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7 de julho de 2019

A Realidade de quem Vive nas Ruas e a Dor do Descaso


   De acordo com a imagem abaixo, feita pela fotógrafa Marlene Bergamo do "Folhapress" todos podem refletir sobre a dura realidade de quem vive nas ruas. Situação para lá de crítica. Pessoas dormindo nas ruas em pleno inverno no Brasil. De acordo com o "YAHOO NOTÍCIAS",  neste final de semana, 3 pessoas morreram nas ruas da cidade de São Paulo. A madrugada deste sábado, de 06/07 para 07/07/2019 foi considerada a madrugada mais fria dos últimos 3 anos, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia)Esta imagem deixa-me triste e ao mesmo tempo revoltado com a apatia humana. No meu último artigo falei sobre a importância de Campanhas como a do "PONTO A PONTO DE AMOR", como segue o link para quem deseja lê-lo: https://jluciano442.blogspot.com/2019/07/uma-parceria-selada-pelo-amor-ao-proximo.html e o que percebo é que as pessoas parecem, sem generalizar, estarem em um sono letárgico e com isso são incapazes de estenderem as mãos ao próximo, mas são capazes de ficarem horas e horas curtindo, comentando futilidades no facebook, instagram e em outras redes sociais. Fazer o bem gera preguiça, mas falar mal e jogar pedras nos outros é fácil. Fica aí um dos fatores a serem refletidos...


  A vida nas grandes metrópoles é marcada por desafios, sofrimentos e por uma constante necessidade de reinventar-se a cada dia! As violências, misérias, fomes, drogas e tantas outras coisas que compõem o nebuloso cenário que muitos encobrem é absurdo. Mas as mazelas precisam ser constatadas e erradicadas pelo poder público, bem como, passadas a sociedade que precisa ter a consciência de uma realidade sem máscaras em que as sujeiras são jogadas para debaixo dos panos. Uma triste e cruel constatação. Fatos assombrantes e que aterrorizam. Não é fácil. Mazelas sociais que parecem não ter mais fim. Assistam abaixo, por gentileza, a cobertura exclusiva feita pelo programa: "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo brilhante colega jornalista: Roberto Cabrini:


 Quando trato de questões ligadas a violência, intolerância, miséria, preconceitos etc, ironicamente, muitos manifestam-se tristes, revoltados, no entanto, quando o assunto é a solução ou uma medida pelo menos paliativa por meio de projetos sociais a fim de socorrer os que mais precisam, poucos são os que se manifestam. A grande e pior das mazelas talvez esteja no ser humano que, achando-se o dono de uma pseudo verdade absoluta, porta-se com hostilidade e desumanidade para com o próximo. Sempre irei bater na tecla de que somente o amor constrói e de que só é agraciado com o bem aquele que o pratica, de acordo com a lei da semeadura, uma vez que, na minha concepção somos responsáveis pelo processo de evolução do nosso próximo assim como o próximo tem participação na nossa evolução. Como posso defender algo ligado  a paz, ao amor e a solidariedade se não formos, minimamente, capazes de praticarmos o acolhimento e de oferecermos o básico a quem se encontra em uma situação de miséria por não ter meios para o provimento de seu sustento, de não ter sequer o pão? Fica a todos uma reflexão! Não é agradável para muitos, ler textos que projete-o a uma densa reflexão sobre o que de fato é servir, amar, fazer o bem em meio ao um contexto de pleno egoísmo, individualismo e apatia. Realmente, não tenho como apoiar atitudes que não refletem a fala de alguém. Sempre falo e reitero que, as palavras necessitam caminharem lado a lado com práticas efetivas. Do contrário estamos vivendo em uma conjuntura marcada pelo retrocesso e involução humana.  Os politicamente corretos sempre vão condenar o mendigo, o favelado, o drogado, porém nunca serão sensíveis as causas alheias se olham somente para o próprio umbigo.  Ao analisar os aspectos socioeconômicos e religiosos deparo-me com uma imensa hipocrisia que separa ao invés de aproximar, que destrói no lugar de construir, bate no lugar de afagar, acarinhar. Nesse sentido permito-me fazer uma imersão e constatar o inevitável, que estamos vivendo tempos ruins por conta da maldade de muitos que ignoram o problema alheio, sem ao menos ter a percepção de que quem está embaixo de uma ponte, nas ruas, drogando-se, prostituindo-se e tantas outras coisas, poderia ser qualquer um de nós. Desde priscas eras, o ser humano tem o terrível defeito de marginalizar os que nada tem sem ao menos praticar a empatia, ou seja, o ato de colocar-se no lugar do outro. Não sou e não tenho a pretensa ideia de ser o dono da verdade. Jamais. Contudo, sempre procuro e procurarei tirar o verniz lançado sobre certas vertentes que são vendidas em tantos lugares tais como a importância de se fazer o bem e ao mesmo tempo nada é feito.

   O Brasil e o mundo precisam serem passados a limpo, pois do contrário continuaremos a vivermos em um contexto de descaso, desilusão e hipocrisia. A humanidade está cansada de teorias. Atitude já. Excelente reflexão a todos!


João Luciano



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