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28 de maio de 2020

Pandemia em Foco e os Desdobramentos

 Seguir em frente diante deste caótico cenário de desolação e perdas não tem sido nada fácil. Contudo, cabe a mim enquanto jornalista, a missão de fazer uma imersão nas informações e filtrar o que precisa e deve ser passado. Já que, vivemos em um momento onde todas as informações sérias são elementares na prevenção e combate a pandemia. O COVID-19 é um inimigo e invisível, como bem retrata, o jornalista: Roberto Cabrini, na série: "o inimigo invisível", do programa: Conexão Repórter.  O momento é delicado e mexe com as emoções. A humanidade espera ansiosa por poder sair as ruas como antes e a poder viver uma vida normal ou um novo normal. Nossas vidas passaram a se resumir basicamente a nossa casa e nada mais, pois o convívio em aglomerados provoca a proliferação e contaminação com o vírus. Imagem: Nicole Hubbard, AP. Assistam abaixo, por gentileza, a reportagem com a emblemática entrevista do ex-ministro: "Luiz Henrique Mandetta", ao "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo o jornalista: Roberto Cabrini.


   Uma das razões principais da proliferação do COVID-19 no Brasil reside nas várias nuances da desigualdade social. Estas nuances vão desde uma pessoa estar vivendo confinada com 4 a 10 pessoas dentro de um cômodo, e ter uma realidade de esgoto a céu aberto, falta de água etc. As pessoas dentro deste contexto de falta de espaço, falta de condições para se alimentar e de inúmeras outras coisas sofrem muito. Acabam por ficar sem saídas e vivendo dias de absoluta incerteza. Uma incerteza além do comum. Os desvios de  dinheiro por meio de corrupção e a falta de cooperação ativa dos governos do passado e de agora contribuiu para que o caos fosse maior. Sem generalizar. Isto promoveu esta situação que se destoa de tudo que se faz necessário para se fazer um isolamento eficaz. Em países de primeiro mundo não se vê esta realidade, porque há investimentos dos impostos recolhidos e a justiça funciona efetivamente para todos. Atualmente temos a operação: "Lava Jato", mas é importante frisar que nem sempre, foi assim. Entretanto, atualmente, estamos experimentando de muitos dissabores por conta da guerra política e da falta de ação concreta dos governos municipal, estadual e federal. Isto sem falar que ainda estamos com uma crônica crise econômica, política e sanitária, o que faz com que se agrave ainda mais, a questão da pandemia. A rigor, isto tem vitimado cada vez mais pessoas no Brasil. A realidade não é das melhores, mas devemos fomentar campanhas e juntos nos mobilizarmos por dias melhores, porque unidos sempre seremos mais fortes e exitosos em tudo. O momento não é adequado para que governantes façam política e nem muito menos que tudo seja judicializado no Brasil. Fazer política em meio a uma crise sanitária é algo viu e cruel e de outro lado, a judicialização de tudo torna nosso país ainda mais burocrático em tempos que cada segundo é precioso para se mitigar os males e o sofrimento da nação. Trata-se de algo natural, que nós brasileiros, vivamos em um contexto mais grave levando em consideração as desigualdades e a falta do básico para alguns. Diante do exposto, vale salientar, que os profissionais de saúde vivem expostos a uma catástrofe sanitária sem insumos básicos e a vê os pacientes acometidos pelo vírus agonizando. Trata-se de profissionais que possuem mérito sem precedentes e merecem o absoluto respeito de toda a sociedade.

   Conclusão: a união e a fé são fundamentais para que todos nós consigamos driblar as barreiras da pandemia do COVID-19. Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas, que sequer, tiveram a oportunidade de se despedirem dos seus.




João Luciano


2 comentários:

  1. Vamos acreditar que tudo logo, logo vai passar e teremos um mundo mais humano e solidário, para que vc possa nos brindar com outra "pérola" de matéria, feita com muito profissionalismo e dedicação. Parabéns, amigo João Luciano!

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  2. Pois é, meu amigo. A situação se agrava pelas faltas de seriedade do atual governo federal, de um ministro da Saúde, de políticas públicas para as populações de risco, onde se enquadram estas comunidades citadas por você e pela negligência como que vem sendo tratada a pandemia.
    Apesar de discordar em um ponto específico, uma análise bem profunda.
    Bela matéria!
    Grande abraço, meu amigo.

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