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28 de agosto de 2019

A Amazônia em Chamas e a Insensibilidade Política


  O que pensar ou falar acerca de um tema que nos é tão caro, a nossa "Floresta Amazônica"? Triste que, o processo de industrialização para se dar em sua plenitude na visão de pseudos arautos do capitalismo tenha tido que passar por cima de um bioma que representa os pulmões do mundo. Líderes, se assim podem serem chamados, digladiam-se e tratam a questão em meio a um contexto que, a meu ver, é um mero jogo de interesses. Infelizmente, os governantes, sem generalizar, só pensam no próprio umbigo. Sequer imaginam ou melhor, ignoram que, as consequências dessas atitudes atingirão esta e as próximas gerações. Uma verdadeira lastima. A reflexão sobre o que está acontecendo com o nosso país, só mostra o que o ser humano se tornou. A reconstrução do que foi e tem sido destruído passa inevitavelmente por uma densa análise de nossas próprias atitudes. É muito bonito o que todos falam, mas na prática não passam de firulas. Acorda humanidade.

  Com a falta de entendimento entre os governantes  teremos as seguintes consequências: Estagnação do Crescimento, Retrocesso nas Relações ComerciaisAumento ainda mais acentuado do Aquecimento Global, Morte e Extinção de Animais Nativos, dentre tantos outros problemas. Trata-se de uma insanidade, o que estamos assistindo. A bem da verdade, as discussões entre os governantes em relação a Amazônia tem por finalidade a exploração de tudo que esta terra têm, e não dos interesses, eminentemente, importantes. Sem falar que, de um lado temos os líderes mundias e do outro, um presidente que não possuí capacidade diplomática para dialogar e refazer a boa imagem do Brasil. O discurso precisa ser refinado e agregador. Só cria animosidade e descrença, o que agrava ainda mais, a situação do país. Isto posto, o nióbio é um metal raro no mundo. Um elemento altamente importante para a indústria de alta tecnologia. Dentre este e tantos outros benefícios que o Brasil têm,  ficam claros, os motivos que levam  tais discussões a não terem fim. Não se trata de uma pura e simples, "preocupação com a natureza", mas sim, volto a dizer, do que ainda pode ser retirado dela. Uma vergonha.  O nióbio é um mineral abundante no Brasil. Nosso país possuí uma reserva de 98,43% de nióbio. Confiram no "Portal de Notícias G1": http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html . Algo lamentável, nós vivermos em um mundo movido pelo capitalismo desmedido, capaz de colocar em risco a Amazônia e a própria existência humana por conta de interesses econômicos. Um retrocesso aterrador.  A ignorância  as vezes é  uma dádiva, pois quanto mais se obtêm conhecimentos tornamo-nos ainda mais questionadores, e ao mesmo tempo inconformados  em saber e não ter muito o que fazer em razão de um sistema que impõe suas regras e manipula as massas. Mas ainda assim, o conhecimento sempre foi e será libertador e, uma bússola que nos guiará a uma saída.

   Diante de fatos como estes, fica irrefutável a percepção de que tudo não passa de uma absoluta, hipocrisia, pois ao analisar par e passo, o entendimento que se tem é o de que, para que haja o desmatamento é necessário que existam madeireiras por detrás e se há a comercialização de madeiras  é porque isto é praticado também por outros países no ato de importação da madeira. Deste modo, chega-se a seguinte conclusão: "só há um modo de se frear isto e é parando com a comercialização ou respeitando o mínimo liberado pelo Código Florestal, instituído pela lei 12.651/12". Excelente reflexão a todas e todos.
    

Instagram: joaolucianooficial


João Luciano
     


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