
Em 2008 a sigla: LGBT foi convencionada a partir de uma conferência nacional realizada em Brasília, depois tivemos a adução de mais letras como se vê. Preconceito religioso ou falta de amor? Deixo uma proposição ao debate diante do que sofre o seguimento: LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, e finalmente, um sinal de + é por vezes adicionado ao final para representar qualquer outra pessoa que não seja coberta pelas outras iniciais). Vivemos a era das intolerâncias e tudo isso vêm no bojo de um sistema que por séculos incutiu na mente de todos que para ser politicamente correto as pessoas tinham que ser assim ou assado. A grande verdade, é que as pessoas precisam se aceitar e lutar pelo que acreditam. Os fundamentos bíblicos elementares está no vinde como estas! No passado tínhamos os fariseus que julgavam todos e eram os primeiros a em praça pública apedrejarem as pessoas que aos olhos do sistema da época eram verdadeiras aberrações. Trata-se de um fato controvertido, pois se de um lado temos um Deus que prega a tolerância, o amor e a empatia, por outro vejo trogloditas que usam a palavra dele para praticarem a intolerância. Assistam abaixo, por gentileza, a reportagem no "Conexão Repórter" do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), apresentado pelo o jornalista: Roberto Cabrini:
Continuidade
Sempre defendo a liberdade de pensar, inclusive, dos que divirjam de mim, mas existem linhas de pensamentos que são tão contraditórias que me levam a propor um debate público. O protestantismo de Matinho Lutero com a finalidade de reformular a igreja católica fez uma contra reforma, nos dias de hoje fico pensando: " se no passado havia movimentos que se indispunham entre si, hoje não há mais este direito? Sabe meus caros (a) leitores, milhares de gays, lésbicas e tantos outros são "MORTOS" todos os dias por conta da intolerância. Isto é inadmissível. Vejo líderes religiosos gritarem como se Deus fosse surdo a fim de impor suas ideiais insanas. Nem vejo a tentativa de diálogo. O que percebo são atitudes radicais e de não aceitação do outro. Um absurdo se partirmos da prerrogativa de que estes pregam um: "PSEUDO AMOR". As pessoas precisam rever o que defendem e ao invés de atirarem pedras no telhado do próximo deveria olhar para o próprio telhado, que muitas vezes nem precisa ser de vidro para já estar quebrado. Não advogo a favor de partidos, bandeiras etc. Apenas procuro fomentar o diálogo e a importância de se repensar ideias, a fim de que se respeite o próximo.
Dia Insternacional Contra Contra a Homofobia
No dia 17 de maio o mundo comemora o Dia Internacional Contra a Homofobia. Nessa data em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID) deixando de considerar essa tendência como um desvio e, ao mesmo tempo, abolindo o termo (já que, na área de saúde, o sufixo “ismo” caracteriza uma condição patológica). Desde então, este dia se tornou símbolo da luta por direitos humanos, pela diversidade sexual e contra a violência e o preconceito. No Brasil, a data faz parte do nosso calendário oficial desde 2010. Fonte: www.defensoria.to.def.br
O que dizem
Ouço dizerem que a instituição: “família” é um projeto de Deus. Mas não será que o projeto maior dele não está no amor ao próximo sem essa fechada forma de pensar? É sabido que há tanta hipocrisia desde de que mundo é mundo. Casamentos por interesses, pessoas falsas, relações onde muitos vive solidão a dois e tantas outras coisas. Esta pseudo família está errando em que? Custo entender estas controvérsias. Estes discursos preconceituosos não descem. Não estou generalizando. Meu papel aqui não é ser generalista, mas sim um propositor de debates sobre diversos temas, bem como, da democratização dos direitos. Inclusive, o direito de que outra parte da sociedade possa pensar diferente. Porque, atualmente, pensar diferente é um meio para que queiram te xingar, demonizar e até matar seja nas redes sociais ou em qualquer lugar. Mas como eu nunca tive e não tenho medo de discorrer sobre assunto algum, trago à baila os fatos como o são, sem máscaras e muito menos preconceitos.
Amor ou a falta dele?
A grande questão é que estamos vivendo tempos em que a tônica dos discursos estão cheias de radicalismos e fundamentalismos religiosos. Fundamentalismos estes que trazem em si, uma série de contradições. Amor é destituído de preconceitos e ódios. Portanto, o que vejo é a falta de amor com uma intolerância descomunal as pessoas que são diferentes a tais dogmas. Até porque os dogmas são convenções religiosas e políticas existentes na humanidade a séculos. Deus não está virando um meio para coagir e impor medo as pessoas ou ele veio para ensinar o amor e sabedorias de como convivermos? Bom analisar os fatos, pois líderes sem generalizar, aproveitam-se de seus postos para disseminar o ódio e atirar a primeira pedra. São estes líderes os fariseus do passado?
Finalizando
Vejo muita violência sob a desculpa de que é para a manutenção de uma família: politicamente correta a despeito de minorias que morrem e sequer entram para as estatísticas. Amor é abraçar a todos e todas sem discriminar. #MAIS AMOR, RESPEITO E TOLERÂNCIA!