobres como as mães". Não adianta que fassemos de datas comemorativas voltadas para a promoção do comércio, um dia para expor sentimentos que, precisam e deveriam serem demonstrados todos os dias por meio de atitudes palpáveis. Uma pena que, em pleno século XXI, ainda tenhamos que vivermos e convivermos com uma realidade tão lastimável! Não posso deixar de falar que, a palavra amor de mãe tem um peso muito grande, mas para as que são e portam-se como verdadeiras mães e não como um embuste, uma mentira. Atualmente, vejo muitas mães que só possuem o título de mãe, porque na verdade não possuem preparo e amor para exercer essa função que é nata e tão nobre. Há mães de sangue, mães de leite, ou seja, as que doam leite a outrem e as que , apenas proferem, dizem ser mãe, mas em nada se movem para proteger, apoiar e incentivar aquele a quem dizem amar. Uma grande hipocrisia. Neste dia das mães venho, como sempre, na contramão dos versos e prosas para descortinar as falácias desta e de tantas outras datas que só fazem fomentar, promover o comércio, e em nada contribuem para a conscientização da humanidade, sobre a real essência do amor. Não posso afagar as pessoas com palavras que acalentem seus interesses, mas sim incutir em suas mentes a importância de se pensar e viver dentro de um contexto de realidade, de levar as pessoas a repensarem, se autoconhecerem para que vivamos em um mundo melhor que, começa dentro de casa a partir da valorização dos nossos, como pedra angular, na construção de um mundo melhor e mais justo.

   Mãe é uma flor de candura que jamais pode ser esquecida, abandonada ou deixada em um asilo. Mãe é um ser de valor sublime e incomensurável. Fica a minha homenagem a todas as mães do Brasil e do mundo que!!!


João Luciano



5 de maio de 2019

O Autismo, os Preconceitos e a Importância do Amor


 




















Foto: divulgação

   Trata-se de uma patologia desenvolvida, hereditariamente. Geralmente desenvolve-se na infância e existem os que são verbais e não verbais, ou seja, os que se comunicam e os que não se comunicam.

   No entanto, aqui, discorrerei não sobre as questões de origem e nem muito menos em relação a aspectos técnicos. Aliás, até por uma questão óbvia, não sou especialista na área. No entanto, penso que, vivemos em um contexto de preconceitos e de grande ausência de amor ao próximo. 

   Assistam abaixo, por gentileza, a cobertura comovente e esclarecedora feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo brilhante colega, o jornalista: Roberto Cabrini:




     Nesta direção, não há como falar em um mundo melhor para todos, pois uma civilização, minimamente humanizada, pensa no seu próximo como extensão de si mesmo. As pessoas, sem generalizar, possuem uma grande dificuldade em lidar com o novo e com o que foge ao que cunham chamar de normal. Como se o ser humano agisse dentro do contexto social com tamanha humanidade e sanidade para julgar e descriminar a quem quer que seja. 

    Fico triste e indignado de ver como que o portador de autismo e tantos outros pacientes de algum problema de saúde são acometidos de deboches, descriminação e são tratados com descaso, não raro, pela própria família. Sim. Muitas vezes o preconceito começa dentro de casa. Há nojo, vergonha dentre tantas outras coisas quando a questão é tratar de um ser humano que possuí algum problema, seja autismo ou qualquer transtorno de ordem emocional etc. Algo inaceitável. 

   Desde de as priscas Eras da história que, percebemos o quanto que existe um imenso paradoxo entre o que se fala e o que se faz. As religiões, possuem seus ritos e milhões são os que fazem, como por exemplo, o rito de rezar, orar e no fim o que era para ser um meio de purificação, cura, evolução espiritual e pessoal acaba por evidenciar as mazelas do ser humano enquanto ser que, vive dentro de um contexto de absoluta, fantasia. 

   Vejo em tudo isto, um grande paradoxo, pois do que adianta eu professar de uma fé e olhar o meu próximo com desprezo e que sequer tem a capacidade de estender a mão ao que precisa. Vivemos em um contexto de absoluta hipocrisia. Uma vergonha e a triste constatação do retrocesso humano. 

    Percebo que as pessoas se esquecem da lei da semeadura e da colheita. Tudo que fazemos seja de bom ou de ruim, volta na mesma proporção! Não há, sem generalizar, por parte das pessoas um entendimento claro de que, nossa evolução se dá a partir do outro e que o que fazemos de bom ou ruim a outrem volta-se contra nós mesmos. 


      Possuímos um papel dentro do contexto social e cada atitude que tomamos ou reações que temos mostra-nos o tamanho de nossa evolução ou de nosso, volto a dizer,  absoluto retrocesso. Ao trazer à baila, o tema “Autismo”, detectamos o como que, a humanidade age com pouco caso em relação ao seu próximo que tanto precisa. Daí a importância de se rever conceitos e toda uma gama de atitudes que não se coadunam, combinam com o que se fala. 


    Reflitamos de verdade sobre o que fazemos ao adentrar em uma igreja ou em qualquer outro ambiente religioso a fim de que, não soframos a auto decepção de vislumbrar que nossas atitudes não caminham lado a lado com o que falamos. Olhe com mais amor o outro, percebendo que nesta passagem tão rápida que temos aqui, precisamos disseminar o amor e, sobretudo vive-lo na sua plenitude e não dentro de um contexto de tantas contradições. 

  Que o amor seja a nossa bússola e as nossas práticas a materialização mais profunda do que falamos. Tenham uma excelente reflexão!!!


João Luciano. 



1 de maio de 2019

O Dia do Trabalhador dentro do Contexto Atual


 O que era para ser um dia de comemoração é uma data de absoluta vergonha para o Brasil. Comemorar o quê? Não há o que festejar com a destruição que fizeram e estão fazendo com o nosso país, e mais, com o dilaceramento dos direitos básicos dos trabalhadores que se antes já não eram respeitados, com as novas medidas tomadas pelo governo ficam subjugados ao mais completo abandono. Algo inaceitável. Nenhum ser humano merece isso. Sem falar no desrespeito e na desfaçatez com que os governantes tratam as questões sociais. A que ponto chegamos. Nosso país entrou em um profundo retrocesso político, econômico e social.

  Roubaram sem dó e nem piedade. sugam, como se fossem verdadeiros sanguessugas o pouco que, ainda resta da classe assalariada, que mal tem como se alimentar, como manter seus filhos que veem suas famílias sofrendo e não sabem o que fazer. O que dizer a estas pessoas? Que simplesmente, vão descontar ainda mais delas e aumentar os impostos para estabelecer o chamado: "equilíbrio econômico".  Isto faz e fará com que, nosso país fortaleça a imagem de que, vivemos em um estado servil, desumano e desigual. Sem falar no regime escravo no qual nos encontramos, e pior, legalizado. A questão é que, a carteira de trabalho se tornou uma regularização clara de um regime escravocrata, de um agravo sem precedentes, a classe trabalhadora de um modo geral. Uma população digna que sofre todos os dias, indo trabalhar como verdadeiros condenados, sem a garantia de um futuro digno para si e os seus familiares. Que no final, perece sem ter o direito sequer ao básico. Algo vergonhoso e inaceitável. Políticos ganhando cada vez mais, juízes ganhando cada vez mais e sem a mínimo respeito com a população. Ainda há os hipócritas que se arvoram por meio de discursos em favor deste ou daquele partido. Bando de hipócritas. A população está cansada e desmotivada. Logo, o que dizer neste dia de hoje aos milhões de desempregados, aos que estão no subemprego etc!? Caros (a) leitores, necessitamos de uma séria reformulação dos direitos e de alguém que tenha a coragem de dizer, e de sobretudo fazer o que precisa ser feito. Escrevo há anos e o que vejo é a tratativa de assuntos como este de modo reincidente. Não adianta acreditar em governo, projetar neles todo o crédito que estes não são dignos. Realmente, fica difícil falar sobre tantos absurdos, porém é fundamental que, tratemos os fatos com o devido peso e medida. Não há como correr da realidade e jamais devemos fazê-lo. Há anos eu digo que, o Brasil precisa ser passado a limpo. Contudo,  sem um povo que se mobilize e faça, minimamente, a sua parte exigindo os seus direitos, fica difícil. Não adianta cobrar só dos governantes. Há coisas que cabem somente a nós fazermos. Que todos reflitam e passem a exigirem os seus direitos. Sei que por mais que eu bata nesta tecla, muita coisa soará como utópica, porém não existe outra maneira de fazer valer, volto a dizer, os nossos direitos. A fome, a desigualdade social e a miséria no seu grau mais amplo foram aumentados e sem dúvidas não há o que, reitero comemorar, mas sim de nos mobilizarmos e cobrarmos a reestruturação do nosso país.

 O Brasil teve,  tem  e sempre terá tudo para ser uma grande potência econômica, em nível mundial, o que falta é vontade política por conta da corrupção. Sem falar na falta de mobilização com o povo nas ruas. Reflitam e feliz dia do trabalhador a todos nós!!


João Luciano  



21 de abril de 2019

A Páscoa nos Dias Atuais


 Uma data que celebra, independente de religião, a ressurreição de Jesus Cristo. No entanto, a meu ver, esse evento tornou-se há muito tempo algo banalizado, e sem que haja o mínimo de reflexão sobre o que de fato o momento requer de nós. Cada pessoa vivendo em seus espaços, uns mais individualistas que os outros, sem generalizar e o mundo caminhando para uma direção de pleno egoísmo e  desamor sem precedentes. Ao falar sobre a Páscoa sintome-me feliz por um lado e ao mesmo tempo triste por outro lado quando tenho que fazer uma análise de como as coisas caminham nos dias atuais. Lamentável que tenhamos chegado em um ponto tão triste da história da humanidade, onde temos que escrever sobre a essência e o sentido de uma data quando está deveria estar na essência da vida de cada um. Segue abaixo, uma linda reflexão, feita pelo grande escritor e poeta Cearense: Braúlio Bessa:


     

   Sempre, ao abordar assuntos que, possuem uma vertente religiosa ou humanística, deparo-me com um mar de hipocrisia. Este contrassenso se dá na própria liturgia e ritualística das religiões. Há sermões e mais sermões. A rigor, os sermões são válidos, mas o que não se coaduna com o mesmo são as práticas. Há muito desencontro entre o que se é pregado e o que é praticado. Pessoas que se cumprimentam, compram presentes, dizem algo e professam de determinada fé e, no entanto, deixam a desejar quando tudo isso precisa ser exercido. A verdade dos fatos não pode se resumir a apenas a um mero juízo de valor, mas sim, a constatação precisa e imparcial de uma realidade que nem sempre é agradável. As questões precisam ser discutidas e trazidas à baila como são, a fim de que, nossa humanidade tenha minimamente, consciência sobre a importância das boas e coerentes práticas e da evolução que obtemos a partir delas. Somos um a extensão do outro e para que haja uma mudança em nosso mundo precisamos do nosso próximo, de atitudes que caminhem com o que é rezado dentro das cartilhas das religiões dentre as quais, o mandamento divino de amar ao próximo como a ti mesmo, e não vislumbrar esta verdadeira falácia, ou seja, mentira com a qual lidamos no dia a dia. Trata-se de um fato imprescindível tratar dessa matéria, falando sobre as inúmeras incoerências existentes. Uma data que era para nos remeter a reflexão sobre a ressurreição de Cristo após três dias da sua crucificação, mas faz com que nos percamos em meio a chocolates, presentes e tantas outras coisas o precioso e sagrado momento de contemplar o divino, já que, as guloseimas em nada tem a ver com a data, a não ser promover a venda nos comércios e de tudo que esteja correlacionado ao mesmo. Falar sobre estes aspectos é algo basilar e fundamental, pois desmistifica toda uma santidade que encontra-se atrás de uma imagem hipócrita que é, incutida e imposta por um sistema falho e corrompido. As pessoas, sem generalizar, precisam acordar para a realidade do que dizem e despertarem para a importância da praticar o bem e o amor ao próximo. Observar algumas coisas chega a ser nojento e causa-me grande ojeriza ao sequer tocar em alguns tópicos.

   Espero que, nossa Páscoa seja marcada por uma densa reflexão sobre o real sentido da data e sobre as atitudes que observamos no cotidiano. 



João Luciano.

16 de abril de 2019

Minas Trend: Moda, Entretenimento e Empreendedorismo


    Nos últimos dias, 9, 10, 11 e 12 deste mês foi realizado na capital mineira, Belo Horizonte, um dos eventos mais badalados do país.  O Minas Trend se deu na Expominas e contou com expositores de
mundo inteiro, palestras, desfiles de modas, dentre outras atividades. Um evento fundamental para o fomento, promoção da economia, da sustentabilidade, visando o bem estar social de todos. Tive a oportunidade de cobrir o evento e de extrair de cada momento uma reflexão, de cada pessoa uma experiência e de cada análise feita, um ponto de partida para evoluir ainda mais na seara jornalística. Falar de moda de maneira sustentável, de novas tendências e trazer a baila a importância do empreendedorismo é algo fundamental para a evolução socioeconômica do Brasil. Sem falar na brilhante apresentação feita na penúltima noite do evento, pela orquestra filarmônica de Minas Gerais, com a participação da cantora e compositora: Zélia Duncan. Não posso deixar de falar de algo, cujo qual, defendo tanto que é a liberdade de imprensa e de expressão. Nesta direção, consegui uma entrevista exclusiva de uma das maiores compositoras e cantoras de todos os tempos, a grande, Zélia Duncan. Uma artista de um talento inenarrável e de uma trajetória de sucesso que dispensa comentário. Ela notabilizou-se  e se notabiliza por suas composições e enquanto brilhante cantora. Zélia concedeu-me uma entrevista exclusiva, falando sobre a liberdade de expressão e de imprensa. Na opinião de Zélia Duncan, tolher, retirar o direito de alguém de expor suas ideias é o mesmo que vivermos em uma ditadura. Concordo categoricamente com ela. Fotos do brilhante profissional: Jorge Pereira. Assistam, abaixo, a entrevista exclusiva que, Zélia concedeu-me no penúltimo dia do evento:

                                                           

 Não há como deixar de falar também da rápida conversa que tive com um dos maiores estilistas brasileiros, o grande, Ronaldo Fraga. O estilista mineiro imprimiu e tem imprimido sua marca na moda brasileira e consagrou-se como um dos maiores arautos do segmento da moda no Brasil e em outros países. Trata-se de um imenso orgulho para nós, brasileiros.  O Minas Trend - 2019 realizado na Expominas deixou, e sempre deixará a sua marca registrada no que refere-se a moda, palestras,  renovação, customização e da importância de se preparar as pessoas para uma nova Era. Pensar e trabalhar neste sentido é muito importante e por estes e tantos outros fatores que não posso deixar de frisar a importância do evento como um todo. Reitero que, a experiência obtida em eventos de grande repercussão vem do conseguir ter uma visão ampla sobre o todo e não apenas no que está sendo exposto. Trata-se de uma reflexão sobre o ser humano nas suas mais variadas formas de se apresentar e de se relacionar. Observo desde o trabalho do pessoal da limpeza, segurança, apoio, imprensa etc. Uma análise precípua a toda a dinâmica de um evento. Tendo sempre, em vista que, os eventos são antes de tudo feitos e conseguem obter êxito quando há sinergia, interação e falando do aspecto relacional podemos adentrar a todas as demais vertentes do que abrange o comportamento humano e dos seus resultados que, são a rigor, reflexos do que semeamos. Foi desta observação que,  fiz uma densa avaliação de todo o evento e não de parte. "O Minas Trend", foi uma conjugação de beleza,  exposição de novas tendências, gente inteligente, bonita, simpática e interativa. Óbvio que em tudo há exceções, mas a rigor, em tudo as coisas funcionam ou pelo menos devem em linhas gerais, funcionarem assim. Parabéns a todos que compuseram a equipe que organizou todo o evento. Não há mídia sem que haja, organização, e neste evento, pude ver a conjugação esplendorosa de todos estes fatores.Vi e observei as  pessoas da limpeza, da segurança, do apoio, do credenciamento, da imprensa e de tantas outras áreas esmerando-se em oferecerem o melhor em um evento pelo qual transitaram estilistas, artistas, visitantes, modelos etc.

   Diante do exposto, sinto-me muito feliz com o resultado da minha participação neste respeitado  acontecimento, bem como dos contatos feitos, entrevistas dadas e com a oportunidade ímpar de ter participado de um evento deste quilate. Aproveito para parabenizar a todos que participaram da organização do supra evento! Desde o pessoal da limpeza até os responsáveis diretos.


João Luciano 




14 de março de 2019

A Tragédia de Suzano e a Violência no Brasil

  Na manhã, do último dia 13 de março, tivemos o fatídico atentado que, segundo a "Secretária de Segurança Pública do Estado de São Paulo", vitimou um total de 10 mortos dentre os quais, os dois autores do atentado e 11 feridos, na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na grande São Paulo. As vítimas tinham entre 15 e 59 anos. Uma verdadeira barbárie que está longe de ser um caso isolado. A violência tem ganhado corpo cada vez mais nos últimos anos, e cabe aqui, fazer uma análise reflexiva desta questão. Seja, em São Paulo, no Rio de Janeiro ou em qualquer cidade do país, em menos ou grande proporção dada a proliferação exacerbada da violência entre jovens e pessoas de todas as idades é preciso um olhar muito atento das autoridades. Vivemos tempos difíceis, onde a cautela e o amor não são as palavras que imperam de fato e de direito.

  Os poderes judiciário, executivo e legislativo precisam juntamente com a sociedade civil abrir um debate público, a fim de que, encontremos uma saída para elucidação dos fatos e a erradicação da violência em nível nacional. Trata-se de uma questão de suma importância e de utilidade pública. Discute-se de maneira leviana, sobre a liberação de armamento, diminuição da maioridade penal sem sequer submeter todo o contexto a uma fria análise. Não adianta no afã do momento, criar medidas que em nada contribuam para o progresso do país. O grande problema, é que, durante anos a educação foi deixada em segundo plano, pelos governantes e nesta direção as crianças foram crescendo e as consequências são inevitáveis. Não dá para ignorarmos que o estado falhou e tem falhado, assim como muitos pais e mães que, passaram a afrouxar a cobrança e o rigor com que tratam os seus filhos. Atualmente, as crianças são criadas soltas sem um direcionamento. Logo, o que esperar de uma juventude que era para ser o futuro da nação?? Há que se ter a parceria entre o estado e a família por meio da escola. Não adianta projetar para o estado toda a culpa das mazelas sociais. A educação começa em casa. Sabemos que os tempos são outros, mas entendemos também que existe uma palavra que, a meu ver, encaixa-se perfeitamente neste contexto, a adequação! Novos tempos, novas medidas e tratamento a altura para a situação atual. Uma lástima o que estamos acompanhando. A questão é mais profunda do que se pode imaginar, pois a violência reside em milhões de pessoas a partir da falta de palavras que fazem toda a diferença no dia a dia, tais como; bom dia, por favor e obrigado. O amor pelo próximo tem se perdido e não é de hoje. As pessoas, sem generalizar, estão cada vez mais, distanciadas umas das outras e de si mesmas. Não há um entendimento pleno de que, nós seres humanos, temos a nossa plenitude quando agimos com empatia, ou seja, quando possuímos a capacidade de colocar-se no lugar do outro, quando fazemos pelo nosso próximo o que queremos que façam por nós. Parece que falar deste tema fazendo uma análise antropológica das relações sociais é algo que afasta-se do sentido, mas tem tudo a ver, pois sabemos que, enquanto não houver a conscientização sobre determinados valores deixados para trás, por conta de um pseudo avanço não conseguiremos atingirmos o progresso que tanto almejamos. Quando falo, pseudo avanço, é no tocante ao desenvolvimento de tantos segmentos da tecnologia. A despeito do desenvolvimento tecnológico, parece-me que, temos tido avanços e retrocessos e quando há mais retrocesso humano e avanço das máquinas é preciso que, nós comecemos a nos preocuparmos e muito com todo o contexto, e não apenas com parte dele. As questões aqui, discorridas buscam abranger a essência dos fatos e levar todos a reflexão sobre o sentido que temos dado a vida e de como estamos nos tratando e tratando o nosso próximo.

  A cultura de paz é algo muito bonito de se ouvir e ler, mas a harmonia que produz a paz encontra-se no exercício do amor incondicional ao próximo. Deixo o registo dos meus mais sinceros sentimentos de pesar, a todos os familiares das vítimas, e a todos os moradores de Suzano.



João Luciano




8 de março de 2019

O Dia Internacional da Mulher e a Atualidade


 Todos os anos escrevo um artigo sobre as mulheres e sinto-me muito lisonjeado por isto. Discorrer sobre a importância das mulheres e as gerações, dentro do contexto social é algo maravilhoso. Sei que ainda falta muito a ser feito e muita coisa a ser conquistada, mas certamente, é um fato mais que notório o quanto as mulheres conseguiram prosperar neste sentido. A mulher, atualmente, ocupa postos nos mais altos escalões dos poderes e não é para menos. Elas têm potencial e jamais deveriam ter sido proteladas como ocorria no passado. A "Constituição Federal Brasileira  determina em seu artigo 5º inciso I" que, homens e mulheres são  são iguais em direitos e obrigações, porém o que vemos é que na prática isto não passava de uma grande falácia. O que fez com que as mulheres se notabilizassem foram suas lutas e ideiais. Todavia, infelizmente, o Brasil vivencia uma realidade cruel e inaceitável quando o assunto é a violência contra a mulher. Temos leis emblemáticas, como a própria "Lei Maria da Penha", mas ainda precisamos de muita evolução neste sentido. Diante do contexto, atual, temos visto, as mulheres serem esbofeteadas, deformadas e até assassinadas por seus companheiros. Um absurdo que precisa ter fim. 

   Não adianta que apenas falemos e noticiemos os acontecimentos, mas sim de que haja uma efetiva mobilização para a concretização de anseios que acabam ficando no campo da subjetividade e do total esquecimento com o passar do tempo. O debate público é fundamental e o poder judiciário dentre tantas outras instituições, precisa dar apoio a esta nobre causa em defesa das mulheres e, sobretudo do bem comum. Não há como imaginar um país e um mundo igualitário com discriminações. Ao passo que vivemos a Era do avanço cada vez maior, da tecnologia deparamo-nos com um retrocesso abissal das relações humanas em diversos aspectos. Trata-se da necessidade de que tenhamos apenas um momento de reflexão para compreender o quão simples, mas ao mesmo tempo tão complexo, é tratar de qualquer temática ligada ao ser humano que tangencie ou divulgue algo no sentido do encontro com a evolução. Só sei que, dentro de todas as nuances, sensos e contrassensos um fato é irretorquível, inquestionável, as mulheres são maravilhosas. Ressalto que, a bem da verdade, sem generalizar, as mulheres nunca foram valorizadas como deviam pela história. Algumas são maltratadas por meio de agressões físicas, verbais e outras são trocadas pelo trabalho. Quantos e quantos maridos optam pelo trabalho em detrimento da solidão de suas esposas. Depois de alguns anos ou de muitos anos despertam para dar valor a algo que não souberam cultivar, o amor! Ao deparar-se com tal realidade resolvem mudar da noite para o dia a fim de tentar reconstruir o que já foi ceifado, levado pelo tempo. Por isto, nunca deixe de valorizar a mulher que está ao seu lado, mas não reclame das escolhas que, porventura tenha feito e se o amor que diz a ela sentir, já não o for mais, correspondido. As mulheres são uma flor de candura, sem falar que, são o meio para a concepção da vida, da criação e de todo o acompanhamento a ser dado a sua prole, filhos. Lembro-me da maneira como fui criado por minha saudosa avó paterna: "Brasilina Maria de Jesus Costa", destaco a grandiosidade do caráter que ela tinha, da postura elegante, da firmeza ao falar, em decidir as coisas, em ser uma mulher destemida para a sua época e que neste sentido possuía e possuí tanto valor por meio de seu legado. Deixou-me um legado incomensurável, o de tornar-me o homem que sou. Fico feliz de ter tido como retribuir o que ela fez por mim em vida. Daí o destaque para o “ Dia Internacional da Mulher”, e para a importância de seu papel dentro do contexto social e na atualidade.

  Diante do exposto, o que dizer, senão aplaudir a todas as mulheres do Brasil e do mundo nesta data tão importante!!!



João Luciano




2 de março de 2019

A Depressão, suas Nuances e a Importância da Superação


 Muitos podem achar, mas os achismos jamais sobrepujam a realidade dos fatos. A que se distinguir tristeza de depressão e dar a cada uma o devido peso. Milhões de pessoas vivem a depressão em todo o mundo e, infelizmente, percebe-se que boa parte dos dados de depressão parte de países desenvolvidos. Há os que questionam como que países que possuem uma boa economia e tantas outras benesses, possuem cidadãos acometidos por depressão. Em linhas gerais, só quem viveu ou está vivendo a depressão pode dizer com propriedade o que está sentindo. Vejo pseudointelectuais divagarem sobre uma questão e outra, como tantos outros discorrem sobre questões sociais, tais como a fome e a miséria e só entendo que, podemos falar sobre o que vivemos na carne. Óbviamente que, um catedrático pode falar a respeito de questões que sejam da sua área de especialidade, mas só quem viveu ou vive tem  e terá a propriedade para falar com sentimento e expertise sobre tal temática. Assistam abaixo, um documentário sobre  "A Depressão", produzido pelo  programa "SBT Repórter" apresentado pelos repórteres; Ulisses Rocha e Rodolpho Gamberini:


         

    Vivemos em uma sociedade preconceituosa que não está acostumada a lidar com a depressão e nem muito menos com os limites do próximo. As pessoas, sem generalizar de cara já taxam o seu próximo de algo, desprezando o que este possa está sofrendo. Sem ao menos perceber empaticamente que, todos somos seres humanos, portanto, constituídos de carne e osso. Partindo da premissa de que somos humanos entendo que por mais equilíbrio que tenhamos podemos de uma hora para a outra perdermos a paciência alguma vez na vida. Debrucei-me a entender e a estudar o comportamental humano a fim de levar a todos uma certa conscientização acerca de um tema que me é muito caro. Tenho o hábito de observar as pessoas e procurar extrair delas o melhor que elas possuem e ao fazê-lo vejo que muitas vezes a vida poderia ser bem melhor se houvesse um olhar empático com relação ao próximo. Ou seja, que todos se colocassem no lugar do outro. Escutar o outro faz bem e quando digo ouvir o outro é procurar entender a nós mesmo visto que, a meu ver que, o meu próximo é a extensão de mim mesmo. Escrevo há tantos anos e deparo-me com situações diversas! Situações que fazem com que a minha veia jornalística pulse de modo intenso, a ponto de projetar-me a sair à procura de informações coerentes para levar a humanidade a refletir sobre os seus atos. Não faço só sobre o que pesquiso, mas procuro sempre inserir um pouco do que já vive ou vivo como ingrediente principal para endossar e, efetivamente, ajudar de alguma maneira os que precisam. Desde bem pequeno eu era assim e hoje sinto isto de maneira ainda mais potencializada nas minhas veias. Falo da dor ou das dores do próximo entendendo o que este, porventura está vivendo. Sempre tive vontade de dar palestras sobre estes assuntos por perceber a relevância da questão. Vivi dentre tantas coisas a depressão e na sua fase mais aguda e nem por isso morri. No entanto, digo a você, meu caro, leitor que não é nada fácil!! Só quem sente é que sabe e quando você vai buscar ajuda em seu próximo você percebe o quão egoístas, muitos o são no trato com a questão. A respostas mais comum é a de que este tem problemas e não possuí tempo. Realmente nunca vou entender essa resposta. Parece uma competição sobre quem tem o maior problema quando na verdade, muitos só querem desabafar com o outro a dor que o consome e que, por vezes, o sucumbe deixando-lhe apático e sem forças para continuar. O aprendizado da vida mostra-nos que tudo passa, que a vida é curta demais e que não há tempo para soberbas, acidez, ódios, egoísmos e intolerância, pois precisamos exercitarmos o amor ao próximo para construirmos um mundo melhor. Do contrário nada será possível. Procure tratamento contra a depressão. Trata-se de uma patologia e que tem tratamento. Ressalto, sobretudo a importância da fé, independente de credo religioso!!!

  Reflitam sobre a essência da vida, o sentido que dão a cada instante, a atenção que dispensam ao seu próximo e como dentro deste contexto você está contribuindo de modo eficiente para o bem e a evolução humanitária. 



João Luciano


24 de fevereiro de 2019

A Ditadura da Beleza e os Dilemas de um Crime

   Vivemos em meio a contexto onde o ser perdeu lugar para o ter, infelizmente, e nesta direção percebo o quanto que a estética tem ganhado espaço nos últimos tempos. Nada contra. Muito pelo contrário se o ideal a ser vislumbrado é ter um visual melhor desde que isto não influencie e aprisione um ser dentro dele mesmo. O ser humano precisa antes de estar bem por fora lapidar o seu interior. Trata-se de uma questão fundamental. Aliás, quem não cuida de seu interior não é capaz sequer de entender o sentido de sua existência e acaba vivendo por viver. O aumento de intervenções cirúrgicas por conta de um padrão de beleza tem sido algo buscado por milhões de pessoas. Nesta direção, temos um médico: Denis Furtado, mas conhecido como Dr. Bumbum e uma vítima: Liliam Calixto de 46 anos. Crime que precisa ser apurado. Muitas vezes, o que estas pessoas não medem, é o alto preço que podem  pagar por uma mudança no corpo, o que a rigor, acaba custando em alguns casos a própria vida. Assistam abaixo, por gentileza, a cobertura feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo brilhante colega jornalista: Roberto Cabrini:

                                                               
  Ao adentrar em um episódio que foi e tem sido discutido amplamente pela mídia e pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, fica ainda mais evidente os cuidados que as pessoas devem ter ao buscarem por cirurgiões plásticos. O paciente que por assim dizer, comprar um pacote de mudanças de seu exterior, sem minimamente, analisar se precisa realmente passar por tal procedimento. Muitas vezes, isto está ligado a procura por um elixir da felicidade por meio de uma aparência rejuvenescida e na maioria dos casos em razão de uma crise de identidade, falta de aceitação de si mesmo dentro da sociedade, por conta de um exibicionismo descabido e, portanto, sem fundamentos dentre tantas outras hipóteses a serem que questionadas e trazidas à baila. Falar de um assunto como este não é fácil, pois envolve egos. Ou seja, a meu ver, de uma vaidade incansável e porque não dizer insana. Insana no tocante à por conta de uma suposta beleza, um indivíduo imaginar-se mais importante, quando esta importância deveria ser um requisito primordial antes de qualquer mudança superficial. De um lado temos médico que está sendo investigado: Denis Furtado.  De um outro lado, temos a Liliam Calixto, supostamente vítima de uma negligência médica que já está em processo de apuração. Os fatos precisam ser apurados, rigorosamente, e o autor e porventura coautores devem ser punidos na forma na lei. Para todos fica a lição e a reflexão sobre a ditadura da beleza, até que ponto vale a busca por uma aparência superficial, a cautela em escolher o médico que fará o procedimento, procurando analisar a situação do profissional junto ao CRMConselho Regional de Medicina e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, tão bem representada pelo seu presdidente, o renomado a nível nacional e internacional, meu amigo, o cirugião plástico: Dr. Níveo Steffen. Trata-se de uma fatalidade e é inaceitável que questões como estas aconteçam. 

  A beleza exterior jamais pode sobrepujar a essência da beleza interior. Devemos sempre olharmo-nos no espelho e fazer um autoquestionamento sobre o que vemos, pois, traumas, a necessidade de se auto afirmar como o tal ou a tal dentro do contexto social chega à beira da mais absoluta alienação mental de um ser humano que procura a todo o custo ser ou tentar mostrar o que não é. Excelente reflexão a todos!!



João Luciano





11 de fevereiro de 2019

O Jornalismo Brasileiro está de Luto

 Hoje, o Brasil encontra-se mais triste, com a perda de um dos maiores expoentes do jornalismo nacional e porque não dizer internacional, o grande jornalista, apresentador e radialista: "Ricardo Eugênio Boechat" de 66 anos, mas conhecido como Ricardo Boechat. Ele marcou e deixará marcada a história. Foi um dos maiores profissionais de mídia de todos os tempos. Um modelo seguido e admirado por todos.  A meu ver, um dos mais exímios arautos da notícia, pois levava com seriedade e imparcialidade a informação dos fatos a nível estadual, nacional e internacional. Conhecido pela sua cultura, postura combativa e de muita luta em defesa da igualdade social, liberdade de expressão e da liberdade de Imprensa. O que falar diante de tantas tragédias e perdas como estas?  Segue abaixo, a emocionante homenagem prestada por toda a equipe da Rede Bandeirantes a Ricardo Boechat:

                                           
  O corrente ano de 2019 tem o seu início marcado dores. Escrevo há anos e encontro-me sem muitas palavras para descrever tal perda, a não ser enumerar as qualidades que são muitas deste eminente profissional. A imagem acima, foi feita pelo fotógrafo Rodolfo Buhrer. Ricardo Boechat foi um colega de profissão que, certamente, figurou, figura ,e sempre, figurará entre um dos maiores exemplos no âmbito da comunicação. Ele deixa um vasto legado e a forte contribuição de um ideal de jornalismo voltado a atender os interesses do povo que não têm voz. O jornalismo brasileiro perde não só um profissional de relevo, mas sobretudo um ser humano incrível. Boechat possuía uma estupenda articulação e bom humor ao transmitir os fatos, a fim de fazer com que, o ouvinte e telespectador pudessem desfrutar de momentos de alegria mesmo diante de informações, nem sempre ,agradáveis. Sem falar que, ele fazia o povo que lhe era cativo, sentir-se acalentado com a sua maneira  de comunicar. Ricardo Boechat, para muitos que não sabem, nasceu na Argentina. Ele contribuiu de maneira ímpar e proficua para com todos, sejam os novos ou mesmo veteranos que sempre aprendiam com ele. O prestigiado, premiadíssimo e, sobretudo humanista jornalista provoca comoção entre colegas, amigos, familiares e todos os brasileiros. Uma perda irreparável.  Procurei ater-me em fazer um artigo em homenagem. Não farei um artigo com informações que já constam nos maiores portais de notícias do país e do mundo. Na qualidade de jornalista e escritor cabe-me aqui, fazer o registro da importância dos seres humanos Ricardo Boechat e do piloto: Ronaldo Quattruci. Penso que, a vida é uma mera passagem e a cada momento de várias formas, a vida, mostra-nos o quanto que, o tempo é precioso e não volta. Infelizmente, estes momentos, acabam por levar-nos a uma densa reflexão sobre o sentido que damos a muitas coisas. Sempre!

  Lamento esta irreparável perda e solidarizo-me com os meus mais sinceros sentimentos, a todos os colegas, amigos, familiares e brasileiros que sentem e ressentem-se neste momento pelas perdas do grande jornalista Ricardo Boechat e do piloto Ronaldo Quattruci!!! Reflitam! 



João Luciano


31 de janeiro de 2019

Brumadinho sob a Lama do Descaso e o Crime Ambiental


 Na foto ao lado é nítida a ação emocionante dos bombeiros, submersos a  um lamaçal, na busca por vítimas no Córrego do Feijão em Brumadinho. Foto de Alexandre Guzansshe/EM/DA Press. Ao analisar cada nova informação que surgi após o trágico rompimento da barragem de Brumadinho, município de Minas Gerais, é inevitável não raciocinar e constatar o crime destas empresas e do poder público. Crime de negligência. Penso o quanto tantas coisas poderiam ser evitadas se não fosse a ganância humana, motivada pelo capitalismo desmedido de empresas que passam por cima de tudo e todos em nome de um papel chamado dinheiro. Em que ponto chegamos! Lastimável que isto tenha acontecido, famílias dizimadas, crianças, jovens, adultos e idosos que perderam a oportunidade de viverem, fazerem planos e de sonhar um Brasil melhor. Até o momento o número de vítimas é de aproximadamente 84. Inaceitável. Assistam abaixo, por gentileza, a cobertura exclusiva  feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo brilhante colega, o jornalista: Roberto Cabrini:


  No último dia, 25 de janeiro do corrente mês, fiz a cobertura da tragédia de Brumadinho como segue o link: https://jluciano442.blogspot.com/2019/01/465-anos-de-sao-paulo-e-fatidica.html e, hoje, decorridos estes dias volto a falar sobre o tema, mas sob o enfoque de que precisamos combater todas as formas de manipulação escusa e criminosa de empresas que por possuírem bilhões acham-se acima de tudo e de todos. Por outro lado, temos o desleixo do estado que através de governantes que não representam o seu povo, nos enojam com discursos infundados e que em nada solucionarão o que já ocorreu, pois não trarão vidas de volta e muito menos reconstruirão a cidade da noite para o dia. Perdas irreparáveis e a constatação do descaso das autoridades públicas e da inciativa privada que manipulam estas minas. Uma realidade cruel que ainda assistimos no Brasil. Uma vergonha. Fico revoltado com tais questões e recuso-me a aceitar qualquer explicação destas autoridades que vão a público com discursos vazios quando na verdade deviam e podiam ter evitado tal tragédia dada a gravidade e o que aconteceu em Mariana. Negligência, crime ambiental, desleixo e insensibilidade para com um povo simples e batalhador. Algo a ser refletido e cobrado das autoridades na esfera dos poderes judiciário, executivo, municipal a nível estadual e federal. Não irei ater-me a dados estatísticos já que, são inúmeros os sites e meios de comunicação que o fazem. Não posso deixar de manifestar aqui, a minha admiração por todos os bombeiros que de maneira extraordinária realizaram e realizam seus trabalhos! No Brasil, infelizmente, os bombeiros, professores, e tantos outros profissionais não são valorizados, como deveriam. Uma falta gravíssima das autoridades públicas, mas na qualidade de jornalista, escritor que trabalha há anos na seara da informação dirigi-me a tais profissionais e agradeço a todos pelo brilhantismo com que trabalharam e trabalham em prol da sociedade. Vocês, bombeiros, são um dos maiores orgulhos de todos nós, brasileiros. Aproveito o ensejo, para solidarizar-me mais uma vez com todos os famíliares e amigos das vítimas!! Deus, independente de credo religioso, os conforte. 

  Diante do exposto, fica a reflexão sobre todos fatos, meus mais sinceros sentimentos de pesar aos familiares e amigos das vítimas e o meu pedido aos novos governantes de que apurem minuciosamente, a concessão dada as empresas envolvidas e que estas empresas sejam punidas, rigorosamente, na forma da lei. 



João Luciano


25 de janeiro de 2019

465 anos de São Paulo e a Fatídica Tragédia de Brumadinho

  São Paulo, o coração econômico do país, completa hoje, 465 anos. Um estado marcado por uma história de incomensuráveis conquistas e muita superação em meio à atual crise econômica. No entanto, ao mesmo tempo que faço esta constatação projeto-me para Brumadinho, BH (Minas Gerais). Depois de Mariana temos agora, o dilema que envolve segundo os bombeiros em informação dada ao "G1 (Portal  de Notícias da Globo)",  três barragens na mina conhecida como: "Córrego do Feijão". Este dilema está sendo enfrentado pelo município de Brumadinho que, até o momento já provocou inúmeras vítimas. Sem falar dos familiares que estão a espera de notícias das vítimas desaparecidas. Uma calamidade. Em tela, foto mostra casa submersa em um verdadeiro lamaçal. Foto da Rede Globo. O Brasil teve sua tarde marcada pela trágica informação do desmoronamento da barragem de rejeitos minerais no supra munícipio. Isto leva-nos a uma densa e pertinente reflexão. 

 Refletir sobre os fatos é fundamental, haja visto que, sem uma apurada análise não temos como adquirir os avanços  necessários. Apesar de tratar-se de uma barragem estamos falando de algo que foi provocado por uma ruptura e em se tratando de ruptura, prevenção etc podemos dizer que não só Minas Gerais, mas São Paulo e tantos outros estados padecem da falta de atenção das autoridades para com as questões ligadas a prevenção e segurança. Cidades que cresceram de modo desordenado e consequentemente possuem em seu bojo grandes probabilidades de serem acometidas por acidentes de ordem natural ou não. Em, 05 de novembro de 2015, portanto, há três anos, tivemos o rompimento da barragem do fundão, em Mariana, que provocou a morte de aproximadamente 19 pessoas. Com mais este rompimento, o que se percebe é que os governantes não aprenderam com tais acontecimentos. Precisamos que o estado seja estratégico e não socorrista. Agora, surgirão diversos profissionais da área para darem as suas análises sobre o tema, porém o essencial é que medidas efetivas sejam tomadas a fim de que tais tragédias não sejam reincidentes. Chega de tanta negligência. Até quando precisaremos assistirmos, perplexos, casos como estes para que algo seja feito? Na minha concepção é um fato inaceitável e que precisa ser passado pelo crivo da justiça. Os governantes públicos e a inciativa privada por meio das empresas que controlam tais mineradoras como:  Samarco Mineração S.A, empreendimento conjunto das maiores empresas  de mineração do mundo, a brasileira  Vale S.A e a anglo-australiana  BHP Billitonprecisam acordar para tais questões e neste mister se faz importante que elas tomem as medidas necessárias face a gravidade em pauta. O que está em voga não são apenas os danos provocados pelo derramamento de rejeitos de minério, mas, sobretudo de vidas que se perderam e da iminência de outras tragédias. A cultura da prevenção é tudo, mas trabalha-se no Brasil sem a mínima atenção para tais questões. Esta imperícia é lástima e notável em vários aspectos da administração pública e privada. Há anos que trago a baila assuntos de alto relevo através de minhas páginas e percebo o quanto que os desleixos continuam a serem praticados. Realmente, não dá para compreender tal ignorância e não tenho como vislumbrar transformações sem que haja o mínimo de bom senso.  

  O aniversário de São Paulo era para ser uma comemoração a parte, mas não raro,  lamentavelmente tenho que linkar e discorrer sobre assuntos que precisam ser discutidos. Trata-se de uma questão de utilidade pública. Registro, aqui, o meu repúdio a esta impunidade e os meus mais sinceros sentimentos de pesar a todos os familiares e amigos das vítimas. Tenham uma excelente leitura. 



João Luciano


22 de janeiro de 2019

A Desumanidade, seus Aspectos e Um Novo Ponto de Vista

 As relações humanas entraram em um retrocesso, aterrador. Tão atroz que, sinto-me muitas vezes, reflexivo quanto a como será o futuro. Indo a hospitais por conta da saúde, deslocando-me até comércios em geral observo o quanto há de superficialidade no tratamento que as pessoas dão umas às outras. O distanciamento é algo terrível e o pior, sem generalizar, observo a frieza do corpo médico. Penso que, a medicina está sendo praticada com absoluta indiferença. Um indivíduo atende o outro com tanto descaso. São indivíduos no celular sem parar, outros nem olham para os lados, pessoas não se olham, não se tocam e o que sobrou, sem generalizar, é o olhar frio, sem o mínimo esboço de um sorriso. Assistam abaixo, o vídeo publicado pelo canal: "Zap Tube News" e reflitam sobre a vida:


  Não saboreia-se mais da brisa do vento no rosto, dos agradáveis bate-papos regados a gargalhadas, causos, músicas e do olho no olho! Coisa triste! As pessoas em razão de um sistema altamente capitalista relacionam-se por conta de conveniências, por dinheiro, não existe mais, a comumente, relação social baseada no ser, mas sim no ter. Algo terrível! Apesar das minhas imperfeições, procuro ser humano na essência da palavra, pois para mim trata-se de algo basilar. Sinto por não vislumbrar como outrora, amores verdadeiros e o desfrutar de momentos simples, mas ricos de aprendizado e do que realmente importa. Penso desta forma, porque um dos ingredientes que compõem e dão sentido a vida é o como vivemos e o sentido que damos a cada momento. Até porque ninguém leva nada deste plano físico quando morre. Lamentável notar que,  existam pessoas tão frias, calculistas, egoístas e que vivam e imaginam que atrás de um cortejo fúnebre, seguirá um carro forte com todos os seus bens, o que a rigor é um grande engano e tolice! Por um minuto, peço que todas e todos reflitam! Tudo, volto a dizer, literalmente, passa! Precisamos estudarmos e lutarmos para termos qualidade de vida. Contudo, nada disso será válido se não tivermos mãos calorosas para estendermos aos que precisam, o olhar com ternura para com os que carecem de afeto e o sorriso nos lábios para oferecer aos que sofrem em razão da solidão, descaso e abandono. Por outro lado, a essência da vida está na simplicidade e não na riqueza. O dinheiro traz comodidade, mas jamais compra ou comprará a felicidade. As análises que faço não seguem uma linha conclusiva, mas um aprofundamento necessário de acordo com o que obtive de experiências de vida, estudos e do que, observo no cotidiano. A fim de levar os seres humanos a refletirem sobre suas inquietudes, solidões, depressões, síndromes, traumas dentre outros dilemas, resolvi dissertar sobre esta complexa temática. A blindagem é um aspecto mais do que nítido nas pessoas. Os indivíduos em razão de sofrerem e provarem de inúmeras desilusões tornaram-se aprisionados em si mesmos e percebo isto no dia a dia. Uma espécie de bloqueio no intuito de não sofrer por conta da vastidão de desilusões que os marcaram. Com isto acabam ficando arredios e usam das máscaras para protegerem-se de fato.

  Caminhando por outra vertente, observa-se também o egoísmo e o individualismo como aspectos oriundos de mazelas, vivenciadas na carne.  No entanto, a meu ver, nada disto é justificativa, mas sendo empático entendo que nem todos possuem habilidades para lidar com dores e fazerem destas um meio de aprendizado e de evolução pessoal e espiritual! Tenham um excelente dia!!!



João Luciano



10 de janeiro de 2019

O Ano Novo e o Marco de Uma Nova Era

 A vida é marcada por grandes, médios e pequenos ciclos. Estes por sua vez possuem o papel, a meu ver, de dar-nos a sabedoria necessária por meio de sofrimentos ou alegrias oriundas de escolhas que fazemos ou não. Trata-se de algo importante para nós, seres humanos, a vivencia de determinados momentos sejam eles quais forem, pois sem os quais não conseguimos construirmos a plataforma na qual podemos alicerçar a nossa fundação. Uma nova Era não se dá pura e simplesmente por meio da transição de um ano para o outro, mas no processo de gestação da mudança que começa dentro de nós a partir de sonhos e projetos ,e na capacidade de pôr em prática cada um deles. Nesta direção, seguir em frente ainda que a realidade tente desanimar-nos é fundamental. Aliás, a realidade é um grande desafio, pois esta em várias nuances da vida remete-nos a desistência. O diferencial está no como agimos e reagimos diante das circunstâncias da vida. 

   A meu ver, o término de cada ano representa o fechamento de ciclos. Sejam estes marcados por sofrimentos ou alegrias. Sem os quais não teríamos como medir cada conquista e dar a cada uma delas, a importância necessária. A partir deste ponto de partida passamos a termos gratidão pelo que fomos, ao que nos tornamos e, sobretudo a Deusindependente de credo religioso. Outro aspecto interessante é a dinâmica da vida e como que as coisas se dão dentro de todo este contexto. Incrível como que a vida é um grande mistério. Entretanto, ao analisar par e passo de cada uma das circunstâncias pelas quais passamos entendo que tudo não passa de um grande quebra cabeça que se monta a partir de cada escolha voluntária ou não que fazemos. A importância de nossas escolhas define o porquê de cada situação vivenciada exceto as quais fogem ao nosso querer, no entanto, vale frisar que, há um fator chamado resistência e persistência que são na minha concepção, as molas propulsoras, capazes de projetar-nos para o alvos cujos quais, nos propomos alcançar. A vida é como uma longa estrada marcada por desertos e o que determina ou determinará a nossa chegada ao oásis está na habilidade de reinventarmo-nos a cada momento por meio da resiliência. Contudo, o que faz e fará toda a diferença reside na capacidade de driblarmos os obstáculos do dia a dia. Sem falar na sublime atitude de jamais, colocarmo-nos como vítimas, mas sim, como verdadeiros responsáveis e, portanto, protagonistas de nossa história. O triunfo sobre o medo interior, as dificuldades e sofrimentos é algo que obtemos quando resistimos e superamos com muita firmeza cada impacto que sofremos seja na perda de um ente querido, na reprovação em uma prova, no abandono, traumas e eventuais conflitos. Penso que, somos os únicos condutores de nossas vidas e perceber isto é elementar para o nosso crescimento pessoal e profissional. Trata-se de um encontro com nós mesmos. Entender a dinâmica da vida não serve só para que compreendamos as razões das dificuldades, mas também o porquê de cada conquista. Em síntese, sem querer ser redundante, tudo mostra-nos que a vida é uma equação constituída de ações e reações. Todavia,  é necessário que sempre tenhamos coragem e resistência para superarmos com coragem e ousadia cada desafio proposto.

  Não há como haver uma Era marcada por transformações sem que tenhamos claras, as nossas metas e de como as alcançaremos. Ressalto, no entanto, que a peça chave em todo um processo de mudanças está também no pensar o nosso próximo como a extensão de nós mesmos. Fala-se muita em humanidade, solidariedade e de uma cultura de paz, porém pouco vive-se de maneira humanizada no trato de uns para com os outros. Reflitam e tenham um excelente 2019 !!!


João Luciano



24 de dezembro de 2018

O Natal na Atualidade e as Perspectivas para o Futuro

  Ao fazer uma revista ao passado, olhar o presente e projetar o futuro fico bem reflexivo. As pessoas estão cada vez mais distantes do espírito natalino e consequentemente de um mundo melhor. A mesquinhez de espírito, a falta de compaixão, o distanciamento da fé e a apatia tem sido as características dos últimos tempos. Fico a imaginar o que será das próximas gerações! Vivemos uma realidade de anseio de paz por meio de discursos arraigados de uma defesa enfática da cultura de paz. No entanto, ao mesmo tempo, temos um mascaramento da realidade pratica que por vezes é tão controversa. Fala-se de um mundo melhor e não existe um olhar para o próximo, para o pobre, aflito, abandonado, moribundo e aqueles com quem convivemos. Sei que não somos seres perfeitos. Somos uma junção de defeitos e qualidades, porém o que faz a diferença no uso de nossas palavras será o legado de nossas práticas. 

  Não há como discorrer sobre uma data tão importante, sem falar da realidade social e dos dilemas cotidianos. Nos últimos tempos o Natal foi ressignificado nos corações e para muitos passou a ter pouco ou até mesmo perdeu o sentido o que, a rigor, é bem triste. A essência do amor está na solidariedade, nas saudáveis relações sociais e, sobretudo de ter no centro das atenções um Deus. digo, Deus, no sentido mais amplo e eclético da palavra, pois não defendo esta ou aquela religião. Acredito piamente no poder da fé e de práticas que caminhem lado a lado com o que falamos. Não adianta dizermos algo e seguirmos na contramão de nossas ideias. A fé é algo que está dissociado de credo religioso, haja visto que, a mesma é uma chama gerada dentro de nós por meio de um Deus que, na minha concepção, transcende a tudo que podemos compreendermos. Para muitos trata-se de uma divindade que se materializa nas leis que regem o universo e manifestam-se por meio da natureza e para tantos outros, Deus sequer existe. No último caso, é um direito. Pensando democraticamente, cada cidadão é livre para acreditar ou não em algo, para concordar ou não com determinada vertente, para expressar seus pensamentos das mais variadas formas. A questão preocupante é em que ponto nós chegamos! Em épocas natalinas e de transição de um ano para o outro víamos pessoas cumprimentarem-se, tínhamos a campanha: “Natal sem Fome”, encabeçada de maneira tão guerreira e nobre pelo saudoso sociólogo brasileiro: Herbet de Souza, mas conhecido como Betinho. Atualmente, além de não termos campanhas tão relevantes como a citada, não percebo, sem generalizar, a amorosidade que em outros tempos vislumbrava-se no ser humano. Havia ternura no olhar, atenção para com o outro mesmo que não houvesse motivos. Havia integração, as pessoas conversavam, olhavam-se nos olhos, contemplavam o amor verdadeiro que não está nos bens materiais, na mesa farta por meio de ideias incutidas por um sistema capitalista exacerbado que impera em nossa civilização. Não quero desta feita, dizer que seja ruim ganhar e dar presente e ter a confraternização em meio a uma mesa farta, mas de que a felicidade não pode estar presa ao ter, mas sim ao ser. Sei que para muitos isto é uma ideologia ultrapassada e na linguagem popular até careta, mas a meu ver, o ser é tudo. A realidade é que há muita hipocrisia em nossa sociedade, mas esta acaba-se quando tiramos os olhos do próprio umbigo e olhamos para o nosso próximo com amor, tenha este dinheiro ou não. As relações sociais estão cada vez mais dilaceradas também por conta do uso excessivo das redes sociais que tomam tanto o tempo do ser humano que este por sua vez, mal apercebe-se disto. Enfim, o amor tem esfriado a cada dia e com isso a cada novo ano deparo-me com a infeliz necessidade de trazer à baila a discussão de questões que de algum modo possam levar todos a uma profunda reflexão sobre a vida e práticas. Não tenho família e aproveito o ensejo, para dizer a todos que sofrem pela perda de um ente querido que: tudo passa e o mais importante está no valor que damos em vida aos que estão a nossa volta. Não digo que, não haja certa tristeza, nostalgia. Normal. Contudo, venci todas estas dores e venço dilemas até hoje, com bravura e resistência. Não deixe de abraçar quem você ama e de dizer o quanto esta pessoa é importante para você. Hoje não tenho família de sangue, mas de coração. Pessoas especiais que surgiram em minha vida. Fica a minha gratidão a cada uma delas e, sobretudo a Deus que até aqui tem estado ao meu lado. 

  Desde já, aproveito para registar a minha imensa gratidão aos milhares de amigos e leitores que durante todos estes anos acompanharam e acompanham minhas obras, seja no Brasil e no mundo. Fico realizado em entender minha missão e de contemplar o quanto minhas palavras de algum modo estão indo de encontro a tantas pessoas que precisam. No ano de 2019, darei sequência ao desenvolvimento de novas matérias, com a certeza de que o maior legado de um ser humano está no lutar por novos e melhores dias! Feliz Natal e um Ano de 2019 repleto de saúde, paz realizações, alegrias e amor para todos!!!



João Luciano. 



12 de dezembro de 2018

Os Dilemas da Vida e a Importância da Superação

  Os dilemas da vida são incríveis e ao mesmo tempo um grande mistério. Existem dores que consomem nossas almas de modo indescritível, tristezas profundas e muitas vezes, até inexplicáveis. Dores a que todos são passíveis de vivenciar. Não há uma origem certa, palpável. Trata-se de uma dor intangível que acomete milhões de pessoas mundo afora tais, como: síndrome do pânico, depressão, angústias e que, nem sempre, muitos a compartilham, pois é doloroso sentir e falar, haja visto que, para tal é necessário uma visita ao passado em muitos casos, para entender o surgimento de determinados sintomas que determinaram tal problemática. Assistam na reportagem, abaixo, a constatação de um dos maiores dilemas dos últimos tempos, "a síndrome do pânico",  através de uma marcante e reveladora entrevista do padre: Fábio José de Melo Silva, mas conhecido como: "Padre Fábio de Melo" ao programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo jornalista: Roberto Cabrini:


                                                       
 Tratam-se de sentimentos aterradores e não há como dimensioná-los, pois vão variar de pessoa para pessoa. Contudo, há médicos especializados em todo o Brasil e no mundo para oferecerem tratamentos necessários para que tal paciente possa ter uma vida normal. Existem psicoterapias e caso necessário, a intervenção com medicamentos por um determinado tempo. A vida projeta-nos a situações, circunstâncias e dilemas que não deixam margem para que paremos e reflitemos e isto pode colaborar para um processo de adoecimento da alma e do corpo por meio do psicológico que não nos cobra de momento, mas que a médio ou longo prazo manda inevitavelmente, uma alta conta para ser paga. Escolhas erradas, alimentação deficitária, infelicidades, perdas, frustrações e decepções profundas ocasionam uma série de problemas no campo emocional. Trata-se de um erro incorrigível, pois não devemos projetarmos nossas expectativas em quem quer que seja! Outro fato importante é que as desilusões são a prova cabal de uma ilusão criada a cerca de alguma coisa ou de alguém. A auto responsabilidade é a palavra de ordem e é fundamental que ao fazermos uma revista ao passado tenhamos a sinceridade de admitirmos para nós mesmos, as nossas incoerências, por sermos simplismente, seres humanos. Logo, seres imperfeitos. O corpo humano passa por momentos limites e suporta com grande maestria, inúmeros abalos, mas exatamente por conta deste desdobramento que o organismo precisa fazer para suportar tais dilemas, a conta vem cara no futuro por meio de sintomas diversos que gritam para nós do quanto precisamos de ajuda. Não trata-se de algo fácil, porém é imprescindível que haja tratamento e que nesta direção sejam feitos todos os tratamentos pertinentes, seja por meio de medicamentos ou mesmo por meio de sessões de psicoterapia.  Ainda há preconceitos no tocante ao tratamento, haja visto que, os tratamentos  psicológicos eram tidos e ainda o são, em parte, como algo que só devia ser prestado a quem possuía alguma psicopatia.  A época, as pessoas que tratavam-se de algum mal estar era atríbuido o nome de psicotapa etc. Atualmente, por mais que o preconceito ainda permeie a menatalidade de muitos é sabido que os tratamentos para a sindrome do pânico, depressão,  dentre outros transtornos são fundamentais. O preconceito como todos podem perceber caminha lado a lado com a ignorância dos que não sabem lidar com os dilemas dos últimos anos. O sofrimento é algo sem precedentes e os tratamentos são fundamentais. Neste sentido, a fé é um instrumento vivificante para quem passa por momentos de desalentos como estes. As milhoes de pessoas que passam por tratamentos ou que sentem que estão precisando do mesmo, não deixe de procurar ajuda. As dores dá alma são sanadas por meio da fé e da perseverança, porém os tratamentos volto a dizer, são fundamentais.

     Neste sentido, não deixe de cuidar-se, já os famíliares, amigos e mesmo aqueles que não possuem algo parecido, fica a reflexão de que, jamais deve-se julgar alguém, discriminar, pois o dia de amanhã é incerto para todos nós. Ajamos com amor e compaixão para com todos que chegarem até nós.



     João Luciano Silva da Costa